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“Lajes Confidencial”: os solos contaminados na ilha Terceira
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/lajes-confidencial-os-solos-contaminados-na-ilha-terceira/5bd609990cf2be35e248beb0
Segunda parte da grande reportagem de Rolando Santos, com magem de Pedro Soares, Ricardo Ferreira e Paulo Pereira e edição de Imagem de Carlota Paim e Miguel Freitas
https://tvi24.iol.pt/videos/lajes-confidencial-eua-armazenaram-armas-e-residuos-nucleares-nas-lajes/5bd4b0a00cf20b3df8c102a6
Uma parcela do território português está contaminada com radioatividade. Um laboratório internacional independente contratado pela TVI apurou que duas antigas áreas militares da Base das Lajes, na ilha Terceira, nos Açores, estão contaminadas com substâncias radioativas relacionadas com armas nucleares. O atual grau de contaminação não é perigoso para a saúde humana, mas levanta muitas questões sobre o que terá acontecido nas Lages, durante as décadas anteriores que coincidiram em larga medida com a Guerra Fria e inúmeras operações militares mais ou menos secretas. É a terceira parte da série de reportagens “Lajes Confidencial”, da autoria de Rolando Santos.
https://tvi24.iol.pt/videos/lajes-confidencial-a-limpeza/5bde00490cf252f8f40b3263
A quem possa interessar, passa amanhã na TVI.
https://www.facebook.com/tvi24/videos/2226061010968277/UzpfSTU2NDc1NTExNToxMDE1NjkyMTY0NTAzNTExNg/
Lajes Confidencial: uma investigação TVI sobre os segredos da passagem nos norte-americanos pela Base das Lajes, na ilha Terceira, Açores. Não vai querer perder, este fim de semana, na TVI
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Uma mensagem para os brasileiros, minha e de Mia Couto, neste momento assustador que o país atravessa. Não ao ódio, sim à democracia!
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Thought of the day: Ideologies are tools to reach and secure power. The most effective ideologies divide people in “us” and “them” groups and stimulate group divisions. One such division even has a name, “identity politics”. However, the divisions could be based on race, social class, color, sex, gender, religion or any potential group classifier such as ethnicity or some minority characteristic.
Historically, nazism explored divisions based on race and communism explored divisions based on social class. These older types of divisions have been replaced in modern times by divisions based on much subtler social and cultural characteristics, namely perceived identity, gender, ethnicity or religion*. Precisely for this reason, they are harder to identify and thus can be even more dangerous.
All ideologies suppress freedom in some measure, as they are geared towards ensuring that a selected group reaches and maintains power. Some even suppress just about all freedom, because they try to advance totalitarianism.
Fascism and communism (including its many extreme socialist variants, such as Stalinist, Leninist, Trotskyist,…) are two sides of the same coin. Both ideologies propose totalitarian regimes that control and oppress people. In fact, they are nowadays one and the same ideology: totalitarianism.
Wake up, people! Do not allow modern reincarnations of these ideologies to take control of your minds. Their ideologues do not care about anything but reaching and securing power. They are cynical hypocrites.
Freedom is precious, but civilisation is just a very thin layer in human History. However, freedom carries a price: responsibility. We can only reach freedom through responsibility. It’s our choice.
*Especially when based on questionable interpretations of medieval texts made by self-proclaimed intermediaries.
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Lol
Brassados do vento encanado, esse fim de semana meu primo Joe d’Amérca, que mora é no Canadá, mas como ele fala inglês a gente diz que é o Joe d’Amérca, ficou preso em São Miguel dois dias a mais do que devia ser. Sem sequer ter um canivetinho e um pázinho para se ir entretendo a escarafunchar. Grande seca que o home levou naquele sagão do aeroporto. Ele foi para lá depois da hora do meio-dia na sexta e só levantou os pés do chão já passava das quatro da tarde de domingo. Não foi por causa do vento encanado, que na sexta tava um dia porreiro. Ele até foi para a terra dele no domingo que foi quando pegou a ventar de jeito. Ele ficou cá porque o aviãn da baleia, que é quase novo novo, ficou quieto em Lisboa, com problemas de liquidos no joelho ou lá quié. Que depois não dava para puxar a patinha onde tem as rodinhas pra cima. Quem me disse isso foi meu primo Fábio Chapinha, que é mecânico de motas e bicicletas.
