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  • Capítulo 41 Atlântida | Almeida Maia

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    Sinopse O professor universitário Paolo Benevoli, que lidera uma secreta investigação da localização da Atlântida, é assassinado, tal como o seu assistente, logo após ser encontrada uma lápide com …

    Source: Capítulo 41 | Almeida Maia

     

    CAPÍTULO 41


    Sinopse

    Ler Açores_peqO professor universitário Paolo Benevoli, que lidera uma secreta investigação da localização da Atlântida, é assassinado, tal como o seu assistente, logo após ser encontrada uma lápide com uma mensagem extremista no átrio do Palácio de Sant’Ana. A seita Free the Landscape of Atlantis ameaça pôr a descoberto achados arqueológicos chocantes que podem obrigar a reescrever toda a História.

    C41_CAPA 03Ed MediumSerá que outros povos já conheciam os Açores antes da chegada dos navegadores portugueses? Poderão ter deixado provas da sua passagem? As nove ilhas de bruma podem ser o que resta da Atlântida perdida? Que segredos esconderá o fundo oceânico do Atlântico?

    O alarme dispara! Movimentam-se autoridades políticas, civis, policiais e militares; accionam-se meios terrestres, marítimos e aéreos; Judiciária, GNR e Interpol unem forças; snipers assumem posições, tropas apertam o cerco; jornalistas ligam as câmaras, testam os microfones… e o mundo sustém a respiração para assistir a um tumulto nunca antes visto nas pacatas ilhas.

    Nesta história surpreendente do autor galardoado de “Bom Tempo no Canal: A Conspiração da Energia”, desfilam descobertas arqueológicas recentes que reacendem a polémica da passagem de outros navegadores pelos Açores antes dos portugueses e temas controversos que lançam o debate à ribalta.


    Book trailer


    Ficha técnica

    Título: Capítulo 41
    Subtítulo: A Redescoberta da Atlântida
    Revisão: José Alfredo Ferreira Almeida
    Design da capa: D.er Miguel Maia
    Arte final: Sandra Fagundo
    Foto da capa: Tiago Pacheco Maia
    Modelo da capa: Catarina Pires
    Foto da badana (3ª ed.): André Furtado
    Execução gráfica: Nova Gráfica, Lda.

    • 1ª edição: setembro de 2013
      ISBN: 978-989-735-029-0
    • 2ª edição: fevereiro de 2016
      ISBN: 978-1-5229-7226-6
    • 3ª edição: dezembro de 2018
      ISBN: 978-989-735-194-5

    Goodreads


    Comprar (versão papel, 3ª ed.):

  • faleceu o professor e poeta micaelense NELSON MONIZ

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    Faleceu ontem no Algarve onde era professor há vários anos, o micaelense NELSON MONIZ, autor de várias obras poéticas e que anualmente revíamos nos Moinhos de Porto Formoso no mês de agosto. Sobre ele escrevi em 2009

    CRÓNICA 73 TRAGÉDIAS NATURAIS E INFINITOS MUTANTES 22-23 agosto 2009

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  • UM CORTE-REAL NUM BARCO DE PAPEL

