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FAKE NEWS POR ENCOMENDA COM DINHEIRO PÚBLICO

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Espalharam-se pelas redes sociais várias publicações baseadas num vídeo em que o virologista Pedro Simas terá afirmado que a taxa de mortalidade da Covid-19 é “inferior a 0,1%”. Essas publicações utilizam a suposta citação do especialista para defender que a quarentena ou as demais medidas de distanciamento físico/social aplicadas eram afinal desnecessárias. Verdade ou falsidade?
Source: Virologista Pedro Simas afirmou que a taxa de mortalidade da Covid-19 é inferior a 0,1%? – Polígrafo
Wake up people. Get your heads out of the sand
So they used this photo to picture all of the dead in Italy from Corona virus when this is actually a photo from a shipwreck in 2013. How many times do we have to catch the media in lies about this until we accept the fact that we’ve been lied to?
NÃO, VÍRUS NÃO FOI FABRICADO EM LABORATÓRIO
É falsa notícia que o vírus foi fabricado em laboratório em Wuhan
FAKE NEWS
É verdade que o coronavírus saiu de um laboratório em Wuhan, como diz Luc Montagnier, vencedor do Nobel de Medicina em 2008 pelo descobrimento do vírus HIV causador da AIDS?
Desde o início de abril, têm se disseminado notícias falsas afirmando que o novo coronavírus, o Sars-CoV-2,teria sido criado no Laboratório Nacional de Biossegurança nível 4 de Wuhan como arma biológica.
Até o momento, não foram apresentadas provas para a hipótese de que o vírus tenha sido criado em laboratório, para qualquer finalidade.
As evidências levantadas por especialistas e embasadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para a origem silvestre do coronavírus, que teria saltado de morcegos para pangolins antes de passar a infectar seres humanos.
Estudos encontraram alta semelhança genética entre os coronavírus desses animais e o Sars-CoV-2. Para os especialistas, essa semelhança só pode ser ação da seleção natural, e não da engenharia genética.
Luc Montagnier, que em 2008 foi um dos laureados do Prêmio Nobel pela descoberta, na década de 1980, do vírus HIV, afirmou que o vírus havia sido fabricado por engenharia genética no laboratório de Wuhan, dizendo que desde a década de 2000 os pesquisadores de lá tinham experiência no assunto.
Ele amparou suas afirmações na semelhança que há entre o material genético do Sars-CoV-2 e o do HIV como prova de que o novo coronavírus fabricado. Essa argumentação, porém, já foi desmentida por cientistas.
O biólogo e virologista Atila Iamarino explicou que os trechos do RNA do Sars-CoV-2 semelhantes ao do vírus HIV são muito pequenos e genéricos e, quando analisados em um banco de dados de DNA, são idênticos a muitos outros vírus e organismos, afastando a hipótese de manipulação.
Segundo o biólogo, na comparação do Sars-CoV-2 com outros coronavírus -humanos e de animais silvestres- esses trechos também se repetem, o que evidencia que o vírus não foi fabricado em laboratório.
Para Carlos Menck, virologista e professor do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, o novo coronavírus parece ser um vírus no qual as mutações simples ocorrem mais facilmente. Isso explicaria o processo de spillover, isto é, quando um vírus salta de um animal para outro e passa a infectar o novo hospedeiro.
Iamarino afirma que esse conjunto de evidências refutaria qualquer hipótese de que o vírus Sars-CoV-2 foi produzido para ser usado como arma biológica. (Ana Bottallo)
Em mensagem viral nas redes sociais alerta-se para o perigo da utilização de máscara durante longos períodos de tempo. De acordo com o texto da publicação, respirar sob a máscara pode provocar hipoxia, ou seja, a redução do oxigénio no sangue e a intoxicação por dióxido de carbono. Verdade ou falsidade?
