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Francisco César em primeiro lugar. Sérgio Ávila em segundo. Isabel Rodrigues em terceiro. João Castro em quarto. Esta a renovação do PS. Se não fosse tão sério, parecia gozo…
Vais na frente, bebé chico,
Vai em frente, ao Deus dará,
Não queres também ficar rico?
Segue os passos do papá.
PIOR É IMPOSSÍVEL….
O anúncio que ontem a direção do PS-A fez em relação aos três primeiros «cabeças de lista» [um por S. Miguel, outro pela Terceira e outra pelo Faial, como o círculo não fosse regional e unitário…] constitui um verdadeiro revés para a renovação democrática nos Açores.
Já não bastava a paupérrima campanha para as legislativas regionais de 2020, cujos responsáveis não foram (ainda) penalizados nem demitidos; já não bastava a escolha de porta-vozes (parlamentares) para assuntos sectoriais que já estavam «queimados» pela opinião pública; já não bastava terem feito escolhas esotéricas e perdedoras para algumas autarquias; e agora, cereja em cima do bolo, escolhem um portfólio de candidatos a deputados «à nação», que não passam de figuras gastadíssimas no próprio partido e que vão ter o repúdio de muito eleitorado, já muito farto do carreirismo e dos profissionais da política.
O PS-A tinha agora uma oportunidade soberana para fazer a diferença em relação ao seu opositor principal – a Coligação Socialista-Populista que nos «governa» -, isto é, escolhendo elementos proeminentes da famigerada «sociedade civil», mesmo que sob o rótulo de «independentes» para dar um novo frescor e uma nova dinâmica à politica açoriana….., tão maltratada e desqualificada nestes últimos tempos.
Ao invés, a direção do PS/A, a qual sofre dum explícito autismo político e social, está imitando os partidos da espúria Coligação, a qual está recheada de «loosers» políticos e de elementos que também sempre viveram à custa da política e que fora dela mais nada sabem fazer.
Quer dum lado, quer do outro, estamos entregues à «bicharada», como diz o povo.+
Claro que a Alternativa não passa por estes partidos(corruptos) portugueses e muito menos com esta «autonomia» de «rapazes pequenos»…
Disse.
@ Ryc
Sábado passado, as cúpulas políticas do PS-Açores, ainda com a supervisão magnânima do pai Cesar, decidiu indigitar César filho cabeça de lista do partido às próximas eleições legislativas. Desde que Carlos César anunciou, de forma mais ou menos velada, o seu pedido para que lhe fossem retirados os poderes executivos do cargo de Presidente Honorário que este desfecho era, para muitos de nós, previsível. Nos últimos trinta anos os interesses do PS-Açores confundiram-se sempre com os interesses da família César e vice-versa, tal como agora se continuam de forma pesarosa a confundir. Ficará para os anais da história avaliar quem realmente, nesta empresa familiar, tirou verdadeiras mais valias, se o partido ou o clã César em toda a sua genealogia.
Em boa verdade nada impede que Francisco Cesar assuma este desafio político. É, aliás, um gesto de coragem da sua parte, dar o peito as balas, num momento particularmente difícil, como este, e será, ao contrário do que o próprio tenta, a todo custo, fazer passar, a primeira vez, para o bem e para o mal, que será testado o seu real valor eleitoral. Porém, e mais uma vez, ficará por apurar se esta escolha é a melhor para o Partido ou, apenas, para o Francisco e Companhia Lda.
E, é aqui que se coloca um dilema aos socialistas. Independentemente da avaliação que cada um faça das capacidades e do valor político de Francisco César, cada votante no partido socialista fica confrontado com a escolha de perceber se é melhor para o PS-Açores ganhar com Francisco César, penalizando assim e merecidamente o pior Governo Regional de sempre, mas condenando, de certa forma, o partido a uma dinastia Cesarina por mais duas ou três décadas, quem sabe o que fará o pequeno descendente. Ou, perder agora, com o estrondo de um 3 a 2 para a Coligação, que se veria assim reforçada, fazendo o partido cair no fundo, mas obrigando a uma imperiosa catarse e renovação, imigrando de vez o clã César para a capital do império e para os poeirentos fólios da casa da autonomia.
A pergunta daqui até Janeiro é saber como sobreviverão Vasco Cordeiro e os militantes do PS-Açores a mais este episódio deste verdadeiro “All in the Family” cesarista, em que Carlos Cesar é o autoritário e casmurro Archie, o PS-Açores a esforçada e obediente Edith, e Vasco Cordeiro o genro que nunca consegue levar a sua avante…
Luis Monteiro and 1 other
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Francisco César, Sérgio Ávila e Isabel Rodrigues cabeças de lista à AR
Segundo fonte segura, a lista de candidatos do PS/A às legislativas do próximo dia 30 de Janeiro, será encabeçada, para além de Francisco César, hoje noticiado pelo DA, também por Sérgio Ávila e Isabel Rodrigues. João Castro, pelo Faial, surge em quarto lugar na lista.
(Notícia confirmada há pouco pela RTP/A)
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- Grande «renovação na continuidade».
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- Sai dum poleiro mete,se noutre.
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- Dasse , bem representados a nível de aldrabões ficam os Açores .. basta Olhar para a herança
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- David Rodrigues os 3 juntos não chegam aos calcanhares do Paulo Moniz
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- Acácio Mateus nem á unha de um mindinho !
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- Já alterei o meu sentido de voto…
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- Laura Martinho e Dom João Castro, vão para casa.
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- O PS anda mesmo mal, não há maneira de cortar o cordão umbilical com a família César. Os restantes, nem vale a pena comentar!!!
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- Tudo da mesma laia. Aldrabões com tudo do pior. VIVA A FLA
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- Francisco Vale César não tem coragem para se submeter a votos na CMPD ou outro lugar que permita “medir” o seu peso real como “politico”(?…#%$@)Muito, muito fraco! Sem surpresa…
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