religião e burca

A propósito das mulheres islâmicas irem à praia tomar banhos de sol e banhos de mar vestidas e da islamofobia de que é acusado quem entende por detrás desse acto absurdo está uma estranha concepção de deus e, principalmente da dignidade das mulheres. A minha islamofobia não se deve ao facto de mulheres de uma qualquer religião tomarem banhos de sol e mar vestidas. Nem pelo facto dessas mulheres praticarem esse acto absurdo por motivos religiosos. As religiões são, por princípio, absurdas. Deve-se ao facto da religião que está por detrás desse acto absurdo ser a mesma que está por detrás da barbárie dos actos em que homens, mulheres e até crianças se envolvem num cinto de explosivos e se fazem explodir no meio de multidões. Ser a mesma dos que enchem um automóvel de explosivos e o fazem explodir à passagem de uma procissão, ou de uma manifestação. Ser a mesma a religião que leva mulheres vestidas irem à praia vestidas e a que as mulheres a são enterradas, igualmente vestidas de burka ou burkini, num buraco e mortas à pedrada. Ser a mesma a religião, tão simpática e moderna que inventou uma fatiota com o trendy name de burkini, que rapta crianças e jovens adolescentes na Nigéria e na Siria, pelo menos, para as utilizar como escravas sexuais, para as vender com preços de acordo com a idade e a cor da pele, mais caras as mais novas e claras. A religião do burkini é a mesma que permite e abençoa a pedofilia, os casamentos arranjados, o estupro de crianças. É a mesma que degola mulheres, na melhor das hipóteses as chicoteia, por serem violadas. Porque, por detrás desse dito libertador ato de uma mulher apanhar banhos de sol na praia vestida da cabeça aos pés, está a mesma que não lhe permite guiar um carro, a mesma que a impede de sair de casa sem ser acompanhada, a mesma que a impede de ser tratada por um médico. Enfim, a mesma religião que está por detrás da ida à praia de mulheres vestidas, é a mesma que está por detrás dos homens também vestidos de preto dos pés à cabeça que decapitam prisioneiros, que os enjaulam e afogam como se fossem ratos. A burka e o burkini das mulheres da praia de Nice é a mesma dos assassinos do DAESH na Siria, no Iraque, em França. É por isso que sou a favor da proibição dessa exibição de fervor religioso, da identificação das criaturas, porque elas pertencem a um mundo que não só não é aquele onde quero viver, mas estão dispostas aos mais bárbaros crimes para o destruírem. O que essas mulheres, ou, como é da norma da sua religião, os homens que as obrigam a andar dois passos atrás, a não levantarem os olhos do chão, os homens que as agridem por principio, porque são seus donos, estão a dizer com o seu burkini é que não admitem que as mulheres da minha civilização tenham os mesmos direitos que os homens e que continuarão a matar e a escravizar da forma mais cruel quem não se submeta à sua lei. É por tudo isto que sou a favor da proibição das burkas e burkinis. É por tudo isto que sou islamofobo. Eles são meus inimigos.
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