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PPM/Açores quer reverter “abandono” de Santa Maria
Os deputados do PPM/Açores consideraram ontem ser necessário reverter o “estado de abandono” em que os governos socialistas deixaram a ilha de Santa Maria, defendendo cooperação entre o executivo regional e a Câmara Municipal de Vila de Porto.
Numa nota de balanço da visita a Santa Maria dos deputados Paulo Estêvão e Gustavo Alves, entre quarta-feira e domingo, o grupo parlamentar refere que “constatou que é necessário desenvolver, de forma urgente, ações concretas que possam reverter o estado de abandono em que os governos do Partido Socialista deixaram a ilha de Santa Maria”.
“A rede viária da ilha encontra-se num estado lastimável. Existem amplos troços que precisam de ser reparados com muita urgência. Mesmo em locais que foram intervencionados recentemente pelo anterior governo, como o acesso à Baía de São Lourenço, a rede viária encontra-se inexplicavelmente degradada. Parece que a obra tem 30 ou 40 anos, quando a verdade é que muito recente. Este facto revela bem a falta de qualidade da intervenção realizada”, afirmam os deputados do PPM, partido que integra a coligação do Governo dos Açores, com o PSD e o CDS-PP.
Assim, o PPM defende um plano de recuperação da rede viária, que é, “neste momento, uma das piores dos Açores”, mas com outro serviço de obras públicas, já que o que atualmente está presente na ilha “encontra-se numa situação limite, mal dirigido, sem meios e sem maquinaria”.
Além disso, acrescentam os deputados, “o estaleiro do serviço, no qual os trabalhadores tomam as suas refeições, tem condições verdadeiramente abjetas, não sendo possível continuar a submeter os trabalhadores a este tipo de condições de trabalho”.
Na nota, os deputados do PPM/Açores referem ainda a questão da proteção da orla costeira da ilha, considerando que “foi completamente descuidada ao longo dos últimos anos e encontra-se, em vários locais, numa situação visivelmente degradada”.
O caso da Praia Formosa é “particularmente grave por tudo o que este local representa no âmbito do desenvolvimento turístico da ilha e da proteção de pessoas e bens”, salientam.

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