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não sabia que havia cientistas na cãmara ou então as cãmaras sabem mais do que os cientistas?
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Verídico.
Ontem fui andar de caiaque na Lagoa das Sete Cidades. Um dos membros da empresa “Garoupa” advertiu-me no momento em que estava a entrar na água: “se vir umas luzes debaixo de água não se assuste, são os Atlantes”.
E eu pensei cá comigo: “faz sentido, o Luis Gil Bettencourt está na ilha.”
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estes quadros são de…(como é que se chama o pintor? varreu-se-me o nome…)
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Uma lembrança de Portugal em Baucau Timor…a reabilitacao da antiga alfândega de Baucau em frente à praia…que maravilha
Uma lembranca de Portugal em Baucau Timor…a rehabilitacao da antiga alfandega de Baucau em frente a praia…que maravilha
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ROBERTO DE MESQUITA (Ilha das Flores, 1871-1923), sem quase nunca ter saído da sua ilha natal, é um dos mais importantes poetas simbolistas portugueses. A sua poesia encontra-se reunida no livro póstumo «Almas Cativas e Poemas Dispersos» (1931) — onde podemos ler este soneto em alexandrinos:
Às grades da prisão, olhos extasiados
Vêem descer o Sol sobre o mar de metal.
Na tarde de âmbar há murmúrios espalhados
Como preces da Terra à estrela vesperal…
No horizonte rutilante, a toda a vela
Passa um navio; é todo de oiro e de rubis…
Onde vais, onde vais, brilhante caravela
Do rei poeta dum quimérico país?
É triste o alcácer, com salões frios e anosos,
Como as igrejas cheios de ecos cavernosos,
Com grossas portas de mosteiro medieval.
Mas desse interior taciturno, afastado,
Duma estreita janela, olhos extasiados
Vêem descer o sol sobre o mar de metal…