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CÉREBRO LUSO
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Aos saltos no sofá
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Às vezes vejo o meu filho abrir os braços na minha direcção, quezilando ao de leve no colo da mãe, e quase bato palmas. Não que haja rivalidade entre nós…
Source: Aos saltos no sofá
A NOVA GERAÇÃO A APRENDER CRISTÓVAO DE AGUIAR
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(Uma moeda a quem chegue com a leitura até ao fim do artigo. É extenso, eu sei.)RAIZ COMOVIDA, UM TRATADO DE LINGUAGEM; UM RETRATO ANTROPOLÓGICOFruto da curiosidade, assim como de avisadas sugestões que foram chegando, encetei, recentemente, a leitura de «Raiz Comovida», o I primeiro volume da obra completa de Cristóvão de Aguiar, uma trilogia romanesca que engloba as obras «A Semente e a Seiva», «Vindima de Fogo» e «O Fruto e o Sonho».Tendo sido Cristóvão de Aguiar “um dos principais responsáveis pela afirmação cultural dos Açores após o 25 de Abril”, como bem afirmou Mário Mesquita, é muito provável que me chegue a censura pelo atraso com que enceto a leitura desta obra de referência da literatura açoriana, ou, pelo menos, que me surjam conselhos sobre como priorizar as minhas opções literárias. Num assumido e até um pouco envergonhado “mea culpa”, responderei, sem quaisquer constrangimentos, que terão toda a razão, estivesse eu mais atento, não me teria escapado a sentença de João de Melo, notável escritor açoriano, que se referiu a este texto como “uma experiência linguística sem precedentes”, motivo mais do que suficiente para lhe lançar um cuidado olhar.Não obstante, por saber tratar-se de uma leitura de relevo e, por isso, antecipá-la demorada, marcada, muitas vezes, por idiossincrasias linguísticas e outras dificuldades lexicais, como um linguajar popular ilhéu, bem arredado dos cânones escolarizados e urbanos tradicionais (não raras vezes há de o leitor valer-se do Glossário que encerra a obra), optei, primeiramente, por ler outras obras do autor, destacando-se o «Braço Tatuado» (Publicações Dom Quixote) almejando, dessa forma, a entrada no universo literário do autor, antes de me aventurar neste Raiz Comovida. Tolice minha, confesso! Não me custa adiantar que não haverá o que nos prepare para a leitura deste livro: um verdadeiro tratado da linguagem, revestido por um brilhantismo literário como há muito não lia.Há neste volume uma verdadeira homenagem, para além de um retrato fiel, a todo aquele mundo rural e açórico de que já poucos terão memória, e refiro-me não apenas à riqueza do linguajar popular das gentes rurais micaelenses, onde o erudito não tinha lugar, mas também, e sobretudo, às imagens sociológica, económica, religiosa, que aqui nos são dadas a conhecer, e que versam temas quotidianos tão díspares como a importância da matança do porco para a economia familiar, as sempre muito curiosas e por vezes bem acesas disputas entre associações musicais vizinhas, os diversos rituais religiosos, muitas vezes esvaziados de Fé, mas sempre vividos com grande fulgor social, não olvidando as curiosas peripécias ocorridas quer em momentos sacros quer em profanos, os namoricos, sejam os permitidos e à janela, sejam aqueles ocultados pela tenacidade de um amor proibido, mas aqui também se alude à emigração, às idas para a América das oportunidades, as que seguiam os trâmites legais, mas também as outras, as fugas “embarcadas de calhau”, a homossexualidade e tantos outros. No fundo, retrata-se a dureza (e por que não dizer miséria?) da jorna, uma constante nos mais diversos meios de subsistência que a ilha tinha à disposição, oferecendo em troca nada mais do que a mísera “côdea de pão”, que, dividida pelos que se sentavam à mesa, mal dava para matar a fome.Cristóvão de Aguiar oferece-nos, então, um quadro antropológico centrado na ruralidade ilhoa “isolada e empobrecida”, e que se espraia pelas primeiras décadas da segunda metade do século XX, desenhando uns Açores idos, mas cuja história convém conhecer, pelo que, em boa hora, a Edições Afrontamento eternizou, por ocasião dos cinquenta anos de vida literário do autor, toda a sua obra em diversos volumes.Quando se fala de Cristóvão de Aguiar torna-se frequente a referência a sua forma complexa de ser e de se relacionar com os outros, menção compensada, de imediato, pelos rasgados elogios à qualidade da sua escrita. Miguel Real (conceituado crítico literário), por exemplo, assume dificuldade para discernir qual das obras literárias pode ser considerada a mais importante obra romanesca açoriana pós-25 de Abril de 1974, se a trilogia de «Raiz Comovida», se o volume singular de «Gente Feliz