tascos e tascas

UMA TASCA DEVE TER
1. Toalha de papel. Ponto extra se o empregado a usar no final da refeição para fazer a conta
2. Vitrine com uma travessa com ovos cozidos repousando em cima de um monte de sal
3. Folhas de louro penduradas
4. Fotografia aérea do próprio restaurante emoldurada
5. Azulejo a explicar as condições de fiado do estabelecimento
6. Picantes e aguardentes descritas como “caseiras”
7. Sobremesas caseiras. A mousse pode ser instantânea desde que nos digam que foi feita dentro de casa
8. Azulejo enquanto elemento decorativo dominante
9. Vinho da casa descrito pelo empregado como “muito bom”
10. “Uma dose chega para dois” e se for preciso mais arroz a gente traz
11. Um empregado que resmunga se não limpamos o prato. “O quê? Não gostou? Não estava bom?”
12. Decoração à base de alfaias agrícolas e cabaças; motivos tauromáquicos ou vitivinícolas
13. Cozido à Portuguesa uma vez por semana
14. Couvert composto por azeitonas, pacotinhos de manteiga, patê de sardinha e queijo Quero
15. “Petiscos” e nunca “Tapas”
16. O guardanapo está dentro do copo
17. Um excelente arroz doce
18. Pratos do dia escritos à mão numa toalha de papel
19. Um galhardete do clube local, um cachecol de um dos “três grandes” e uma foto do dono junto a um cliente famoso
20. Um ou vários familiares do dono entre o staff
(copiado com a devida vénia do “Time Out”)
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  • Manuel Grego Leitão

    Deve ser a Time Out de Lisboa, não? No Porto, desde logo, o nome de tal tipo de estabelecimentos é tasco e não tasca. E motivos tauromáquicos só se forem os do dono, mas, habitualmente, não estão visíveis… 😉
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