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conselhos de pais aos avós
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Não sei quem escreveu mas está brilhanteRecado de uma mãe para a avó dos filhos:• Deixei um saco com comida para os miúdos. Arroz sem glúten, massa sem glúten, bolachas sem açúcar, alfarroba desidratada e biscoitos de aveia e quinoa dos Andes.• Não lhes dê bolos de pastelaria. Nem sumos de pacote. Nem leite de vaca. Nem chocolates. Nem leite com chocolate.• Eles não comem nada que tenha açúcar refinado. Eu sei que a mãe faz um bolo de cenoura ótimo, mas se fizer use apenas açúcar amarelo. Mas só metade da dose. E cenoura biológica.• Deixei também açúcar amarelo. É especial, extraído de cana-de-açúcar explorada de forma sustentável.• Se eles insistirem muito para comer doces, dê-lhes uma peça de fruta biológica. Ou um abraço.• O Pedro pode brincar com o iPad dele antes de ir para a cama. Mas não nos últimos 34 minutos antes de apagar a luz. É o que dizem os estudos mais recentes.• Se ele ensaiar uma fita por causa disso, não o contrarie de mais. Não lhe tire o iPad das mãos à força. Dialogue com ele. Convença-o. Queremos que os miúdos tenham capacidade de argumentação e não queremos contrariá-los de mais, para não serem castrados na construção da sua personalidade. No fim, dê-lhe um abraço.• O iPad é a única coisa eletrónica que o Pedro tem. O psicólogo dele dizia que não devia haver tecnologia nenhuma até aos 12 anos. Mudámos de psicólogo e o outro diz que pode haver, desde que tenha jogos que estimulem a parte do cérebro onde se constroem as emoções. Como ficámos baralhados, arranjámos um terceiro psicólogo, que disse para fazermos o que quisermos.• Eles têm uma série de brinquedos de madeira e metal, feitos por artesãos velhinhos. Às vezes queixam-se que as rodas de lata não andam. Se for o caso, ajude-os a brincar com outra coisa qualquer, desde que não tenha plástico. Não queremos brinquedos de plástico.• Se forem à feira e eles quiserem comprar bugigangas nos vendedores, compre-lhes uma rifa. Ou uma maçã. Ou dê-lhes um abraço.• Todos os brinquedos devem ser partilhados. Não há brinquedo de menina e brinquedo de menino. Se o João quiser brincar com as bonecas de linho biológico da irmã, não há problema.• Se ele quiser vestir as saias dela, também não há problema. Não queremos limitar a identidade de género dos nossos filhos.• Há um saco com sabonete natural e champô à base de plantas medicinais sem aditivos químicos. Cheira um pouco mal, mas é ótimo para o cabelo.• Mandei também umas toalhas de algodão biológico. Use só essas quando forem para a praia. São as melhores para o pH da pele deles.• Todas as noites eles devem ouvir um pouco de música. Não pode ser o Despacito. O ideal é ser aquele CD de monges tibetanos. Aqueles sons são bons para o cérebro e para a digestão.• Se eles quiserem subir às árvores, podem subir. Mas devem dar um abraço ao tronco antes disso. De preferência, devem agradecer à árvore antes de subirem para cima dela.• Eles precisam de três abraços por dia. Pelo menos. Por favor não esqueça isso. E se puder, dê-lhes abraços de pele a tocar na pele. A energia positiva assim passa de forma mais eficaz.PS 1: Mãe, não se enerve depois de ler isto tudo.PS2: Cole este papel na porta do frigorífico, para não se esquecer de nada. Mas não use fita-cola, que isso tem plástico.RESPOSTA DA AVÓ:• Olha, filha, não sei se percebi bem os recados que me deixaste. Dizias que a Matilde não come arroz, mas houve um dia em que ela quis provar do arroz de frango que fiz para mim e para o teu pai e gostou. E pediu para repetir. Duas vezes. Já não me lembro se vocês são vegetarianos ou não, se os miúdos comem carne às vezes ou só às terças e quintas, mas ela pareceu tão consolada que no dia seguinte fiz mais. E também gostou do sarrabulho.