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  • PÁGINA NEGRA DA JUSTIÇA PORTUGUESA

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    Em 1758, um atentado contra D. José I, alegadamente motivado por questões de alcova, esteve na origem da queda em desgraça de uma família da mais antiga nobreza lusitana (os Távora), na hipertrofiação do poder e importância de um homem despótico e ressabiado (o Conde de Oeiras) e, um ano depois, na extinção da Companhia de Jesus seguida da expulsão dos seus membros do país.
    António Manuel Cortes

    Tudo baseado num vergonhoso processo onde, até à luz da legislação existente à altura, todos os procedimentos legais foram violados. Desde os depoimentos serem obtidos debaixo de tortura, inclusivamente os das testemunhas, até ao facto de não ter sido permitido aos réus constituirem advogados de defesa e de terem acesso ao processo, até ao facto de o Marquês de Pombal ter assistido a todas as diligências, inclusivamente aos interrogatórios e ao julgamento. Para cúmulo, foi proibido aos réus recorrerem da sentença e esta foi executada na manhã seguinte a ter sido proferida.
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  • Thirty-Eighth edition of a worldwide recognized colloquia in the Azores – Filamentos

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    The Lusophone Colloquia are coming to Ribeira Grande in São Miguel island for the sixth time this year, from October 4th through the 8th. The 38th Lusophone Colloquium is held at Arquipélago –…

    Source: Thirty-Eighth edition of a worldwide recognized colloquia in the Azores – Filamentos

  • o OUTEIRO DO CORVO

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    O largo Outeiro, localizado no cento da vila do Corvo, era frequentado, essencialmente, pelos homens mais velhos da ilha. No entanto, as mulheres, com muito menos regularidade, geralmente em “Dia de Vapor” e sempre durante a manhã ou princípio da tarde, também o frequentavam. Sentavam-se aconchegadas umas às outras na banqueta principal e, num misto de curiosidade e bisbilhotice, murmuravam entre si, quem seria fulano ou beltrano e o que teria vindo fazer à ilha.
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    You, Urbano Bettencourt, Henrique Schanderl and 82 others

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    Urbano Bettencourt

    Obrigado. Também tinha a ideia de que o Outeiro era um lugar mais de assembleia masculina.
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    Fernando A. Pimentel

    Urbano Bettencourt de assembleia masculina e principalmente de homens de mais idade.
  • erros em artigos científicos

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    Corra, cientista! Os zumbis estão à solta…
    Estudos com graves falhas ameaçam a credibilidade da ciência
    Que me perdoem os positivistas de carteirinha, mas me parece um tanto ingênuo crer na infalibilidade da ciência. Isso porque ela é feita de gente como a gente, caro leitor. Uma atividade humana até os ossos, com todos os seus fulgores e deslizes que a definem em cada esfera da vida. Mas vocês já pararam para pensar quanto do que se produz na Ciência é tão ruim que deveria ir direto para a lata de lixo?
    Um editorial da Nature cavucou a lixeira para nos trazer algumas respostas.
    Os achados chocam: ao menos 1 em 4 ensaios clínicos contém indícios de falha ou fraude. Um levantamento emblemático é o de John Carlisle, editor do periódico científico Anaesthesia, que ao longo de três anos escrutinou mais de 500 estudos clínicos randomizados –o suprassumo da Ciência em termos metodológicos– submetidos à avaliação por pares de seu jornal.
    Do total, 44% apresentavam um ou mais equívocos: análises matemáticas inverossímeis, cálculos absurdos, gráficos duplicados etc. Mais de um quarto continha erros tão esdrúxulos que tornavam os trabalhos indignos de qualquer confiança, na avaliação de Carlisle. Ele apelidou esses estudos de zumbis. Como nos filmes de terror nos quais o morto-vivo mirado de longe se parece com gente real, o estudo zumbi engana à primeira vista, se passando por pesquisa séria.
    E os fãs do gênero sabem bem que nunca é fácil abater um zumbi que se preza. Sem acesso aos “dados brutos” de cada um dos participantes da pesquisa –algo que não costuma ser publicado nos artigos–, Carlisle pôde identificar falhas graves em apenas 1% dos estudos analisados. Apenas quando os autores disponibilizaram seus bancos de dados a pedido do editor é que os erros saltaram aos olhos.
    Estudos publicados com erros crassos e falcatruas trazem repercussões nefastas.
    Primeiro por contaminarem a literatura. As chamadas meta-análises –sínteses sobre um determinado assunto a fim de subsidiar políticas públicas e intervenções baseadas em evidência– analisam, matematicamente, o conjunto dos artigos disponíveis. E se uma maçã podre existe na cesta, podre toda ela estará. Durante a pandemia, desavisados e desonestos propagandearam a eficácia da ivermectina no tratamento da Covid-19 com base em uma “meta-análise em tempo real”, que ao incluir na avaliação estudos de péssima qualidade, chegou a falsas conclusões, como só poderia ser.
    Sob a não menos relevante ótica sociológica, estudos zumbis também têm o efeito danoso de minar a confiança das pessoas na Ciência, cedendo terreno a narrativas negacionistas e teorias da conspiração.
    Ante a encrenca, Carlisle sugere que os jornais científicos considerem todos os artigos que recebem como falhos, até que se prove o oposto. E que os dados de cada participante de ensaios clínicos sejam revisados um a um.
    Nada disso é fácil. Editoria científica hoje é business. De um lado, temos um crescente número de revistas pseudocientíficas (as chamadas predatórias) ávidas por publicar artigos –sem nenhum crivo técnico– em troca de um bom punhado de dólares. De outro, há os cientistas aprisionados na cultura do “publique ou pereça”, sempre dispostos a atender à demanda dessa indústria editorial. Nesse cenário ricamente descrito por Herton Escobar em reportagem para o Jornal da USP, garantir a curadoria dos milhões de artigos anualmente submetidos à publicação torna-se uma tarefa de complexidade comparável a despoluir um volumoso rio que recebe dejetos diuturnamente.
    Uma emenda possível é impedir que zumbis perambulem por aí impunes. Artigos com erros por má conduta ou má-fé devem ser corrigidos ou “despublicados”, no que consiste um sistema de autocorreção que rende credibilidade à Ciência. Mas por um misto de complacência e corporativismo de pesquisadores, editores e gestores universitários, essa medida paliativa, geralmente, tarda ou falha.
    As imperfeições da Ciência a humanizam, mas não devem ser romantizadas. Afinal, o prestígio social de que ela goza advém de sua reconhecida habilidade de prever e explicar os fenômenos.
    Não deixa de ser irônico que após tanto rechaçar o sobrenatural, os cientistas tenhamos de lidar com ameaças zumbis.

