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A propósito da famosa “estreita colaboração” que tende para tardar e que já meteu água nos Açores, em 1918 “[…] quando as grandes cidades eram atacadas, as características levavam a que, de um modo geral, a população pensasse ainda na peste. A gripe não estava associada a tais horrores. Contudo, as autoridades conheciam a realidade e questionavam-se sobre as medidas a tomar, uma vez que eram desconhecidas as medidas profilácticas, o que era agravado pela inexistência de recursos. Qualquer medida era praticamente inútil, mesmo o isolamento, como amargamente muitas famílias descobriram. Na capital (e em 2020, cá…), as autoridades seriam acusadas de se enredarem em discussões bizantinas, chegando-se mesmo a esboçar alguns movimentos de revolta […] in “A Grande Guerra nos Açores”, Letras Lavadas (2014); Caleidoscópio (2017). Nada de novo no horizonte da História, e nós como os antigos… só a ver passar o “cortejo”.
Imagem: Ponta Delgada Antigamente.