Com Lágrimas», do virtuoso escritor João de Melo, sendo que não alcançando resposta que o satisfaça, assume que “são duas obras que enfileiram na galeria dos grandes romances da história literária portuguesa do século XX.”Conquanto não possa invocar as “razões afetivas” que outros moveram até ao apelo à leitura, posso, todavia, concordar com esses quando o adjetivam de “magistral” e o classificam como uma “referência inestimável”, porque, em boa verdade, é disso mesmo que falamos.Cristóvão de Aguiar nasceu no Pico da Pedra, na ilha de São Miguel, onde iniciou a sua formação académica, tendo depois ingressado na Universidade de Coimbra, onde frequentou o Curso de Filologia Germânica, interrompido pela mobilização para a Guerra Colonial, tendo prestado serviço na Guiné. Finda essa campanha militar, regressa a Coimbra, terminando os seus estudos e encetando um período profícuo em termos literários e profissionais. Ao longo dos anos, ganhou diversos prémios, tendo sido agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante Dom Henrique, pelo então Senhor Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.Sobre este autor, escreveu Luis Fagundes Duarte: “[…] o escritor que até hoje melhor conseguiu seguir os rastos daquela esteira de pó, desenhada pelos mortos e outras ausências, que define o percurso da tradição cultural que nos identifica como membros de uma comunidade – a comunidade açoriana.”Atrevo-me a deixar um estímulo à leitura, na esperança de que outros se possam sentir impelidos a ler esta maravilha da literatura açoriana.“24 – Namoros de Janela BaixaNo tocante às raparigas casadoiras, era demais tamanha aperreação; pareciam freiras arrochadas no convento da casa; tudo quanto passa das marcas não dá muito certo; já lá diziam os antigos, com alguma razão, quem muito aperta, pouco arrocha; aperreadas dentro de quatro paredes durante dia e noite, só tinham licença de aparecer um nico à janela nas tardes pasmadas dos domingos e dias santos e, mesmo assim, nada de rédea solta, que as coriscas das mães eram umas cegonas, sempre de olho arregalado e nariz empinado, a farejar se havia mouro na costa, não fosse algum mais manhoso comer-lhe a filha de longe com olhares cobiçosos ou dar-lhe umas palavrinhas de boca pequena; mas a Divina Providência não se deixa dormir, e não há pior semente do que a da língua; o Ti Clemente Bufão tinha duas filhas gémeas, duas belas fêmeas, e o pai “gavava-se” de que não havia nenhum “fideputa” que se consolasse de as namorar e desfrutar, isto porque de uma vez bispou um fralda cagada qualquer rondando-lhe a casa, e o rapaz não era nenhuma peste, mas o Ti Clemente achava lá na sua que nenhuma das filhas regia para ele; vai daí, ao chegar ao fundamento de que o rapaz andava mesmo arrastando a asa lá pelas suas bandas, pregou as janelas da frente, e nenhuma das raparigas se podia chegar a elas; com as janelas pregadas a sete pregos, o Ti Clemente julgava que não podia haver mais dúvidas quanto a malícias de olhos ou falas de boca pequena entre eles; enganou-se redondamente; nunca mais houve, na verdade, a mais pequenina pitada de olhares trocados nem arreganho meiguiceiro de dentes; estava o Ti Clemente mui descansado e satisfeito com o seu tèsto proceder, quando, um belo dia, a mulher lhe veio dar a saber que ambas as filhas estavam cheias como vacas quase a parir; e mais, estavam pejadas do mesmo candeeiro de folheta, “inté” se dizia, por pilhéria, que uma delas estava de barriga do Divino Espírito Santo e o certo é que um dos “chinchins” ficou mesmo com o apelido de Menino Jesus; o Ti Clemente não queria acreditar no que ouvia à mulher e subiu aos arames da ruindade; ficou de cabeça desarrematada, queria à fina força pôr uma demanda em tribunal, mas, vendo que pouco ou nada amanhava, a não ser consumição e falatório ainda mais grande, pois o rapaz devia casamento às duas e só com uma se podia casar; com o desgosto, pegou o Ti Clemente em si e embarcou para a terra da América; uma das gémeas casou mais tarde com o rapaz que a tinha enganado, os pequenos tratavam-se por irmãos, chegando a zoar pela freguesia que aquilo era uma noite com uma e outra com a outra, o jogo da vez e outra, como no do pião – uma grande escândula que aconteceu na freguesia e neste ponto dou razão aos antigos quando diziam que quem muito aperta, pouco arrocha; se as raparigas tinham derriço que principiava nas festas do Divino ou nas da Senhora da Boa Viagem, penavam os olhos da cara para darem dois dedos de conversa com o noivo, que andava numa arredouça, para baixo e para cima, ou, “intance”, se as pernas pediam descanso, ia servindo de espeque a alguma parede ali ao pé, na mira de uma ocasião