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A Universidade dos Açores (UAc) vai receber esta sexta-feira o colóquio ‘Uma Despedida que não é um Adeus’, pelas 10h00, no Anfiteatro VIII, em Ponta Delgada.
Source: UAc acolhe colóquio de homenagem a Natália Correia – Açoriano Oriental
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A Universidade dos Açores (UAc) vai receber esta sexta-feira o colóquio ‘Uma Despedida que não é um Adeus’, pelas 10h00, no Anfiteatro VIII, em Ponta Delgada.
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Um homem, com 59 anos, foi detido por posse de […]
Source: Homem detido por posse de arma ilegal em São Miguel – Rádio Atlântida
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Em causa está o serviço Pensão na Hora, que permite atribuir em até 24 horas uma pensão provisória até que seja disponibilizada a definitiva.
Source: Conhece este serviço para pedir a reforma? Foi reconhecido ‘lá fora’
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É uma vergonha que a alma desista quando o corpo ainda tem forças (Marco Aurélio)
Por Paula Cabral
Na zona onde vivo, em Ponta Delgada, há uma loja que, apesar de ser quase central, serve a vizinhança e é vista como uma loja de bairro.
Por estes dias, estava a pagar as compras quando um jovem, com aspeto maltrapilho, destes que não se distinguem dos muitos toxicodependentes, pedintes, sem abrigo, que deambulam pela cidade, entrou na loja com ar apressado.
– Pode dar-me um saco? – pediu à funcionária da loja.
– São 10 cêntimos. – respondeu secamente.
– Não tenho dinheiro. Não me pode dar? – insistiu.
– Aqui é tudo pago! – retorquiu, sem nunca olhar para ele, calculando a soma das minhas compras no computador.
– Eh, senhora, tem 10 euros? – virou-se agora para mim, com os olhos arregalados.
Mais medrosa do que condoída, voltei-me para a empregada:
– Dê-lhe um saco que eu pago.
O rapaz pegou no saco, voltou costas e saiu depressa sem sequer agradecer.
Seguiu-se então um diálogo entre as funcionárias da loja:
– Olha, ele levava uma coisa escondida debaixo do casaco. O que será que roubou desta vez?
– Deve ter sido no supermercado lá em cima. Alguma garrafa de bebida…
Eu, assustada:
– Oh, estão a dizer-me que fui cúmplice de um crime? O rapaz queria o saco para guardar uma garrafa roubada?!
– Eh senhora, isto é todos os dias! No outro dia, foi aqui. Obriguei a devolver-me uma garrafa de vinho – e sublinhou – e era das mais caras!
– E não chamou a polícia? – quis saber.
– Para quê, senhora? Isto é todos os dias e a polícia não faz nada.
Fui-me embora com aquela conversa a espicaçar-me o pensamento.
Aquelas funcionárias são um posto avançado no confronto da nossa sociedade com um dos problemas mais angustiantes dos últimos tempos. A miséria humana alastra nas ruas, derramada pelos passeios sujos, esquinas sombrias e pelos pontos de descarte de lixo da cidade. Descartados também eles, esses seres humanos tornaram-se o centauro indomável no meio da cidade. Viramos a cara para o lado, não queremos ver, mas ele lá está bestialmente presente e fazendo estragos nas famílias desfeitas, nas casas assoladas pela desgraça, no comércio amofinado, na cidade despovoada de alegria.
A indigência tornou-se banal e a resposta dada pela funcionária é a desolação de quem já nada pode fazer face à quotidiana irracionalidade.
Hoje, no supermercado mais acima, uma empregada assopra e desabafa:
– Já não se pode, vizinha! Já os deixo andar!
Interessou-me saber o que se passava.
– Vizinha, é tanto ladrão todos os dias. É cada vez pior. Já ninguém vai atrás deles. Temos medo. Eles riscam os nossos carros e fazem-nos esperas ao fim do dia!
Dei-lhe razão. Não é função dos empregados deter criminosos.
Alguém, algures, na hierarquia da gestão do supermercado está a descurar a segurança dos trabalhadores ou a exigir demasiado das suas obrigações.
O mesmo se pode dizer da sociedade. Alguém, algures, na cadeia de comando da gestão coletiva, descurou o problema quando foi menor. Hoje exige de todos nós a confrontação diária com um problema que cresceu avassaladoramente. A pobreza tem muitas causas, mas a mais contundente é, sem dúvida, o falhanço da educação, conjugado com problemas económicos estruturais e até com fatores endógenos à nossa cultura.
