POESIA DE ÁLAMO OLIVEIRA E CHRYS C TRADUZIDA EM VÁRIAS LÍNGUAS

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maria nobody

maria nobody

de todos ninguém

 

de alguém

de um só

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria só minha

dos filhos também

maria nobody

mais ninguém tem.

 

maria nobody

de tous personne

 

de quelqu’un

d’un seul

maria nobody

body de jeunesse

 

maria rien qu’à moi

ainsi je te rêve

ainsi je t’habite

 

maria nobody

de tous personne

 

maria nobody

mère

maîtresse

femme

ma maria

 

maria nobody

de tous personne

si seulement tu savais la richesse

que l’on a

 

(trad. E DITO POR Luciano Pereira)

 

 

 

 

 

 

POESIA DE ÁLAMO TRADUZIDA

 

Eu fui ao pico piquei-me.

Ich ging nach Pico und piekte mich

  

Que aqui, em cada ano,

Dass wir hier jedes Jahr,

Sêmos sempre menos gente.

immer weniger Leute sind.

– Que terra é esta, mano,

– Was für ein Land ist dies, Bruder,

Que nada dá de repente!

Das plötzlich nichts hergibt!

(Tantas vezes já picado

(So oft schon gepiekt

Fui na alma e no corpo,

Wurd ich an Leib und Seele,

Que se me dano danado,

Was, wenn ich Verdammter mich verletz,

Cairei, por terra, morto).

auf den Boden falle, tot).
  
ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26ins Deutsche übertragenvon Rolf Kemmler.

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo.

 

ÁLAMO OLIVEIRA

Jeansmond

als ich Dich sah,

in der Blue-Jeans Deines Anzugs
umflaggte ich mich mit Zärtlichkeit

und schlug vor, Dich auszuziehen als

wenn du Mond wärst oder nichts

Ich spielte

mit den Fingerspitzen

das Gedicht Deines Körpers

war blau, aber ich starb vor Angst.

 

ALEMÃO ins Deutsche übertragenvon Rolf Kemmler.

 

 

Eu fui ao pico piquei-me.

 

Que aqui, em cada ano,

Sêmos sempre menos gente.

– Que terra é esta, mano,

Que nada dá de repente!

(Tantas vezes já picado

Fui na alma e no corpo,

Que se me dano danado,

Cairei, por terra, morto).

 

 

ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26

Wstąpiłem na szczyt.

Zabolało

Szczytnie dowcipnie

 

Skoro tu, co roku

Coraz mniej ludzi

Jak po baranim skoku.

Co za kraj, stary,

Nieprędko tu na wagary!

 

(Szczypnęło już parę razy

Na duszy i na twarzy

Rypnąłem z góry jak długi

Prosto na ucztę grabarzy).

 

Polaco, trad. Anna Kalewska

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo.

 

ÁLAMO OLIVEIRA

Dżinsowy księżyc

 

Kiedy cię zobaczyłem

W modrej jak dżins sukience

Nabrzmiałem wielką czułością

I chciałem cię rozebrać

Jakbyś w księżyc weszła naprędce.

dotykałem

Opuszkami palców

Twego ciała jak wiersza


było błękitne

a zmora śmierci największa.

 

polaco trad. Anna Kalewska

 

Eu fui ao pico piquei-me.

 

Que aqui, em cada ano,

Sêmos sempre menos gente.

– Que terra é esta, mano,

Que nada dá de repente!

(Tantas vezes já picado

Fui na alma e no corpo,

Que se me dano danado,

Cairei, por terra, morto).

 

ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26

 

Ik ging naar pico en werd gestoken

 

Dat wij hier jaar na jaar

Met telkens minder mensen leven.

– Wat is dit, broeder, toch voor land

Dat ons niets uit zichzelf wil geven!

 

(Zo dikwijls ben ik al gestoken

In mijn lichaam en mijn ziel,

Dat ik, als ik me kwaad zou maken

Meteen morsdood ter aarde viel).

 

Holandês Tradução Arie Pos

 


lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo.

 

ÁLAMO OLIVEIRA

Maan in spijkerpak

 

toen ik je zag

in het blauw van je spijkerpak

tooide ik me op met tederheid

en stelde ik je voor je uit te kleden

alsof jij de maan of niemendal was

 

ik streelde

met mijn vingertoppen

het gedicht van je lichaam

 

het was blauw maar ik stierf van angst.

 

Holandês Tradução Arie Pos

 

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo.

 

ÁLAMO OLIVEIRA

Luna di jeans

 

Quando ti vedevo

nel jeans azzurro del tuo abito

m’imbandieravo di tenerezza

e mi proponevo di spogliarti come

se luna tu fossi o niente

 

toccavo

com la punta delle dita

la poesia del tuo corpo

 

era azzurro ma io morivo di paura.

 

ITALIANO EMMANUELE DUCROCCHI

 

Eu fui ao pico piquei-me.

 

Que aqui, em cada ano,

Sêmos sempre menos gente.

– Que terra é esta, mano,

Que nada dá de repente!

