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  • o discurso de Onésimo

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    Onésimo de Almeida disse muito que não foi mencionado nos comentários que li sobre o seu discurso. A sua defesa do Mar dos Açores terá passado despercebida a muitos, mas vibrou como um sino no rastro da condenação implícita dos preconceitos que deixam ainda a sua marca no medo da autonomia como processo de autodeterminação. A autonomia ampla e determinada pelos próprios açorianos será a maior garantia de que Portugal deixa que o futuro se concretize sem as amarras psicológicas e danosas do pretérito colonial. Portugal sem os Açores nem sombra seria no embate de interesses entre os donos da Europa. Os Açores sem Portugal deixariam as suas raízes identitárias para se mascararem à imagem de outro colonialismo de veludo, porventura anglo-saxónico. O grito plangente da independência que se ouve não deixa de ser uma afirmação identitária, mas expressa também um berro ofendido de desespero. A experiência do Reino Unido depois de 1960 bem pode servir de modelo. O problema é o colonialismo de veludo como a correia ao pescoço de um cão. Bem disse o presidente Marcelo Rebelo de Sousa que o melhor que os Açores quiserem para si será também o bem de Portugal. Porque ser açoriano é um modo diferente de ser português. É nisto que está o assento da açorianidade.

    Manuel Leal
    11 de junho de 2018

  • Ollantaytambo a joia da coroa peruana

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  • reading and longevity

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  • THE AZORES ISLANDS OF BEAUTY

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  • LIXO E POLUIÇÃO EM DÍLI

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  • EU, PROFESSORA, ME CONFESSO.

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    https://www.facebook.com/notes/paula-coelho-pais/eu-professora-me-confesso/1721201371300876/

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  • pão feito com farinha de barata

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    no futuro será isto, Baratas, gafanhotos, grilos, ratos, gatos, cães… tudo vai ser pouco… se um destes dias, se tornar intensiva e constante a contaminação natural causada por calamidades, tais como erupções vulcânicas e nuvens de cinzas e gases tóxicos; chuvas torrenciais e enxurradas; tempestades solares e ou de granizo; depressões demasiado prolongadas, ciclones, furacões e tornados constantes.

  • Avaliação dos professores – verdades duras, nuas e cruas, Aventar

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    [José António Fundo*] Há, no meio educativo e das ciências da educação, muito conhecimento e trabalho sobre a avaliação educativa. Sobre a avaliação do processo de educar, da eficácia do trabalho r…

    Source: Avaliação dos professores – Aventar

    Avaliação dos professores

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    [José António Fundo*]

    Há, no meio educativo e das ciências da educação, muito conhecimento e trabalho sobre a avaliação educativa. Sobre a avaliação do processo de educar, da eficácia do trabalho realizado mediante os objetivos. Há metodologia, princípios, práticas estudadas.
    Agora perguntem-me porque é que a avaliação dos professores, promovida de modo populista pelos políticos, ignora todo este conhecimento que existe sobre o assunto?
    Porque insiste avaliar os professores como se fossem funcionários de um call center?
    É fácil responder. A avaliação em vigor visa três objetivos:
    1- Reduzir custos com os professores ao mesmo tempo em que se lhes exige mais trabalho (sobretudo paralelo às suas funções).
    2- Dividir os professores e colocá-los em competição para que percam o mais possível a noção de classe e sejam incapazes de estar unidos em qualquer tipo de reivindicação.
    3- Colocar a população contra os professores, considerando-os preguiçosos e incompetentes, entendê-los como despesa excessiva e prejudicial do
    estado.Não é eficaz a avaliação em vigor, porque não se centra na qualidade do trabalho docente ou da educação mas antes na estratificação dos professores, no acentuar do seu medo e subserviência a tarefas administrativas.

    Não é possível implementar este tipo de avaliação. É um desperdício.
    Por outro lado os professores ganham muito menos do que o que merece o seu trabalho. Os aumentos pelos anos de trabalho (progressão – que não é automática) não visam uma recompensa gratuita mas antes uma aproximação a uma remuneração justa do seu trabalho. Acontece porque a sociedade não tem meios para suportar a sua própria educação e utiliza o subfinanciamento do trabalho docente como modo de controlar custos. Dinheiro que é depois utilizado no financiamento da iniciativa empresarial privada. Pela forma de descontos nos impostos, subsídios e mão de obra barata.
    Agora se preferirem continuar a passear a ignorância pelas mãos dos políticos, façam o favor. Mas não pretendam ser mais inteligentes ou mais sabedores do trabalho dos professores do que os próprios. Isso só vos envergonha.

    *Professor e ilustrador

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  • o pássaro que gosta de comer crocodilos

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