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A HISTÓRIA DA ALHEIRA-MANUELA BARROS FERREIRA·
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Fonte: (4) Facebook
As alheirasRodeadas pelo verde dos grelos, as alheiras reluzem, douradas e brilhantes. O difícil para quem cozinha é torná-las estaladiças sem que elas estalem mesmo, numa bolha de recheio cada vez maior. Como evitar que a bolha desponte e alastre é segredo e mistério. É que a alheira, por detrás de um nome pretensamente transparente – dado que o alho não é o seu principal ingrediente – guarda uma história secreta. Resolvido que está de uma vez por todas o problema de se saber o que apareceu primeiro, se foi o ovo ou foi a galinha, resta saber com toda a certeza quem inventou a alheira, se foram os cristãos ou se foram os judeus. A criação dessa especialidade pela comunidade judaica nos tempos da Inquisição pode ser um mito. É que a alheira faz-se precisamente para aproveitar ao máximo a cabeça e outras carnes gelatinosas do porco, que cozem até se separarem facilmente dos ossos, e depois se cortam miudinho e se misturam com pão finamente fatiado e embebido do caldo da cozedura, com vários temperos, entre os quais bastante alho. Fica ainda melhor se forem acrescentadas outras carnes, aos fiapos. As aves de caça e de capoeira dão-lhe mais substância, refinam o sabor e ajudam a dilatar a quantidade de um enchido que é sempre escasso para a procura que tem. Por ser possível variar a proporção das diferentes carnes é muito provável que, entre os cristãos novos, alguém se tenha lembrado de que as alheiras podiam ser usadas como escudo protector no tempo da Inquisição. Sendo-lhes a carne de porco interdita, faziam alheiras sem ela e apresentavam, tal como os cristãos velhos, capitosas travessas de alheiras reluzindo por entre o verde dos grelos. No entanto, o próprio nome desta especialidade parece-me revelar que surgiu num contexto opressivo. O nome de “alheira” desvia a atenção do seu conteúdo em carnes para o de um tempero que não é definitório (ao contrário da farinheira, por exemplo, que tira o nome do seu principal ingrediente). A denominação “alheira” pode ser interpretada como “noa”, isto é, um nome que substitui algo tabu. O que parece confirmar que este enchido, mesmo se não foi inteiramente inventado, foi muito bem adaptado à intolerância instaurada pela Inquisição. Seja como for… bem hajam as alheiras se, além de serem tão boas, de terem tantas variedades e de tanto nos alimentarem, ainda salvaram a vida aos antepassados de alguns de nós.TIMOR – O REGRESSO DAS CRIANÇAS ROUBADAS
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As crianças roubadas a Timor-Leste que regressam agora a casa com nomes indonésios
*** Por António Sampaio, da agência Lusa ***
Díli, 18 mai (Lusa) – Espalhados pelo vasto arquipélago indonésio, há milhares de timorenses que, à força, ainda crianças, foram retirados às suas famílias, das suas terras e levados para milhares de quilómetros de distância, obrigados a mudar de religião e até de nome. (mais…)
relembrando 2009 Galiza I Seminário de Lexicologia AGLP (entrevista a Chrys Chrystello)
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https://www.youtube.com/watch?v=Pr1PTV0JMSs
Galiza 2012 tomada de posse de Chrys Chrystello (AICL) como académico da AGLP
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https://lusofonias.net/portugalizafilms/galizafilms/1895-galiza-2012-tomada-de-posse-dos-novos-acad%C3%A9micos-aglp.html
http://videos.academiagalega.org/video/41/sessao-solene-de-posse-dos-academicos-correspondentes-da-aglp
Hospital chama mecânicos da Fórmula 1 para salvar bebés em risco de vida
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Sala de cuidados intensivos para recém-nascidos com know-how usado nas boxes da Williams
Fonte: Visão | Hospital chama mecânicos da Fórmula 1 para salvar bebés em risco de vida