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  • casa na Amazónia com mais de 3 mil anos

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    https://exame.abril.com.br/ciencia/restos-de-casa-costruida-ha-3-mil-anos-sao-encontrados-na-amazonia-do-equador/

    Restos de casa costruída há 3 mil anos são encontrados na Amazônia do Equador

    ‘É a casa mais antiga de toda a Amazônia, mais antiga inclusive que as conhecidas no Brasil’, diz especialista

    Quito – Arqueólogos franceses e equatorianos descobriram na Amazônia do Equador os restos de uma casa construída há cerca de três mil anos, a mais antiga da região amazônica, segundo disse à Agência Efe o arqueólogo Stéphen Rostain, diretor da pesquisa.

    “Encontramos buracos de fornos e vestígios de cerâmica e pedras”, disse Rostain ao explicar que o que acharam foram “as marcas da casa mais antiga da Amazônia no Equador”, perto de Puyo, na província de Pastaza.

    Rostain detalhou que encontraram o lugar há dois anos e abriram o campo em julho quando cavaram um metro de profundidade e aproximadamente 90 metros quadrados de diâmetro.

    A descoberta “é totalmente nova, ninguém tem conhecimento dela”, assegurou o especialista ao comentar que, quando fizeram as prospecções há dois anos, encontraram uma forma do que seria uma fornalha.

    “As fornalhas construídas com pedras são geralmente muito antigas, de entre 1.800 e 500 a.C.. Tiramos algumas amostras que nos remeteram a uma data de há três mil anos, e este ano encontramos todas as marcas de pilastras com as quais conseguimos reconstruir (em papel) a casa”, disse.

    Em uma gráfica, o especialista mostrou os pontos que disse corresponderem às marcas das pilastras. “Reconstituindo isso, temos uma casa em formato oval, parecida às casas atuais, mas a diferença é que essa tem três mil anos. É a casa mais antiga de toda a Amazônia (…), mais antiga inclusive que as conhecidas no Brasil”, afirmou.

    A “maior descoberta”, disse, foi o fato de, quando a casa foi construída, terem usado o tronco de uma árvore como pilastra, colocando-o de cabeça para baixo, enterrado na camada freática: “Isso economiza o trabalho humano, não é necessário talhar o tronco e assim a árvore não cresce novamente”, comentou.

    As marcas achadas mostram que a casa foi construída no formato oval, com 17 metros de comprimento e 11 de largura. “A sua construção é um pouco parecida com a atual dos achuar e dos quichua”, e a maior diferença é a fornalha feita de pedra, disse o diretor do projeto, que comentou que deram o nome de Pambay à cultura da zona pelo rio próximo.

    Entre outras coisas, a organização do III Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica, que é realizado nesta semana em Quito, não lhe permitiu avançar mais no estudo de dados vinculados com o achado: “Agora sabemos como mais ou menos era a casa dos moradores de há três mil anos”.

    “Ao sabermos as plantas que comiam vamos saber qual era a sua dieta; com a cerâmica, vamos conhecer sua arte, pelo tipo de lugar onde construíram a casa, conheceremos a relação que tinham com o meio ambiente”, declarou.

    O especialista francês, que começou com as escavações há mais de 15 anos no Equador, diz sentir-se “feliz” pela descoberta e garante que “tocar algo que não foi tocado durante três mil anos sempre é um prazer”.

    “Somos procuradores de tesouros, como se fossemos umas crianças”, comentou entre risos quem sugeriu a criação de um museu na região onde foi feita a descoberta.

    O especialista francês garantiu que ainda há muito por descobrir da Amazônia, onde há savanas, pântanos, montanhas e uma grande biodiversidade. “São sete milhões de quilômetros quadrados, ou seja, o tamanho dos Estados Unidos ou da Europa”, exemplificou.

    “Na Europa digamos que há 30 idiomas e dez famílias lingüísticas. Na Amazônia, no mesmo território, atualmente temos 200 idiomas e 80 famílias lingüísticas”, comentou, acrescentando que, por outro lado, existe essa diversidade pois os indígenas eram nômades.

    Segundo ele, não se sabe muito da rede de caminhos que havia pela Amazônia e lamentou que esta ainda seja vista como um “mundo selvagem” onde agora a densidade da população é de 0,5 habitantes por quilômetro quadrado, mas onde havia lugares “com 10, 15, 20 habitantes por quilômetro quadrado; até 100 no litoral das Guyanas”, disse.

