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  • Deputado do PS investigado por negócios suspeitos com a SATA: o que liga um deputado, uma juíza e um gigantesco avião?

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    Deputado do PS investigado por negócios suspeitos com a SATA: o que liga um deputado, uma juíza e um gigantesco avião?
    Há um deputado do Partido Socialista a ser investigado por gestão danosa e participação económica em negócio: a Investigação SIC descobriu que Sérgio Rocha de Ávila é um dos alvos do Ministério Público por uma série de negócios na SATA no tempo em que esteve no governo regional dos Açores. O processo investiga prejuízos de quase 200 milhões de euros na companhia aérea
    Há um deputado do Partido Socialista a ser investigado por gestão danosa e participação económica em negócio. A Investigação SIC descobriu que Sérgio Rocha de Ávila é um dos alvos do Ministério Público por negócios na SATA durante o tempo em que esteve no governo regional dos Açores.
    O antigo Presidente da empresa, Luís Parreirão, também está a ser investigado. Ainda nenhum dos suspeitos foi constituído arguido, mas já houve buscas da Polícia Judiciária. Só não aconteceram ainda na casa de Sérgio Ávila, porque o tribunal não autorizou. A juíza a quem calhou o recurso é casada com um colega do político.
    O A330, comprado em 2016, foi considerado um erro estratégico por estudos internos ignorados pela administração da SATA. O avião operou apenas durante quatro meses antes de ser retirado devido a altos custos operacionais, acumulando prejuízos que agravaram o passivo da empresa. A SATA, que terminou 2019 com um prejuízo acumulado de 260 milhões de euros, tornou-se um exemplo de má gestão pública, apontaram especialistas à investigação SIC.
    O Ministério Público levanta dúvidas sobre possíveis motivações políticas e interesses paralelos na decisão de compra do avião, apontando para a proximidade entre a administração da SATA e o governo regional. O Tribunal de Contas criticou duramente o negócio do avião, descrevendo-o como uma decisão tecnicamente insustentável e sem racionalidade de gestão.
    A investigação também abrange alegados atrasos em pagamentos de compensações financeiras pelo governo regional à SATA, vistos como fatores que contribuíram para os prejuízos da empresa.
    A controvérsia judicial foi ampliada pelo envolvimento da juíza Maria José Machado, casada com um político do PS, que pediu escusa do caso, mas teve o pedido rejeitado. Embora tenha autorizado buscas a outros locais, recusou inspeções à casa de Sérgio Ávila, decisão que gerou críticas pela suposta parcialidade.
    Até o momento, a investigação prossegue sem acusações formais, mas permanece no centro de debates sobre transparência, gestão pública e a relação entre decisores políticos e interesses económicos. A atual administração da SATA prefere não comentar a gestão anterior, enquanto Sérgio Ávila diz desconhecer as acusações e nega envolvimento direto nas decisões contestadas.
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    Carla Tavares

    A justiça devia fazer um arresto imediato aos bens dos suspeitos, em todos os casos de corrupção e gestão danosa de dinheiros públicos….
  • 414 CRÓNICA DA ESCRAVIDÃO PERPÉTUA, 29.8.2021

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    DA ESCRAVIDÃO PERPÉTUA, 29.8.2021

    Por vezes acontecem ideias a meio da noite ou em sonhos de despertares súbitos. Totalmente exsudado despertei e entendi a máquina que move os humanos. Lembrei-me das civilizações de Grécia a Roma. Entendi pontos obscuros da teoria dos multiversos, ou universos paralelos e o que há de comum em toda a História. Locke é considerado como “o último grande filósofo que procura justificar a escravidão absoluta e perpétua”. Ao mesmo tempo que dizia que todos os homens são iguais, defendia a escravidão a exemplo de Aristóteles, que foi o primeiro a fazer um tratado político defendendo a escravidão. Nesse tempo era comum, Locke era um homem da época – o que não diminuiria a importância das ideias, revolucionárias em relação ao seu tempo.

     

    Há mais de 2500 pessoas todos os meses a arriscar a vida na fuga à guerra, à fome, violações, escravatura, para uma grande parte morrer afogada no Mediterrâneo, ou ficar detida em novos campos de concentração de Ceuta a Itália, Grécia etc., mas a TV não está lá. No Congo, ex-Belga, de mil e uma guerras e de um genocídio (poucos falam, seriam 10 milhões? Fora os amputados e outros) há milhares de crianças de 4 anos e mais, escravas, a trabalharem em minas a céu aberto, para produzirem minerais indispensáveis aos telemóveis que todos usamos (ex.º lítio), mas a TV não está lá. Na Palestina a vida miserável nas pequenas faixas de terra que Israel ainda não anexou, não permite que uma criança tenha infância, só existe um caminho o do ódio e da guerra contra os opressores, mas o Facebook não permite mostrar e a TV não está lá. Na Líbia e noutros locais longe do alcance das câmaras de televisão há crianças, mulheres e homens a serem vendidos como escravos (menos de 20€ por cabeça), como acontecia há cinco séculos, sempre aconteceu, e a imagem abaixo ilustra (Líbia) mas também não estava lá a TV durante horas a comentar o preço de venda de seres humanos, com a corte de comentadores especializados. Não sabemos quantos milhares de afegãos ficaram sem poderem escapar aos talibãs em agosto 2021. O mesmo nas imagens dos aborígenes australianos em pleno séc. XX. Nem quantos iemenitas não puderam fugir da guerra que se perpetua no seu país, e na Somália, e em tantos outros locais.

