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  • LER AÇORES ZÉ NUNO DA CÂMARA PEREIRA

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    José Nuno da Câmara Pereira no Ler Açores.
    https://www.youtube.com/watch?v=XAlThbyurd0
    LER AÇORES programa 28 Jose da Camara

    www.youtube.com

  • LER AÇORES MARCOLINO CANDEIAS

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    Marcolino Candeias no Ler Açores.
    LER AÇORES programa 27 Marcolino Candeias
    https://www.youtube.com/watch?v=SWV8M_dT4ZQ
  • os Açores e o sul do Brasil

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    Documentário retrata relação entre os Açores e o sul do Brasil (Vídeo)

    www.rtp.pt

    http://www.rtp.pt/acores/?article=32410&visual=3&layout=10&tm=6

    “10 ilhas e um mundo” é o título do documentário que narra a história do povoamento açoriano no Sul do Brasil e retrata as semelhanças culturais entre o arquipélago e a ilha de Santa Catarina. </div>
  • SANTOS NARCISO ESCREVE SOBRE DANIEL DE SÁ

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    Livro Grande fechado

    Tanto havia para ler… e tão inesperadamente se fechou este Livro, em manhã magoada de oitava da Trindade que jamais esquecerei. O telefone, a voz serena e dorida de Américo Viveiros, director deste Atlântico e do Correio dos Açores: Morreu Daniel de Sá! E fez…-se um silêncio de livro fechado. Toda e qualquer palavra estaria a mais! Morreu Daniel de Sá!
    Claro que estas “Leituras do Atlântico” teriam de ser sobre este Livro Grande fechado, uma vida única na simplicidade e diferente na multiplicidade de conhecimentos, sempre transmitidos com a fidelidade de pensamento de quem nunca se vergou a modas nem a correntes literárias, porque ele mesmo, o Daniel de Sá, traçou a sua linha de vida, pautada por um grande Amor, a Maria Alice, os filhos e os netos, Marta, Tiago e Isabel e a quem mais possa vir acrescentar a família em beleza e amor (in O Deus dos Últimos, Ver Açor 2011) e por um grande sonho: universalizar a Literatura açoriana sem lhe retirar o encanto da autenticidade insular.
    A grande amizade que me une a Daniel de Sá, desde 1973, tolhe-me o pensamento e limita-me a expressão, porque tudo quanto eu quero dizer é como um mar de saudade que bate na dor da ausência e se transforma em espuma de pensamentos que se evola no leve sopro de quem sente que a outra dimensão da vida afinal está mais perto do que aquilo que podemos imaginar.
    Dizia Agostinho de Hipona que muitas das honras prestadas a quem morre mais são consolo para os vivos do que refúgio para quem partiu. Por isso, quero falar de Daniel de Sá como se ele aqui continuasse, respeitando os seus gostos, a sua humildade e a sua discrição. Daniel de Sá detestava o elogio fácil e a homenagem de circunstância. Fugia de palcos e passadeiras, com a mesma naturalidade com que se dispunha a ajudar toda e qualquer pessoa que a ele recorresse, para um conselho, uma palavra, uma correcção, um texto ou um pensamento. Era fiel aos seus Amigos e sofria com traições e ingratidões. Nunca competiu e por isso mesmo não pode nem deve ser objecto de competição na sua memória. E porque esta tentação pode existir, de alguém querer servir-se do nome de Daniel de Sá para autopromoção ou outros interesses, deixo aqui o repto a quem de direito para que o nome de Daniel de Sá não seja usado para satisfazer desejos de brilho momentâneo mas seja honrado e perpetuado da única forma que ele quereria: a divulgação dos seus livros e dos seus ensinamentos. Ler Daniel de Sá, levá-lo às escolas, incluí-lo nos manuais e na história, divulgar os Açores e cada uma das ilhas através de textos por ele escritos, eis a melhor maneira de o homenagear, porque o legado cultural que nos deixa é tão vasto que levará anos a ser entendido em toda a sua dimensão. Não cedam as entidades políticas, regionais ou autárquicas à tentação fácil de emoldurar a memória de Daniel de Sá, aceitando propostas mais ou menos oportunistas, porque ele iria detestar e com a sua proverbial calma e frontalidade, declinar.
    E há tanto para divulgar a quem pouco conhece de Daniel de Sá, um dos mais marcantes escritores açorianos de todos os tempos. Urge ler, por exemplo, a simplicidade e ternura de A Longa Espera, contos imortais, de 1987, ou a força de Um Deus à Beira da Loucura. Daniel de Sá era um intimista com sede de Infinito e preocupava-o o mal da sociedade que o levou a escrever um grande livro: E Deus Teve Medo de Ser Homem, no mesmo ano em que publicava o magnífico romance As Duas Cruzes do Império.
    A Terra, a gente e modo ser açoriano, tudo isto se imortaliza em A Ilha Grande Fechada. Mas a obra de Daniel de Sá passa ainda por A Terra Permitida e O Pastor das Casas Mortas, tudo com o mesmo carinho com que é capaz de narrar as Ilhas, desde Santa Maria – Ilha Mãe até à Terceira, Terra de Bravos, não esquecendo São Miguel, e muito mais, impossível de resumir nesta coluna.
    Daniel de Sá escreveu um dia que ao ler um livro, em vez de nos fixarmos no que está dentro dele, devemos concentrar-nos em QUEM está nas sua páginas. O Livro Grande que agora se fechou abre ainda mais esta ilha e estes Açores para a universalidade da palavra e dos afectos, como só Daniel de Sá sabia cultivar!
    Até sempre, Amigo!
    Santos Narciso

