salários mínimo, rsi e exploração da miséria

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Vítor Oliveira Martins

A direita explora um princípio que toda a gente concorda em abstrato: a censurabilidade da preguiça e a glorificação do trabalho. Depois, o grande capital oferece 700 euros para trabalho duro e, quem não aceita, ofende aquele princípio e é preguiçoso…

Isto vai doer a muita gente, mas prefiro ajudar a sustentar pessoas com “rendimentos mínimos” do que assistir a trabalho escravo. Acho bem que se recusem a trabalhar por tuta e meia. A desigualdade não pára de aumentar. Enquanto puderem, devem resistir. Não é digno… Sim, é uma cena de esquerda. Lamento…
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      • Tiago Lopes

        Muitas vezes não chega a 700€ por 10h por dia
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        Vítor Oliveira Martins

        Eu sei. Há muita gente que podemos considerar estarem no terreno de escravatura, com grandes dividendos “lá em cima”. Velhas questões, velhas respostas…
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        • 1 h
      • Pedro Palma Moreira

        Folgo em saber que consideras o salário mínimo como pagamento de trabalho escravo. Como por cá são mais de 800.000 incluindo muitos no Estado, fico a aguardar um upgrade substancial deste valor.
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        • 1 h
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        Vítor Oliveira Martins

        Em Portugal ganha-se mal. E a distribuição de riqueza está cada vez mais desigual. São factos.

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      • Vitor Fonseca

        O Chega a marcar a agenda do PSD
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        • 1 h
      • Joana Pedroso

        Vê-se muito na restauração aqui no Algarve, pagam mal, horas extra não são pagas, mal dão tempo para refeições, e o trabalhador tem de estar sempre disponível por tuta e meia…
        E aturar pessoal que pede um café longo e dois copos com gelo à hora fecho, a dizer que vêm para nos dar de comer… Epah…
        Há umas décadas o ordenado pagava uma casa em 5-10 anos. Agora nem em 30 se consegue.
        Pois não há quem queira trabalhar nestas condições, e ainda bem!