Source: Uso prolongado de máscaras pode provocar hipoxia? – Polígrafo
Covid-19: Mais de 2.700 informações falsas detetadas por dia nas redes sociais na Europa
Bruxelas, 05 mai 2020 (Lusa) – A Comissão Europeia tem registado, diariamente, mais de 2.700 artigos com ‘fake news’ relacionadas com a covid-19 nas redes sociais, entre publicações falsas ou enganosas, divulgou hoje Bruxelas, alertando para a “elevada desinformação” na Europa sobre a pandemia.
“A Comissão identifica, diariamente, mais de 2.700 artigos com potencial desinformação relacionada com o novo coronavírus”, refere o executivo comunitário num relatório hoje divulgado sobre as ‘fake news’ (notícias falsas) em altura de pandemia.
Tendo por base os “milhões de ‘posts’ [publicações] falsos ou enganosos” reportados pelas plataformas ‘online’ à Comissão Europeia, a instituição observa no documento (datado de final de abril) que “existe um potencial muito grande de desinformação a florescer”.
“A desinformação relacionada com o novo coronavírus, desde a propagação de esquemas perigosos e de informações enganosas sobre os cuidados de saúde, até à fraude para os consumidores, é prejudicial tanto para a saúde pública, como para os consumidores”, realça o executivo comunitário.
E precisa: “Alegações falsas de que ‘não ajuda lavar as mãos’ ou de que ‘o novo coronavírus é apenas um perigo para os idosos’ podem pôr vidas em perigo”.
Bruxelas adianta que a União Europeia (UE) e os seus Estados-membros “estão determinados a combater as ações de quem tenta explorar a crise para pôr em risco a vida dos cidadãos ou que espalham propaganda e narrativas de ódio”.
Estes dados foram transmitidos ao executivo comunitário por plataformas digitais como a Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Mozilla, que se comprometeram no final de 2018 a combater a desinformação nas suas páginas, através da assinatura de um código de conduta contra as ‘fake news’, um mecanismo voluntário de autorregulação que nos últimos meses tem sido centrado na desinformação sobre a covid-19.
Também num relatório hoje divulgado, de acompanhamento deste código de conduta e referente a 2019, o Grupo de Reguladores Europeus dos Serviços de Media Audiovisuais (ERGA) alerta para a necessidade de “proteger uma sociedade democrática que é ameaçada pela desinformação politicamente motivada”.
“A existência deste perigo é confirmada […] pela abundância de falsas notícias, orientadas pelo lucro e/ou por objetivos políticos, que acompanharam o recente surto e a resposta à covid-19 em todas as plataformas disponíveis na Europa”, acrescenta a ERGA no seu relatório.
Referindo que “é necessário considerar a revisão do código de conduta”, nomeadamente de forma a incluir neste mecanismo todas as plataformas digitais existentes na Europa, a ERGA pede ainda à Comissão Europeia “uma mudança da atual abordagem autorreguladora flexível para uma abordagem mais correguladora”.
Reagindo ao relatório, a vice-presidente do executivo comunitário para os Valores e a Transparência, Věra Jourová, destaca em comunicado o “primeiro impacto positivo” do contacto entre Bruxelas e as plataformas.
Porém, Věra Jourová admitiu haver “muito a fazer”, pelo que remeteu mais medidas para o Plano de Ação para a Democracia Europeia, que será divulgado pela Comissão, ainda sem data.
Recentemente, o combate à desinformação na UE esteve em foco numa polémica relacionada com alegada cedência do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) a pressões da China.
A polémica surgiu com um artigo do jornal New York Times, na semana passada, segundo o qual o mais recente relatório do SEAE sobre ‘fake news’ foi alterado depois de pressões da China para que a linguagem fosse suavizada.
Negando esta cedência, a diplomacia europeia reagiu apontando a China como fonte de algumas das campanhas de desinformação promovidas no quadro da atual pandemia.
ANE (ACC) // EA
Lusa/Fim
Parece que esta mentira vem de um site chamado direita.política e é uma festa nas redes de extrema-direita. Só que é tudo falso. Nem estou reformado nem recebo nem receberei um cêntimo de subvenção. Podia ter recebido um “subsídio de reintegração” ao sair do parlamento e recusei. Mas quem põe a mentira a circular sabe bem qual é a verdade, não sabe?