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    Jornal da Praia

    1 hr

    JP | EFEMÉRIDE

    Há exatos 123 anos, entre 17 e 18 de maio de 1895, Francisco Barreto Corte Real, terceirense, descendente da família dos navegadores Corte Real, empreendeu uma viagem única e desafiadora, partiu de Angra do Heroísmo rumo a Ponta Delgada, num pequeno “barco de papel”. Esta viagem, numa embarcação a que se deu o nome de “Autonomia”, serviu para comemorar a autonomia açoriana concedida uns dias antes, a 2 de março, pelo governo nacional do micaelense Hintze Ribeiro, e que estava a ser festejada em S. Miguel.
    Na madrugada do dia 17 de maio de 1895, cerca das 3h00, Corte Real partia do porto de Angra do Heroísmo, com o objetivo de chegar a Ponta Delgada e assistir às comemorações da Confraternização da Autonomia. O barco era pequeno (430x140x70cm), com “12 pés de comprido”, construído em cavername de madeira recoberto a tela e a papel de jornal justapostos, daí o nome de “Barco de Papel”. O bote pertencia ao Patrão-mor do Porto de Angra, o 1º Tenente da Armada, José António Teles Pamplona, amigo de Corte Real.
    A viagem do aventureiro Corte Real foi considerada perigosa e muito arriscada, principalmente pelo facto do navegador não ter conhecimentos profundos de náutica para empreendê-la, mas nada o demoveu do seu intento. Corte Real levou consigo apenas um garrafão com água, uma garrafa de aguardente e oito pães. Segundo as informações da época, o navegador terceirense não teve permissão da autoridade marítima para lançar-se ao mar nesta aventura, contudo decidiu arriscar. Ao notar a ausência do aventureiro e do “barquinho”, Correia Machado, um comerciante terceirense, enviou um telegrama para José de Arruda, um funcionário da Casa Bensaúde, em Ponta Delgada, a avisar da façanha de Corte Real e a pedir para que o vapor D. Amélia fosse em socorro do navegador. A notícia da viagem correu a cidade micaelense rapidamente, várias horas já se tinham passado, havendo muitos curiosos a juntarem-se no Cais da Alfândega, desejosos de saber o resultado da proeza. Os poucos terceirenses que se encontravam em Ponta Delgada, eram os mais nervosos com todo o burburinho que se fazia sentir pela cidade, pois não queriam que um dos seus se saísse menos bem.
    O vapor D. Amélia encontrou o nosso aventureiro vivo e a embarcação intacta mesmo já se tendo passado mais de 24h do início da viagem. Mesmo assim Corte Real não quis ajuda. Às 10h00 da manhã do dia 18 de maio, ou seja, 31 horas depois da partida, Francisco Corte Real e o seu “barquinho” chegavam a Ponta Delgada, sendo aplaudidos pelos cerca de 3 milhares de pessoas que acorreram ao Cais. A viagem de 92 milhas terminava e o navegador era surpreendido com a acusação de fuga clandestina, contudo a sua façanha foi ovacionada por todos, o que facilitou a sua vida. O barco foi mantido em segurança, e posteriormente trazido para a Terceira, estando, atualmente, em exposição, no Museu de Angra do Heroísmo.
    A viagem de Corte Real, inserida na Confraternização da Autonomia, procurava aproximar os habitantes das duas ilhas, numa tentativa de diminuir as diferenças existentes entre a Terceira e S. Miguel, contudo a ousadia do navegador não teve os resultados esperados. A rivalidade entre Ilhas continuou e com a afirmação de S. Miguel e a perda de influência da Terceira, no virar do séc. XIX para o séc. XX, houve um crescente afastamento insular. Neste início do séc. XXI, não se conseguiu ainda uma política abrangente e que reforce até a própria autonomia.
    A incauta viagem de Corte Real, faz-nos lembrar a dos seus antepassados, em busca de terras novas, e permite-nos olhar para a necessidade de haver mais viagens de velejadores locais entre as diferentes Ilhas do arquipélago, como forma não só de aproximação e conhecimento, mas sobretudo de reforço dos laços de açorianidade, tão “cantada” pelo nosso Nemésio.
    Francisco Miguel Nogueira

    NOTA: Para mais informações sobre a viagem de Francisco Corte Real, aconselho a leitura de Era uma vez um barco chamado Autonomia de Manuel Ferreira e Tauromaquia Terceirense de Pedro de Merelim (ambos os livros se encontram na Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em Angra do Heroísmo).

  • Quanto custa uma viagem das Canárias para a península?

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    Cerca de 30 euros é o montante que os moradores das ilhas Canárias deverão passar a pagar para viajar até a península ibérica.

    Source: Quanto custará uma viagem dos moradores das Canárias para a península?

     

    Quanto custará uma viagem dos moradores das Canárias para a península?

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  • uma timorense na eurovisão

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    The Australian Embassy and SBS Australia hosted the Official Australian Fan Party for Jessica Mauboy in Lisbon, Portugal at Sky Bar Lisboa on Tuesday 8 May 2018…
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    diz Jose Manuel Leal Pires
    Por razões muito intimistas não gosto das participantes portuguesas mas para compensar aqui vos deixo a representante do meu país adoptivo que me dá muita satisfação.
    Obrigado também à Jessica, à Embaixada da Austrália e à SBS (estação televisiva multicultural com emissões em imensas línguas ) por darem a conhecer um pouco de Portugal por esse país.

  • Morreu Afonso Dhlakama, líder da Renamo

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    O dirigente da Renamo, Afonso Dlakhama, morreu. Segundo informações a que o i teve acesso, a causa mais provável é ter falecido em consequência de diabetes. Mas há rumores em Moçambique que admitem a hipótese de Dlaakhama ter sido envenenado O dirigente da Renamo, Afonso Dlakhama, morreu. Segundo informações a que o i teve acesso, a causa mais provável é ter falecido em consequência de diabetes. Mas há rumores em Moçambique que admitem a hipótese de Dlaakhama ter sido envenenado &etilde;

    Source: Morreu Afonso Dhlakama, líder da Renamo

  • carta (Nova) a Jacques Brel Escrito por Victor Rui Dores

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    CARTA A JACQUES BREL de VICTOR RUI DORES

     

    (Nova) carta a Jacques Brel

     

