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  • A antiga quarta classe valia quase uma licenciatura de hoje’ (lamento mas eu disse isto em 2007….)

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    Fonte: ‘A antiga quarta classe valia quase uma licenciatura de hoje’

     

    esta afirmação era minha desde há mais de dez anos e consta do livro chronicaçores vol 1 e 2…

  • 1863 mulher veste-se de homem e é presa

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    6 h ·
    Recorte de O Jornal do Porto de 12.5.1863
    Nestas notícias antigas não sei se o seu interesse reside no conteúdo ou na maneira como é “embrulhado” (entenda-se apresentado) pelo jornalista, mas uma coisa é certa – perco-me na sua leitura!

    Enviado por: Margarida Castro

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  • O coito do Morgado NATÁLIA CORREIA

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    Estávamos em 1982 e a Assembleia da República debatia a despenalização do aborto. O então deputado do CDS, João Morgado, argumentou: «O acto sexual é para ter filhos». Natália Correia (na altura deputada do PS) subiu à tribuna para responder com um poema muito original. As gargalhadas obrigaram à interrupção dos trabalhos. O esquerda.net reproduz esta jóia da literatura portuguesa.

    Fonte: O coito do Morgado

  • quem voou primeiro? SANTOS DUMONT

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  • os portugueses e o oriente, Miguel Castelo Branco

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    Para contrariar o mito da “aventura portuguesa”
    Nunca houve “aventura portuguesa”: planeamento rigoroso e persistência, eis o segredo do sucesso português
    Miguel Castelo Branco (mais…)

  • 20 fenômenos que você precisa ver para crer

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    Se alguém contasse, eu não acreditaria.

    Fonte: 20 fenômenos que você precisa ver para crer

    (mais…)

  • Dicionário do calão do Porto reúne expressões utilizadas na invicta

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    » Dicionário do calão do Porto reúne expressões utilizadas na invicta

    Fonte: Dicionário do calão do Porto reúne expressões utilizadas na invicta

  • Vasco Pereira da Costa SAMBA DO TREMA

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    Chrys Chrystello
    4 August 2013 ·
    relembrando esta magnífica inspiração do Vasco Pereira da Costa
    acompanhar com som aqui. http://www.youtube.com/watch?v=vg1xlLufxIU
    SAMBA DO TREMA
    (Vasco Pereira da Costa)
    Olha que trema mais lindo
    Mais cheio de graça
    É ele o treminha
    Que vibra e que passa
    Com duas bolinhas
    A caminho do mar
    Trema do corpo embolado
    Do sol de Ipanema
    O seu rebolado
    É mais que um poema
    É a coisa mais linda
    Que já vi passar
    Ah, Por que vai tão sozinho?
    Ah, mas que trema mais triste!
    Ah, trema que não existe
    Olha lá, mas que belo treminha
    Mas que já não se escrevinha
    Ah, se o trema soubesse
    Que quando ele passa
    As duas bolinhas
    Se enchem de graça
    E fica mais lindo
    Por causa do amor
    Vou fazer este sambinha
    C’o trema de 1 bola só
    Outras bolas vão entrar
    Mas pontinho é 1 só
    Ah, se o trema soubesse
    Que quando ele passa
    As duas bolinhas
    Se enchem de graça
    E fica mais lindo
    Por causa do amor
    Vou escrever este sambinha
    Dó ré mi fá sol si dó
    Assim se faz ao treminha
    Treminha de 1 bola só
    Há muita gente pr’aí
    Que fala muito e treme nada
    Ou quase nada…
    Continua neste sambinha
    Ao trema que mete dó
    As bolas querem entrar
    Mas só dei 1 para só
    E o treminha no sambinha
    Dó ré mi si lá si dó
    Já não sabe se é treminha
    Se é ponta de 1 bola só
    Florianópolis, 13º colóquio da lusofonia abril 2012

    acompanhar com som aqui. http://www.youtube.com/watch?v=vg1xlLufxIU

  • Esqueçam tudo o que aprenderam na escola sobre Matemática”

