As justificações de Vasco Cordeiro para a escolha dos candidatos do PS à Assembleia da República são, no mínimo, patéticas.

Reforço do poder político dos Açores no continente?

Para além de constituir uma ofensa para os deputados que cessam funções, na medida em que lhes diz, claramente, que não foram nem seriam capazes desse tal reforço, acha mesmo Vasco que algum açoriano acredita que Francisco César seria o ponta de lança escolhido se não fosse filho de Carlos César?

Que provas deu de tanta capacidade e espírito combativo um rapaz que, como o seu pai, nunca trabalhou na vida e espera viver da política a vida inteira?

O que lucram os Açores em substituir Lara Martinho por Sérgio Ávila, um homem que endividou a Câmara de Angra e depois a Região, e que demonstra uma incapacidade para se expressar aflitiva?

Reforçar o poder político regional lá fora é ter no primeiro e terceiro lugar na lista candidatos por São Miguel, deixando o Faial de fora?

Cordeiro sempre obedeceu a César. Mais uma vez o faz. Mas que não queira deitar-nos areia para os olhos. Diferentemente do que pensa, não somos todos tolos…