• Não lhes dei bolos, como pediste. Mas o teu pai não leu os recados. E ele deu. Todos os dias ao fim da tarde iam dar um passeio com o avô e o cão e passavam por casa da tia Idalina, que lhes dava uns biscoitos. Só soube isto no fim das férias. Mas acho que os biscoitos são muito bons. Depois peço-lhe a receita para te dar. Mas ela não usa cá açúcar amarelo. Não há disso na aldeia.• Comeram iogurtes e tivemos de comprar mais queijo porque eles acabaram num instante o que tínhamos cá em casa. Já não me lembro se podiam comer queijo ou não ou se era o leite de vaca que não podiam beber. Mas como é difícil arranjar leite de cabra, comprámos do outro na mercearia e não nos chateámos com isso. Não te chateies tu também.• Não brincaram com o iPad. Enquanto estiveram cá na aldeia nem lhe mexeram. Mas adormeciam a ver televisão. Dizias uma coisa qualquer sobre ecrãs à noite, mas eu não percebi bem.• Houve algumas birras. E numa delas o João fartou-se de chorar. Ele disse que ia ligar-te, mas o teu pai disse-lhe para ir mas é jogar à bola e estar calado e a coisa resultou.• Não lhes comprei brinquedos de plástico na feira, como tu disseste. E eles ficaram amuados comigo e não quiseram voltar à feira mais nenhum dia, o que foi uma chatice. Que raio de ideia, filha. Isso não correu muito bem.• O champô que mandaste para eles, aquele das plantas medicinais, cheirava mesmo mal. Tem paciência, mas lavei a cabeça dos teus filhos com o meu champô. É bem mais barato do que o teu. Andas a gastar uma fortuna numa coisa malcheirosa, filha.• As toalhas de algodão armado ao pingarelho que tu mandaste são tão fofinhas e estavam tão bem arrumadas que as deixei estar no sítio. Tive medo de as estragar. Os teus filhos tomaram banho todos os dias e limparam-se às toalhas que havia cá em casa. E não lhes caiu nenhum pedaço de pele. Acho que fiz tudo bem.• Querias que lhes desse três abraços por dia. Nuns dias dei mais, noutros não dei nenhum. E houve um em que me apeteceu dar um tabefe à Matilde, porque estava a fazer uma fita, mas depois acalmou.• Não houve cá abraços a árvores. Esqueci-me. E houve um dia em que o Pedro caiu da árvore do quintal e fez uns arranhões. Acho que não tinha vontade nenhuma de dar abraços ao tronco.• Aquela coisa de o João vestir as saias da Matilde é que me pareceu esquisito. Ele nunca pediu para vestir a roupa da irmã. Eu achei isso bem e fiquei contente.• Todas as noites ouviram música, como pediste, mas não foi o CD dos monges tibetanos, que isso irritava o teu pai. Ouviam a música dos altifalantes da festa. Não querias o Despacito, mas ouviram isso umas dez vezes por dia. E o Toy também. E o Tony Carreira e o Emanuel.• Só deves ver este papel quando acabares de tirar as coisas dos sacos dos miúdos. Deixei isto no fundo da mochila do Pedro de propósito. Assim, antes de saberes das coisas que não fiz como tu querias, viste os teus filhos e viste como estavam bem alimentados e cuidados.PS: não precisas de colar isto na porta do frigorífico. Não quero que gastes fita-cola. Se tiveres alguma dúvida, telefona-me. É isso que as mães fazem: atendem o telefone às filhas para responder a dúvidas sobre os netos.”E é isto que está certo …Lindo !!!!!All reactions:Eunice Brito, MariaBen Taveira and 71 others
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«POEMA DA BUGANVÍLIA Obra Completa de António Gedeão e outras obras de Rómulo de Carvalho
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«POEMA DA BUGANVÍLIA
Algum dia o poema será a buganvília
pendente deste muro da Calçada da Graça.