    “Estou falando de uma Amazônia muito povoada, todos interligados, mas com idiomas diferentes. Era como a rede da web, mas com seres humanos”, disse Rostain, que lembra que, quando começou, há 35 anos, a trabalhar na Amazônia, havia “menos de 10” arqueólogos trabalhando nos sete milhões de quilômetros quadrados. Agora são centenas neste “continente verde”, concluiu. EFE

    Restos de casa construída há 3 mil anos são encontrados na Amazônia equatoriana

    , 15/09/2013 06:55

    Arqueólogos acharam no Equador a casa mais antiga da Amazônia. Agência Efe

    A descoberta “é totalmente nova, ninguém tem conhecimento dela”, afirma arqueólogo que achou residência
    Opera Mundi – Arqueólogos franceses e equatorianos descobriram na Amazônia do Equador os restos de uma casa construída há cerca de três mil anos, a mais antiga da região amazônica, segundo disse à Agência Efe o arqueólogo Stéphen Rostain, diretor da pesquisa.
    “Encontramos buracos de fornos e vestígios de cerâmica e pedras”, disse Rostain, ao explicar que o que acharam foram “as marcas da casa mais antiga da Amazônia no Equador”, perto de Puyo, na província de Pastaza. O arqueólogo detalhou que encontraram o lugar há dois anos e abriram o campo em julho, quando cavaram um metro de profundidade e aproximadamente 90 metros quadrados de diâmetro.
    A descoberta “é totalmente nova, ninguém tem conhecimento dela”, assegurou o especialista ao comentar que, quando fizeram as prospecções há dois anos, encontraram uma forma do que seria uma fornalha.
    “As fornalhas construídas com pedras são geralmente muito antigas, de entre 1.800 e 500 a.C.. Tiramos algumas amostras que nos remeteram a uma data de há três mil anos, e este ano encontramos todas as marcas de pilastras com as quais conseguimos reconstruir (em papel) a casa”, disse.
    Em uma gráfica, o especialista mostrou os pontos que disse corresponderem às marcas das pilastras. “Reconstituindo isso, temos uma casa em formato oval, parecida às casas atuais, mas a diferença é que essa tem três mil anos. É a casa mais antiga de toda a Amazônia (…), mais antiga inclusive que as conhecidas no Brasil”, afirmou.
    Tronco como pilastra
    A “maior descoberta”, disse, foi o fato de, quando a casa foi construída, terem usado o tronco de uma árvore como pilastra, colocando-o de cabeça para baixo, enterrado na camada freática: “Isso economiza o trabalho humano, não é necessário talhar o tronco e assim a árvore não cresce novamente”, comentou.
    As marcas achadas mostram que a casa foi construída no formato oval, com 17 metros de comprimento e 11 de largura. “A sua construção é um pouco parecida com a atual dos achuar e dos quichua”, e a maior diferença é a fornalha feita de pedra, disse o diretor do projeto, que comentou que deram o nome de Pambay à cultura da zona pelo rio próximo.
    Entre outras coisas, a organização do III Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica, que é realizado nesta semana em Quito, não lhe permitiu avançar mais no estudo de dados vinculados com o achado: “Agora sabemos como mais ou menos era a casa dos moradores de há três mil anos”.
    “Ao sabermos as plantas que comiam vamos saber qual era a sua dieta; com a cerâmica, vamos conhecer sua arte, pelo tipo de lugar onde construíram a casa, conheceremos a relação que tinham com o meio ambiente”, declarou.
    O especialista francês, que começou com as escavações há mais de 15 anos no Equador, diz sentir-se “feliz” pela descoberta e garante que “tocar algo que não foi tocado durante três mil anos sempre é um prazer”.
    “Somos procuradores de tesouros, como se fossemos umas crianças”, comentou entre risos quem sugeriu a criação de um museu na região onde foi feita a descoberta.

    Agência Efe - Tronco servia para fazer a sustentação da casa, afirmam arqueólogos

    “Muito o que descobrir”
    O especialista francês garantiu que ainda há muito por descobrir da Amazônia, onde há savanas, pântanos, montanhas e uma grande biodiversidade. “São sete milhões de quilômetros quadrados, ou seja, o tamanho dos Estados Unidos ou da Europa”, exemplificou.
    “Na Europa digamos que há 30 idiomas e dez famílias lingüísticas. Na Amazônia, no mesmo território, atualmente temos 200 idiomas e 80 famílias lingüísticas”, comentou, acrescentando que, por outro lado, existe essa diversidade pois os indígenas eram nômades.
    Segundo ele, não se sabe muito da rede de caminhos que havia pela Amazônia e lamentou que esta ainda seja vista como um “mundo selvagem” onde agora a densidade da população é de 0,5 habitantes por quilômetro quadrado, mas onde havia lugares “com 10, 15, 20 habitantes por quilômetro quadrado; até 100 no litoral das Guyanas”, disse.
    “Estou falando de uma Amazônia muito povoada, todos interligados, mas com idiomas diferentes. Era como a rede da web, mas com seres humanos”, disse Rostain, que lembra que, quando começou, há 35 anos, a trabalhar na Amazônia, havia “menos de 10″ arqueólogos trabalhando nos sete milhões de quilômetros quadrados. Agora são centenas neste “continente verde”, concluiu.
    https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2016/02/amazonia-teria-sido-amplamente-habitada-ha-mais-de-10-mil-anos.html

