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Outrora uma potência global, Portugal hoje mergulha numa subserviência escravizante em relação aos colonos de Bruxelas onde o euro já vale menos que dólar, os quais ditam as leis, os modos, e inclusivé o pensamento (único) aos portugueses na sua própria terra.
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Na Baía de Nagasaqui no sul do Japão, onde os portugueses chegaram em 1543, impera a dieta “nanban” dos conquistadores lusitanos cristãos, come-se camarão tempura baseado em receita portuguesa, e agradece-se com “arigato” (obrigado), sob um sol quente que ilumina este Oriente dinâmico e abastado, que em contradição é o mesmo sol que queima a metrópole a Ocidente.
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De Malaca ao Pacífico extende-se uma zona de mar que engloba mais de 50,000 ilhas de 15 países do anel de fogo que compõem o motor do mundo neste século asiático, com o Japão ao centro desta roda viva do progresso da civilização humana onde os valores do samurai afiam a espada subtilmente nos meandros das organizações sem destabilizar as comunidades, para que se imponha a ordem entre a diversidade sem agitar as águas nem espalhar fogos.
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Portanto é de estranhar a recusa ideológica dos compadres e companheiros que ficaram para tráz em aceitar o que funcionou e o que desenvolve o legado do antigo Ultramar Português num sistema pluricontinental como potencial solução triunfante para equilibrar o barco e crescer novamente rumo a uma futura celebração dos 1000 anos de existência de Portugal em circunstâncias bem superiores.
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O entrave chama-se 25 de Abril. Essa data tornou-se o símbolo de todas as contradições, mentiras, e falsas promessas, pois quando passados 50 anos vem a público um presidente em modo “verão quente” pedir mais apoio porque “é preciso investigar, averiguar, analisar, ponderar…” e que “a liberdade precisa de mais uma oportunidade, de ser corrigida, que lhe dêm mais tempo…” não é compreensível que 10 milhões endrominados na terrinha, 5 milhões em conquista nos 5 continentes, e mais de 300 milhões de descendentes, todos continuem a sonhar com o dilema impossível de viver em liberdade sob uma evidente (des)governação neo-marxista que assusta as criancinhas e os velhinhos com o argumento do bicho papão de outrora que se quer fazer crer atormentava o Estado Novo (não havia descoberto o fogo nem fósforos nesse mundo ao que parece…) para miraculosamente permitir ao monstro fofinho e fixe de abastadas bochechas e nariz de pinóquio que leva já meio século de idade oferecer esmola e distribuir luvas a quem não quer carregar muito peso, presenteando honorários que são pagos por quem realmente trabalha e investe, para se impôr uma utopia ingovernável que definem como Estado Social.
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Até que se aceite que mudou o paradigma social e económico das sociedades, que não existem garantias para quem não as merece, que ninguém dá nada a ninguém, e que o mundo de 2022 é bem diferente, resta a única alternativa bem conservadora da nossa identidade cultural: olhar para o ciclo glorioso do império português de há 500 anos atrás e entender como é que os nossos homens sem internet, sem aviões, sem fundos europeus, e sem bicharada liberal ao comando do leme conseguiram arregaçar as mangas e lançar as barbas ao vento rumo à expansão que trouxe em tempos a riqueza e o progresso aos lusos.
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Onde estão hoje os cruzados da nossa raça?
Feliz weekend, convido-os a beber um drink, hoje temos lua cheia e cometa k2 no céu 
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- Custodio GuerreiroExcelente texto amigo Edgar, todos lamentamos o ponto que o Estado Português chegou entregue a esta gente.
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