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    Edward Frenkel, um dos maiores matemáticos da atualidade, lamenta que as escolas continuem a ensinar a disciplina como se a Terra fosse plana. O autor de “Amor e Matemática“, um bestseller nos Estados Unidos, esteve domingo em Portugal para uma palestra na Universidade de Lisboa, onde defendeu que é urgente uma revolução no ensino. O matemático russo, atualmente a viver nos Estados Unidos, corre o mundo para revelar como a Matemática está a invadir as nossas vidas e está por trás de tudo. Até da crise económica

    Fonte: “Esqueçam tudo o que aprenderam na escola sobre Matemática”

    “Esqueçam tudo o que aprenderam na escola sobre Matemática”

    15.12.2015 às 15h50

    AUTOR. O matemático russo vive atualmente nos Estados Unidos, onde é professor na Universidade de Berkeley

    JOSÉ CARIA

    Edward Frenkel, um dos maiores matemáticos da atualidade, lamenta que as escolas continuem a ensinar a disciplina como se a Terra fosse plana. O autor de “Amor e Matemática“, um bestseller nos Estados Unidos, esteve domingo em Portugal para uma palestra na Universidade de Lisboa, onde defendeu que é urgente uma revolução no ensino. O matemático russo, atualmente a viver nos Estados Unidos, corre o mundo para revelar como a Matemática está a invadir as nossas vidas e está por trás de tudo. Até da crise económica

    Muitas pessoas, de diferentes gerações, dizem que odeiam matemática. Por que razão acha que isso acontece?
    Muita gente tem uma relação traumática com a Matemática. Uma das razões tem a ver com o facto de o ensino da Matemática, tal como é feito na grande maioria das escolas, dar demasiado ênfase à resposta. Em vez de se encorajar os nossos alunos a serem curiosos e a procurarem a resposta, nós exigimos que eles a deem. O ensino baseia-se quase exclusivamente em testes e em ver em quem é mais rápido a encontrar a resposta. E muitos sentem-se embaraçados e inferiores porque não conseguem fazê-lo. Essa dor fica. Até podem depois não se lembrar do incidente concreto, mas o trauma ficou lá. Por outro lado, a escola não expõe os alunos à verdadeira beleza da matemática.

    Porquê?
    A maioria dos conteúdos que são ensinados nas aulas de matemática têm mais de mil anos e isso é verdadeiramente escandaloso e seria impensável numa aula de Ciências. Era o mesmo que continuarmos a ensinar às crianças que a Terra é plana ou que é o Sol que gira à volta dela. Obviamente esses conteúdos foram atualizados. Nas aulas de Literatura passa-se o mesmo. Os alunos não leem apenas Homero, apesar de Homero ser muito importante para a Literatura ocidental. Também leem literatura mais moderna. Então por que razão nas aulas de Geometria só se ensina Euclides, que tem 2300 anos? Não faz sentido. Continuamos a repetir fórmulas antigas, sem estabelecer nenhuma ponte com o mundo atual.

    Para a maioria das pessoas, a Matemática parece demasiado abstrata, sem aplicação prática...
    Porque infelizmente são ensinadas dessa forma. Mas toda a tecnologia que está cada vez mais presente nas nossas vidas — computadores, internet, smartphones, videojogos… — tudo isso se baseia na Matemática. Por trás de todas as redes sociais ou dos sites que fazem vendas online estão algoritmos muito sofisticados. É como se fossemos escravos desses algoritmos. Por isso, é fundamental que os compreendamos para não sermos manipulados por eles.

    O que tem então de mudar no ensino?
    É preciso uma revolução. Temos de preservar o sentido de mistério e de descoberta que existe na Matemática e apresentá-la às crianças quase como um romance policial.

    E tem de haver paixão por parte dos professores. Eles próprios têm de amar a Matemática. Além disso, é fundamental mudar o currículo, para incluir conteúdos mais modernos e relacioná-los com o mundo real.

