Views: 0
ℕ ℕℂ | 13 de janeiro de 1932 |
MARIA ONDINA BRAGA
Professora, escritora, viajante. Maria Ondina Braga deixou o Minho natal e aventurou-se no mundo para se entregar à única coisa que tinha na vida, a escrita. Apesar de todos os lugares que habitou e contemplou, o mais secreto e profundo de todos carregava-o consigo desde criança. Chamava-se solidão e, como uma sombra, espalhou-se nas páginas delicadas dos seus livros.
Nasceu na cidade dos arcebispos, no tempo em que as mulheres não eram donas do seu destino. Antes que a transformassem numa personagem secundária da própria vida, de sucumbir ao peso dos valores masculinos do regime salazarista, Maria Ondina Braga escolhe transgredir. Vai ser viajante de muitos lugares e escrever com a solidão que nunca a abandonará.
Eu Vim Para Ver a Terra, anuncia no título do primeiro livro de crónicas. E tudo o que escreve é um exercício sincero, enigmático, intimista e subtil, testemunho desses espaços que habitou e contemplou: de Paris a Londres, de Luanda a Goa. Até chegar a Macau e à China, ao oriente mais exótico e extremo. O outro lado do mundo onde também foi ensinar a Língua Portuguesa.

ENSINA.RTP.PT
Maria Ondina Braga: uma escritora entre o ocidente e o oriente
Professora, escritora, viajante. Maria Ondina Braga deixou o Minho natal e aventurou-se no mundo para se entregar à única coisa que tinha na vida, a escrita. Apesar de todos os lugares que habitou e contemplou, o mais secreto e profundo de todos carregava-o consigo desde criança. Chamava-se solid…