petróleo a 2,95 usd, qualquer dia pagam-ns para metermos gasolina

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Luís Pacheco Medeiros Almeida

A primeira vez na história que o petróleo tem um preço negativo! Registem.

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Petróleo afunda para 1,5 dólares em Nova Iorque. É o valor mais baixo de sempre

CARLA PEDRO CPEDRO@NEGOCIOS.PT 20 DE ABRIL DE 2020 ÀS 17:53
As cotações do “ouro negro” seguem em forte baixa neste arranque de semana, com a matéria-prima a ser fortemente pressionada pela falta de espaço de armazenamento e pelo vencimento dos contratos de futuros de maio.
A oferta de crude nos mercados tem sido cada vez mais excedentária face à contínua queda da procura, decorrente da menor utilização de viaturas e da quebra da atividade económica por força da pandemia de covid-19. E, à falta de espaço de armazenamento em terra, muitas empresas estão já a recorrer aos superpetroleiros.
O crude que está neste momento guardado no mar atingiu já um novo recorde de 160 milhões de barris (o dobro do nível de há duas semanas), comentaram à Reuters fontes do setor na passada sexta-feira.
O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações portuguesas, segue a perder 5,73% para 26,47 dólares por barril.
Em Nova Iorque a queda é muito mais expressiva, com o West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, a afundar 91,46% para 1,50 dólares por barril, o que constitui um mínimo histórico.
O valor de 9,75 dólares tinha sido a cotação intradiária mais baixa desde que os futuros do petróleo foram lançados em 1983 no mercado nova-iorquino de matérias-primas (NYMEX, que faz parte do CME Group). Ou seja, desde a Administração Reagan que o crude não estava tão barato. O Brent, por seu lado, começou a ser negociado em Londres, no International Petroleum Exchange, em 1988.
O valor de fecho mais baixo de sempre do WTI foi atingido em março de 1986, nos 10,42 dólares por barril.
A derrocada desta segunda-feira no WTI deixa os preços do crude norte-americano 97,6% abaixo do pico de janeiro, nos 63,27 dólares. O CME Group já aponta para a possibilidade de o West Texas Intermediate vir a ser negociado em valores negativos.
O problema da falta de armazenamento está a afetar sobretudo os produtores norte-americanos, que, segundo a Bloomberg estão perto de ter de pagar para os clientes ficarem com o petróleo que estão a extrair. No Texas estão a oferecer apenas 2 dólares por barril.
“Com o espaço de armazenamento a encher, o preço do petróleo para entrega imediata afundou”, comentou à ProActiveInvestors um analista do Saxo Bank, Ole Hansen. O spread de mais de 21 dólares entre os contratos de maio e de junho é um claro sinal de que os traders de petróleo físico não têm espaço disponível, acrescentou.
O contrato de junho do WTI segue a cair 9% para 22,70 dólares por barril.
O Saxo considera que só uma forte alteração nos fundamentais – como os produtores serem obrigados a parar ou haver uma melhoria significativa do lado da procura – poderá agora travar esta queda dos preços.
Há muito que o diferencial (spread) entre os dois principais tipos de crude não era tão alargado. Historicamente, o WTI costumava valer mais 2 a 4 dólares do que o Brent, sobretudo devido aos custos do transporte de crude para os EUA e ao menor teor sulfúrico e baixa viscosidade deste tipo de petróleo (daí que o WTI seja um “light sweet crude”). No entanto, esta tendência inverteu-se nos últimos anos e o Brent tem estado com elevados diferenciais de sempre face ao seu congénere dos EUA. Este “spread” está agora em torno de 25 dólares – a diferença mais elevada de sempre (o recorde tinha sido na casa dos 22 dólares em junho de 2011).
Uma das razões para este actual prémio do preço do Brent está no facto de os inventários de crude em Cushing (Oklahoma) – onde o WTI é armazenado – estarem em níveis mais elevados do que o necessário para a indústria, começando a ficar sem espaço.
Em Cushing já só há espaço para mais 21 milhões de barris e deverá ficar esgotado em maio. E este fator está a provocar um movimento de pânico junto dos investidores, comentou à CNN Business o diretor do departamento dos mercados petrolíferos na Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen.
Uma vez que Cushing funciona como o ponto de fixação do preço do WTI, o aumento das reservas coloca uma pressão negativa nos preços ‘spot’, o que origina o chamado fenómeno do contango – quando os contratos de futuros têm preços superiores aos de entrega imediata.
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Saliente-se que é em Cushing que é armazenado o petróleo transaccionado no NYMEX e este excedente faz cair os preços locais do crude em relação ao ouro negro que é entregue noutras regiões do mundo.
Na semana passada, a Administração Trump disse estar a ponderar pagar aos produtores petrolíferos norte-americanos para deixarem o crude nos poços. Ou seja, quer pagar para que as perfuradoras não trabalhem.
Por seu lado, a AIE sublinhou que os EUA registarão uma queda “sem precedentes” na sua produção de petróleo este ano devido aos baixos preços – que dificultam grandemente a vida às empresas do “shale oil” [petróleo extraído das rochjas de xisto betuminoso].
Outro dos fatores que está hoje a pressionar prende-se com o vencimento do contrato de futuros de maio do WTI já amanhã. Os traders tendem a vender futuros prestes a expirar para comprarem contratos com prazo de validade mais longo.
Além disso, os inventários de crude nos EUA não param de aumentar. As reservas norte-americanas de crude aumentaram em 19,2 milhões de barris há duas semanas, anunciou na passada quarta-feira o Departamento norte-americano da Energia. Foi o maior incremento semanal desde que estes dados começaram a ser compilados, em 1982.
Os inventários de crude dos EUA estão agora acima de 500 milhões de barris – pela primeira vez desde junho de 2017, segundo os dados da ClipperData.
As cotações do ouro negro seguem em forte baixa neste arranque de semana, com a matéria-prima a ser fortemente pressionada pela falta de espaço de armazenamento e pelo vencimento dos contratos de futuros de maio. – Mercados , Jornal de Negócios.
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As cotações do ouro negro seguem em forte baixa neste arranque de semana, com a matéria-prima a ser fortemente pressionada pela falta de espaço de armazenamento e pelo vencimento dos contratos de futuros de maio. – Mercados , Jornal de Negócios.

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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