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  • Parlamento galego aprovou lei Paz-Andrade por unanimidade.

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    Parlamento galego aprovou lei Paz-Andrade por unanimidade. 64 deputados presentes, 64 votos a favor, 0 abstenções, 0 votos contra.
    Temos algo a celebrar.

    Parlamento galego aprova hoje lei para ampliar português na Galiza.

    O parlamento regional da Galiza aprova hoje, com o apoio de todos os grupos políticos, uma lei que ampliará o ensino do português na Galiza, capitalizando na “vantagem competitiva” da proximidade a este bloco linguístico.

    Hoje 11 de março de 2014 com a aprovação no parlamento da Galiza da Proposta de Lei, por Iniciativa Legislativa Popular, «Valentín Paz-Andrade» para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia é um dia grande para o povo galego, desde GZemP parabenizamos a Comissão Promotora da ILP, a todas aquelas pessoas que apanharam assinaturas, a todas as que assinaram, a quem apoiou a ILP de qualquer
    modo e em geral a sociedade civil galega que demonstrou ser dona da capacidade para mudar o rumo das cousas. Galiza dentro da lusofonia tem tudo a ganhar
    Parabéns!!
    Hoje 11 de março de 2014 com a aprovação no parlamento da Galiza da Proposta de Lei, por Iniciativa Legislativa Popular, «Valentín Paz-Andrade» para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia é um dia grande para o povo galego, desde GZemP parabenizamos a Comissão Promotora da ILP, a todas aquelas pessoas que apanharam assinaturas, a todas as que assinaram, a quem apoiou a ILP de qualquermodo e em geral a sociedade civil galega que demonstrou ser dona da capacidade para mudar o rumo das cousas. Galiza dentro da lusofonia tem tudo a ganharParabéns!!

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  • A incrível história de uma açoriana Josepha Mariana da Luz nasceu o 29 de outubro de 1723

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    A incrível história de uma açoriana
    Cultura
    A incrível história de uma açoriana
    RAQUEL DOMÍNGUEZ DE MINETTI

    Josepha Mariana da Luz é uma mulher açoriana, uma “isleña”. Ao evocar sua figura, acompanharei o roteiro dela: dos Açores a Minas Gerais, de Minas Gerais à Vila do Rio Grande e do Rio Grande a San Carlos, Maldonado, hoje Uruguai.

    Segundo sua certidão de batismo, sabemos que Josepha Mariana da Luz nasceu o 29 de outubro de 1723 na Ilha Terceira, nos Açores.

    Viera dos Açores acompanhada de seus pais, sabemos isto porque da certidão de batismo de seu filho Matheo, surge que seus pais encontravam-se aí. Não sabemos se já veio casada das Ilhas.

    Desde 1741, Josepha Mariana com seu marido – Manoel Correia Simões – batizam vários filhos em Minas Gerais: Congonhas do Campo e Mariana.

    Eu estive aí porque quería percorrer o caminho dela, ver as paisagens que seus olhos viram. A impressão que eu tive é que a história ficou parada no tempo.

    Ao redor de 1750, época do maior florescimento das minas de ouro e diamantes em Minas Gerais, com o marido e filhos pequenos, atravessou quase quinhentos quilômetros a lombo de mula, porque era o único meio de transporte, por florestas com animais selvagens, pântanos, arroios, rios, até chegar ao porto de Paraty, ou do Rio de Janeiro, que eram os únicos portos de saída para o mar.

    Acho que chegou por mar à Vila do Rio Grande.

    O que fêz que esta mulher, com marido e filhos, saísse de Minas Gerais? As condições para eles em Minas Gerais não eram as melhores? Tinham conhecimento de que o Rei de Portugal Dom João V, autorizara “casais” açorianos para ir povoar o Brazil, e que receberiam terras?

    O fato é que achamos Josepha Mariana da Luz desde 1752 batizando seis filhos na Vila do Rio Grande.

    De 1752 a 1763, nove anos na Vila do Rio Grande, seus olhos puderam olhar livremente desde o Atlântico ao Pampa Gaúcho!

    Já assentada no lugar, levando uma vida normal e corriqueira, a fins de 1762 ou princípio de 1763, na época que nasce seu filho Pedro, morre seu marido.

    Chega o ano 1763, abril, ao longe ouve-se o ressoar dos cascos dos cavalos, o tinir dos sabres. É a poderosa tropa do General espanhol Dom Pedro de Cevallos. A guarnição portuguesa retira-se.