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  • 2 açorianos na nova águia José Enes e Daniel de Sá

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    Açorianos José Enes e Daniel de Sá evocados na Revista “Nova Águia”

    Sexta, 06 de Setembro de 2013 em Cultura 65 visualizações Partilhar

    Açorianos José Enes e Daniel de Sá evocados na Revista “Nova Águia”A Revista “Nova Águia”, publicada em Lisboa pelas Edições Zéfiro, irá evocar nos seus próximos números doze (a lançar dentro de um mês) e treze (a sair no início de 2014) a vida e obra dos açorianos José Enes e Daniel de Sá, com textos dos ensaístas e investigadores Miguel Real e Eduardo Ferraz da Rosa.

    A “Nova Águia” – Revista de Cultura para o Século XXI, actualmente dirigida por Renato Epifânio, Miguel Real e Luísa Janeirinho, é uma publicação que retoma o ideário do chamado Movimento da Renascença Portuguesa (que integrou e foi liderado, entre outros grandes vultos poéticos e intelectuais portugueses do Século XX, por Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, António Carneiro, António Sérgio, Fernando Pessoa, Leonardo Coimbra e Agostinho da Silva).

    Órgão do Movimento Internacional Lusófono (MIL), a “Nova Águia” (http://novaaguia.blogspot.pt/), conforme consta no seu Site e respectivo Índice divulgado, dedicará esta próxima edição (nº. 12) especialmente, com mais de uma dezena de ensaios temáticos e outra documentação inédita, ao pensador, escritor e filósofo português António Quadros (1923-1993), cujo vigésimo aniversário da morte decorre este ano e que é ali considerado como o “rosto mais visível da filosofia portuguesa”.

    – Licenciado em Histórico-Filosóficas, António Quadros fundou o Instituto de Arte, Decoração e Design (IADE), foi director das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Gulbenkian e dirigiu as revistas de cultura Acto, 57 e Espiral. Autor de vasta obra histórico-literária, filosófica, estética, crítica e ficcionista, tendo pertencido ao Grupo da Filosofia Portuguesa (entre outros, com Álvaro Ribeiro, José Marinho, Afonso Botelho e Cunha Leão), foi tradutor de Camus, Maurois, Cocteau e Duhamel, correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Filosofia, e membro da INSEA (International Society for Education Through Art), órgão consultivo da UNESCO, da qual foi delegado em Portugal até 1981.

    Todavia e a par do autor de O Movimento do Homem (1963) e Memórias das Origens, Saudades do Futuro (1992), relembrados são também nas suas mais de 250 páginas outros autores, significativas efemérides e obras culturais, filosóficas, poéticas e históricas: Silvestre Pinheiro Ferreira (bicentenário das Prelecções), Orlando Vitorino, Eduardo Abranches de Soveral, Kierkegaard, António José Saraiva, José Mattoso, Cesário Verde, Fernando Pessoa, Dalila Pereira da Costa, Heraldo Barbuy, Daniel de Sá e José Enes, que são abordados, entre muitos e diversos Colaboradores deste número da revista por Pinharanda Gomes, Afonso Rocha, José Gama, Rodrigo Sobral Cunha, Miguel Real, Samuel Dimas, António Braz Teixeira, Nuno Sotto Mayor Ferrão, José Lança-Coelho, António Telmo, Manuel Ferreira Patrício, Eduardo Ferraz da Rosa e Adriano Moreira (com um texto sobre “O Futuro de Portugal”).

    – No que se refere a Daniel de Sá (1944-2013) e José Enes (1924-2013) as suas vidas e obras são assim e agora ali retomadas (e continuarão a ser depois sucessivamente evocadas) na “Nova Águia” por Eduardo Ferraz da Rosa (que escreve neste nº. 12 sobre Daniel de Sá e no nº. 13 sobre José Enes), e por Miguel Real, nesta edição já com o artigo “Arte e Moral: No Ano da Morte de José Enes”, onde é analisada a reflexão estética do filósofo açoriano de A Autonomia da Arte.

    O lançamento deste nº. 12 da “Nova Águia” terá lugar dia 15 de Outubro próximo, no Palácio da Independência (Largo de S. Domingos) em Lisboa, sede da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP) e do Movimento Internacional Lusófono (http://movimentolusofono.wordpress.com/).

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    • Rosely Forganes and Maria João Moniz Barreto shared a link.