  • uma utopia chamada Corvo

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    http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/corvo/noticias/locais/1889-uma-utopia-chamada-corvo
    http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/corvo/noticias/locais/1889-uma-utopia-chamada-corvo

    Uma utopia chamada Corvo

    parquesnaturais.azores.gov.pt

    Desde a minha adolescência que as Ilhas dos Açores faziam parte do meu imaginário, cada artigo que lia sobre as maravilhas da sua vida marinha tornava uma visita a estas ilhas, uma necessidade. As baleias, os golfinhos, os grandes cardumes de pelágicos, as jamantas e tubarões, os meros… a ideia de u…
  • MELO BENTO ESCREVE SOBRE DANIEL DE SÁ

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    • Nosso
      A morte de Daniel de Sá foi um duro golpe nas letras açorianas. Secou a fonte genial de que jorraram as mais lindas e perfeitas expressões do pensamento e da imaginação que a segunda metade do século XX e este princípio do XXI açoriano geraram. A delícia que era lê-lo, agora, só poderá renascer de o reler que a sua criação acabou. No Pastor das Casas Mortas adivinhava-se uma tristeza infinita que os escritores são profetas e por vezes não escapam às suas próprias profecias. Que mágoa tão grande Santo Deus. Não era fácil perceber o pensamento e o coração desse grande vulto da açorianidade. Porque ele queria sair do ninho e pairar nas alturas, planando por sentimentos e deduções sem admitir as raízes de que não podia fugir, mesmo querendo. Antero não teve de enfrentar o dilema, mas os tempos eram outros pois Nemésio ainda não tinha proclamado o nascimento da açorianidade. Natália vivia na açorianidade e esgaçava as fronteiras porque não distinguia as raízes do tronco nem do ramo nem das folhas, nem das flores nem dos frutos. Tudo nela era Ilha. Daniel não queria aceitar fazer parte da nossa floresta, sendo ele a árvore mais frondosa e de frutos mais irresistíveis dela. Levou à letra a exclamação de Cristo de que ninguém é profeta em sua terra. Mas se lermos o Pastor das Casas Mortas veremos que os escritores também se enganam. Não há ali uma vírgula que não seja nossa. João de Melo? Está bem. Martins Garcia? Pois sim. Daniel de Sá trabalhava a palavra como o ourives o ouro e não havia ouro mais fino que as palavras de Daniel de Sá. Naquele pastor adivinha-se uma tristeza tão profunda que não cabe nem nas casas vazias e mortas. Prenúncio deste desaparecimento prematuro e imerecido? Talvez, que só os deuses podem responder às questões dos imortais. Cérebro, coração e génio casaram-se ali numa escrita que alegra o mais fundo da alma. Nosso. Muito nosso!