    A população foge apavorada até a costa. Uns conseguem, em pequenas embarcações, cruzar a Barra da Lagoa dos Patos e chegar até o que é hoje São José do Norte.

    Embrenham-se no Estreito, entre eles vai Josepha Mariana da Luz, a terceira filha de nossa Josepha, casada há um ano com Manoel da Silva Machado. Esta gente chega aos casarios do Estreito, Mostardas, Viamão… Neste último lugar o Pároco introduz nas certidões de batismos como: “são casais que vieram fugidos do Rio Grande ao inmigo”, “nasceu em perigo no mar com o susto dos inimigos que entraram no Rio Grande”, (5 de junho de 1763, Lo 2 Batismos Viamão, Fo 25v).

    O General Cevallos decide levar as famílias açorianas que ficaram na Vila ou arredores, para Maldonado e funda com eles San Carlos. Estos açorianos foram chamados “isleños”. Com essas famílias vai a nossa Josepha Mariana da Luz, já viúva, com dez filhos. O mais novo, Pedro, tinha seis meses. Agora em carreta desloca-se outra vez. Cruza matos, banhados, serras, coxilhas, no meio do inverno.

    Assim achamos Josepha entre as famílias fundadoras de San Carlos.

    Em 1763 Josepha requereu terras à Coroa espanhola e lhe foram outorgadas. Por parte destas litigou com sua consogra, também chamada Josepha, açoriana e uma lutadora como ela.

    Josepha Mariana da Luz viveu na sua vida acontecimentos trágicos: no Rio Grande morre o marido num acidente, como já disse. Em 1772 em San Carlos morre a mãe caindo dum carro puxado por cavalos. Em 1803 o filho Manoel é assassinado e abrasado pelo fogo, com sua mulher e o filho de dezesseis anos.

    Mais nem tudo é tragédia. Lembram da filha de Josepha Mariana da Luz que fugiu com o marido quando aconteceu a “corrida espanhola”? Em 1764 ela batiza a filha Escolástica no Estreito. Escolástica casa em 1781 em Mostardas e teve uma filha chamada Joaquina. Encontramos a Escolástica casando por segunda vez na Vila de San Carlos, Maldonado, em 1787. Nesta certidão de matrimônio diz que ela é vizinha de San Carlos. Joaquina casou em 1799 em San Carlos com Felipe Silveira. Vemos assim que a filha Josepha, a neta Escolástica e a bisneta Joaquina com o tempo voltaram a San Carlos.

    As gerações tornam a encontrar-se após 20 anos! Desconheço se houve qualquer comunicação entre elas nesse tempo. Acho que sim porque o filho Manuel ía com os carros para levar trigo para o Rio Grande em poder dos castelhanos.

    Após lutar para vencer obstáculos físicos e espirituais, Josepha Mariana da Luz morre em San Carlos em 1813. Sua filha Josepha Mariana morre dois anos depois.

    Esta é a singela história de uma mulher nascida em uma ilha açoriana que viveu entre dois mundos, é também a história de tantas famílias levadas para América.

    (Título original: Uma Ilhoa açoriana de 1700; foto de uruguai.org)

    RAQUEL DOMÍNGUEZ DE MINETTI
    Notária
    Natural de Montevidéu, onde reside, descendente de açorianos fundadores de San Carlos, Uruguai, em 1763.
    “opinião”

     

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  • relembrar Carlos Paredes: Serenata

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    Carlos Paredes: Serenata

    https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=t9gEYTMfmEE

    Carlos Paredes: Em Memória De Uma Camponesa assassinada

    http://www.youtube.com/watch?v=gqo33D8Y7ZQ

     

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  • ILHA DAS FLORES iNDONÉSIA

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    http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/17292544.html
    Descendentes do rei de Sica, nas Flores, Indonésia, querem museu para tesouro português. Os descendentes do rei de Sica, na região oriental da ilha indonésia das Flores, querem construir um museu para colocar o tesouro oferecido pelos portugueses em 1607 e vão pedir apoio a Portugal. http://observatorio-lp.sapo.pt/pt/noticias/descendentes-do-rei-de-sica-nas-flores-indonesia-querem-museu-para-tesouro-portugues

    Descendentes do rei de Sica, nas Flores, Indonésia, querem museu para tesouro português.

    Os descendentes do rei de Sica, na região oriental da ilha indonésia das Flores, querem construir um museu para colocar o tesouro oferecido pelos portugueses em 1607 e vão pedir apoio a Portugal.