      “Há muitos filmes para fazer em Timor”

      pontofinalmacau.wordpress.com

      David Palazón é um espanhol que em 2008 trocou Londres por Díli. E

      “Há muitos filmes para fazer em Timor”

      004David Palazón é um espanhol que em 2008 trocou Londres por Díli. Envolveu-se com a cultura tradicional do país e prepara-se para lançar o documentário “Wawata Topu – Sereias de Timor-Leste”. É a história de mulheres da ilha de Atauro que mergulham e caçam peixe para sobreviver.

      Hélder Beja

      Mulheres vestidas, com uma espécie de lança numa das mãos, a entrarem nas águas que banham a ilha de Atauro, em Timor-Leste. Fazem-no para apanhar peixe, ostras, o que houver. Fazem-no por necessidade e a história, contada em imagens, parece de outro tempo mas também de outro mundo. David Palazón, cineasta, e Enrique Alonso, antropólogo, juntaram-se para filmar e perceber a vida na aldeia de Adara, na costa oeste de Atauro. O resultado é “Wawata Topu – Sereias de Timor Leste”, documentário de 33 minutos que deve estrear em breve em vários festivais. David Palazón conta como tudo começou.

      – Como se deparou com a história das melhores de Atauro que praticam este tipo de pesca tão especial?

      D.P. – Entre 2009 e 2012 estive a viajar pelo país e a trabalhar com vários timorenses. Numa dessas viagens, Nelson Turquel – um dos fotógrafos que trabalhou no filme – foi à aldeia de Adara e voltou com umas fotos que utilizámos no evento “Academia das Artes e Indústrias Criativas 2011”. Fiquei com essas fotografias e, em conversa com outro espanhol, Enrique Alonso, que é antropólogo e trabalhava como assessor do Ministério das Pescas, falámos de Atauro, que é um epicentro do mar e das pescas. Como ele já não estava a fazer assessoria e tinha tempo livre, falámos destas mulheres de Atauro. Há muitos filmes para fazer em Timor. Este era atractivo, ver as mulher ali debaixo de água… São as únicas mulheres em todo o Timor-Leste que o fazem. Pedimos fundos ao Secretariado da Comunidade do Pacífico. Queríamos também fazer um livro, com o estudo, mas só houve dinheiro para o filme. Pedimos autorização, fomos para a aldeia durante uma semana, entrevistámos toda a gente, levámos vários amigos como voluntários e outros que foram pagos. O Mário Gomes, que trabalha em Atauro, é um dos tipos mais espevitados de Adara e abriu-nos as portas da sua família na aldeia. Filmámos tudo a partir daí.

      – Que tipo de tecnologia usaram para filmar debaixo de água?

      D.P. – Tínhamos dois amigos que fazem mergulho, o Nuno da Silva e Bea. Mergulharam com botijas de oxigénio e filmaram debaixo de água com uma caixa que levava a câmara dentro. Além disso, tínhamos duas câmaras Canon próprias para filmar na água. Foi assim que filmámos o que é a pesca, os barcos, as redes, a luta com o peixe e tudo isso. Para o resto usámos uma HDV profissional.

      – Estas mulheres vão pescar para o mar sem qualquer equipamento, normalmente vestidas, com uns óculos artesanais que usam debaixo de água. Como foi a experiência de filmá-las?

      D.P. – Elas pescam nos recifes. É um pouco a contradição do filme: a beleza visual do que elas fazem é grande, mas ao pescarem assim estão a destruir um pouco o recife. Mas enfim… Os homens pescam na parede vertical, quando o recife termina. As mulheres pescam no máximo a dois, três metros de profundidade. Às vezes vão quase a andar. Filmámo-las durante três dias a pescar e a cada dia mudavam de lugar, consoante as marés. Elas têm o seu próprio sistema de rotatividade e sabem quando têm de ir a um sítio e ao outro. Os peixes que apanham não são muito grandes, mas também apanham ostras e outras coisas que encontram.

      – O documentário mostra-nos que o fazem por necessidade, como modo de subsistência. Depois, têm de caminhar algumas horas para vender o que pescam no único mercado de Atauro, certo?

      D.P. – O mercado é em Beloi [zona onde atracam os barcos vindos de Díli]. Elas têm de andar duas horas e meia até chegarem ao mercado. É ao sábado que fazem esse caminho.

      – Interessou-lhe esta questão de sobrevivência, do porquê das mulheres terem começado a dedicar-se a este tipo de pesca?