mais coisa e tal para despejar a saquinha dos sentimentos; as mais das vezes, era trabalho botado ao vento, e o rapaz ficava mais brabo que o mar das Calhetas, quando, por riba, lhe sopra o mata-vacas e não havia outro remédio senão esperar com paciência pelo Domingo que vinha […].” (págs. 129, 130)A terminar, e porque já longa vai a prosa, talvez não fosse descabido, um olhar um pouco mais acutilante por parte da Secretaria Regional da Educação e dos Assuntos Culturais sobre estas pessoas que, através do seu trabalho, reconhecido virtuosismo e talento, para além de um assinalável comprometimento que já vem de longe, souberam eternizar cabalmente o que é isto de se ser açoriano. Nesse sentido, parece-nos imperioso, que sejamos um pouco mais arrojados, e sobretudo mais ecléticos, e tenhamos a coragem de conceder atenção à literatura de qualidade, atempando esse reconhecimento, para que possa ser celebrado condignamente: Não nos causaria quaisquer pruridos ver o nome de Daniel de Sá como patrono da EBI da Maia, assim como o de Cristóvão de Aguiar na da Ribeira Grande ou de João de Melo na do Nordeste, como aliás já acontece em outras unidades orgânicas de região. Entre outros, Dias de Melo e Vasco Pereira da Costa merecem, há muito, uma reedição dos seus belíssimos contos, sob pena de caírem no olvido coletivo; Pedro da Silveira, Emanuel Félix e Marcolino Candeias são relembrados quase exclusivamente pela iniciativa privada, e que atingem um público muito reduzido. Relembro, ainda, Fernando Aires, o expoente mais cintilante da diarística nos Açores e um dos melhores do país, e não tenho conhecimento de quaisquer iniciativas governamentais, no sentido de eternizar a obra e relembrar o homem. Houve o descerrar de uma placa em sua residência, mas a cargo da família e, apenas mais tarde, uma outra da responsabilidade da autarquia. Embora abra espaço a informação que me possa ter escapado, não obstante as diligências tomadas, parece-me francamente pouco, para retribuir o tanto que o autor nos deixou. Não haverá, nas nossas escolas, leitores interessados em ler os seus diferentes diários? Que se dissemine a obra. E os virtuosos Urbano Bettencourt ou Emanuel Jorge Botelho, em que têm contribuído os responsáveis governativos no sentido de prestar o justo tributo, ou, pelo menos, legitimamente reconhecer os tão profícuos trabalhos que têm desenvolvido ao longo de décadas, seja resgatando do esquecimento nomes que merecem um pouco mais de atenção, seja pela proficiente obra que ambos têm vindo a desenvolver.Há aqueles que, não residindo em território arquipelágico, muito se têm batido pelos Açores e pelas suas gentes, seja no Continente, seja na Diáspora, carregando muito da nossa terra até aos novos mundos, dando a conhecer, ensinando, incorporando os Açores e as vivências açorianas na mundividência alargada que se exige aos novos habitantes destes novos mundos.Eu corroboro aquela máxima que garante que a génese de um povo reside na sua cultura, pelo que descredibilizá-la será, em última instância, desvirtuar toda a história desse povo, lançando-o a um deus-dará cultural, e substancialmente pernicioso. Estou certo de que não será a pretensão deste elenco governativo, que já mostrou bastas vezes ser capaz de tratar a Cultura com o cuidado que se impõe, por isso, é da mais inteira justeza olhar para estas pessoas e para o seu trabalho, procurando dignificar umas e outro, conforme é seu legítimo merecimento, pelo tanto que nos têm dado.Cristóvão de Aguiar, «Raiz Comovida», Edições Afrontamento, 2015All reactions:Paula Cabral, Nuno Costa Santos and 2 others
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Descobertas centenas de cidades e estradas da civilização maia “que podem reformular a história”
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Cientistas descobriram 417 cidades de cerca de 1000 a.C. no norte da Guatemala, conectadas por quase 177 quilómetros de “superestradas”
Source: Descobertas centenas de cidades e estradas da civilização maia “que podem reformular a história”
https://expresso.pt/webstories/descobertas-centenas-de-cidades-e-estradas-da-civilizao-maia-que-podem-reformular-a-histria?utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR03uxZmi6ly-tjzxnmSgvXff6gKHEp0BbjXkQirv2xuCd6T_XK8dPGD3cQ#Echobox=1692785680
iate encaLHA NA HORTA
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Embarcação de recreio americana encalha no interior do porto da Horta
A embarcação de recreio “Anne S. Pierce”, de bandeira americana, encalhou hoje no interior do porto da Horta, na ilha do Faial, Açores, quando se preparava para atracar na marina, revelou fonte da empresa pública Portos dos Açores.
