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Ponta Delgada, “10 de Outubro de 1986.
De tarde no Aeroporto de Nordela. Passei um bom pedaço na companhia do meu amigo Viriato Madeira, supervisor da SATA. Com ele as horas não custam nada a fluir. Quando estava para me vir embora, ele disse-me que já agora esperasse pela TAP, que estava a chegar de Lisboa. Podia ser que viesse alguém conhecido. Fiz-lhe a vontade. Aterrou o avião e ao iniciar-se a descida dos passageiros até arregalei os olhos. Não queria acreditar! O meu filho Zé, de fato e gravata, preparos que não lhe conhecia, descendo a escada do avião…”
In “ralação” relação de bordo, de Cristóvão de Aguiar. Página 356. Versão final.
Edições Afrontamento.