500 ANOS APÓS EXPULSÃO DOS JUDEUS
Rolo da Torah de regresso a Trancoso
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por Lusa, texto publicado por Paula MouratoOntem2 comentários
A influência da cultura hebraica na língua portuguesa é o tema do ensaio do investigador Pedro da Silva Germano, no âmbito de um trabalho mais vasto sobre língua, literatura, temperamentos e comportamentos que diferenciam Portugal de outros povos de língua românica.
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HISTÓRIA DAS INQUISIÇÕES – Portugal, Espanha e Itália – Séculos XV-XIX |
![]() Repressão ao protestantismo, ao judaísmo e à feitiçaria. Censores em ação feroz contra a atividade intelectual. Torturas cruelmente requintadas. Fogueiras consumindo homens e mulheres em praça pública, diante de uma multidão fascinada. O autor, Francisco Bethencourt Nasceu em Lisboa, em 1955. Foi diretor da Biblioteca Nacional de Portugal (1996-8) e atualmente dirige o Centre Culturel Calouste Gulbenkian, em Paris. Professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, foi professor visitante em diversas universidades, como a Brown University, nos Estados Unidos, e a Universidade de São Paulo. Organizou em colaboração o volume A memória da nação(Sá da Costa, 1991) e a coleção História da expansão portuguesa (5 vols., Círculo de Leitores, 1998-9).
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No final desta semana chega às livrarias o livro Judeus Ilustres de Portugal de Miriam Assor. Uma extraordinária viagem do século XV ao século XX, para conhecermos as vidas de 14 homens e mulheres ilustres da nossa História. Estes judeus ilustres, de forma variada, nas mais diversas áreas – Medicina, Ciência, Literatura- contribuíram para dignificar e honrar o nosso país, marcando o universo histórico-nacional e além-fronteiras.
Do célebre médico Amato Lusitano, a destemida empresária Dona Grácia Naci, o famoso naturalista Garcia de Orta, o cientista Pedro Nunes, o pensador Isaac Cardoso, o rabino Isaac Aboab da Fonseca, Alfredo Bensaúde, fundador do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, a sua filha, Matilde, pioneira da investigação biológica, Alain Oulman, o compositor que revolucionou o fado e deu a conhecer a voz de Amália, o catedrático Moses Amzalak, os corajosos irmãos Samuel Sequerra e Joel Sequerra e Abraham Assor, antigo rabino da Comunidade Israelita de Lisboa.
Sinopse:
Numa extraordinária viagem do século XV ao século XX, as vidas destes 14 homens e mulheres ilustres da nossa História renascem pela mão da jornalista Miriam Assor, que nos conta como de formas variadas, cada um deles contribuiu, enriqueceu, dignificou e honrou o país, marcando terminantemente o universo histórico-nacional e além-fronteiras. Da Medicina à Filosofia, da Ciência ao sector pioneiro empresarial, da Poesia litúrgica a autoridades rabínicas, da Música à Matemática, da Literatura à liderança comunitária. Foram humanistas, homens e mulheres corajosos que optaram por actuar ao serviço do próximo, colocando, muitas vezes, as suas próprias vidas em risco ou num último plano. O célebre médico Amato Lusitano, a empresária destemida Dona Grácia Naci, o famoso naturalista Garcia de Orta, o cientista Pedro Nunes, o pensador Isaac Cardoso, o rabino Isaac Aboab da Fonseca, que, fugido da perseguição que alastrava em Portugal incendiada pelos fogos da Inquisição, encontrou na Holanda a paz para fundar a sinagoga portuguesa em Amesterdão. A extinção formal da Inquisição em 1821 trouxe de volta ao país estes homens e mulheres perseguidos, que dominando várias línguas e em contacto permanente com a Europa e o mundo – quer por razões comerciais quer por razões pessoais – trazem uma lufada de ar fresco ao nosso país. Alfredo Bensaúde, fundador e o primeiro director do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. A sua filha, Matilde, pioneira da investigação biológica, única mulher entre os criadores da Sociedade Portuguesa de Biologia. Alain Oulman, o compositor que revolucionou o fado e que teve como principal divulgadora desse seu infindo talento a voz de Amália. O catedrático Moses Amzalak, líder da Comunidade Israelita de Lisboa, que aproveitou a sua proximidade com o ditador Salazar para realizar as operações de socorro aos refugiados do Holocausto. Também os irmãos Samuel Sequerra e Joel Sequerra, a viver em Barcelona, salvaram cerca de mil compatriotas das mãos nazis. Já Abraham Assor chega a Portugal pouco tempo antes de acabar a Segunda Guerra Mundial e seria, por meio século, o rabino da Comunidade Israelita de Lisboa.
Sobre a autora:
Miriam Assor nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1966, no seio de uma família judaica ortodoxa. Uma visita aos campos de concentração nazis, em 1985, fá‐la trocar o curso de Psicologia Aplicada e a cidade pela vida comunitária dos kibbutz e pelo voluntariado, em Israel. Regressa após dois anos e meio e licencia‐se. Simultaneamente cursa Comunicação no Instituto de Aperfeiçoamento Acelerado. Prefere não exercer nenhum dos diplomas e ingressa na companhia aérea El Al, onde trabalha durante uma década. Enquanto a rotina assentava no verbo viajar, publica, em 1997, Libi, um livro de poemas. Doze meses volvidos, a escrita voa muito mais alto que os aviões. Torna‐se cronista da grande escola de humanismo que foi o semanário O Independente. Desde esse passo, a escrita teima e insiste, e, em 1999, edita Sentidos. Coordena, em 2001, Luz, em homenagem póstuma ao seu pai, Abraham Assor, rabino da Comunidade Israelita de Lisboa durante cinquenta anos. Em 2003 coordena a obra Gueto de Varsóvia e na sequência deste tema é comissária de duas exposições, coincidindo a última, em 2005, com a exposição documental alusiva à vida de Aristides de Sousa Mendes, Registos para a Liberdade, na Casa do Registo, em Lisboa. Crónicas de Táxis (2008) é uma compilação de crónicas publicadas na revista Domingo, publicada pela CSantos VP (concessionário Mercedes). Em Abril de 2009 publica Aristides de Sousa Mendes, Um Justo Contra a Corrente, Guerra e Paz Editores, que marcou indelevelmente a investigação sobre uma das mais generosas personalidades do século XX português. Para a Presselivre escreveu, entre outras obras, Sá Carneiro (2010) e Viagem aos Segredos da Maçonaria (2012) – obras distribuídas pelo jornal Correio da Manhã. Em Julho de 2013, editado pelos Livros d’Hoje, saiu de sua autoria Jorge Jesus, o Treinador que Mantém a Chama Acesa. Actualmente é jornalista freelancer.
Autor | Carsten L. Wilke(1) |
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Classificação Autor | Autor |
Editora | Almedina |
ISBN | 9789724415789 |
Páginas | 247 |
Os que se exilaram e vieram a fundar, ou desenvolver, dezenas das mais dinâmicas comunidades judaicas do mundo moderno, nem por isso deixaram de reivindicar além-fronteiras a identidade contraditória de judeus do desterro de Portugal. Há mais de um século que esta história complexa e absolutamente singular apaixona estudiosos dos mais variados ramos do saber, dentro e fora de Portugal. E se hoje os aspectos parcelares de dois milênios de civilização judeo-portuguesa estão amplamente estudados, são também dos mais mal resumidos, o que explica que sejam tão mal conhecidos fora dos círculos especializados.
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