     

    “A escravidão não é coisa do passado e nunca foi tão lucrativa”.

    O alerta vem do advogado, autor e ativista Siddharth Kara, um dos principais especialistas em tráfico de pessoas e escravidão, temas que leciona na Universidade de Harvard. “Nenhum país é imune e somos todos cúmplices. A escravidão permeia a economia global mais do que em qualquer momento do passado”, diz. A estimativa é que a escravidão gere lucros de 150 biliões de dólares por ano. Há 21 milhões de escravos no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Nos últimos 17 anos, Kara entrevistou mais de 5 mil pessoas que estão ou estiveram nestas condições em mais de 50 países.

    Mas afinal de que escravidão falamos? Há uma forma generalizada e comum: “Nunca ninguém foi verdadeiramente livre” por mais aparência que existisse, como as gerações entre 1960 e 2000, em que mais liberdadezinhas houve no mundo ocidental. Sempre houve normas e convenções, embora a humanidade tenha estado dependente dos desígnios da minoria mandante que dita os moldes da escravidão em cada era, desde a fixação do horário de trabalho, à remuneração, recompensa por bom comportamento dos súbditos, até à existência ou não de tempos de lazer, se tal não afetar a capacidade produtiva. Ninguém escapa a esta engrenagem, nem mesmo os que, pretensamente, vivem off-the-grid (fora da rede), pois necessitam de bens produzidos pelo sistema e a troca direta “barter”, nem sempre é possível. Os desprovidos são os desempregados, sem-abrigo e os que fugiram ao ciclo produtivo, com liberdade de fazerem o que quiserem desde que seja gratuito, o que os limita a viverem à sombra da bananeira, numa ilha deserta, rica para a alimentação, vestuário e outras necessidades. Só é possível em literatura de ficção. Os senhores do mundo, usam os instrumentos ao seu dispor, desde a escravatura materialista das sociedades contemporâneas à religião, à contrainformação, aos espetáculos circenses que reproduzem a máxima romana de “pão e circo (panem et circenses)” que vai dos mundiais de futebol a outros alegados desportos dominados pela máfia do dinheiro, anestesiando as massas e criando escape a sentimentos reprimidos. Basta averiguar o mito das férias que perpetuam a escravatura consumista. Se estiver numa ocupação produtiva remunerada, provavelmente recebe um montante extra para gastar, caso contrário, nem subsídio de férias. Se (por ex.º) viver na Lomba da Maia, sem dinheiro extra nem carro, vai a pé 4 km até à Praia da Viola e chamará a isso férias, ou aproveitará o tempo para cuidar da casa, pintá-la ou renová-la com o seu trabalho gratuito e chama a isso de férias. Se vai para fora (cá dentro ou lá fora) de férias e já entrou num esquema de crédito ao consumo, nunca mais se libertará do ciclo vicioso de trabalhar para pagar ao banco o que pediu emprestado e os juros exorbitantes da invenção a que chamam dinheiro. Endividou-se para estudar, então trabalhe, para reembolsar a banca, que sobrevive explorando-o a si e aos demais. Se pensa que não é um escravo, pense na vida dos seus antepassados e (na grande maioria dos casos) verá como é apto o título desta crónica. E se pensa que os donos disto tudo são livres, desengane-se, sem nós, escravos perpétuos, eles nada são e têm de se certificar constantemente de que há muitos escravos para manterem o sistema a funcionar. Por mais oleado que o esquema esteja, precisam de inventar continuamente novas normas e retribuições, fake news, para que a roda dentada da engrenagem continue a funcionar e dar lucros, cada vez maiores. Até eles são escravos da escravatura que impõem aos outros. Seria uma vida mais livre e menos escrava antes de se ter inventado o dinheiro? Não há relatos fidedignos. E os poetas, sonhadores, escritores, enganam-se pensando que são livres, apenas na realidade virtual atingem esse modicum enganoso de liberdade. PENSE BEM NISTO ANTES DE COLOCAR O SEU VOTO NA URNA E DECIDIR QUEM O VAI GOVERNARAborígenes australianos em cativeiro séc. XIX-XX.

  • 2025 PROFISSOES EM FALTA NA AUSTRALIA From electricians to bakers: The jobs that made Australia’s skills shortage list

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    The Core Skills Occupation List outlines those jobs deemed necessary to address Australia’s skill shortages. Here’s what made the list — and what didn’t.

    Source: From electricians to bakers: The jobs that made Australia’s skills shortage list

  • a antologia da HelenaChrystello (e Anibal) na RTP Açores

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    https://acores.rtp.pt/programa/cultura-acores-t5/

     

    https://www.rtp.pt/play/p13316/e813857/cultura-acores-t5