     

    • Francisco Nuno Ramos O livro sobre a tradição da vila, onde existem dados sobre a história dos portugueses nas Flores e fotografias de caravelas e do folclore luso, e ainda sobre o Toja Bobu, na ilha das Flores, Indonésia, 30 de dezembro de 2013. A Toja Bobu, que para além de dança, inclui canções, com recurso a flautas e tambores, é uma representação teatral inspirada nos autos medievais portugueses que no Natal percorre a aldeia de Sica, numa espécie de Carnaval, desde a casa abandonada do rei até à casa do padre. ANDREIA NOGUEIRA / LUSA

      Sica, Ilha das Flores, Indonésia, 25 de janeiro de 2015. ANDREIA NOGUEIRA/LUSA

  • a magia do Pico em 35 vídeos

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    vídeos do Pico já no nosso portal em

    https://www.lusofonias.net/a%C3%A7ores/pico.html

    https://www.lusofonias.net/a%C3%A7ores/pico.html

  • GOA – PATRIMÓNIO

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    IN DIÁLOGOS LUSÓFONOS

     

    “O património arquitectónico e artístico goês é riquíssimo”

    “O património arquitectónico e artístico goês é riquíssimo”

    1Arquitecto de profissão, o delegado da Fundação Oriente em Goa encontrou aqui um espólio cultural “fantástico”. Depois de 15 anos no Japão, onde a eficiência era a palavra de ordem, Eduardo Kol de Carvalho fala agora de “uma Ásia completamente diferente”. Da preservação do património à promoção da língua portuguesa, a delegação não tem mãos a medir.

    Inês Santinhos Gonçalves, em Goa

    – Qual é o maior desafio da Fundação Oriente em Goa?

    Eduardo Kol de Carvalho – Estamos de porta aberta desde 1995. Ao longo dos anos a situação mudou, tanto a da Fundação como a da própria Índia. Temos tido diferentes tipos de preocupações, embora algumas permaneçam desde a primeira hora, como é o caso da promoção da língua portuguesa. No início fizemos muita recuperação de património, até porque a Índia não tinha meios e equipas técnicas. Não é o caso hoje em dia, porque eles já têm as suas equipas e presentemente damos mais apoio técnico e tentamos fomentar. Quais são as principais preocupações? É manter este intercâmbio entre Portugal e a Índia, fomentar as relações culturais, trazer artistas portugueses à Índia, apoiar muito as populações locais na área cultural e promover a língua portuguesa.

    – Quais são as maiores dificuldades?

    E.K.C. – Para já, dificuldades orçamentais. A Índia deu um grande salto e o custo de vida já não é como era no passado, em que o investimento aqui era fácil, qualquer verba se traduzia em resultados palpáveis. Hoje já não é tanto assim. E a Fundação Oriente tem outros projectos, como o Museu do Oriente, e tem de prestar atenção à manutenção e promoção desse instrumento, tendo menos verbas disponíveis para a Índia. Depois, temos de ver que a Índia, e Goa, se move noutro ritmo e eventualmente é isso que nos perturba mais.

    – É a Fundação Oriente quem lidera as acções de promoção da língua portuguesa?

    E.K.C. – Não. A língua portuguesa está contemplada no programa escolar goês, é uma língua de opção a partir do 8º ano de escolaridade, é a terceira língua de opção, com o francês e o hindi. Depois, no superior, também há português. A Fundação Oriente não tem o monopólio do português no secundário, que tem os seus próprios professores, mas apoiamos muitas das outras escolas que não têm condições para manter um professor de português. Hoje em dia estamos a apoiar 848 estudantes, do 8º ao 12º ano. Temos um trabalho de cooperação muito profícuo com o Instituto Camões. Desde 2010 existe uma associação goesa de professores de português, de que também somos sócios e a quem damos apoio.

    – A Fundação Oriente organiza um concurso muito popular em Goa, o “Vem Cantar”.

