A PRAGA TERCEIRO-MUNDISTA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

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Luis Miguel Rainha

Funcionários públicos; essa praga típica dos países de terceiro mundo.

Porque há gente que anda distraida ou que se deixa distrair. Escravizar gente é crime. Ambiental. Façam favor de não esquecer. Nunca. E de o combater. Sempre.

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Bé Simões Ferreira

Resta-lhe um blues

Há uma mulher na minha aldeia. Tenta viver antes de morrer a tentar sobreviver. Vive uma vida que nunca escolheu. Nem o sol nem a lua, nem a sua sombra mostram qualquer bondade. Vive com o coração em sobressalto. O sono abandonou-a para não ter de sonhar.

Acenaram-lhe um ordenado que mal chegava para pagar a sua própria sobrevivência e dos seus três filhos. Muitas horas em pé. Num vai-vem frenético. Servir às mesas. Fazer limpezas. Ser parte de um exército silencioso que faz a roda oleada girar. Manter a cara limpa para mais bofetadas levar. A renda, a luz, a água e o gás seriam um segundo problema a resolver. Um segundo emprego nas poucas horas que restavam. Até se fazer noite. E o tempo para si? para ser mãe dos filhos?

Quem sabe, talvez partir. Ir para outro porto, outro pelourinho, outro mercado de escravos.

Acenavam-lhe um ciclo viciado. Constrangia de tão vicioso. Matava antes da hora. Ou a vida era um erro de casting ou ela um erro para a vida.

O pai tinha-lhe respondido quando ela lhe disse que queria ser adulta ‘não queiras, buscas um engano, vai sem pressa’.

Agora que sabia o que o pai queria dizer tinha por responsabilidade acalmar as lágrimas da criança dentro de si. Fazendo-se adulta por ela. Seguindo o caminho assobiando baixinho um blues.

Baseado em histórias reais.

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POLUIÇÃO é isto… É NAS FILIPINAS…

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National Geographic

Este é um dos exemplos extremos de como o nosso lixo vai parar ao oceano. Está na altura de escolher o Planeta.

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encontrada a solução dos transportes nos açores

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Jose Carlos Pereira

Finalmente já foi encontrada a solução para os transportes nos Açores

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28 expressões que só um transmontano entende | VortexMag

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sonho recorrente

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Deixei de fazer amor com a escola. Agora só já fazemos sexo…”

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Acabou-se a poesia

Acabou-se a poesiaGetty Images
“Paguei milhares de fotocópias do meu bolso, realizei visitas de estudo fora do meu horário de trabalho, fiz trabalho de secretaria que não me competia, levei de casa materiais que eram meus, imprimi com os meus próprios tinteiros centenas de testes, carreguei às costas o meu próprio projetor”. O desabafo da professora Carmo Machado sobre o chumbo da recuperação total do tempo de carreira dos docentes

Dei trinta anos da minha vida à escola pública. Trabalhei em salas sem janela em pleno Inverno, percorri descampados sob chuva para chegar à sala de aula, paguei milhares de fotocópias do meu bolso, realizei visitas de estudo fora do meu horário de trabalho, fiz trabalho de secretaria que não me competia, levei de casa materiais que eram meus, imprimi com os meus próprios tinteiros centenas de testes, carreguei às costas o meu próprio projetor pago a prestações, no tempo em que as escolas não os tinham. Dei, dei, dei… E o que recebi de volta?

Para começar, a escola ofereceu-me quase todos os anos – sem que eu pedisse – uma reforma curricular. Serviu-me indisciplina numa bandeja à discrição e agora, para cúmulo deste descalabro, quer retirar-me, apagando, cinco anos do meu trabalho.

Quando, no dia dois de maio entrei na escola, senti no ar um aroma de esperança e havia sorrisos nos rostos. Embora muitos professores desconfiassem da decisão parlamentar entretanto tomada, por acarretar várias piruetas políticas, a verdade é que pairou nesse dia sobre nós uma lufada de ar fresco. Durou pouco. A rejeição às alterações do decreto do Governo (que pretendiam consagrar a devolução de todo o tempo de serviço congelado aos professores pela Assembleia da República) veio oito dias depois e deu o golpe final a uma classe entristecida. Para muitos de nós começou nesse dia o princípio do fim. Nunca ouvi um professor exigir a devolução imediata deste tempo de serviço, muito menos o seu pagamento de forma abrupta. Se os nossos políticos conhecessem verdadeiramente os professores de Portugal, saberiam que mais importante do que o dinheiro seria o reconhecimento da importância da nossa profissão. Não apenas e durante as campanhas partidárias mas sobretudo fora delas. A paixão pela Educação é apenas nossa, dos professores que dedicaram toda uma vida à escola pública e aguardam com sofrimento diário que os períodos passem e os anos mudem… Ou dos jovens professores – vejo exemplos disto diariamente – que entregam toda a sua energia à escola e aos seus alunos. Dia dez de maio, eu senti-me escurecer. Mesmo que nos fossem devolvendo o tempo de serviço aos bochechos, até à reforma, não me importava. O país pode ter evitado uma crise orçamental mas eu duvido que tenha evitado a desmoralização de uma classe já de si desmoralizada porque transformada no joguete de políticos, da opinião pública, das famílias e, last but not the least, dos alunos.

Guardo na memória as palavras de uma colega que, à beira de uma reforma antecipada (com forte penalização monetária), olhou para mim e disse:

– Vou-me embora, sim. Não aguento mais isto. Deixei de fazer amor com a escola. Agora só já fazemos sexo…

E eu sinto que passarei a fazer exatamente o mesmo. Serei menos profissional a partir de agora? Não me parece. Menos romântica, talvez. Guiar-me-ei mais pelos números e menos pelo coração. Farei contas às horas, contabilizarei os recursos gastos no desempenho da profissão e pouparei toda a energia e todos os euros que for possível poupar. Se a partir de agora, todos nós contabilizarmos as horas dedicadas ao desempenho da nossa profissão fora dos nossos horários letivos , evitaremos certamente uma crise pessoal pois teremos recuperado um pouco do que há muito já perdemos: a nossa dignidade.

Acabou-se a poesia.

  • “Não aguento mais isto. Deixei de fazer amor com a escola. Agora só já fazemos sexo…”

    O retrato de uma classe profissional massacrada ano após ano após ano após ano…

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(3) CHICO BUARQUE Fado Tropical – Chico Buarque – YouTube

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(3) Chico Buarque -Tanto Mar – YouTube

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MAIA AÇORES Joel Neto mostra poder redentor das histórias em aula aberta nos Açores

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O escritor Joel Neto foi até à Escola Básica Integrada da Maia, em São Miguel, para uma aula em que mostrou a jovens dos sétimo e oitavo anos o poder redentor das histórias, mas também a importância da subversão.

Source: Joel Neto mostra poder redentor das histórias em aula aberta nos Açores

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(3) Geraldo vandré ( ao vivo no maracanãzinho ) – YouTube

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