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Em maio, junho e julho de 2020 li ”Marilha”, de Cristóvão de Aguiar. Tive imenso gosto em ler este romance, que é uma sequência narrativa de duas obras distintas: “Grito em Chamas” e “Ciclone de Setembro”. Li e reli, em resultado das muitas vezes que tive de me socorrer do dicionário, para descortinar vocábulos tão expressivos, belos, ricos, e incomuns, presentes nesta obra, e que me despertaram incontáveis emoções. Há uns anos largos que não lia Cristóvão de Aguiar. Lembro-me que há cerca de 30 anos li os romances “A Semente e a Seiva”, “Vindima de Fogo” e “O Braço Tatuado”, romances excelentes, prenhes da vida nua e crua, e emoção.
Acho, até, que é uma desgraça um homem nascer, viver e morrer, sem nunca ter experimentado o prazer de ler o grande Cristóvão de Aguiar. Abraços mil. (21Julho2020).
