Views: 0
A M Pires Cabral
Yesterday at 11:32 ·Penas Róias, Mogadouro. Ainda se vão vendo por essa província fora restos de velhas fortalezas desmanteladas, comidas das heras, baluartes já inúteis que algum capricho inexplicável faz resistir ao tropel dos séculos e mantém de pé. Mas atenção: se hoje são esta decrepitude que se vê, já foram briosas e altaneiras algum dia. E diante delas, mais do que pingar um ‘sic transit’ compungido, uma pessoa interroga-se: será que estas terras sáfaras justificavam o esforço de erguer muralhas para as defender de cobiças alheias? As próprias ruínas parecem responder: justificavam, sim senhor. As terras podem ser — e são — sáfaras, mas são nossas. São parte de uma nação, território de uma independência. Não as defender é vender a alma ao demónio.
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/12-1.jpg?resize=300%2C201&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/13-1.jpg?resize=300%2C201&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/14-1.jpg?resize=177%2C234&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/15.jpg?resize=174%2C242&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/16.jpg?resize=271%2C173&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/17.jpg?resize=263%2C168&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/18.jpg?resize=300%2C201&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/19.jpg?resize=300%2C237&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2019/06/1.jpg?resize=300%2C201&ssl=1)