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Açores a tremer. Concelho da Povoação sente oito abalos em menos de 24 horas
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Foram oito os sismos sentidos em menos de 24 horas no concelho da Povoação, nos Açores. A atividade sísmica nesta zona sul de São Miguel tem vindo a aumentar desde terça-feira, mas apenas na quarta-feira os abalos começaram a ser sentidos pela população.
Source: Açores a tremer. Concelho da Povoação sente oito abalos em menos de 24 horas
parabéns vasco
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Quatro personalidades açorianas serão distinguidas pelo Presidente da República no dia 10 de junho com condecorações da ordem do mérito: Vasco Pereira da Costa, Ilda Bráz, Gualter Furtado e José de Almeida Mello.Na fototografia, o grande Vasco Pereira da Costa.You, Pedro Almeida Maia and othersFacebook
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Telmo R. Nunes is with Escola Básica In
MORREU GAGEIRO
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ObituárioO fotojornalista Eduardo Gageiro, conheconstruções de madeira-movida-a-eletricidade2.
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https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2025/06/madeira-movida-a-eletricidade2.pdf https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2025/06/madeira-movida-a-eletricidade1.pdf
um novo grito de alerta
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594. um novo grito de alerta 31.5.25
É muito difícil tentar explicar a amigos e outros o que sinto e como me sinto depois do acidente cardiovascular de há um mês. Perdi a confiança em mim, e no mundo que me rodeia. Sei que o problema cardíaco não está resolvido mas sim controlado e que daquele não devo morrer (mas pode haver outros, não abrangidos pelo pacemaker e desfibrilhador). Tenho um medo imenso de viajar, um medo terrivel de ir para outras ilhas (em especial sem Hospital), ou mesmo de ir ao Continente onde a saúde anda pelas ruas da amargura e as pessoas morrem em salas de espera de hospital.
Não consigo explicar a irracionalidade deste medo que me tolhe e condiciona futuros colóquios da lusofonia ou, pelo menos a minha presença neles.
Sei que vinha de uma fase, um ciclo altamente negativo, o cancro primeiro e a morte da minha querida mulher eram suficientes para abalar os alicerces da construção mais sólida, qualquer uma mais sólida que a minha. Tinha as reservas anímicas reduzidas a um fragmento de memória, sem correlação com qualquer defesa psíquica que pudesse manter. Estes três episódios cardiovasculares seguidos num curto espaço de tempo, e de consequências tão graves como seja a ressuscitação tripla, abalaram-me para lá das reservas que já não existiam.
Antecipo os dias e as horas com terror, cismático com o que pode acontecer, temendo sempre o pior num negativismo que não era próprio de mim. Pensei que depois de vir para casa as coisas lentamente retornariam a um certo normal, mas até agora nada disso se passou e temo estar aqui sem assistência de médicos e enfermeiras como tinha quando estive internado.
A solidão em que vivo, entremeada pelas visitas do filho que aqui ficou uma semana a dormir e cuidar de mim, e pela vinda da nossa governanta aumenta os medos. Ate do duche tenho medo e tomo-o tão rapidamente quanto possível.
A recuperação psíquica vai demorar mais tempo do que imaginei e as feridas são mais profundas do que se poderia pensar. Não sei explicar melhor do que isto os meus medos. Mudei ritmos e rotinas, além de me mudarem o escritório para o andar de baixo e evitar subir escadas, durmo a meio da manhã e a meio da tarde uma sesta retemperadora, faço o que posso enquanto posso, mantenho-me ocupado com os colóquios e as mil e uma tarefas que isso implica, mas sem pressão nem pressas.
Tenho a vaga esperança de que o tempo ajude a sarar estas mazelas invisíveis.