Embarcação de recreio americana encalha no interior do porto da Horta
Segundo a mesma fonte, o iate a motor, com 32 metros de comprimento, oito de boca e quatro de calado, ficou preso ao fundo numa zona próxima do plano inclinado, utilizado para varar barcos, provavelmente devido ao vento que se fazia sentir na ocasião em que o comandante estava a iniciar a manobra de atracação
A Capitania do Porto da Horta e a Portos dos Açores ainda tentaram rebocar o iate, com recurso a um rebocador de pequeno porte, mas a dimensão e o peso da embarcação não ajudaram à manobra de desencalhe.
A mesma fonte adiantou que o iate “não corre risco estrutural” e que os seus ocupantes estão bem de saúde, aguardando agora que seja feita uma “avaliação” ao casco por um mergulhador profissional.
As autoridades portuárias estão também de prevenção, para o caso de ser necessário colocar barreiras de proteção, em redor do iate, no sentido de prevenir algum foco de poluição.
Nova tentativa para desencalhar a embarcação será efetuada durante a tarde, por altura da maré alta.
O “Anne S. Pierce” foi construído no Canadá, em 1982, na altura como barco de pesca, e foi entretanto transformado em iate de luxo.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – UM AVANÇO REVOLUCIONÁRIO DO NOSSO MUNDO
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – UM AVANÇO REVOLUCIONÁRIO DO NOSSO MUNDO
Que diz a Inteligência Artificial (IA) sobre si mesma e sobre seus Perigos e Chances?
As novas tecnologias estão a mudar substancialmente as posturas dos governos e a maneira de pensar e agir das populações…
O cidadão terá de manter a supervisão sobre ela analisando-a, ordenando-a e corrigindo-a, pois, a Inteligência Artificial estabelece interações, mas não conhece nenhuma verdade nem relação humana; ela apenas processa informações não podendo avaliar sobre fontes confiáveis nem pesquisar…
Não queremos um estado de vigilância como o que já é praticado na China. O capitalismo de vigilância está-se já tornando muito incómodo devido ao monitoramento do dinheiro pelos bancos em parceria com o Estado e o mesmo se está dando com o espaço digital…
O espírito de controlo é tal que as fronteiras entre ameaça e serviço estão desaparecendo do agir político. Por outro lado, quem observa o desenvolvimento dos Estados percebe que cada vez há mais problemas/assuntos que ficam fora do alcance da sociedade.
Para dar uma ideia mais aproximada sobre as questões da IA (Inteligência Artificial) apresento aqui a resposta da IA a duas perguntas que lhe fiz: 1.ª Quais serão as consequências da IA para o futuro? 2.ª Não será que a IA contribui para uma manipulação do humano ao pretender fundamentar a sua informação só em dados na pretensão de não ter opiniões pessoais, sentimentos nem preconceitos? Não contribui para criar um humano tipo máquina?
