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Da imbecilidade
Não vejo uma única proposta política seriamente pensada para o futuro da Saúde. Não se fala em telemedicina, não há qualquer respeito pelo trabalho nem pelas carreiras dos profissionais de saúde. Cada vez há menos gente a “vestir a camisola” dos serviços e das instituições porque se sentem constantemente gozados e não reconhecidos. As chefias intermédias são cada vez mais desautorizadas e, por isso, a cada dia mais autistas.
Não há cultura de mérito nem de responsabilidade. Quem investiu em formação é tratado exactamente da mesma forma do que aqueles que nunca se importaram com isso. A cultura da mediocridade alastra porque é a própria Secretaria da Saúde que a promove.
Mais grave – ninguém pergunta aos profisionais de saúde o que faz falta ou o que gostariam de fazer. Assistimos ao êxodo dos melhores para fora da Região e ninguém se pergunta “porque será?” É o vazio completo e agora este iluminado que não faz ideia daquilo que está a dizer. Falta tanto, tanto brio.
Haja paciência porque saúde não vai haver.
