RTP AÇORES MANIPULAÇÃO EM ATAQUE AO HDES

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A tentativa de linchamento da nova presidente do HDES continua, de forma vergonhosa, usando a RTP-Açores (e o Açoriano Oriental, embora esse seja privado) como testa de ferro!!! Nunca vi disto. Ainda alertei os jornalistas para o buraco em que se estavam a meter, mas está visto o que a casa gasta. Está muito bem feito, refira-se, de profissional, brincando com as palavras ao seu bel prazer. Isto só acontece porque a Drªa Cristina atreveu-se a mexer com alguns interesses instalados, obviamente! Se estivesse quietinha como todos os outros, nada acontecia. Ousou pensar nos utentes — os milhares que estão presos nas listas de espera — e a RTP-A faz o trabalhinho. Vergonhoso! Há muito tempo que não via uma manipulação destas!!! Credo! Estamos mesmo entregues aos bichos! Oxalá o povão não se deixe comer!!! Refira-se que é o primeiro “abaixo-assinado” que é publicado pelos OCS regionais, desde sempre, sem uma única cara, nem um nome!!! Bravo! Bons cobardes — e a RTP-A a servir o tacho! Impressionante!!! Imaginar que eu também pago para isso existir está a dar-me uma espécie de vómito!
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Paula Cabral, Eduardo Fernandes and 67 others
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HDES nega “qualquer caos” na actividade e revela os números de análises e consultas realizadas
O Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nega que tenha havido “qualquer caos” na sua actividade, devido ao ataque informático.
“Só um espírito de grande solidariedade na pequena equipa que compõe este serviço conseguiu evitar o pior – o tal «caos» com que tantos apressadamente se prontificaram a rotular os novos procedimentos. Não houve caos – o que houve foi sobretudo um grande teste à resiliência do serviço”, sublinha o HDES, reconhecendo que “houve atrasos, obviamente, mas o grande receio de que pudessem haver extravios das análises em massa nunca se materializou, provavelmente porque o corpo médico também se envolveu claramente nos novos procedimentos, nomeadamente na articulação com o Serviço de Urgência”.
O HDES revela que uma das áreas onde mais se sentiu a enorme pressão do ataque informático do dia 24 foi no Laboratório de Patologia Clínica, “onde são realizadas as análises que tão importantes são para a prática clínica”.
“A passagem dos procedimentos para papel foi uma espécie de pesadelo, pelo trabalho extra a que obrigou e pela possibilidade sempre presente de poderem haver falhas em todo o processo”, afirma o HDES.
“Houve muita pressão. Análises que antes eram validadas através de simples códigos nos equipamentos informáticos passaram a ser organizadas em papel, tornando-se muito mais difícil de organizar e distribuir. Resultados que antes estariam disponíveis a todos os médicos em questões de minutos, passaram a ser entregues em mão, acompanhadas das respectivas requisições em papel – por vezes várias cópias consoante o número de médicos envolvidos com o mesmo paciente”, explica ainda a administração hospitalar.
“O vaivém de pessoas no laboratório aumentou significativamente, com muitos médicos a lá irem pessoalmente receber as análises quando a espera aumentava”, acrescenta.
O HDES questiona-se a si próprio: “À pergunta sobre «o que puderam aprender com este evento», a resposta é clara: «provámos que temos uma equipa coesa, unida, que vai para além das horas de trabalho se for preciso». Houve dias em que os turnos alargaram-se até às 12 horas seguidas. O telemóvel de uma das técnicas num dos dias congratulou-a por ter ultrapassado os 10 mil passos – o que dá bem nota do ambiente que ali se viveu nos piores dias da crise”.
Os primeiros números conhecidos (embora cerca de 40% ainda não estejam validados, notando-se um atraso significativo nos últimos 15 dias) comprovam que o peso das análises e exames realizados nesses dias conheceu apenas reduções muito ligeiras, avança ainda o HDES, revelando que se passou de médias de 82% de análises realizadas na semana anterior ao dia 24, para médias a rondar os 76%.
“Trabalhamos num autêntico sistema de catásfrofe”, refere um dos técnicos, “mas o facto é que souberam dar a resposta que se impunha”.
“O que torna algumas afirmações que temos ouvido sobre «falhas» dos funcionários ainda mais injustas. O facto é que, confrontados como uma crise de que não há memória, também aqui o HDES conseguiu responder da melhor forma em prol da saúde dos utentes. Que é, na realidade, o que conta!”, conclui o HDES.
(Diário dos Açores de 14/07/2021)
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