    O que pode dizer para fazer a Matemática mais atraente e apelativa?
    Em primeiro lugar, esqueçam tudo o que aprenderam na escola sobre Matemática. Quase tudo o que vos disseram é mentira. Não é Matemática. Imaginem uma disciplina de Arte em que apenas se ensina como pintar paredes e onde nunca se fala dos grandes mestres como Picasso, nem se incentivam os alunos a ir ver museus. Claro que os miúdos vão odiar e achar que é muito aborrecido. Mas na verdade o que eles estão a odiar é a pintura de paredes, não a arte. É o que acontece com a Matemática. 99% das pessoas estão privadas de mil anos de conhecimento essencial e isso é dramático. Neste momento, querer aprender matemática não é uma questão de escolha. É uma questão de necessidade porque a Matemática está, literalmente, a invadir as nossas vidas e nós colocamo-nos em risco ao sermos ignorantes.

    Em que sentido?
    A matemática é muito poderosa, mas esse poder pode ser usado para maus fins. Um bom exemplo é a crise económica. Os modelos matemáticos fazem parte da calamidade que aconteceu. A culpa não é dos modelos em si, mas das pessoas que os usaram mal. Nos mercados financeiros e em Wall Street usaram sistematicamente modelos matemáticos desadequados porque não quiseram saber do risco, nem se interessaram em perceber verdadeiramente como é que esses modelos funcionam. Os banqueiros e o mundo financeiro exploraram a nossa ignorância em relação à Matemática. Bastaria um conhecimento rudimentar de Matemática para perceber que o esquema do Madoff era uma fraude. Mas ninguém questionou porque há uma ignorância geral. As pessoas não sabem e, pior do que isso, têm medo de perguntar. O mesmo está a acontecer em relação à tecnologia. E o perigo é ainda maior. Estamos a perder a nossa Humanidade porque não percebemos como a tecnologia funciona e como podemos ficar viciados nela.

    Está preocupado com o futuro?
    Muito preocupado, mas não apenas com o futuro. Estou preocupado com o presente. Está em curso uma reestruturação profunda do mundo e da forma como interagimos uns com os outros e com a tecnologia e preocupa-me que as pessoas não estejam a prestar atenção ao que está a acontecer. A Amazon, por exemplo, faz-nos recomendações de livros e as pessoas seguem-nas, sem questionar. Não percebem que por trás disso há algoritmos que podem ser manipulados, tanto por questões financeiras, porque há empresas que pagam para os seus livros serem recomendados e para outros não aparecerem, como por razões políticas, ideológicas, para que sejam divulgadas certas ideias e não outras. Eu adoro a tecnologia desde que esteja ao serviço da Humanidade. Mas torna-se perigosa quando está a ser usada de forma a reduzir as nossas interações humanas. Por exemplo, num futuro próximo, os drones vão usar um programa de reconhecimento facial para matar pessoas que foram identificadas como alvos. Muitos cientistas proeminentes defendem que esses sistemas sejam abolidos, mas eles continuam a ser desenvolvidos. É extraordinariamente perigoso porque todos os algoritmos podem ser manipulados. Se alguém substituir a lista de alvos por outra, pode fazê-lo. Já não é só ficção científica, é uma coisa que pode mesmo acontecer dentro de poucos anos. E, na minha opinião, a única forma de o impedirmos é despertarmos todos para esta nova realidade e passarmos a compreendê-la melhor. E isso passa pela Matemática.

    Os computadores conseguirão substituir-nos em quase tudo?
    O responsável pela investigação e desenvolvimento da Inteligência Artificial na Google, Raymond Kurzweil, disse publicamente que em 2045 todos vamos poder fazer upload dos nossos cérebros para a cloud. Ele vive obcecado com essa ideia e tem todos os recursos da Google à disposição para trabalhar nisso e ninguém o confronta, ninguém sequer questiona. Mas isso é uma falácia. Um cérebro não é só um conjunto de neurónios. Há uma energia que está em movimento, não está localizada num ponto. Não é possível agarrar num humano e transformá-lo numa máquina. É como tentar captar a essência de um ser humano através de uma fotografia. Até mesmo na Matemática, há um elemento de imprevisibilidade, de espontaneidade, de pureza que transcende qualquer computador. Nenhuma descoberta matemática assenta apenas no pensamento racional. Há sempre uma outra parte — podemos chamar-lhe inspiração, insight, intuição, instinto que só existe em nós e que nenhuma máquina poderá reproduzir.

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