A resposta da IA relativa à primeira pergunta abrange vários âmbitos: … “Impacto económico: Mudanças no mercado de trabalho… Impacto social: A IA levanta questões éticas, especialmente em torno da privacidade, discriminação e segurança… A difusão da IA pode exigir a adaptação dos sistemas educativos… Aplicações na medicina…”
Quanto à resposta à segunda pergunta a IA revelou: “É uma preocupação válida. A inteligência artificial (IA) pode induzir em alguns riscos éticos e sociais, incluindo a manipulação do ser humano e a criação de um “tipo humano máquina”… “A IA é alimentada por dados, e se esses dados forem enviesados ou refletirem preconceitos humanos, a IA também pode reproduzir esses preconceitos… Ao tentar ser neutra e não ter opiniões pessoais, a IA pode não capturar completamente as nuances e complexidades do mundo… A IA pode ser usada para manipular informações e criar narrativas persuasivas, o que levanta questões sobre o controle e o poder de quem controla essas tecnologias... pode haver uma tendência a depender excessivamente dela para tomadas de decisões importantes, prejudicando a autonomia e o julgamento humano… podem perder habilidades cruciais, como pensamento crítico, empatia e criatividade. Para enfrentar esses desafios, é essencial que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma ética, transparente e responsável… Perda de habilidades humanas… podem perder habilidades cruciais, como pensamento crítico, empatia e criatividade. Para enfrentar esses desafios, é essencial que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma ética, transparente e responsável… é importante considerar a inclusão de uma diversidade de perspectivas humanas no desenvolvimento de sistemas de IA, para evitar a exclusão e a marginalização de grupos…”
No meio de tudo isto trata-se de um instrumento válido, mas que exige do ser humano ainda melhores estratégias para continuar dignamente no mundo da procura da verdade (isto para as pessoas de boa vontade) e não se deixar manipular por meios tecnológicos nem por elites sociais que se apoderem deles…
Tal como as pessoas, a IA forma a sua informação com base no conhecimento fornecido anteriormente e quanto ao humano, a nível mental, não lhe ficará senão a procura permanente da verdade num processo feito de confiança e dúvida.
A tarefa será “humanizar” a IA de maneira a ela tornar-se numa assistente virtual nossa aliada.
António CD Justo
Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8730
VIOLÊNCIA CONTRA CRISTÃOS NO PAQUISTÃO
Pelo menos 19 igrejas queimadas, 150 casas reduzidas a escombros, moradores desesperados e perplexidade nas comunidades cristãs é o que resta da violência contra comunidades cristãs no leste do Paquistão a 16 de agosto e isto é perpetrado por uma sociedade islâmica que ergue mesquitas por toda a Europa. Especialmente atingido foi o bairro cristão da cidade Faisalabad (Vídeo: https://www.facebook.com/ZDFheute/videos/826255899209558?locale=pl_PL ).
Na cidade Faisalabad, pregadores islâmicos radicais mobilizaram multidões de seguidores depois que dois jovens cristãos foram envolvidos numa discussão de mira islâmica com as habituais acusações comuns de blasfêmia que justificam retaliação popular.
Em pânico, os moradores abandonaram as suas casas e refugiaram-se em campos onde pernoitaram. No Paquistão vivem 240 milhões de habitantes, dos quais 96% são muçulmanos. Nos países muçulmanos, o povo funciona como guardião eficiente do Islão e as mesquitas, no dizer de políticos muçulmanos, como pontos avançados do islão.
Segundo a ADF Internacional, no norte da Nigéria, onde a blasfémia também é punível com a morte, um jovem muçulmano sufi chamado Yahaya Sharif-Aminu foi condenado à morte por enviar mensagens de WhatsApp que foram consideradas “blasfemas”.
As leis sobre a blasfémia ameaçam as vidas das minorias religiosas em todo o mundo.
Hoje 22 de agosto 2023 é o Dia Internacional das Nações Unidas em Memória das Vítimas de Atos de Violência Baseados na Religião ou Crença.
Os cristãos são hoje o grupo religioso mais vítima de perseguição mundialmente.
António CD Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=8725
verão 2023_igual ao verão 2019
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insanidade total
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Crise sísmica na ilha de S. Miguel, Açores
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Crise sísmica na ilha de S. Miguel, Açores
Oito sismos de origem tectónica, registados desde as 19:37 UTC de ontem dia 23/08/2023, com epicentro na Fossa da Povoação ( a sudeste da freguesia de Faial da Terra ), ilha de S. Miguel. O sismo mais forte foi de magnitude 3.4 da escala richter. Nenhum dos sismos foi sentido pela população.
Segundo o CIVISA, o sismo mais forte registado aqui nos Açores em 2022 teve epicentro na Fossa da Povoação. Ocorreu no dia 25/02/2022 e atingiu a magnitude de 4.4 da escala de Richter.
Informação segundo o IPMA e o CIVISA.