A Pátria Lusófona está de luto: Pinharanda Gomes (16.07.1939 – 27.07.2019)

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Caldeirão do Corvo, uma das lagoas mais bonitas dos Açores.

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Image may contain: sky, mountain, cloud, outdoor, nature and waterFernando A. Pimentel added a new photo.

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Caldeirão do Corvo, uma das lagoas mais bonitas dos Açores.
Foto de StefanWigzorec.

nota do editor deste blogue aqui seguem algumas imagens, na maioria minhas, do caldeirão…

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majéstico Pico

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reformar a educação por J A Salcedo

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Jose Antonio Salcedo Já agora, senhor Ministro, passe os seus olhos por este texto, já que até hoje ninguém do seu gabinete teve educação e profissionalismo suficientes para me agradecer o e-mail cordial através do qual lho enviei há um par de meses:
https://www.dropbox.com/…/Reformar_Educa%C3%A7%C3%A3o…
Reformar_Educação_JAS+TMP_2019.pdf
DROPBOX.COM
Reformar_Educação_JAS+TMP_2019.pdf
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Lagoas Empadadas & Sete Cidades – YouTube

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MORRO SOLTEIRA MAS NÃO SOFREREI ISTO

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Rosa Couto shared a post.

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MSG enviada 2019

Morro solteirx mas não passo por isso! 😱😱😱

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ATLANTES – o documentário sobre o início da MiratecArts

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Para quem faz perguntas sobre MiratecArts… aqui tem muitas respostas:

-24:45

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MiratecArts is with Nancy Dutra and 8 others.

ATLANTES – o documentário sobre o início da MiratecArts com imagens da primeira edição do Azores Fringe Festival. O filme foi produzido em 2013, estreou em janeiro 2014. www.mirateca.com This is how our organization was launched into the world with images from 2013 and the first ever Azores Fringe Festival. www.mirateca.com

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ninguém resiste aos 7 pecados mortais, mudem-nos

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“Os sete pecados mortais são apenas sete tipos de comportamentos que todos os seres humanos têm, não importa aquilo em que acreditem.”

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TIMOR 1975 A RETIRADA PORTUGUESA