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  • IN MEMORIAM DANIEL DE SÁ

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    508 maia [ao daniel de sá] (pico 9 agosto 2011)

     

    das penedias da tua maia

    avistas o mar

    teme-lo

    afugenta-lo

    com tuas palavras

    narras histórias antigas de encantar

    contas lendas de tempos que não vivi

    habito lendas que ainda não leste

    escrevo o que vivo e sinto

    da janela do meu castelo

    voltado ao grande oceano

    à ilha mágica da autonomia

    em nevoeiro de s. joão

    s. miguel vive em terra

    costas voltadas ao mar

    por vezes tenho de o largar

     

    da minha lomba

    o mar não temo

    nem repelo

    nem suas águas em descabelo

    nem suas terras de tremores

    convulsões

    medos, pavores, temores

     

    audacioso ou petulante

    abro-me ao seu encanto

    enleiam-me adamastores e sereias

    e me embalam

     

    deixo-me seduzir

    sem atropelo

    vogo nas ondas

    as correntes me levam

    velas enfunadas

    ao sabor da maré

     

     

    nem sei quantos

    dias, meses ou anos

    andei marejando

    sem destino

    sem vocação

     

     

    arribo noutra ilha

    mística

    mágica

    abrigo-me na sombra

    de seus cumes

    vulcões endormidos

     

    no magnético pico

    crio este sortilégio

    sem bruxas

    nem feiticeiras

    curandeiras

    mezinheiras

    macumbeiras

    noutros tempos era astrologia

    contavas tu daniel

    seus segredos sem papel

    hoje é apenas

    e já

    poesia.

     

    saravá poeta amigo

     

     

    **************

     

     

     

    589. 28 maio 2013

     

    a dama de gaze veio na bruma

    sorrateira, silente, sem avisos

    com passos de veludo

    e mensagem nas mãos

    trazia apenas um título

    escritor, maia

     

    assim, sem mais delongas

    sem discutir nem tergiversar

    levou o autor

    ficamos todos mais pobres e sós

     

    teremos de o reler

    e de novo cavaquear

    terçar argumentos

     

    e quando a bruma voltar

    lembraremos o daniel de sá

    que a dama de gaze levou.

     

    ****************************

    Recordando Daniel de Sá…

    http://www.lusofonias.net/doc_download/836-lagoa-2009-rtp-1-hora.html

    MESA QUADRADA COM DANIEL DE SÁ, CRISTÓVÃO DE AGUIAR, MALACA CASTELEIRO E CHRYS CHRYSTELLO NA RTP AÇORES 2009


    Acores.rtp.pt shared a link.

    Biblioteca da Ribeira Grande vai receber o nome de Daniel de Sá (Vídeo)

    www.rtp.pt

    O município da Ribeira Grande vai atribuir o nome de Daniel de Sá à biblioteca municipal..
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    Entrevista a Daniel de Sá – SAPO Vídeos

    videos.sapo.pt

    Entrevista de Onésimo Teotónio Almeida a Daniel de Sá na RTP/Aço
    como não tenho palavras, ao perder um amigo e vizinho, revisito anteriores escritos e imagens…e deixo aos escritores a tarefa de falarem dele doutro modo, foi graças a ele e à tradução que fiz do Pastor das Casa Mortas e da Santa Maria Ilha-Mãe que acabei enovelado nesta açorianidade que hoje enche os colóquios da lusofonia…foi esse o ponto de partida para conhecer os outros autores e começar a sentir esta ilha grande fechada…
    foi ele que prefaciou o primeiro volume do meu ChrónicAçores e que andou connosco em todos os colóquios nos Açores entre 2007 e 2013…até o levarmos e homenagearmos em Santa Maria em 2011 sua terra-mãe subjacente a tanta obra sua.A obra do Daniel de Sá perdurará depois da sua morte e aqui recuperámos as suas fotos em santa Maria no colóquio da sua homenagem maior em vida em outubro 2011 em Vila do Porto na ilha-mãe de Santa Maria
    http://www.lusofonias.net/doc_download/1637-na-morte-do-daniel-de-sa.htmlo texto que acompanha isto está em
    http://www.lusofonias.net/doc_download/554-descobrir-daniel-de-sa-ou-o-pastor-das-casa-mortas.html