      D.P. – A mim o que me interessa mais é retratar a realidade. A questão explicativa das coisas, ao trabalhar com o Enrique que é antropólogo, estava mais com ele. Quando íamos à aldeia o que eu fazia era documentar histórias visualmente – as crianças, a igreja. Quando encontrávamos alguém que queríamos entrevistar, como o professor ou o chefe da aldeia, era o Enrique que conduzia as entrevistas, para averiguar o porquê de estas mulheres terem esta actividade. Há diferentes níveis económicos dentro da aldeia. No caso destas mulheres, ou estão sem marido, ou são de famílias com muitos irmãos, ou são poucas mulheres e por necessidade familiar têm de fazê-lo. Não têm dinheiro e por isso não podem comprar redes. Os peixes que pescam são para comer. Se pescam mais algum, vendem-no e compram arroz ou suprem qualquer outra necessidade básica que tenham. Nunca conseguem ter dinheiro para redes ou para construir um barco que lhes permita ir um pouco mais longe e pescar peixes maiores. Na aldeia há outras mulheres que não fazem pesca aquática porque têm barco e vão com o homem. É uma actividade social mas também é uma necessidade. Não vão fazer pesca submarina como se fossem fazer pilates.

      – Ainda que seja um documentário sobre estas mulheres, há uma boa parte sobre outros temas da aldeia, como o casamento, etc. Foi uma opção difícil fazê-lo assim? Não acha que o espectador pode estar à espera de mais cenas subaquáticas e mais imagens desta mulheres a pescar?

      D.P. – A pesca é a desculpa, mas o filme é uma investigação. Nesta aldeia toda a gente é protestante, não católica. Não fumam, não bebem, têm uma espécie de comportamento social diferente, um sentimento animista da sua própria religião tradicional, de como têm de casar. O tema do casamento é um intercâmbio económico. Aquilo a que chamam “barlaque” [oferta que o marido faz à família da noiva] é bastante complicado de traduzir. A língua não pode traduzir este tipo de actividade social. Se o traduzimos como “bride wealth”, estamos a dizer que as mulheres têm um preço e é politicamente incorrecto. É complicado, depende da audiência. Se for uma audiência que trabalha com o tema do género, verão isto do ponto de vista de defesa dos direitos da mulher. Mas a nossa intenção não era essa, mas simplesmente fazer um retrato do porquê de as mulheres terem esta actividade. Estivemos lá uma semana e tampouco é uma espécie de documentário à Jacques Cousteau, todo debaixo de água. Elas não passam toda a semana debaixo de água. Fazem-nos durante uma hora, três ou quatro vezes por semana. O material que temos filmado corresponde à vida de autóctones que levam. A primeira edição do documentário que fizemos era mais longa. Para esta, retirámos coisas, exactamente por querermos ter mais tempo as mulheres. Fizemos mais umas entrevistas, para que nos contassem a sua história.

      – Já vive em Timor-Leste há alguns anos e “Wawata Topu – Sereias de Timor Leste” não é o seu primeiro projecto no país. Como vai viver de Londres para Timor?

      David Palazón – Coisas da vida… Eu era professor na universidade, em Londres, tinha estudado lá, trabalhava como freelancer e com projectos artísticos. Interessavam-me as questões socioculturais e o poder pôr em prática a criatividade em lugares um pouco fora de contexto, onde talvez faça mais falta. Tinha então um amigo português que estava a fazer fotografia documental nas ex-colónias portuguesas e foi ele que me apresentou Timor. Era suposto virmos juntos. A ideia era ficar três meses e depois seguir para a Austrália. No final das contas ele não veio, eu encontrei um programa de voluntariado e fiquei por aqui.

      – Apaixonou-se pelo país? O que é que aconteceu?

      D.P – Bem, é um bocado uma relação de amor e ódio (risos). Fazes amigos timorenses, tens relações que geram projectos e, depois do voluntariado, apareceu um projecto com uma universidade australiana [Griffith University] e estive três anos a fazer pesquisa sobre as culturas tradicionais de Timor. Isso levou-me a colaborar com o Governo e há projectos que estão agora nas mãos deles. Entretanto estou a fazer vários projectos, faço design como freelancer.

      – Porquê essa relação amor/ódio?

      D.P. – É como em qualquer outro país em vias de desenvolvimento. Gosto das especificidades que tem, do facto de poder ir a Adara e filmar umas mulheres que pescam por necessidade, mas tudo é muito lento, sobretudo trabalhar com o Governo é lento. Não que tudo seja mau. Há coisas boas e coisas más.

      – Disse há pouco que há muitas histórias para contar em Timor. Vai continuar a filmar a essas histórias?

      D.P. – Depende. Está tudo relacionado com os projectos que estão em marcha. Queremos conservar o que existe no que toca à cultura e aos antepassados, mas fazer com que a nova geração reinterprete tudo isso e faça algo que possa criar empreendedores criativos, que possa gerar dinheiro e emprego – uma indústria. Aqui não há indústria de cinema. São sempre projectos promocionais, cooperações, ou são estrangeiros como eu que fazem alguma coisa. Agora há outro filme, que se chama “A Guerra de Beatriz” [de Luigi Acquisto e Bety Reis], há uma colaboração entre os estrangeiros e os timorenses. Para que os timorenses sejam capazes de ter a sua indústria de cinema, seja a que nível for, precisam de praticar e de fazer projectos. Se não há estudos, ou vão a estudar para fora ou tudo é um processo muito lento.