(Tantas vezes já picado

Fui na alma e no corpo,

Que se me dano danado,

Cairei, por terra, morto).

 

ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26

Sono stato al picco, mi sono punto.

 

Qui, ogni anno,

Siamo sempre di meno.

– Che terra è questa, fratello,

Che all’improvviso non dà più niente?

(Già tante volte punto

Sono stato nell’anima e nel corpo,

Che se vado su tutte le furie,

Cadrò, a terra, morto).

 

ITALIANO EMMANUELE DUCROCCHI

 

 

lua de ganga

 

quando te via

na ganga azul do teu fato

embandeirava-me de ternura

e propunha despir-te como

se lua fosses ou nada

 

tocava

com a ponta dos dedos

o poema do teu corpo

 

era azul mas eu morria de medo.

 

Álamo Oliveira, lua de ganga.

blue-jean moon

 

when i saw you

in the blue denim of your jeans

i lit up in tenderness

and proposed to undress you as

if you were the moon or nothing

 

with my fingertips

i touched

the poem of your body

 

it was blue but i was scared to death.

 

Inglês by Katharine F. Baker and Bobby J. Chamberlain, Ph.D.

 

Eu fui ao pico piquei-me.

 

Que aqui, em cada ano,

Sêmos sempre menos gente.

– Que terra é esta, mano,

Que nada dá de repente!

 

(Tantas vezes já picado

Fui na alma e no corpo,

Que se me dano danado,

Cairei, por terra, morto).

 

ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26

Je suis allé sur le pic je me suis piqué.

 

C’est qu’ici, à chaque année,

On s’ retrouve chaque fois moins nombreux.

– Qu’est-ce que c’est que pour une terre, celle là, frangin,

Qui ne nous donne rien sous le champ!

 

(J’ai déjà été tellement de fois piqué

À l’âme et au corps,

Que si je me fâche faché

Par terre, je tomberai, raide mort).

 

(Álamo Oliveira-trad. Luciano Pereira)

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo.

 

ÁLAMO OLIVEIRA

la lune en jeans

 

Quand je te voyais

en bleu jeans habillée

je me pavoisais de tendresse

et propossais te désahabiller

comme si tu fusses lune ou rien

 

je touchais

de la pointe des doigts

le poème de ton corps

 

Il était bleu et moi je mourais de peur.

 

(ÁLAMO OLIVEIRA-TRAD. Luciano Pereira)

 

 

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo.

ÁLAMO OLIVEIRA

La lune habillée de jean

 

Quand je te voyais

dans le jean bleu de ton costume

je me drapais de tendresse

et j’envisageais te dévêtir comme

si tu étais la lune ou rien d’autre

 

je touchais

de la pointe des doigts

le poème de ton corps

 

Il était bleu mais moi j’e mourais de peur.

FRANCÊS POR MANUEL J SILVA

 

 

Eu fui ao pico piquei-me.

 

Que aqui, em cada ano,

Sêmos sempre menos gente.

– Que terra é esta, mano,

Que nada dá de repente!

(Tantas vezes já picado

Fui na alma e no corpo,

Que se me dano danado,

Cairei, por terra, morto).

 

ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26

 

Am fost în pico m-am înțepat.

 

Căci aici, în fiecare an,

Suntem din ce în ce mai puțini.

– Ce pământ e asta, frate,

Ce deodată se sfârșete!

 

(De atâtea ori înțepat

Am fost în suflet și în trup,

Și de la naiba ma voi duce,

Voi cădea, la pământ, mort).

ROMENO SIMONA VERMEIRE

 

 

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo

 

ÁLAMO OLIVEIRA

Luna de blugi

 

când te vedem

în blugii albaștri al portului tău

Mă înălțam de tandrețe

și-mi doream să te dezbrac ca

și cum lună erai și atât

 

atingeam

cu vârful degetelor

poemul corpului tău

 

era albastru dar eu muream de frică.

 

ROMENO SIMONA VERMEIRE

 

 

Eu fui ao pico piquei-me.

 

Que aqui, em cada ano,

Sêmos sempre menos gente.

– Que terra é esta, mano,

Que nada dá de repente!

(Tantas vezes já picado

Fui na alma e no corpo,

Que se me dano danado,

Cairei, por terra, morto).

 

ÁLAMO OLIVEIRA Edição de autor, 1980, pp. 24-26

Fui al pico y me pique

Que aqui de año em año

Somos siempre menos gente

– Que tierra es esta, hermano

Que nada da de repente!

Tantas veces ya picado

fui en el alma y en el cuerpo

que si me daño dañado

Caeré por tierra muerto.

CASTELHANO POR CONCHA ROUSIA

 

 

lua de ganga

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo

 

ÁLAMO OLIVEIRA

luna en vaqueros

 

cuando te veia

con os vaqueros azules da tua vestimenta

me abanderaba de ternura

y me proponia desnudarte como

si luna fueses o nada

 

tocaba

con la punta de los dedos

el poema de tu cuerpo

 

Era azul pero yo me moria de miedo.

