resultados finais das eleições

A votação real mais coisa menos coisa nestas Autarquicas foi como segue
PS ( alargado a coligações) 1854449 votantes = 19,9%
PSD ( alargado a coligações) 1052463 votantes =11,3%
PCP / PEV 410584 votantes = 4,4%
Grupos cidadãos 276961 votantes =3%
Cheganos 208178 votantes =2,2%
BE (alargado a coligações 143061 votantes =1,5%
CDS ( alargado a coligações) 81119 votantes=0,9%
…..
Brancos =125091 – 1,3%
Nulos = 79158 – 0,8%
Votantes = 49999180 = 53,65%
Abstençao= 46,35.%
Os media atentos à Democracia, à sua evolução ou involução deveriam em vez de declarar vitórias e derrotas ter assumido a mais profunda preocupação face a estes resultados reais!
Vale perguntar como é que alguém pode declarar vitória nacional ou em Lisboa quando tem a nível nacional os 19,9% de votos do PS ou os 11,3% dos votos do PSD e contando com os votos obtidos via as mais diversas coligações?
Quase que se pode inferir destes resultados que só votam os funcionários do Estado nacional e local mais os funcionários de IPSS’s e equivalentes estando de fora todos os outros os do mundo da economia privatista cada vez mais desprotegidos do Estado Social modelo luso!
Eis o resultado de uma falsa “Concertação Social” que se reconhece na destruição do tecido económico envolvido pela negociação coletiva de trabalho no processo iniciado pelo passospórtismo e re-sustentado pelo vieiradasilvismo defendido ainda agora num PS dominado pela Esquerda Liberal e claro pelo pseudo reformismo PSDista à Rio que segue cada vez mais as pisadas do passospórtismo!
Quase anulada que foi a economia solidária transformada que foi pela igreja catolica em economia caritativa e onde mal se vêm as cooperativas, as mutualidades e as associações, anulado o papel da Negociação Coletiva de Trabalho o que restava da participação dos trabalhadores na decisao económica e transformada que foi as Responsabilidade Social das Organizações em campo de publicidade patronalista Portugal mostra a mais semelhante economia do Bismarkiano “modelo alemão” mas o do seculo XIX!
Claro que o barril de pólvora que é a estrutura social portuguesa tenderá a partir ou para uma prática de intervenção revolucionária violenta ou para um retorno ao salazarentismo brutal do pais dos 60km de autoestradas em 48 anos isto feito de violência escondida e de Fome e Miséria
E relevo que tal ainda não sucedeu porque a distribuição dos fundos comunitários gerou um crescendo de muito pequenos proprietários. de apartamentos e automóveis, de umas 200 mil micro e pequenas empresas onde uma parte das e dos portugueses delapida as suas graças poupanças quando não são destruídas por falências bancárias!
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