    faleceu Daniel de Sá
    em memória do escritor Daniel de Sá
    as nossas homenagens estão em
    http://www.lusofonias.net/doc_download/759-caderno-02-daniel-de-sa.html
    http://www.lusofonias.net/doc_download/959-suplemento-2-daniel-desa.html
    http://www.lusofonias.net/doc_download/1532-daniel-de-sa.html
    http://www.lusofonias.net/doc_download/488-declaracao-amor-daniel-de-sa.html entre muitos outros textos…

    Destaque: morte do escritor Daniel de Sá…
    Telejornal de 27 de maio – SAPO Vídeos

    videos.sapo.pt

    Apresentação de João Simas
    A vida num programa…

     

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    Transcrição no Açoriano Oriental da entrevista de Daniel de Sá no programa “GRAFONOLA” da TSF Açores

    dl.dropboxusercontent.com

     

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    CARTA NOVÍSSIMA
    para DANIEL DE SÁ
    ________________

    Em “DA” (“Diário dos Açores”, Ponta Delgada, 29.05.2013)
    e em “Os Sinais da Escrita”:
    http://sinaisdaescrita.blogspot.pt/.
    ————–
    Visualização e Download do “DA”:
    http://we.tl/hZFVdsLsnH
    http://we.tl/CLHoZxZ3AS

    CARTA NOVÍSSIMA para DANIEL DE SÁ ________________ Em “DA” (“Diário dos Açores”, Ponta Delgada, 29.05.2013) e em “Os Sinais da Escrita”: http://sinaisdaescrita.blogspot.pt/. -------------- Visualização e Download do “DA”: http://we.tl/hZFVdsLsnH http://we.tl/CLHoZxZ3AS

    Chrys Chrystello,

  • MIA COUTO DEDICA LIVRO A GUGUNHANA

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    a link.

    Mia Couto dedica novo livro a Gungunhana (Som)

    http://www.rtp.pt/acores/cultura/mia-couto-dedica-novo-livro-a-gungunhana-som_32332

    Gungunhana, figura histórica de Moçambique com ligações à ilha Terceira, é a personagem principal do próximo romance de Mia Couto.
  • MIA COUTO VENCE CAMÕES

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    a link.

    Mia Couto é o vencedor do Prémio Camões 2013

    www.publico.pt

    Prémio, que tem o valor de 100 mil euros, foi anunciado ao princípio da noite desta segunda-feira no Rio de Janeiro
    Nota da Companhia das Letras

    “O escritor moçambicano Mia Couto acaba de ganhar o Prêmio Camões, o mais importante da literatura de língua portuguesa!
    http://www.publico.pt/cultura/noticia/xxxxxx-premio-camoes-foi-para-o-escritor-1595653

    Conheça a obra do autor: http://companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=01846

     

    Mia Couto gostaria de usar Prémio Camões a favor de jovens escritores moçambicanos

    www.rm.co.mz

    O escritor Mia Couto disse hoje que gostaria de usar o valor do Prémio Camões para desenvolver um projecto que dê ‘espaço aos jovens escritores moçambicanos’, algo que, considera, Moçambique
    O escritor moçambicano @[103109516395844:274:Mia Couto] acaba de ganhar o Prêmio Camões, o mais importante da literatura de língua portuguesa!<br />
http://www.publico.pt/cultura/noticia/xxxxxx-premio-camoes-foi-para-o-escritor-1595653</p>
<p>Conheça a obra do autor: http://companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=01846
    O escritor moçambicano Mia Couto acaba de ganhar o Prêmio Camões, o mais importante da literatura de língua portuguesa!
    http://www.publico.pt/cultura/noticia/xxxxxx-premio-camoes-foi-para-o-escritor-1595653