 

CASTELHANO POR CONCHA ROUSIA

 

 

 

POESIA DO CHRYS TRADUZIDA

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

(maria nobody, der Mutter Maria, Pico, 9. August 2011)

 

maria nobodymaria nobody
de todos ninguémvon allen niemand
  
de alguémvon jemandem
de um só 
maria nobodymaria nobody
com body de jovemmit body einer jugendlichen
  
maria só minhamaria nur meine
assim te sonhoassim ich träum dich
assim te habitoassim ich leb dich
  
maria nobodymaria nobody
de todos ninguémvon allen niemand
  
maria nobodymaria nobody
mãemutter
amante 
mulher 
minha mariameine maria
  
maria nobodymaria nobody
de todos ninguémvon allen niemand
nem sabes a riquezaweißt nicht einmal vom Reichtum
que a gente temden wir haben
  
CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011 P. ???ins Deutsche übertragenvon Rolf Kemmler.

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

 

maria nobody

de todos ninguém

 

de alguém

de um só

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

 

CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011

(maria nobody, do matki marii, pico / azory, 9 sierpnia 2011)

 

maria nobody

wszystkich niczyja

 

czyjaś

jednego jedynego

maria nobody

z młodym body

 

mario tylko moja

tak marzę o tobie

tak w tobie bytuję

 

maria nobody

wszystkich niczyja

 

maria nobody

matko

kochanko

żono

maria moja

 

maria nobody

wszystkich niczyja

bogactwa niepomna

jakie nas dotknęło.

 

CHRYS CHRYSTELLO, trad. Anna Kalewska

 

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

 

maria nobody

de todos ninguém

 

de alguém

de um só

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

 

CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011

 

 

 

maria nobody

de tous personne

 

de quelqu’un

d’un seul

maria nobody

body de jeunesse

 

maria rien qu’à moi

ainsi je te rêve

ainsi je t’habite

 

maria nobody

de tous personne

 

maria nobody

mère

maîtresse

femme

ma maria

 

maria nobody

de tous personne

si seulement tu savais la richesse

que l’on a

 

FRANCES trad. Luciano Pereira)

 

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

 

maria nobody

de todos ninguém

 

de alguém

de um só

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011

 

 

Marie nobody

De tous et de personne

 

De quelqu’un

D’un seul

Marie nobody

Avec un body de jeune fille

 

marie à moi seul

C’est ainsi que je te vois en rêve

C’est ainsi que j’habite en toi

 

Marie nobody

De tous et de personne

 

Marie nobody

Mère

Maîtresse

Femme

Ma petite Marie

 

Marie nobody

De tous et de personne

Tu ne saurais imaginer

La richesse que nous avons

 

Francês por MANUEL JOSÉ SILVA

 

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

 

maria nobody

de todos ninguém

 

de alguém

de um só

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

 

CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011

(maria nobody, der Mutter Maria, Pico, 9. August 2011)

 

 

maria nobody

von allen niemand

 

von jemandem

von nur einem

maria nobody

mit body einer jugendlichen

 

maria nur meine

assim ich träum dich

assim ich leb dich

 

maria nobody

von allen niemand

 

maria nobody

mutter

liebhaberin

frau

meine maria

 

maria nobody

von allen niemand

weißt nicht einmal vom Reichtum

den wir haben

 

ALEMÃO ins Deutsche übertragenvon Rolf Kemmler.

 

 

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

 

maria nobody

de todos ninguém

 

de alguém

de um só

 

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

 

CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011

(maria nobody, mariei mame, pico, 9 august 2011)

 

maria nobody

a tuturor a nimănui

 

a cuiva

a unuia singur

 

maria nobody

cu body de tânără

 

maria numai a mea

șa te visez

așa te locuiesc

 

maria nobody

a tuturor a nimănui

 

maria nobody

mamă

amantă

femeie

maria mea

 

maria nobody

a tuturor a nimănui

nici nu-ți imaginezi bogăția

pe care o avem

 

ROMENO SIMONA VERMEIRE

 

 

 

 

 

 

(maria nobody, à maria mãe, pico, 9 agosto 2011)

maria nobody

de todos ninguém

de alguém

de um só

 

maria nobody

com body de jovem

 

maria só minha

assim te sonho

assim te habito

 

maria nobody

de todos ninguém

 

maria nobody

mãe

amante

mulher

minha maria

 

maria nobody

de todos ninguém

nem sabes a riqueza

que a gente tem

 

CHRYS CHRYSTELLO in CQI VOLS 1-5, 2011

(maria nobody, a maria madre, pico, 9 agosto 2011)

maria nobody

de todos nadie

de alguie

de uno solo

 

maria nobody

con body de joven

 

maria solo mia

así te sueño

así te habito

 

maria nobody

de todos nadie

 

maria nobody

madre

amante

mujer

maria mia

 

maria nobody

de todos nadie

ni sabes la riqueza

que la gente tiene.

 

CASTELHANO CONCHA ROUSIA