    E.K.C. – Vamos para a 16ª edição, mas não foi uma iniciativa nossa, foi de um college [instituto superior] nos arredores de Margão. Era um bocadinho insipiente mas um dos meus antecessores trouxe-a para o seio da Fundação, sempre em colaboração com este college. Começámos a participar a partir da quarta edição e hoje é uma manifestação cultural em Goa, em torno da língua portuguesa. Porque realmente move a juventude e não só. Tem duas eliminatórias, uma em Pangim, outra em Margão e uma final. Inicialmente havia apenas uma prova, o que quer dizer que o número de participantes aumentou imenso. É um concurso de canção em português, com divisão entre grupos etários, dos mais miúdos até aos adultos, e também entre grupos e solos. No início ainda estavam muito presos às canções que tínhamos deixado aqui em 1961, os temas até se repetiam muito, como ‘Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora’. Entretanto, começámos a organizar workshops de preparação, para apresentar a canção contemporânea em português. Hoje em dia cantam Mariza, por exemplo. O fado está presente mas nem é o prato principal, há músicas de todos os tipos. No ano passado tivemos 52 solos e 33 grupos, o que é um número já fantástico. Na final conseguimos ter uma sala com mais de mil lugares cheia, durante quase cinco horas. É super popular.

    – Os participantes dominam todos os português?

    E.K.C. – Não, nem todos falam português e alguns dominam mal. Já estive em quatro concursos e já notei uma presença em palco muito diferente, estão muito mais sofisticados e estão a tomar muita atenção à forma como se apresentam.

    – É, então, um bom instrumento de promoção da língua?

    E.K.C. – Fantástico. Confesso que quando estava a preparar-me para vir para Goa, estava a ler os dossiers da delegação e vi aquilo, “Concurso da canção portuguesa ‘Vem Cantar’”, e pensei “É a primeira coisa com que vou acabar”. Parecia uma coisa muito tosca. Mas realmente é uma acção fantástica, que move imensa gente – são os participantes, os familiares, os amigos, as escolas. Não precisamos de fazer muita promoção.

    – Há cooperação entre a delegação da Fundação Oriente em Goa e a delegação em Macau?

    E.K.C. – Há diálogo mas não há muita cooperação, o ambiente de trabalho é muito diferente. Temos uma iniciativa, que vai ser agora a 7, 8 e 9 de Fevereiro, que é o Festival de Música do Monte. Tentei trazer grupos de Macau ao festival, a minha colega [Ana Paula Cleto] tentou mover mundos junto das instituições culturais em Macau, mas não se conseguiu.

    – Em que consiste o festival?

    E.K.C. – Como disse, uma das preocupações da Fundação foi a recuperação de património. O ex-libris desse trabalho foi a recuperação da Capela do Monte, que tem uma posição fantástica, uma vista linda sobre Velha Goa. É um edifício muito interessante histórica e arquitectonicamente, localizado num sítio maravilhoso. Após a conclusão da reparação, um dos meus antecessores teve a excelente ideia de instituir um festival de música. É a uma sexta, sábado e domingo à noite, com música do Oriente e do Ocidente. Trazemos sempre alguém da Europa – acabou de chegar a soprano portuguesa, de um coro italiano, que vem participar. Há vários palcos: a igreja não permite que se cante outra música que não seja música sacra, mas no exterior montamos outros palcos. Montamos o palco das seis da tarde, para se assistir ao pôr-do-sol. Portanto, temos em frente de nós o artista – normalmente é música ou dança indiana –, a paisagem de velha Goa com as suas igrejas a despontar na floresta de coqueiros e o pôr-do-sol. É realmente um espectáculo lindíssimo, que chama imenso público. Às vezes temos também um terceiro palco, o da noite. E terminamos sempre na capela, com música sacra e coros.

    – Faria sentido uma maior aproximação entre Macau e Goa?

    E.K.C. – Claro, sem dúvida.

    – Nalgum projecto em particular?

    E.K.C. – Acho que na área da música, sobretudo. Já houve artistas de Goa que foram cantar a Macau. Até em termos das relações entre a Índia e a China, seria muito recomendável. Mas infelizmente, quer o Governo de Macau, quero o Governo de Goa, se calhar não se aperceberam disso. As relações são um bocadinho frias e ter-nos a nós como interlocutores seria muito útil.

    – Como avalia o estado do património em Goa?

    E.K.C. – O património arquitectónico e artístico goês é riquíssimo. Ao longo dos 451 anos que estivemos aqui, construímos muito. Tem um património de arquitectura militar, civil, religiosa, tem um património ao nível de altares e púlpitos, de mobiliário de igreja, fantástico. As peças ligadas à arquitectura civil também são fantásticas. Todo o património indo-português é realmente fabuloso. Depois tem uma monção anual devastadora. Não é por acaso que Goa é muito verde e tem água por todos os lados. Durante quatro meses chove 48 horas por dia, como costumo dizer, e com uma intensidade absolutamente inacreditável. Para o património é muito mau, a arquitectura não gosta. Tem de haver um trabalho contínuo de conservação. [E há algum] desleixo em relação ao património arquitectónico, em Portugal isso [também] aconteceu durante algumas décadas.