      – Enquanto vai filmando estes projectos, há jovens locais que aprendem consigo?

      D.P. – Sim, tenho vários discípulos que começaram comigo quando eu era voluntário. Com um deles, o Victor [de Sousa], fizemos o “Uma Lulik”, um filme para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Passou nas televisões de todos os países de língua portuguesa através do programa DOCTV CPLP. Isso foi o resultado de trabalhar com um rapaz timorense durante um ano. Ele teve a ideia, fizemos a proposta, ganhámos um concurso, procurámos uma empresa. Fiz um pouco de director executivo, dei-lhe capacidade a ele, cedi equipamento, ele aprendeu um pouco mais e fomos filmando durante um ano. Ele vinha ter comigo a cada mês e pouco a pouco íamos montando o filme. Conseguimos mandar o filme a alguns festivais e ganhámos um pequeno prémio em no Festival Internacional de Brisbane. Mas não há indústria, é complicado. Ele agora tem estado a filmar os miúdos que lançam papagaios de papel em Agosto, que é o mês em que faz mais vento. É uma curta-metragem, uma espécie de exercício. Filmam, editam e eu pago a produção. Depois meto o filme online, para que seja visto e, se estiver suficientemente bem, mandamo-lo a algum festival. Há um marketing por trás disto que leva tempo e dinheiro que ninguém paga.

      – Por falar em festival, onde gostaria de ver estrear este “Wawata Topu – Sereias de Timor Leste”?

      D.P. – Já a enviámos para 12 festivais. Enviámo-la ao Indie Lisboa, a dois festivais em Londres, a um na Nova Zelândia, um em Los Angeles, outro na Austrália, outro na Holanda, na Alemanha e Canadá. Estamos à espera. Alguns são festivais etnográficos, outros são curtas-metragens documentais e outros estão mais relacionados com o mar.

      – E em Timor, quando vão mostrá-lo?

      D.P. – No último fim-de-semana deste mês vamos projectá-lo na aldeia, em Adara. Não temos verba para alugar um cinema. Toda a gente nos pergunta quando vai acontecer. Dentro de 15 dias virá um representa do Secretariado da Comunidade do Pacífico, saberemos a sua opinião sobre o filme. Estamos a traduzi-lo para francês, para passar nas TV’s do sudeste do Pacífico. Em Timor, de momento, há esta projecção prevista para Adara e suponho que haverá um screening em Díli, na Fundação Oriente ou algo assim.

      – Está a trabalhar noutros projectos?

      D.P. – Estou a terminar uma curta experimental que é ainda uma surpresa, um pouco secreta. É uma colaboração com a bailarina Collen Coy e o maestro Simão Barreto, que viveu muitos anos em Macau. Para já não posso dizer mais.

  • TRIBO HIMBA ANGOLA

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    DIÁLOGOS LUSÓFONOS

    https://emalgumlugardomundo.com.br/tribo-himba-curiosidades-da-namibia/
    A tribo Himba/Herero do sul de Angola/Namibe ou Namibia

     

    O Deserto de Moçâmedes, ou Deserto do Namíbia, é um dos desertos mais antigos do mundo, mas as praias, baías e ilhas que os navegadores portugueses mapearam há séculos, já não existem.
    Há 80 milhões de anos que, a areia depositada ao longo da Costa do Esqueleto, redesenha mapas todos os dias, construindo dunas que chegam a ter 300 metros de altura e estão entre as as mais altas do mundo. O único povo que consegue habitar esta terra, das mais inóspitas de África, é o povo Himba, o povo seminómade das Mulheres de Vermelho.Este deserto singular, onde a Corrente fria de Benguela transforma o ar quente em névoa, permite a sobrevivência de espécies raras de plantas, que alimentam elefantes, girafas e antílopes. Uma das plantas mais fabulosas do deserto do Namibe é a Welwitschia mirabilis, apelidada por Charles Darwin de “ornitorrinco do reino vegetal” que vive até 2 mil anos só com a névoa matinal. Outra planta que sobrevive bem às duras condições do deserto é o melão !nara, com sua raiz de 40 metros de profundidade.No século 15, a tribo Herero saiu da Etiópia, com os seus rebanhos, e atravessou a África até à Namíbia. Os Himba, Ovahimba, que hoje vivem no Sul de Angola, são descendentes dos Herero, e mantiveram as tradições centenárias quase intactas. Uma delas é o hábito das mulheres de cobrirem o corpo com um óleo avermelhado, mistura de banha de boi com uma pedra local, que proteje a pele do vento e do sol. As mulheres Himba dispendem todos os dias várias horas a cuidar da sua beleza. As himba também comandam uma sociedade poligâmica, em que cada mulher pode ter relações sexuais com vários homens. Os himba vivem próximos ao Rio Cunene, que marca a fronteira entre a Namíbia e Angola, mas circulam livremente entre os dois países. Para eles, não existem fronteiras. Vagam pelo deserto como os leões e os elefantes, chegando a caminhar até 80 quilómetros em busca de água para o gado. Tanto esforço vale a pena: o gado bovino é o principal símbolo de status de uma família himba, e seu roubo é punido com a morte.saiba mais em http://www.cpires.com/angola_himba.html

