Blog

  • uma morte anunciada por incúria, irresponsabilidade e desleixo

    Views: 0

    Victor Hugo Sarabando posted 2 updates.+3Amelia Velez19 hrsestrada entre Borba e vila viçosa e borba antes da tragédia ! sabia que a estrada era ladeada por pedreiras, mas a vista aerea é simplesmente assustadora!! e era uma estrada muito frequentada ao contrário do que se poderia pensar 🙁

    Source: (5) Facebook

    ictor Hugo Sarabando posted 2 updates.
    Image may contain: mountain, sky, outdoor and nature
    Image may contain: outdoor and water
    Image may contain: outdoor and nature
    Image may contain: outdoor
    Image may contain: outdoor
    +3

    Amelia Velez

    estrada entre Borba e vila viçosa e borba antes da tragédia ! sabia que a estrada era ladeada por pedreiras, mas a vista aerea é simplesmente assustadora!! e era uma estrada muito frequentada ao contrário do que se poderia pensar

    estrada entre Borba e vila viçosa e borba antes da tragédia ! sabia que a estrada era ladeada por pedreiras, mas a vista aerea é simplesmente assustadora!! e era uma estrada muito frequentada ao contrário do que se poderia pensar

    Image may contain: mountain, sky, outdoor and nature
    Image may contain: outdoor and water
    Image may contain: outdoor and nature
    Image may contain: outdoor
    Image may contain: outdoor
    +3
  • HISTÓRIA ESCAVAÇÕES EM MIRANDA REVELAM..

    Views: 0

    Miranda do Douro, concelho shared a link.

    19 hrs
    DN.PT
    https://www.dn.pt/cultura/reportagem-escavacoes-em-miranda-do-douro-desvendam-fragmentos-da-guerra-do-mirandum–10198028.html
  • Termo açorianidade de Vitorino Nemésio representa o “modo de ser” açoriano

    Views: 0

    https://www.rtp.pt/noticias/cultura/termo-acorianidade-de-vitorino-nemesio-representa-o-modo-de-ser-acoriano_n1112320

    (mais…)

  • património oculto – um povo que não respeita sua história ruma ao olvido

    Views: 0

     

     

    Patrimônio escondido!
    Numa pastagem de Fajã Cima.
    Nunca imaginei ver ali esta estrutura.
    Forno de Cal do século XV ou XVI? Muito diferente de muitos que já vi! Tem muitos pormenores de bom funcionamento.Já inventariei muitos Fornos mas este (todos) merecia alguém de Secretaria de Cultura do Governo Regional dos Açores? Se os donos ou herdeiros não ligam a estas memórias do Povo dos Açores quem é que deve olhar? Todos nós! Estas estruturas bem direcionadas para turismo ver depois de limpas e recuperadas com as mesmas matérias antigas Pozolana, Barro, Tetim e Tufo que temos nesta ilha de São Miguel Açores.Ver fotos deste Patrimônio dos Açores seguir.

    Image may contain: sky, plant, outdoor and nature

    Patrimônio escondido.
    O Forno de Cal do Século XV ou XVI?

    Image may contain: plant and outdoor
  • ridiculous! politically correct censors art

    Views: 0

    “Gender politics”, in my view, includes an immense level of stupidity. So does it’s parent “Identity politics”. In fact, it does even more, as I explained in a post yesterday.

    I have absolutely no quarrel with respecting gender, all >500 of them, as I do respect every person. I really don’t have any quarrel, as my view on life is both Liberal and well informed by Science. However, not playing this play, a work of art and culture, because it did not include the possibility of transgender women when it was written many years ago, is utter stupidity.

    FAITHWIRE.COM

    “Gender politics”, in my view, includes an immense level of stupidity. So does it’s parent “Identity politics”. In fact, it does even more, as I explained in a post yesterday.

    I have absolutely no quarrel with respecting gender, all >500 of them, as I respect every person. I really don’t have any quarrel, as my view on life is both Liberal and well informed by Science. However, not playing this play, a work of art and culture, because it did not include the possibility of transgender women when it was written many years ago – as transgender women do not normally have vaginas – is utter stupidity.

