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  • IDEOLOGIES J.A. SALCEDO

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    Thought of the day: Ideologies are tools to reach and secure power. The most effective ideologies divide people in “us” and “them” groups and stimulate group divisions. One such division even has a name, “identity politics”. However, the divisions could be based on race, social class, color, sex, gender, religion or any potential group classifier such as ethnicity or some minority characteristic.

    Historically, nazism explored divisions based on race and communism explored divisions based on social class. These older types of divisions have been replaced in modern times by divisions based on much subtler social and cultural characteristics, namely perceived identity, gender, ethnicity or religion*. Precisely for this reason, they are harder to identify and thus can be even more dangerous.

    All ideologies suppress freedom in some measure, as they are geared towards ensuring that a selected group reaches and maintains power. Some even suppress just about all freedom, because they try to advance totalitarianism.

    Fascism and communism (including its many extreme socialist variants, such as Stalinist, Leninist, Trotskyist,…) are two sides of the same coin. Both ideologies propose totalitarian regimes that control and oppress people. In fact, they are nowadays one and the same ideology: totalitarianism.

    Wake up, people! Do not allow modern reincarnations of these ideologies to take control of your minds. Their ideologues do not care about anything but reaching and securing power. They are cynical hypocrites.

    Freedom is precious, but civilisation is just a very thin layer in human History. However, freedom carries a price: responsibility. We can only reach freedom through responsibility. It’s our choice.

    *Especially when based on questionable interpretations of medieval texts made by self-proclaimed intermediaries.

  • A SATA E O PRIMO DA AMERCA

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    Carolina Cordeiro shared a post.

    1 min

    Lol

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    Balada Brassado

    Brassados do vento encanado, esse fim de semana meu primo Joe d’Amérca, que mora é no Canadá, mas como ele fala inglês a gente diz que é o Joe d’Amérca, ficou preso em São Miguel dois dias a mais do que devia ser. Sem sequer ter um canivetinho e um pázinho para se ir entretendo a escarafunchar. Grande seca que o home levou naquele sagão do aeroporto. Ele foi para lá depois da hora do meio-dia na sexta e só levantou os pés do chão já passava das quatro da tarde de domingo. Não foi por causa do vento encanado, que na sexta tava um dia porreiro. Ele até foi para a terra dele no domingo que foi quando pegou a ventar de jeito. Ele ficou cá porque o aviãn da baleia, que é quase novo novo, ficou quieto em Lisboa, com problemas de liquidos no joelho ou lá quié. Que depois não dava para puxar a patinha onde tem as rodinhas pra cima. Quem me disse isso foi meu primo Fábio Chapinha, que é mecânico de motas e bicicletas.

    Como eu tava dizendo, o Joe d’Amérca ficou no aeroporto e foi sempre sem saber o que é que se tava passando, que ninguém das meninas lhe dizia. Mas eu tenho pra mim que elas não sabiam mesmo, tadinhas. Isso é como se eu tiver uma avareia na ordenha durante o fim de semana, não sabes? Faz de conta que eu não tou lá, porque eu tou sempre. Aquilo deixa de chupar, aparece o home das reparaçãns, e faz uma pergunta ao Pálin das Gueixas, que tá lá só pa mamar vacas e não manda nada: “Tu queres que eu bote aqui uma peça da Fórmula 1 ou é de foguetã?”O Pálin não sabe. Ele liga pra mim e eu ou não lhe atendo o telefone, porque é fim de semana e eu sou um patrão fino, ou levo muito tempo pa lhe responder. Só para ele perceber quem é que manda. Depois, faz de conta que a gente não leva o leite ao posto e que é o posto que vem buscar o leite, chega lá o home do posto e diz assim:” Eh Pálin, esse leite da tarde, quantos litres é que isso vai dar? Isso vai demorar muito? Sabes que eu preciso disso pa encher pacotes.” Já se sabe que o Pálin das Gueixas fica todo agoniado e só pode dizer que não sabe, não sabes? Não é ele que conserta, não é ele que manda, ninguém lhe diz nada e as coisas não depende dele. Aguenta, Pálin das Gueixas.