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    TI

    Peter Café Sport, 25 de Abril de 2018

    Meu caro Jacques Brel

    Neste espaço de todos os reencontros, sentado à mesa onde tu um dia cantaste, escrevo-te esta carta, com os olhos postos no “gin”, a sede na cerveja e a memória em ti. E isto porque faz este ano 44 anos que, a bordo do teu “Askoy II”, aportaste à Horta acompanhado da tua filha France e da tua companheira Maddly.
    Nessa altura, eu ainda não tinha fixado residência nesta cidade, senão, garanto-te, ter-te-ia aberto a porta da minha casa e o meu melhor whisky.
    Deixa-me que te diga que foi a partir dos versos das tuas canções que me iniciei na aprendizagem da língua francesa. Sabes, às vezes tenho saudades tuas – eu que nunca te conheci. Mas porque tenho todos os teus discos, e porque vi todos os teus filmes, e porque colecciono todas as tuas fotos, e porque li todas as tuas entrevistas, tenho a impressão, meu caro Brel, que somos velhos amigos, se não mesmo “compagnons de route”…
    A verdade é que sempre te admirei e não tenho problema nenhum em te considerar um génio! Porque foste um criador, não um imitador; um poeta, não um versejador. Fizeste da palavra uma arma de arremesso e da música um hino ao amor. Não cedeste, nem te vergaste a coisa nenhuma. Não transigiste com o que era fácil. Desafiaste os poderes. Minaste os políticos. Derrubaste muros de silêncio. Andaste, meu sacana, a brincar com a tropa e com a Igreja e com outras coisas sérias… Zombaste dos burgueses, irritaste os conservadores, gozaste “les flamandes”, inquietaste as senhoras de bem e deste porrada nos cretinos, nos imbecis e nos idiotas… E denunciaste a guerra, a intolerância e a hipocrisia dos homens. E lutaste sempre pela paz, pela liberdade e pela justiça.
    Agora sei que o teu coração sangrou pelos infortúnios do mundo. Tu, o controverso, o arrebatado e, por vezes, o violento, fizeste da amizade um padrão de vida. A tua bondade, o teu altruísmo e a tua generosidade não tinham tamanho. Por isso cantaste a dor e a mágoa de todos nós. Cantaste o teu triste e pluvioso Pays bas, revisitaste a tua infância, rasgaste o peito com o Ne me quitte pas, dançaste o Tango fúnebre da tua morte anunciada e a Valse à mille temps da tua bulimia de viver.
    Cá por mim não me importava nada de ter sido teu amigo. Para contigo acender cigarros na noite e ser, como tu, um “voyageur perdu”. Sim, daria tudo para viajar contigo para os portos de Amsterdam e do mundo inteiro. Festejar a vida e o amor! Conhecer uma ou outra mulher “belle et cruelle”. Ter-te a meu lado a beber quantidades industriais de cerveja e dedilhar na tua guitarra canções dos nossos 20 anos… Aprender contigo a rimar “tendresse” com “tristesse”, “putain” com “chagrin”, “nuage” com “voyage”, “frontiére” com misére”…
    Acima de tudo, gostaria de envelhecer contigo, meu bom Jacques, e, tal como tu, gritar aos quatro ventos: “Quand je serai vieux je serai insuportable”…
    Ainda hoje, Brel, sinto uma grande emoção quando oiço a tua voz, tão viva como dantes. Ainda hoje te vejo como um trovador, um Quixote, um sonhador, um poeta! Um poeta com um coração imenso. Um poeta que interpretava a palavra certeira e o silêncio magoado, com gestos cénicos e dançados… E as tuas mãos, Brel, as tuas mãos enormes afagavam os versos e eram a raiva, a ironia, o sarcasmo, a ternura…
    Fazes-nos falta, Jacques Brel, porque andamos carenciados de sonho, de amor e de ternura. Tu próprio o disseste: “A canção é um acto de amor, um acto de ternura”. Por isso queremos manter-te vivo a cantar as tuas canções. Foi o que fez o meu falecido amigo Sérgio Luís, teu admirador profundo que traduziu para português todos os teus poemas e criou um blogue sobre ti. Ambos recordámos a tua passagem por esta ilha e fizemos Jaques Brel no porto da Horta para a RTP/AÇORES.
    Quando cá estiveste, há 44 anos, a revolução de Abril ainda estava na rua. Chegámos a acreditar em manhãs radiosas, porque “foi bonita a festa, pá”, como cantou, do outro lado do mar, o nosso amigo Chico Buarque. Mas hoje, meu caro, vivemos de resignações televisivas e de outros futebóis e só queremos que “não nos falte o dinheiro para o bife”… (Lembras-te do Zeca Afonso?).
    “Em Portugal o mal é ancestral”, escreveu um poeta português que muito te admirou e até copiou alguns dos teus versos: José Carlos Ary dos Santos. E houve um cantor que durante algum tempo viveu aqui no Faial e pretendeu ser o Brel português: Fernando Tordo… Mas a tua voz sempre foi única, exclusiva, inimitável.
    Aqui a cidade da Horta também já não é o que era. Quatro décadas depois, temos mais automóveis e menos gente. Mais funcionários públicos e menos povo. Mais crédito e menos dinheiro… Só o Pico à nossa frente é que continua a ser infinitamente belo!
    E temos uma Marina onde cabem todos os iates do mundo. O nosso porto continua abrigado e nós continuamos a ser hospitaleiros e cosmopolitas. Só que, “hélas”, a nossa hospitalidadezinha é uma forma de escondermos o nosso provincianismo paroquial… E o nosso cosmopolitismo rima com o nosso ruralismo pequeno-burguês. À bon entendeur…
    Para sempre guardarei o teu retrato no fundo do meu espelho.
    Adeus, meu doce, meu terno, meu maravilhoso amigo!
    Toma juízo, não fumes tanto e volta depressa!
    Um grande abraço de mar!

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