Produz uma semente que faz esquecer os jornais, o emprego e a família,
e além disso tudo atapeta o passeio alegrando quem passa.
Mas antes desse dia há‑de secar a buganvília
e o varredor há‑de levar as flores secas para o monturo.
Depois cairá o muro.
E como o tempo passa
mesmo contra vontade,
também há-de acabar a Calçada da Graça
e o resto da cidade.
Então, quando nada restar, nem o pó de um sorriso
que é o mais leve de tudo que se pode supor,
será esse o momento de o poema ser flor,
mas já não é preciso.» [pp. 208-209]
Obra Completa de António Gedeão e outras obras de Rómulo de Carvalho estão disponíveis em

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Moisés Roque
… mas, será “preciso”, Sempre !!!
Viva , o Poema !!
Viva , a Poesia, Sempre !
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o homem come qualquer fruta
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Comeriam até um ananás / abacaxi com casca 


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Carlos Morais da Silva
Epa aqui não depende da qualidade da fruta, mas sim da mulher.
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A LUA JÁ NÃO É O QUE ERA?
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A LUA JÁ NÃO É O QUE ERA?
Dados enviados pela sonda indiana levantam muitas questões quando comparados com os dados da alunagem americana do século passado.
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Escreve Jose Valente:
Ao que parece, a Lua em que os americanos alunaram nos anos 60 do século passado, não é a mesma Lua onde alunou o veículo indiano. Vamos ouvir falar muito sobre este estranho caso.
“Dados estranhos do Chandrayaan-3. As perguntas aos EUA sobre a aterragem lunar tornaram-se mais numerosas
Uma fotografia da superfície lunar tirada pela nave indiana Chandrayaan-3, que pousou com sucesso no final de agosto, durou alguns minutos na conta da ISRO antes de ser rapidamente apagada.
Mas há muito mais questões sobre os EUA e a sua missão Apollo à Lua em 1969-1972, e nem sequer por essa razão.
Sim, toda a gente esperava ver que a bandeira americana não estava lá. Até agora, não ficámos convencidos. Mas há dois outros factos indiscutíveis que vieram do veículo lunar indiano.
Verificou-se que a temperatura na Lua é muitas vezes superior à prevista. Em vez da temperatura prevista de +20…+30 graus Celsius, o aquecimento do solo foi de 70 graus – duas a três vezes superior! Mas no Pólo Sul, onde o bebé indiano “Pragyan” (rover de seis rodas que pesa 26 kg, cujo nome se traduz por “Investigação”) está agora a gatinhar, o Sol está no horizonte e o aquecimento deveria ter sido mínimo!
Podemos então imaginar a temperatura do outro lado da Lua! E o que era em 20 de julho de 1969 na zona da fenda Maria Serenitatis, onde aterraram os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin!
E agora quero perguntar à NASA: quando enviaram as tripulações da Apollo para aterragens lunares (quando as pessoas estavam na superfície durante 1 a 3 dias), notaram temperaturas inesperadamente elevadas na Lua? Não? Não houve nada disso?
Muito estranho… Afinal, os astronautas americanos nesta falha Maria Serenitatis podiam muito bem, em vez do máximo esperado de 90-100 ° C, “deparar-se” com o escaldante 170-180 graus. A tais temperaturas, como sabemos, a possibilidade de suporte de vida é simplesmente inexistente.
Em todo o caso, porque é que só agora ficamos a saber de uma temperatura tão elevada e não depois – através deles? Trata-se de um facto extremamente importante para toda a humanidade. Não é uma boa notícia para nós.
Continuando. Segundo facto.
Descobriu-se também que na superfície da Lua existem processos eléctricos complexos, em particular causados por tempestades de poeira e pela atividade do Sol – ondas de milhares de volts.