    Meu primo Joe acabou por ficar duas noites no Grande Houtel, que diz que é muito jeitoso por dentro e que até tem uma ementa de cabeceiras. Penas de concrodilo, de onça preta e de esquilo voador. Um home escolhe onde é que se vai babar. Que le pagaram as comidas, e os passeios de camioneta entre o aeroporto e a cedade. Sempre pa trás e pà frente, pa ver se a baleia tava melhor do joelho. Não tava, volta pa trás. Isso vendo bem até foi um belo negócio pa meu primo, que passou um fim de semana à campeão, foi na mesma no domingo de volta e ainda vai pedir 600 eures pa trás, que ele tem direito pela demora. Quem se lixa é a SATA. Eu gosto da SATA, que eu até tenho dois aviãns de coleção na cómoda, ao lado de um perfume do chinês que minha tia Ceição me deu pelo Crisma. Manda um peste que é feio. Tá lá sossegado para ninguém lhe tocar, que uma vez dei a meu primo Çabola para ele cheirar e ele ficou seis dias de cama todo enramelado, com um ataque de asma nos pulmãns. Aquilo é bom é pa atirar aos cãns rafeiros do caminho que vão ao viteleiro matar bezerros. Pa afugentar. Ou aos cãns rafeiros sem prestar que mandam na SATA e que recebem dinheiros da gente para ajudar a matar a autonomia, não sabes? Tanto faz.

    Lol

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    Balada Brassado

    Brassados do vento encanado, esse fim de semana meu primo Joe d’Amérca, que mora é no Canadá, mas como ele fala inglês a gente diz que é o Joe d’Amérca, ficou preso em São Miguel dois dias a mais do que devia ser. Sem sequer ter um canivetinho e um pázinho para se ir entretendo a escarafunchar. Grande seca que o home levou naquele sagão do aeroporto. Ele foi para lá depois da hora do meio-dia na sexta e só levantou os pés do chão já passava das quatro da tarde de domingo. Não foi por causa do vento encanado, que na sexta tava um dia porreiro. Ele até foi para a terra dele no domingo que foi quando pegou a ventar de jeito. Ele ficou cá porque o aviãn da baleia, que é quase novo novo, ficou quieto em Lisboa, com problemas de liquidos no joelho ou lá quié. Que depois não dava para puxar a patinha onde tem as rodinhas pra cima. Quem me disse isso foi meu primo Fábio Chapinha, que é mecânico de motas e bicicletas.

    Como eu tava dizendo, o Joe d’Amérca ficou no aeroporto e foi sempre sem saber o que é que se tava passando, que ninguém das meninas lhe dizia. Mas eu tenho pra mim que elas não sabiam mesmo, tadinhas. Isso é como se eu tiver uma avareia na ordenha durante o fim de semana, não sabes? Faz de conta que eu não tou lá, porque eu tou sempre. Aquilo deixa de chupar, aparece o home das reparaçãns, e faz uma pergunta ao Pálin das Gueixas, que tá lá só pa mamar vacas e não manda nada: “Tu queres que eu bote aqui uma peça da Fórmula 1 ou é de foguetã?”O Pálin não sabe. Ele liga pra mim e eu ou não lhe atendo o telefone, porque é fim de semana e eu sou um patrão fino, ou levo muito tempo pa lhe responder. Só para ele perceber quem é que manda. Depois, faz de conta que a gente não leva o leite ao posto e que é o posto que vem buscar o leite, chega lá o home do posto e diz assim:” Eh Pálin, esse leite da tarde, quantos litres é que isso vai dar? Isso vai demorar muito? Sabes que eu preciso disso pa encher pacotes.” Já se sabe que o Pálin das Gueixas fica todo agoniado e só pode dizer que não sabe, não sabes? Não é ele que conserta, não é ele que manda, ninguém lhe diz nada e as coisas não depende dele. Aguenta, Pálin das Gueixas.