    May be an image of 1 person and text that says "TIM 09:55 62% Sírio Possenti está com Ernani Terra. 1h Artigo imperdível na FSP de hoje, página B8. De Bruno Gualano. É sobre erros cometidos por cientistas, sobre publicações problemáticas etc. De assustar Pasternack! Não transcrevo porque não sei fazer isso, mas o Ernani Terra talvez possa colocar aqui... Curtir Comentar Compartilhar Ernani Terra e outras 57 pessoas 4 compartilhamentos Escreva um come... GIF w E R T A D G Î J K z X c V B N 123 M espaço retorno"

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  • expo no canadá

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    May be an image of ‎text that says '‎口אች + Website Û & Exhibition MOVIMENTO PERPÉTUO THE PORTUGUESE DIASPORA IN CANADA Toronto Metro Hall, September 11-22, 2023 PORTUGUES RTUGUES PIONEERS ANOS CANADÁ INSTITUTIONAL SUPPORT REPÚBLICA PORTUGUES NEGÓCIOSESTRANGEIROS CAMÕES PORTLIGUESA OFFICIAL SPONSOR HOST TORONTO PRODUCTION‎'‎

    The exhibition Movimento Perpétuo: The Portuguese Diaspora in Canada will be on display at Toronto’s Metro Hall rotunda from September 11 to 22 (Mon-Fri, 8am to 8pm, and Sat-Sun, 8am to 6pm). Open reception and artists’ performance on Sunday, September 17, at 3pm. See details in the link below.
    Entrance is free. All are welcome.

  • UMA OBRA DE F MADRUGA

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    Uma edição de 2006, inserida na atividade da Associação Cultural e Recreativa de Soutelo, dirigida pela professora Natividade Ferreira.
    May be an image of text that says "FRANCISCO MADRUGA Antologia NOVOS TEMPOS VELHAS CULTURAS ET"

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  • Visão | Alimentos: Porque faz tão mal o que sabe tão bem?

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    Não há ultraprocessados saudáveis, nem os light nem os “0% açúcar”. Aliás, esses “compostos químicos” não são sequer alimentos. Mas será que conseguimos distingui-los? E, quando cozinhamos, enquanto processamos a nossa comida, sabemos mesmo o que fazemos?

    Source: Visão | Alimentos: Porque faz tão mal o que sabe tão bem?

  • Visão | Casos de envenenamento pelo consumo de cogumelos aumentam em França e há explicações

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    Só em agosto foram registados mais de 250 casos de envenenamento por cogumelos, o dobro do número do ano passado no mesmo período

    Source: Visão | Casos de envenenamento pelo consumo de cogumelos aumentam em França e há explicações