Como eu tava dizendo, o Joe d’Amérca ficou no aeroporto e foi sempre sem saber o que é que se tava passando, que ninguém das meninas lhe dizia. Mas eu tenho pra mim que elas não sabiam mesmo, tadinhas. Isso é como se eu tiver uma avareia na ordenha durante o fim de semana, não sabes? Faz de conta que eu não tou lá, porque eu tou sempre. Aquilo deixa de chupar, aparece o home das reparaçãns, e faz uma pergunta ao Pálin das Gueixas, que tá lá só pa mamar vacas e não manda nada: “Tu queres que eu bote aqui uma peça da Fórmula 1 ou é de foguetã?”O Pálin não sabe. Ele liga pra mim e eu ou não lhe atendo o telefone, porque é fim de semana e eu sou um patrão fino, ou levo muito tempo pa lhe responder. Só para ele perceber quem é que manda. Depois, faz de conta que a gente não leva o leite ao posto e que é o posto que vem buscar o leite, chega lá o home do posto e diz assim:” Eh Pálin, esse leite da tarde, quantos litres é que isso vai dar? Isso vai demorar muito? Sabes que eu preciso disso pa encher pacotes.” Já se sabe que o Pálin das Gueixas fica todo agoniado e só pode dizer que não sabe, não sabes? Não é ele que conserta, não é ele que manda, ninguém lhe diz nada e as coisas não depende dele. Aguenta, Pálin das Gueixas.
Meu primo Joe acabou por ficar duas noites no Grande Houtel, que diz que é muito jeitoso por dentro e que até tem uma ementa de cabeceiras. Penas de concrodilo, de onça preta e de esquilo voador. Um home escolhe onde é que se vai babar. Que le pagaram as comidas, e os passeios de camioneta entre o aeroporto e a cedade. Sempre pa trás e pà frente, pa ver se a baleia tava melhor do joelho. Não tava, volta pa trás. Isso vendo bem até foi um belo negócio pa meu primo, que passou um fim de semana à campeão, foi na mesma no domingo de volta e ainda vai pedir 600 eures pa trás, que ele tem direito pela demora. Quem se lixa é a SATA. Eu gosto da SATA, que eu até tenho dois aviãns de coleção na cómoda, ao lado de um perfume do chinês que minha tia Ceição me deu pelo Crisma. Manda um peste que é feio. Tá lá sossegado para ninguém lhe tocar, que uma vez dei a meu primo Çabola para ele cheirar e ele ficou seis dias de cama todo enramelado, com um ataque de asma nos pulmãns. Aquilo é bom é pa atirar aos cãns rafeiros do caminho que vão ao viteleiro matar bezerros. Pa afugentar. Ou aos cãns rafeiros sem prestar que mandam na SATA e que recebem dinheiros da gente para ajudar a matar a autonomia, não sabes? Tanto faz.
Lol
Brassados do vento encanado, esse fim de semana meu primo Joe d’Amérca, que mora é no Canadá, mas como ele fala inglês a gente diz que é o Joe d’Amérca, ficou preso em São Miguel dois dias a mais do que devia ser. Sem sequer ter um canivetinho e um pázinho para se ir entretendo a escarafunchar. Grande seca que o home levou naquele sagão do aeroporto. Ele foi para lá depois da hora do meio-dia na sexta e só levantou os pés do chão já passava das quatro da tarde de domingo. Não foi por causa do vento encanado, que na sexta tava um dia porreiro. Ele até foi para a terra dele no domingo que foi quando pegou a ventar de jeito. Ele ficou cá porque o aviãn da baleia, que é quase novo novo, ficou quieto em Lisboa, com problemas de liquidos no joelho ou lá quié. Que depois não dava para puxar a patinha onde tem as rodinhas pra cima. Quem me disse isso foi meu primo Fábio Chapinha, que é mecânico de motas e bicicletas.