    Meu primo Joe acabou por ficar duas noites no Grande Houtel, que diz que é muito jeitoso por dentro e que até tem uma ementa de cabeceiras. Penas de concrodilo, de onça preta e de esquilo voador. Um home escolhe onde é que se vai babar. Que le pagaram as comidas, e os passeios de camioneta entre o aeroporto e a cedade. Sempre pa trás e pà frente, pa ver se a baleia tava melhor do joelho. Não tava, volta pa trás. Isso vendo bem até foi um belo negócio pa meu primo, que passou um fim de semana à campeão, foi na mesma no domingo de volta e ainda vai pedir 600 eures pa trás, que ele tem direito pela demora. Quem se lixa é a SATA. Eu gosto da SATA, que eu até tenho dois aviãns de coleção na cómoda, ao lado de um perfume do chinês que minha tia Ceição me deu pelo Crisma. Manda um peste que é feio. Tá lá sossegado para ninguém lhe tocar, que uma vez dei a meu primo Çabola para ele cheirar e ele ficou seis dias de cama todo enramelado, com um ataque de asma nos pulmãns. Aquilo é bom é pa atirar aos cãns rafeiros do caminho que vão ao viteleiro matar bezerros. Pa afugentar. Ou aos cãns rafeiros sem prestar que mandam na SATA e que recebem dinheiros da gente para ajudar a matar a autonomia, não sabes? Tanto faz.

  • Descobertas mais gravuras rupestres no Vale do Côa | Diário de Trás-os-Montes

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    Nova rocha com gravuras rupestres foi descoberta no sítio da Penascosa e é considerada “uma surpresa”, para os especialistas, por ser gravada “num período mais recente da ‘Arte do Côa’”

    Source: Descobertas mais gravuras rupestres no Vale do Côa | Diário de Trás-os-Montes

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  • arte de 12 mil anos em Timor LENE HARE CAVE

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    É sempre interessante dar uma olhada e conhecer:

    BBC.COM
    Rock artup to 12,000 yearsoldhasbeenfoundin caves inEast Timor.

    East Timor’s 12,000-year-old cave art

    Rock art up to 12,000 years old has been found in caves in East Timor. They include some of the oldest pieces of art in the region.

    The BBC’s Rebecca Henschke travelled to Tuluala to see them.

    • 26 Oct 2016
  • Moisés de Lemos Martins A multidão e a cidadania – Correio do Minho

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    A tribo e a multidão não são cidadania, nem comunidade

    O Ocidente nasceu da palavra e do pensamento.
    Pela palavra e pelo pensamento, sempre nos prometeu a unidade, por estarmos estruturalmente dispersos, sermos múltiplos e divididos.

    O Ocidente funda-se, pois, no regime da analogia, com todas as coisas a remeterem para um outro que as explique, nada subsistindo por si.

    Este regime, que é literário, está, todavia, a ser substituído pelo regime tecnológico, do computador, da Internet e do digital, que se apoia no número e na medida.

    Com a velocidade, a aceleração da vida e a mobilização do humano para as urgências da presente, todas as instituições de promessa entraram em crise: palavra, pensamento, sistema democrático, separação dos poderes de soberania, média, Universidades.

    Mas apenas pela palavra podemos prometer.
    E recordo, a propósito, Jorge Luís Borges, no poema Unending Gift (dom imperdível): na promessa há algo imortal, porque nela alguma coisa vive para sempre.

    A nova ordem produz tribos e multidão; não produz cidadania, nem comunidade.

    Quero crer, no entanto, em Friedrich Hölderlin: “lá onde está o perigo também cresce o que salva”.
    Nas condições tecnológicas do presente, tenho esperança de virmos a encontrar as soluções para os perigos que temos que enfrentar e para os riscos que estamos a correr.

    É este o tema da minha crónica de hoje, no Correio do Minho.