    http://www.cpires.com/angola_himba.html

    E um pouco mais sobre este povo do sudoeste de Angola
    Khoisan ou Khoi-San (também grafado como coisã,ou coissã ) é a designação unificadora de dois grupos étnicos existentes no sudoeste de África, que partilham algumas características físicas e linguísticas distintas da maioria banta. Esses dois grupos são os sankhoi, também conhecidos por bosquímanos ou boximanes e que são caçadores-coletores, e oskhoikhoi, que são pastores e que foram chamados hotentotes pelos colonizador europeu. Aparentemente, estes povos têm uma longa história, estimada em vários milhares (talvez dezenas de milhares) de anos, mas agora estão reduzidos a pequenas populações, localizadas principalmente no deserto do Kalahari, na Namíbia, mas também no Botsuana e em Angola.
    O nome namib, tem a sua origem numa das línguas san locais, o “khoekhoegowab”, e significa “lugar vasto”, o que faz jus à realidade já que de fato o deserto ocupa uma área de cerca de 80 900 km, estendendo-se por 1600 km ao longo do litoral do Oceano Atlântico

     

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    Anexo(s) de Margarida Castro

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  • ANTERO DE QUENTAL, NOTA DA DIREÇÃO REGIONAL DA CULTURA

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    Ex.mo Senhor

     

    Encarrega-me o senhor Diretor Regional da Cultura informar que os contentores e a vedação visualizados nas fotos enviadas correspondem ao estaleiro da obra que decorre no Campo de S. Francisco – Ponta Delgada, que é da responsabilidade da Câmara Municipal de Ponta Delgada.

    A sua localização é definida por acordo entre o dono da obra e a empresa adjudicatária da obra e não carece de parecer prévio da Direção Regional da Cultura.

     

    Cumprimentos,

     

     

    Ana Rodrigues

    Secretariado

    SECRETRARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA

    DIREÇÃO REGIONAL DA CULTURA
    Gabinete do Diretor Regional

    Palacete Silveira e Paulo – Rua da Conceição

    9700-054 Angra do Heroísmo – Terceira – Açores

    ( +351 295 403000 / 7 +351 295 403001

     

    http://www.culturacores.azores.gov.pt

     

     

    De: chrys lusofonias [mailto:chrys@lusofonias.net]
    Enviada: sábado, 27 de Julho de 2013 22:41
    Assunto: EM MEMÓRIA DE ANTERO

     

    Exmos/as Senhores/as

    Aproveito esta ocasião para solicitar os seus bons ofícios para este tema e para se fazer algo à sua casa…A casa onde viveu parte da sua vida ia ser um centro de estudos. Ia. Em 2008. Fica na rua pedro homem, salvo erro

    REPOR ANTERO DE QUENTAL COM DIGNIDADE EM PONTA DELGADA….. em 2010 nos colóquios da lusofonia em floripa sta catarina , o nosso associado escritor Vasco Pereira da Costa fez aprovar por unanimidade (quase 300 pessoas) esta proposta (mas nada aconteceu)

    A Suas Excelências
    O Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores
    O Presidente do Governo Regional dos Açores
    Considerando que o Campo de São Francisco na cidade de Ponta Delgada, está
    povoado pela memória de Antero de Quental;
    Considerando que o local que acolheu o coração liberto do poeta -sob a âncora da
    Esperança -está indelevelmente inscrito no imaginário cultural português;
    Considerando que um grupo de cidadãos manifestou publicamente a intenção e
    o empenho de sinalizar aquele espaço simbólico, identificando-o e conferindo-lhe a dignidade de que carece; Os (mais de 200) participantes no XIII Colóquio da Lusofonia, reunidos em Florianópolis, estado de Santa Catarina, Brasil, declaram a sua adesão unânime a esta patriótica iniciativa

    -- FOTOS DO LOCAL EM 27 JULHO2013

     

     


     

  • LER AÇORES 38 HELENA CHRYSTELLO

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    https://www.youtube.com/watch?v=_OcV6aoapWk

     

    Luisa Costa Gomes Costagomes posted on your Timeline
    “Muitos parabéns à Doutora Helena Chrystello, acabei de ver o programa LER MAIS na RTP Açores, bem haja pela pesquisa, trabalho literário e entrega na valorização da cultura e dos autores açorianos. Continuação do maior sucesso para os próximos projetos. Bjs”
     

     

  • ARTE TIMORENSE

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    Ketta Linhares é filha de pais timorenses e após as “ondulações” na sua vida, a mãe sem querer deu-lhe o rumo que estava a precisar para lançar o seu próprio negócio…e assim nasceu a marca “Laloran”, que significa “onda” em tétum.