    FAITHWIRE.COM
    Leaders at a college in Michigan decided to cancel its production of “The Vagina Monologues” because it’s discriminatory, given “not […]
  • OLIVENÇA É NOSSA, É PORTUGAL

    Views: 0

    TEXTO COMPLETO

    ESPANHA
    Olivença apaixona-se e zanga-se em português
    Perdida no centro de uma extensa planície rodeada de azinheiras e banhada pela albufeira do Alqueva, Olivença tem sido esquecida por sucessivos governos de Portugal. Desde 2014, mais de um milhar de oliventinos já pediu a dupla nacionalidade.
    CARLOS DIAS

    19 de novembro de 2018

    No dia 7 de Maio de 1817, a Acta Final do Congresso de Viena confirmava que Olivença é terra portuguesa e exigia à coroa espanhola que restituísse o território que anexou em 1801, decisão que o país ocupante aceitou, mas não cumpriu, até aos dias de hoje. Os sucessivos governos de Portugal têm reagido com o silêncio à ocupação espanhola, alegando sistematicamente não ser “o momento oportuno” para pedir o cumprimento da decisão do Congresso de Viena. Para superar o impasse, a diplomacia portuguesa recorre à subtileza ao considerar Olivença “território português sob administração espanhola”. No entanto, a Constituição da República Portuguesa de 1976 realça que “Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu”. Olivença apresenta uma configuração triangular com 430 quilómetros quadrados de área, onde vivem cerca de 12 mil habitantes.

    Na quarta-feira realiza-se, em Valladolid, mais uma cimeira luso-espanhola, para discutir as relações transfronteiriças, nomeadamente a revitalização das localidades do interior de Portugal e de Espanha. Separada de Portugal há 217 anos na Guerra das Laranjas, Olivença, como é óbvio, não consta da agenda. Ali, porém, a língua portuguesa é cada vez mais incentivada e os oliventinos podem usufruir de dupla nacionalidade.

    A primeira “afronta” à decisão do Congresso de Viena evidencia-se quando se atravessa a nova ponte sobre o rio Guadiana, inaugurada em Setembro do ano 2000 para ligar Elvas a Olivença. Logo à entrada do território oliventino, as autoridades espanholas colocaram um painel pintado de azul para informar os automobilistas que vão entrar em “Espana”. Por baixo alguém escreveu, com tinta branca: “Olivença é nossa. É Portugal.”

    A cerca de 11 quilómetros do rio Guadiana e no centro de uma planície aparece o casario branco de Olivença com estruturas arquitectónicas à semelhança das localidades alentejanas. No centro da zona histórica sobressai a torre de menagem do castelo construída por ordem de D. Dinis, no século XIV. As ruas, avenidas e praças indicam os antigos nomes portugueses, uma reivindicação dos oliventinos, satisfeita pelos responsáveis do município em 2010.

    No Largo da Constituição, onde se situa a câmara municipal, preservam-se vários testemunhos do gótico manuelino, como a Igreja da Madalena. A sua construção, no século XVI, foi impulsionada por frei Henrique de Coimbra, bispo de Ceuta, que celebrou a primeira missa no Brasil e se encontra sepultado no seu interior. Este monumento, que é a segunda igreja mais representativa do estilo manuelino a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos, foi classificado, em 2012, como o melhor recanto espanhol.

    Dois casais de portugueses, vindos da Figueira da Foz, depois de uma breve passagem por Vila Viçosa, revelam ao PÚBLICO que o objectivo principal da sua viagem era conhecer Olivença. Depois de terem percorrido a cidade, concluíram: “Reclamar esta terra como sendo portuguesa numa altura em que somos todos ibéricos, não faz qualquer sentido

    Um homem de baixa estatura que, a pouca distância, ouvia com a atenção o diálogo, não é de modas: “Os espanhóis roubaram-nos isto.” E repetiu a afirmação fazendo um gesto com a cabeça na direcção da Igreja da Madalena, apontando de seguida as várias construções manuelinas que se concentram a pouca distância umas das outras. “Chamo-me Afonso Valério Silva e não quero ser espanhol, sinto-me português”, acentua. Conta que nasceu em Olivença, mas que a sua avó era filha de um português. Diz que foram os pais que lhe ensinaram a língua lusa, que hoje domina com bastante clareza. “Quando vejo portugueses, só quero falar com eles.” E está feliz por saber que “até mais moços que [ele, que tem 86 anos] já falam” português.

    Ficou patente nos diálogos que o PÚBLICO manteve com oliventinos que estes recorrem com frequência à palavra “saudade”. Alguns levavam a mão ao peito, quando a pronunciavam, e um desabafou: “A minha saudade vem do fundo do coração.” O processo de aculturização que a ditadura de Franco impôs em Olivença foi muito intenso e um retrocesso para a cultura portuguesa, sistematicamente arredada da vivência comunitária ao longo de 200 anos de domínio da cultura e língua castelhanas. Tudo foi feito para apagar a língua portuguesa, mas a resistência manteve-a no seio da família, em clandestinidade.