Acontece que os volts ali acumulados não só são mortais para as pessoas que aterram e para o seu equipamento espacial, como também acrescentam problemas com a seguinte capacidade: a eletricidade na superfície da Lua transforma-se em calor.
Aparentemente, esta é a razão para o aumento do aquecimento do solo, que é o que Bee Darukesh, o funcionário indiano da ISRO que relatou todas estas notícias, estava tão genuinamente surpreendido.
Para além disso, a poeira, que pode literalmente rodopiar a partir da superfície do regolito, deverá causar grandes interferências com o equipamento de observação, de filmagem e fotográfico… e, em geral, com toda a atividade humana à superfície. e toda a atividade humana na superfície da Lua.
Neil Armstrong, Edwin Aldrin, e outros, nunca estiveram sequer perto de mencionar tudo isto nas suas entrevistas, apesar de parecer ser a coisa básica e óbvia de que deviam ter falado.
Agora, os Estados Unidos, compreensivelmente, vão bloquear este tópico de todas as formas possíveis. Porque quando a comunidade mundial souber da maior mentira da humanidade, o resto da “verdade” americana cairá como um castelo de cartas. Juntamente com a Ucrânia.
Acho que estão a pensar em algo agora. Bem, por exemplo… Sim, há altas temperaturas, milhares de volts e tempestades de areia – não o negamos. Mas em 55 anos, tudo mudou na Lua! (Aqui será inventada uma circunstância pela qual, de acordo com os cientistas americanos – os cientistas mais inteligentes do mundo, tudo mudou). E antes – não, não existia tal coisa antes.
E agora a questão. Será que os ocidentais vão engolir isto? E será que vão acreditar…? “

passadiços que esquecem as pessoas
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Fiz, este fim-de-semana, os passadiços do Tejo, que começam no Parque Tejo e vão até Vila Franca de Xira. Fiz 8 km entre Lisboa e Póvoa de Santa Iria. A vista é soberba e a ideia genial, mas:
1 – Não há sombras, não há árvores, não há nada…Em dias quentes, é simplesmente horrível e impossível para pessoas com bebés ou pessoas idosas;
2 – Não há uma casa de banho ou solução para o efeito;
3 – Não há um caixote do lixo;
4 – Não há um posto de água ou solução para o efeito;
5 – Não se pensou na compatibilização harmoniosa do trânsito de bicicletas, trotinetes ou patins com as pessoas. É perigiso, sobretudo porque há sempre quem faça dos passadiços uma pista de competição.
A mim espanta-me como é que se pensa num passadiço com muitos quilómetros, em zona urbana, ou seja, com procura de milahres de pessoas, e não se pensa no elementar: ir à casa de banho ou beber água.
P.s. Infelizmente, tudo isto parece em conformidade com estes tempos… Há 30 anos, o espaço público tinha água gratuita, árvores e casas de banho. Agora, já nem bancos de jardim há, como revela o exemplo da Paiva Couceiro. É triste quando se perde o povo como prioridade primeira das escolhas…

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“Trouxeram todos menos o meu filho”: Erro de ATL deixa criança de seis anos esquecida e sozinha na escola – Sociedade – Correio da Manhã
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Família vai apresentar uma queixa no tribunal contra o centro.
Trabalham mas vivem em tendas perto da praia de Carcavelos porque não conseguem pagar renda – Sociedade – Correio da Manhã
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“A situação tem sido muito complicada. As rendas das casas estão demasiado altas. O que recebemos não dá para tudo”, conta Nelson, que mora na Quinta dos Ingleses há cerca de dois anos.
Coligação PSD/CDS ganha eleições na Madeira mas falha maioria absoluta – Política – Correio da Manhã
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Vencedor fica a um deputado da maioria absoluta.
Source: Coligação PSD/CDS ganha eleições na Madeira mas falha maioria absoluta – Política – Correio da Manhã
LUA EM 2018 NESTA DATA
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