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A CAUSA DAS COISAS
Recentemente, a revista Nature (uma das mais conceituadas no mundo científico) publicou um artigo com uma atualização sobre as formas de disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2). A publicação diz que é raro contrair o vírus em superfícies e objetos e que a OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras agências de saúde pública precisam rever suas orientações sobre o assunto. Embora seja muita audácia fazer uma recomendação desse tipo em um artigo simples e resumido, sem trazer dados experimentais sólidos, esse é um assunto que devemos discutir, por ter grande interesse público no que se refere às formas de prevenção da covid-19.
Após quase um ano do início da pandemia, nós sabemos muito mais sobre como o SARS-CoV-2 se dissemina. Dessa forma, hoje conseguimos ter mais clareza ao orientar a sociedade. Por exemplo, algo que o texto da Nature deixa claro é que as agências de saúde devem dedicar mais recursos e esforços para enfatizar a importância do uso de máscaras e investigar medidas para melhorar a ventilação em lugares fechados, além de instalar purificadores de ar rigorosamente testados. O artigo ainda é bem claro ao afirmar que o coronavírus é transmitido predominantemente pelo ar —em secreções expelidas por pessoas falando, expirando, tossindo, espirrando. E que ser infectado pelo vírus em superfícies parece ser raro, todavia possível.

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