    – Falamos apenas do património cristão?

    E.K.C. – Sobretudo. Diz-se que os portugueses destruíram muitos templos e é natural que sim, mas presumo que também não houvesse templos de grande envergadura em Goa.

    – Mas quando se fala em trabalhos de preservação, são para todo o património?

    E.K.C. – Para todo. Na região de Ponda há uns templos hindus de grande interesse arquitectónico e artístico, existem algumas mesquitas e edifícios históricos classificados e aí não há distinção. Mas, realmente, ressalta o valor da arquitectura militar, religiosa e civil indo-portuguesa. E aí não temos mãos a medir, os recursos são escassos para o valor do património. As populações, com a globalização, perderam um pouco esse instinto de conservação, como aconteceu em Portugal na década de 1960 e 1970. Em Macau, a arquitectura civil não teve a mesma expressão [que em Goa], embora tivesse coisas muito interessantes, quer da arquitectura chinesa, quer da ocidental.

    – Esteve 15 anos no Japão como professor e conselheiro cultural da Embaixada de Portugal. Porquê esse interesse pela Ásia?

    E.K.C. – Já tenho quase 21 anos de Ásia. Estive um ano no Golfo, um ano na Tailândia, 12 em Tóquio, três em Quioto e três e meio em Goa. Calhou. Sou arquitecto, neste momento não estou a executar arquitectura, mas na arquitectura uma área que sempre me foi cara foi a do património e foi isso que me trouxe à Ásia. Do património à cultura foi um pulo. A experiência no Japão foi muito rica, um bocadinho contrária à da Índia. As coisas funcionam a uma velocidade fantástica, idealiza-se um projecto e amanhã já está concretizado. Há recursos humanos, há recursos materiais. Tive a felicidade de conseguir realizar projectos interessantes e importantes, com a colaboração da área empresarial japonesa e dos municípios. Aqui é uma Ásia completamente diferente, são outros desafios.

    “Importante para Goa, para a lusofonia e para a língua portuguesa”

    – Como olha para os Jogos da Lusofonia?

    E.K.C. – A Fundação não colaborou, estou a ver como espectador. Acho que é desafio grande para Goa. Nunca aconteceu nada desta dimensão e estão obviamente orgulhosos disso. Devia ter acontecido em Novembro, as coisas atrasaram-se muito e foi pena, porque teríamos tido mais participações de outros países. Mas acho que é importante para Goa, para a lusofonia e para a promoção da língua portuguesa. Estes acontecimentos são sempre importantes para os países organizadores e vai ser importante para a lusofonia, não pode deixar de o ser. Tenho esperança de que, para já, elimine alguns preconceitos da Administração em relação a Portugal e à língua portuguesa, e depois é a adesão popular.

    – Como comenta a posição do chefe de missão de Portugal, que se recusou a falar inglês com os jornalistas indianos?

    E.K.C. – Respeito. Eu talvez não o tivesse feito porque haverá jornalistas que não serão sequer de Goa. Percebo que a organização não tenha capacidade para ter intérpretes disponíveis.

    – Seria realista esperar que os Jogos tivessem o português como língua de trabalho?

    E.K.C. – Deviam ter, mas são só os terceiros Jogos, num país que não é lusófono.

    JANEIRO 28, 2014

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  • LAS ÇARANDAS (mirandês)

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    quando não souberem o que fazer com as peneiras, “razoulas”, e afins
    http://vimeo.com/84696020

    Las Çarandas – “Ciranda”
    http://vimeo.com/84696020
    vimeo.com
    Projecto 885 Las Çarandas ,Ciranda Gravado em Duas Igrejas, Bragança, Norte (Alto Trás-os-Montes) 19 de Janeiro de 2014 Realização: Tiago Pereira Som: Telma…
  • A MAGIA DO PICO – era uma vez o Pico agosto 2018

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    Vale a pena ver ….sonhar e visitar…. neste fim de semana invernal em Portugal

    atualização do ficheiro a magia do Pico)

     

     

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  • poema Joana Félix

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    TRAGO-TE AMIZADE

    Sinto-me solidária

    E gela-me o teu frio

    mas se está bem

    vejo abrirem-se

    uma a uma as flores

    deste jardim

    sabes?

    é desta cércea

    que se fazem os amigos.

    Joana Félix