Como eu tava dizendo, o Joe d’Amérca ficou no aeroporto e foi sempre sem saber o que é que se tava passando, que ninguém das meninas lhe dizia. Mas eu tenho pra mim que elas não sabiam mesmo, tadinhas. Isso é como se eu tiver uma avareia na ordenha durante o fim de semana, não sabes? Faz de conta que eu não tou lá, porque eu tou sempre. Aquilo deixa de chupar, aparece o home das reparaçãns, e faz uma pergunta ao Pálin das Gueixas, que tá lá só pa mamar vacas e não manda nada: “Tu queres que eu bote aqui uma peça da Fórmula 1 ou é de foguetã?”O Pálin não sabe. Ele liga pra mim e eu ou não lhe atendo o telefone, porque é fim de semana e eu sou um patrão fino, ou levo muito tempo pa lhe responder. Só para ele perceber quem é que manda. Depois, faz de conta que a gente não leva o leite ao posto e que é o posto que vem buscar o leite, chega lá o home do posto e diz assim:” Eh Pálin, esse leite da tarde, quantos litres é que isso vai dar? Isso vai demorar muito? Sabes que eu preciso disso pa encher pacotes.” Já se sabe que o Pálin das Gueixas fica todo agoniado e só pode dizer que não sabe, não sabes? Não é ele que conserta, não é ele que manda, ninguém lhe diz nada e as coisas não depende dele. Aguenta, Pálin das Gueixas.
Meu primo Joe acabou por ficar duas noites no Grande Houtel, que diz que é muito jeitoso por dentro e que até tem uma ementa de cabeceiras. Penas de concrodilo, de onça preta e de esquilo voador. Um home escolhe onde é que se vai babar. Que le pagaram as comidas, e os passeios de camioneta entre o aeroporto e a cedade. Sempre pa trás e pà frente, pa ver se a baleia tava melhor do joelho. Não tava, volta pa trás. Isso vendo bem até foi um belo negócio pa meu primo, que passou um fim de semana à campeão, foi na mesma no domingo de volta e ainda vai pedir 600 eures pa trás, que ele tem direito pela demora. Quem se lixa é a SATA. Eu gosto da SATA, que eu até tenho dois aviãns de coleção na cómoda, ao lado de um perfume do chinês que minha tia Ceição me deu pelo Crisma. Manda um peste que é feio. Tá lá sossegado para ninguém lhe tocar, que uma vez dei a meu primo Çabola para ele cheirar e ele ficou seis dias de cama todo enramelado, com um ataque de asma nos pulmãns. Aquilo é bom é pa atirar aos cãns rafeiros do caminho que vão ao viteleiro matar bezerros. Pa afugentar. Ou aos cãns rafeiros sem prestar que mandam na SATA e que recebem dinheiros da gente para ajudar a matar a autonomia, não sabes? Tanto faz.
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Nova rocha com gravuras rupestres foi descoberta no sítio da Penascosa e é considerada “uma surpresa”, para os especialistas, por ser gravada “num período mais recente da ‘Arte do Côa’”
Source: Descobertas mais gravuras rupestres no Vale do Côa | Diário de Trás-os-Montes
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Rui Fonseca shared a link to the group: Foto do “Menino Descalço”- Identidade de antigos portugueses em Timor.
É sempre interessante dar uma olhada e conhecer:
Rock art up to 12,000 years old has been found in caves in East Timor. They include some of the oldest pieces of art in the region.
The BBC’s Rebecca Henschke travelled to Tuluala to see them.
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A tribo e a multidão não são cidadania, nem comunidade
O Ocidente nasceu da palavra e do pensamento.
Pela palavra e pelo pensamento, sempre nos prometeu a unidade, por estarmos estruturalmente dispersos, sermos múltiplos e divididos.
O Ocidente funda-se, pois, no regime da analogia, com todas as coisas a remeterem para um outro que as explique, nada subsistindo por si.
Este regime, que é literário, está, todavia, a ser substituído pelo regime tecnológico, do computador, da Internet e do digital, que se apoia no número e na medida.
Com a velocidade, a aceleração da vida e a mobilização do humano para as urgências da presente, todas as instituições de promessa entraram em crise: palavra, pensamento, sistema democrático, separação dos poderes de soberania, média, Universidades.
Mas apenas pela palavra podemos prometer.
E recordo, a propósito, Jorge Luís Borges, no poema Unending Gift (dom imperdível): na promessa há algo imortal, porque nela alguma coisa vive para sempre.
A nova ordem produz tribos e multidão; não produz cidadania, nem comunidade.
Quero crer, no entanto, em Friedrich Hölderlin: “lá onde está o perigo também cresce o que salva”.
Nas condições tecnológicas do presente, tenho esperança de virmos a encontrar as soluções para os perigos que temos que enfrentar e para os riscos que estamos a correr.
É este o tema da minha crónica de hoje, no Correio do Minho.