    CORREIODOMINHO.PT
    Há semanas, na livraria Centésima Página, em Braga, proferi uma conferência, a convite do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. E há dias, aprofundei e a desenvolvi a mesma ideia na Escola Superior de Educação do Instituto…
  • Wooden Pre-Columbian Human-Like Statues Discovered At Chan Chan Complex In Peru | Ancient Pages

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    Share this:AncientPages.com – New agencies report that twenty human-like wooden sculptures, each approximately 70 cm (27 inches) tall, have been unearthed at the Chan Chan archaeological complex in northern Peru. The sculptures were found in niches constructed in the wall of a ceremonial corridor decorated with chessboard,- like squares and waves in high relief, while there […]

    Source: Wooden Pre-Columbian Human-Like Statues Discovered At Chan Chan Complex In Peru | Ancient Pages

    Wooden Pre-Columbian Human-Like Statues Discovered At Chan Chan Complex In Peru

  • estão a matar os professores e ninguém se importa?

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    EDUARDOSA.COM

    EDUARDOSA.COM
    Como pode um professor desmotivado motivar?
    Salvem-se os professores
    Como pode um professor desmotivado motivar?

    Existem, em Portugal, 145 549 professores. 22 000 usam medicação em demasia*. 9 000 consomem drogas e álcool em excesso*.

    53% revela índices de realização profissional média ou baixa
    85% manifesta alguma ou muita despersonalização
    47,8% expressa sinais preocupantes, críticos ou muito definidos de exaustão emocional
    84,2% detém índices altos ou muito altos de desejo de reforma antecipada
    55% expressam índices altos ou muito altos de stress laboral*

    91% considera que, nos últimos anos, diminuiu o prestígio da sua profissão
    84% verbaliza que a sociedade não valoriza os professores
    85% assinala que o Ministério da Educação não valoriza o seu trabalho
    80% sentem que diminuiu, nos últimos anos, a sua autonomia e o seu poder de decisão
    31% expressa que não se sente motivado para ensinar
    60% defende que os alunos agora estão mais desmotivados;
    87% expressa que diminuiu o tempo e as condições que os professores têm para refletir sobre as suas práticas educativas**

    1,5% dos estudantes de 15 anos – a maioria dos quais com desempenhos abaixo da média – admitem ser professores no futuro***

    Como se pode dar a conhecer e arrebatar para o amor pela escola quando os professores vivem neste registo?
    Como pode um professor desmotivado motivar?
    Como pode qualquer reforma da educação, seja ela qual for, ter sucesso quando quem a constrói, todos os dias, se sente, indefinidamente, ao desamparo?
    Como podemos esperar que um professor se transforme numa pessoa da família, para os nossos filhos, e os oriente com a sua paixão de conhecer quando os professores não se sentem realizados, se acham desconsiderados e vivem exaustos?
    Como pode um professor ensinar e educar sem sequer ter tempo para estudar, para discutir e para aprender?
    Como pode alguém preocupar-se com a educação sem se preocupar com os professores?
    Como é possível que a escola desconheça os professores, não se reconheça nos estudantes e acarinhe o conhecimento?
    Como pode a escola transformar-se e a educação ter futuro sem que se olhe, com olhos de ver, pelos professores?

    Se o mundo se democratizou e conquistou um rosto humano a culpa é da escola. E como não há escola sem professores, é deles a responsabilidade da mais fantástica revolução tranquila que a Humanidade já conquistou. Querer um mundo sem cuidar da escola e dos professores é uma calamidade pública. É como querer um jardim sem o plantar e cuidar.

    *Inquérito Nacional sobre as Condições de Vida e Trabalho na Educação em Portugal, Raquel Varela, 2018
    **As preocupações e motivações dos professores, Joaquim Azevedo (coord.), João Veiga, Duarte Ribeiro, 2016
    ***Estudo realizado para o Conselho Nacional de Educação (CNE), com base no relatório dos testes PISA 2015 da OCDE

    Como pode um professor desmotivado motivar?

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