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  • RETRATO DE PORTUGAL, QUE ABOMINO

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    Imagem muito esclarecedora sobre Portugal…
    Esta imagem diz muito sobre Portugal e como funciona o nosso país.
    Nunca ocorreu a uma Junta de Freguesia, a uma Câmara Municipal, às entidades mais directamente ligadas à gestão das estradas nacionais ou a qualquer outra instituição que havia necessidade de colocar a estrutura deste sinal num sítio mais conveniente, para não perturbar os normais crescimento e desenvolvimento da árvore.
    O desmazelo, a negligência, a incompetência e a irresponsabilidade foram tantos e de tal modo que a pobre árvore acabou por “incorporar” no seu tronco principal a estrutura metálica do referido sinal. Se nas pequenas coisas Portugal funciona assim, como há-de agir bem nas grandes ações?
    O nosso país, que é tão belo, poderia ser tão diferente para melhor, mais desenvolvido e mais solidário, se não existissem desmazelo, negligência, incompetência e irresponsabilidade por todos os lados e em larga medida. E corrupção também. Não é preciso dizer mais nada!
    Pode ser uma imagem de árvore
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    Conceição Mendonça, Maria Das Neves Baptista and 24 others

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    Luisa Câmara

    Diz tudo!
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  • AÇORES, O efeito da humidade

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    EDITORIAL

    O efeito da humidade
    Meados de agosto, Açores. Turistas a rodos, por onde quer que caminhemos. Restaurantes cheios, empregados extenuados e mal pagos. Praias sem espaço para estacionar e transportes públicos insuficientes. Preços que esmifram a carteira açoriana, mas que em nada perturbam quem nos visita vindo de outras paragens salarialmente mais abonadas.
    Um passeio pela ilha mostra casas à venda, lotes de terreno a preços de “vistos gold”; um negócio que parece correr bem. Nos cafés, quando o assunto é o imobiliário, a conversa resvala para o “há muito dinheiro escondido por aí” ou “esses estrangeiros compram tudo”, um tom que fica cada vez mais carregado à medida que as imperiais vão sendo vertidas para acalmar a sede e refrescar a alma de tanta humidade. A carestia de vida, o Santa Clara — agora na segunda Liga — e a eterna rivalidade verde-vermelha-azul alimentam o resto das conversas. E a maldita humidade.
    Numa região em que tantos estudos se fazem sobre tudo ou quase, seria interessante que, por exemplo, a Universidade dos Açores estudasse o efeito da humidade na atividade política. Quem trabalha sabe o quanto custa suportar humidades de quase 100 por cento. Certamente que a classe política não será imune ao efeito excessivo de “água no ar”. Talvez por isso, tantas vezes metam água – compreende-se. Afinal, eles e elas também são gente de carne e osso (na realidade, somos cerca de 70% água).
    Esse hipotético estudo da Universidade dos Açores – que renderia uns trocos à depauperada conta bancária da academia – poderia fazer luz sobre um dos últimos grandes mistérios da humanidade: a atividade política em cenários de extrema humidade do ar. O impacto desse estudo, as conclusões e recomendações daí resultantes, poderia mudar de forma radical a arte de fazer política nos Açores. Ou talvez não.
    Enquanto isso, os nossos políticos deveriam aproveitar muito bem estes dias de lazer para fazer praia, ler, viajar um pouco – ou talvez muito, porque viajar por esse mundo fora é uma das melhores formas de combater o bolor das células cinzentas e trazer novas e boas ideias. Por exemplo, não é necessário um PEMTA, nem um hexa ou um hepta, nem mesmo um dodecaedro rômbico, para afixar horários em todas as estações e apeadeiros destas ilhas, providenciar transportes públicos mais eficientes. Não é preciso um PEMTA para melhorar a sinalização das localidades, pontos de interesse turístico e de como lá chegar.
    Mas lá está, a humidade é tramada e tolda-nos o raciocínio quando acima dos 80 por cento. Que é quase sempre!
    • Paulo Simões
    in, Açoriano Oriental, 20 de Agosto / 2023
    May be a black-and-white image of 1 person, beard, glasses and text
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  • 3 touros mortos nos açores

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    🔴 Algumas pessoas ainda acreditam que as largadas de touros são inofensivas para os animais. Infelizmente, não são. Além dos ferimentos provocados por quedas, cortes e o intenso desgaste físico, alguns animais acabam por sucumbir ao esforço e morrem. Foi o que aconteceu no dia 17 de agosto em Agualva (Ilha Terceira – Açores) com 3 touros usados numa tourada à corda. Apesar da preocupação dos promotores em esconder a ocorrência e evitar que a informação fosse divulgada, vários aficionados mostraram a sua indignação nas redes sociais, confirmando o trágico episódio. Enquanto isso, o Governo Regional dos Açores e as autarquia continuam a investir milhões numa atividade que prejudica gravemente a imagem e o turismo dos Açores. Uma imagem associada a paisagens naturais deslumbrantes que é manchada por esta tradição anacrónica da Ilha Terceira. Uma crueldade inaceitável nos dias de hoje que tem que acabar! Está na hora de evoluir. Basta de Touradas.