    Margarida estará na casa dos 40 anos. O PÚBLICO solicita-lhe, em português, informações para visitar determinadas partes da cidade de Olivença. A senhora sorri, enquanto abre o mapa de Olivença e num português quase irrepreensível explica os passos que tínhamos de dar e qual a distância mais curta. Perguntámos como é que aprendeu a falar português. Resposta pronta: “Aprendi a falar português como aprendi a andar. Os oliventinos deixaram de ter medo em assumir a sua língua materna.”

    O território de Olivença é também terra de azinheiras. Preenchem o horizonte que o PÚBLICO percorreu para chegar a São Jorge de Alor, pequena povoação com poucas centenas de habitantes, situada a cerca de cinco quilómetros da sede do concelho.

    Se Olivença mantém traços muito fortes da presença portuguesa, então o friso das chaminés de São Jorge de Alor é o que persiste numa qualquer aldeia do interior alentejano, assim como o silêncio. É a hora da sesta como em qualquer aldeia da raia no Alentejo. A limpeza das ruas, tal como em Olivença, é irrepreensível, assim como o branco que cobre as casas com telha de canudo e os barrões que embelezam as suas fachadas de cor amarela, azul ou cinzenta.

    Na Cafetaria S. Jorge, o PÚBLICO causou um misto de surpresa e alegria, porque chegava gente de Portugal. À saudação em português, Nunes Pires um dos presentes, respondeu: “Mi madre hablaba português, eu não, mas tenho a dupla nacionalidade.” E para o comprovar exibe o cartão de cidadão português. Foi dos primeiros a obtê-lo.

    A algaraviada instala-se, numa mistura de espanhol, português oliventino e português de Portugal. João Santos, outro residente em São Jorge lamenta que Portugal os tenha esquecido. “Fomos trocados por Campo Maior. É o que se conta por aí”, argumenta.

    Com efeito, a versão que corre em Olivença refere que Portugal trocou Olivença por Campo Maior. No domínio da língua, os avanços são significativos, mas a história dos 500 anos da presença portuguesa é desconhecida por boa parte dos oliventinos.

    “O português é a língua que se fala quando as emoções ou os afectos tomam conta de nós. Quando dizemos à namorada ou à mulher, ‘meu amor’ ou ‘amo-te muito’”, diz Nunes Pires. Mas também são as palavras lusas que destravam a língua à força de expressões verrinosas, quando ocorrem zangas entre vizinhos.

    O futuro parece-lhes promissor. “As crianças já começaram a aprender o português no jardim infantil”, refere Nunes Pires. O PÚBLICO pergunta a uma criança com 8 anos se fala português. “Non”, foi a resposta acompanhado de um abanar da cabeça. Contudo, depois de correr uns metros, grita: “Obrigado por virem cá.” E desaparece.

    Joaquín Fuentes Becerra, presidente da Associação Além-Guadiana (AAG), fundada em 2008, para promover a língua e a cultura portuguesas, garantiu ao PÚBLICO que “há um esforço sincero da parte dos autarcas locais e da Universidade Popular” para disseminar a aprendizagem do português em Olivença. É o primeiro e mais importante passo para “preservar e cultura e as raízes da comunidade”, salienta o dirigente da AAG.

    Cerca de um milhar de oliventinos já solicitaram a obtenção da dupla nacionalidade e mais de 500 já ostentam, “com orgulho”, o seu cartão de cidadão português. O processo da dupla nacionalidade, que se iniciou em 2014, tem sido transversal a todas as classes sociais. “Há um facto que é incontornável: a maior parte dos oliventinos descende de portugueses”, observa Fuentes. E acrescenta: “Olivença é duas coisas, é bicultural. Estamos também a recuperar a cultura imaterial da comunidade oliventina.” Já se dança o corridinho, as saias ou os viras. O português está presente na toponímia de mais de 70 ruas, praças e avenidas de Olivença.

    Mesmo assim, as autoridades portuguesas “não têm acarinhado ideias, projectos e objectivos para que sejam construídas novas pontes” com as comunidades além Guadiana. Portugal “deve fazer um esforço no sentido de um melhor entendimento da realidade que é Olivença”, advoga Joaquín Fuentes, frisando que “cerca 1500 pessoas já falam o português”.

    Ele próprio, enquanto oliventino e dirigente da AAG, desconhece se o Estado português “alguma vez se manifestou” em relação à cultura portuguesa em Olivença.

    PUBLICO.PT
    Perdida no centro de uma extensa planície rodeada de azinheiras e banhada pela albufeira do Alqueva, Olivença tem sido esquecida por sucessivos governos de Portugal. Desde 2014, mais de um milhar de oliventinos já pediu a dupla nacionalidade.