Os altos índices de insucesso em várias frentes são conhecidos e exigem uma intervenção coordenada também em várias frentes. As políticas sociais têm sido, sobretudo, de subsidiação. É preciso exigir também retorno e responsabilização a quem é ajudado por todos nós. Aceita-se que grande parte das nossas contribuições sejam canalizadas para ajudar quem mais precisa, desde que, efetivamente, sejam empregues com monitorização, pelo que o percurso de quem se encontra nas ruas da amargura deve ser seguido de perto e tem de ser consequente. E é isto que está a faltar.
Pôr rédeas num centauro desvairado é, de facto, um grande desafio, mas não pode ser um mito. É necessário pô-lo em causa, questionando as suas origens, prevenindo, disponibilizando recursos humanos nas ruas, nas escolas, ao domicílio, nas cadeias, junto às autarquias, nos centros de saúde, nas instituições de acompanhamento específicas. É preciso articular, formar uma estrutura que integre as várias faces/ fases de um problema que está para além do prazo de qualquer vigência de governo. É urgente que a intervenção se veja nas ruas, na segurança das pessoas, na saúde e na proteção dos mais frágeis e se sinta nas conversas fortuitas nos bairros das comunidades.
É preciso devolver a alegria às ruas, cheias de gente de corpo inteiro.
Paula Cabral
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biblioteca de Alexandria
NOTA INFORMATIVA
A célebre biblioteca de Alexandria, na capital do Egito, uma moderníssima estrutura cultural reconstruída junto da que foi derrubada por um terrível terramoto na antiguidade, selecionou 2 obras açorianas para integrarem as suas célebres coleções.
Uma obra é da autoria de Victor Hugo Forjaz & Zilda T. Melo França, professores eméritos da Universidade dos Açores e foi patrocinado pela Direção Regional da Ciência do Governo Açores, pela Universidade de .Aveiro Unidade de Investigação Geobiotec e pelo Município da Lagoa, Açores.
O livro tem 100 pp e é bilingue com capa rija, sendo as artes gráficas da empresa Nova Gráfica (Ponta Delgada). A ele se associa uma Memória de 650 paginas editada pela Secretária do Ambiente Ana Paula Marques, do governo de Carlos César.
A edição um bom resumo do Vulcão dos Capelinhos e é dedicado á geógrafa e Vulcanóloga Professora Doutora Raquel Soeiro de Brito, primeiro cientista a desembarcar em Capelinhos, plenamente ativo e fervente.
O livro insere textos do Prof. Frederico Machado. Publica ainda mapas dos profs.
Luís M. Almeida e Nuno D. Pereira, do Observatório Vulcanológico — OVGA.
Editam-se fotos inéditas da US Air Force, durante 40 anos arquivadas como classificadas e retidas pelo governo dos Estados Unidos.
O livro de menor formato foi redigido para um público generalista. Contem belas fotos da época (1957-58) e algumas são coloridas, realizadas pelo Major Leslie. Este oficial da US Air Force conseguiu desclassificá-las. E deslocou se de propósito a S. Miguel a fim de as oferecer ao agora Professor Victor Hugo Forjaz, Catedrático Jubilado de Vulcanologia de Engenharia.
Em setembro de 1957, o major Leslie encontrava se na Base das Lajes em lua-de-mel. O Coronel segundo comandante norte-americano foi buscá-lo na manhã dia
27 de setembro de 1957 e mandou-o pilotar um avião que fotografou Capelinhos durante meses.
Essa reportagem fotográfica e fílmica esteve resguardada 50 anos. Só agora se encontra a público no Observatório Vulcanológico, na Lagoa.
Capelinhos foi o vulcão submarino mais conhecido do mundo graças aos trabalhos de Frederico Machado , Matos Nascimento e Ferreira Diniz . Tomás Pacheco realizou também fantásticas expedições no teatro eruptivo.
Capelinhos, diz o cientista Victor Forjaz, foi o único vulcão submarino do mundo a ser vigiado 24/24 h. Em maio de 1957 mudou de estilo, passando de vulcão submarino a terrestre. Foi assim um fenómeno da natureza que reproduziu o crescimento de grandes áreas das ilhas açorianas. Ficou na história da Ciência mundial. A seleção da Biblioteca de Alexandria consagra-o!
Embora existam poucos exemplares, a obra pode ser adquirida via email
— casadosvulcoes@gmail.com —– –
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Dos pedidos de comissão parlamentar de inquérito às críticas de um “negócio ruinoso”, que é um “crime contra os interesses nacionais”, os partidos com assento parlamentar começaram a reagir à venda da Efacec ao fundo alemão Mutares.
Source: “Ruinoso”, “crime” e pedidos de comissão. As reações à venda da Efacec
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Detailed info, map, data, reports, updates about this earthquake: Weak mag. 2.7 earthquake – North Atlantic Ocean, 34 km west of Ribeira Grande, Portugal, on Thursday, Nov 2, 2023 at 1:36 pm (GMT -1) –
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You, Artur Arêde and 8 others