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s dados que têm vindo a ser publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que desde 2018 a Região tem feito “um percurso consistente” de redução, quer da taxa de risco de pobreza, da taxa de privação material, da taxa de privação material severa e da taxa de desigualdade. Na prática, significa que os Açores têm vindo a abandonar os últimos lugares das tabelas nacionais relativamente a estes índices. Por exemplo, dados do INE referentes a 2020 dão conta que a Região deixou de ter a mais elevada taxa de risco de pobreza do país – passando de 31,8% em 2018, para 28,5% em 2019, e para 21,9% em 2020 – e deixou também de ser a Região com uma taxa de privação material severa mais elevada do país, passando também a ser a Região que foi excepção em relação à desigualdade – que aumentou em todas as Regiões do país menos nos Açores.
Os dados são reforçados por Vasco Cordeiro, líder do Partido Socialista e anterior Presidente do Governo Regional, a propósito da divulgação do relatório “Portugal, Balanço Social 2021”, da autoria dos investigadores Bruno Carvalho, Mariana Esteves e Susana Peralta, do Nova SBE Economics for Policy Knowledge Center. Um relatório que analisa situações de pobreza monetária e outras dimensões como a privação material, as condições de habitação e o acesso à educação e à saúde, e discute a relação entre a pobreza e a situação laboral ou o nível de educação, com base em dados relativos a 2019.
Vasco Cordeiro salienta que esta redução ao nível do risco de pobreza e das desigualdades assenta sobretudo no facto de a Região ter implementado, a partir de 2018, a Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social e que tem um horizonte temporal de 10 anos – até 2028 – “definida com o apoio de personalidades que fizeram parte de toda uma equipa especialmente qualificada que ajudou a definir e acompanhou os primeiros tempos desta estratégia”.
No entanto, ressalva, o facto de “sermos a Região do país que fez um percurso de maior redução, são taxas que nos interessa ainda reduzir mais. Não nos podemos dar por satisfeitos com esses dados” e por isso considera essencial “continuar num trajecto ancorado nesta Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, que tem demonstrado esses resultados”, revela. O certo é que continuam a ser números “muito elevados”, quer no contexto nacional quer no contexto europeu, e que não devem deixar ninguém descansado.

CORREIODOSACORES.PT
Os Açores passam de primeira para segunda região mais pobre de Portugal e Vasco Cordeiro afirma que “não podemos ficar satisfeitos…”
Os dados que têm vindo a ser publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que desde 2018 a Região tem feito “um percurso consistente” de redução, quer da taxa de risco de pobreza, da taxa de privação material, da taxa de privação material severa e da taxa de desigu…
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