    É a marca dos cadernos para desenhar de capa dura e lombada em tecido. Um dos tecidos é o tais timorense que dá um toque especial aos mesmos, que Ketta faz manualmente e que podemos encomendá-los aqui: http://book-sketch.blogspot.com/

    Saiba mais sobre o processo de fabrico dos cadernos nas mãos e no relato da autora.

    ketta

    vimeo.com

    This is a video made with Ketta, for Ketta 🙂 Hope you enjoy its simplicity.
  • café made in Azores

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    Um café nos Açores

    mesamarcada.blogs.sapo.pt


    Um café nos Açores

    por Duarte Calvão, em 22.07.13

    Regressado de umas curtas férias nos Açores, que me levaram ao Faial, Pico e São Jorge, qual não foi o meu espanto ao descobrir nesta última ilha a existência de café, numa pequena produção na Fajã dos Vimes, na costa sul. Quando me informaram, no Posto de Turismo de Velas, não dei grande importância, pensando tratar-se de alguma curiosidade apenas botânica, sem significado para apreciadores. No entanto, ao chegar lá descendo as íngremes e belas estradas desta ilha comprida e alta, fiquei surpreendido com a qualidade do que me serviram no Café Nunes, um óptimo expresso aromático e encorpado.

    Fomos atendidos ao balcão por um rapaz muito simpático e bem educado, como é comum nestas paragens atlânticas, que depois vim a saber ser Mário Nunes (na foto, em baixo), filho de Manuel Nunes, que há cerca de 15 anos tomou conta desta propriedade e desenvolveu o cultivo de alguns pés nas traseiras do seu pequeno café, que já por lá existiam há bastante tempo (trazidos provavelmente do Brasil por um bisavô), de variedade arabica. Mário Nunes de imediato se disponibilizou para nos mostrar a “plantação” (na foto, em cima) e o local em que o café é seco ao sol. Depois, é torrado “na sertã” em casa da família, contígua ao café, que tem ainda no andar superior uma pequena loja de tapetes e colchas feitos pela mãe e pela madrinha.

    Impressionado pela qualidade do café, perguntei logo se não estavam a pensar comercializá-lo ali ou até no continente, mesmo sendo óbvio que a produção é muito escassa. Porém, os números que Mário Nunes me deu não deixam espaço para ilusões: entre 50 kg e 100 kg por ano…Mas, como as coisas têm corrido bem, estão a ver se conseguem aumentar a produção, por isso, talvez, um dia, quem sabe…Para já, toda a produção é absorvida localmente, mesmo que vendida um pouco mais caro, a um euro o expresso.

    Esta escassez tem a vantagem de nos fazer visitar a Ilha de São Jorge, onde, como é sabido, há outros trunfos gastronómicos fortes como o célebre queijo DOP ou a fábrica de conservas Santa Catarina, que usa apenas atum pescado com a técnica salto e vara, amiga do ambiente, que até já lhe valeu um prémio da Greenpeace. Mas sobretudo de conhecer locais belíssimos, como esta Fajã dos Vimes, e gente do melhor que há, gente que nós continentais até já estranhamos pelo modo civilizado e culto como falam, pela correcção com que nos tratam, pelo justificado orgulho que têm na sua terra.
    Para despedida, deixo uma fotografia dos preparos da festa e procissão, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, que iam decorrer essa noite. Apesar de se prever mau tempo, não faltava boa disposição e entusiasmo nos trabalhos. Infelizmente, não pude ficar, tive que apanhar o barco ao fim da tarde para regressar ao Pico, mas espero um dia voltar, para ver como anda o magnífico Café Nunes e assistir à festa.

     

    Nota 1: não ia preparado para o que ia encontrar, não tomei notas, e por isso escrevo as informações de memória, peço já desculpa se cometi alguma imprecisão

    Nota 2: Fotografias de Cristina Gomes

    • Chrys Chrystello já falei sobre isto há ano no ChrónicAçores…um segredo bem guardado
  • ANTERO E OS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA

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    A proposta de Vasco Pereira da Costa no 13º colóquio da lusofonia em Floripa (Brasil) vai avançar com o candidato à Câmara de Ponta Delgada Dr José Contente, segunda noticia o Diário dos Açores a propósito da reunião que tivemos com o candidato há dias

    VER PROPOSTA ORIGINAL AQUI conclusoes brasil2010

    PAG6DIARIO 2013-08-02