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CONTINUANDO…

Voltando um pouco atrás… À medida que o Governador Lemos Pires, aflito, porfiava para que fosse, de Lisboa, finalmente, a ordem para a retirada para Ataúro (e porque não, como já dissemos anteriormente, para Baucau, com aeroporto internacional ?), e dali, da capital lisboeta, ainda a 21, por enquanto, apenas reafirmavam a necessidade “de manter presença portuguesa, com tropa portuguesa, mesmo simbólica”, já o Governo de Macau, sempre amigo, se solidarializava dizendo que, “se mais nada tiver que fazer e tiver que deixar Díli fá-lo-á com a tranquilidade de quem esgotou os meios e cumpriu a missão.” Qual missão? E que saberia Garcia Leandro sobre o que se passava em Timor, ele, que já ali vivera e, segundo constava, não o tinham aceitado para ser o novo governador, após a revolução dos cravos?
Esgotadas todas as possibilidades políticas — devido não só à intransigente irredutibilidade, dos partidos, de só quererem parlamentar após a verdadeiramente hiperbólica prévia extinção, recíproca, como também à sua teimosia e ao seu ódio inconsequente — não teria sido altura de surgir o comandante-chefe, tentar, naquela altura, talvez já um pouco tarde, e acabar com toda aquela megalomania? Porque deixou ele arrastar-se tudo até a situação estar quase irremediável?
E estaria mesmo?
O facto é que, no dia 26, quando decorria a operação de evacuação para o ‘Mac Dilly’, houve uma reacção explosiva, pela parte dos ‘páras’, quando algumas granadas caíram no cais, causando vários feridos, três deles seus camaradas, e inutilizando o helicóptero ali estacionado. Fartos da tensão em que viviam, comprimidos por não poderem agir, enfurecidos por tanta provocação, sem pedirem autorização aos comandos, duas secções organizaram-se e foram, cada uma delas a um dos contendores, avisando-os de que, a partir daquele momento, “reagiriam ofensivamente com todos os meios disponíveis”, ambos os lados se desculpando de que não tinha sido do seu território que tinham partido os tiros, acabando mesmo a UDT por lhes devolver um morteiro e as munições. Realmente, como confirmaram logo de seguida, as granadas tinham saído da PM, em Balide, tendo os seus autores desaparecido em rápida fuga. Não foi caso inédito porque, já uns dias antes, quando tinham ameaçado atacar uma barcaça que tinha ido a Baucau, os pára-quedistas os tinham confrontado, que, se tal acontecesse eles reagiriam, os revolucionários contiveram-se e nada aconteceu.
A esta mesma pergunta chegou o Cap. Piloto Aviador Alves Ferreira quando, no seu livro “O Último Voo Sobre Timor”, conta que “a situação tornara-se agora crítica, os morteiros iam caindo cada vez mais próximo do porto, onde centenas de pessoas aguardavam oportunidade de serem evacuadas, e alguns oficiais eram de opinião que a situação poderia ainda ser controlada por uma acção de força “, sendo “sugerido que todos os militares metropolitanos se juntassem aos ‘páras’ e juntos poriam cobro ao diferenço”. E interrogava-se: “Seria viável?”. E, embora anuindo, em principio, à exclamação de alguém que dizia ser uma “Loucura! Só um louco poderá sugerir tal hipótese é que seriam pouco mais de cem pessoas contra várias companhias”, já confirmava que “o que era de facto, mas na prática talvez decisão não fosse tão louca como parecia”, quando, “mais tarde, aquando do rebentamento dos morteiros no porto em que dois ‘páras’ ficaram gravemente feridos, eles provaram que a situação podia ser dominada”. E analisava: “Que conclusão tirar de tudo isto? Seria realmente uma loucura tomar uma posição de força? Não estariam antes os opositores aguardando essa tomada de posição para assim justificar o seu cansaço bélico, ou, pelo contrário, ter-se-iam unido contra nós? Uma coisa é certa: a agressividade de qualquer das facções não era convincente, alguns de nós chamámos-lhe a ‘guerra do Solnado’; até tinha horário de trabalho! As posições que conquistavam durante a manhã eram abandonadas para o almoço, recuperadas à tarde para de novo as largarem ao jantar! Os resultados eram praticamente nulos, dia após dia. Se por cada cem balas disparadas uma atingisse o objectivo, a guerra tinha acabado por falta de contendores. Nem de um lado nem do outro havia determinação. Os desertores abandonavam as armas em qualquer lado. Nas fileiras do MAC-UDT houve um sem número deles. De tudo isto resulta a minha convicção de que uma atitude da nossa parte… Mas isto não passa de uma conjectura minha pessoal.”
Não era. Estou convencido, a 100%, como já referi, que a suposição deste oficial, corroborada por muitos outros, estava absolutamente certa, só divergindo na hipótese, por ele aventada, de que ambas as partes se uniriam contra nós. Nunca!
Ainda antes da partida, mantida secreta, para Ataúro, constituída, com muito orgulho, pela ‘esquadra’ formada por um rebocador — o Lifau —, duas barcaças — a Laleia e a Comoro —, e ainda um pequeno barco patrulha, o ‘Albufeira’ (em Lisboa, porque ali fora baptizada com um nome bem timorense, de ‘Tibar’), a estação Rádio Naval recebeu um telegrama da Austrália, assinado por Ramos Horta, solicicitando a sua entrega à Fretilin (o que, segundo L. Pires, foi efectuado), “em que aconselhava para terem prudência e conversarem com a UDT, face a uma possível invasão da Indonésia”.
Houve ou não precipitação, na partida ?

CONTINUAREI…

NOTA DO EDITOR DESTE BLOGUE. no meu livro timor leste 1973-1975 suscitei dúvidas semelhantes, sempre entendi que uma intervenção portuguesa acabaria com aquilo, a tempo

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álamo oliveira MÃES QUE FAZEM DOER

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pvpassos@gmail.com
Psicólogo clínico – Braga, Portugal

Mães que fazem doer

“(…) o ofício mais velho do mundo

poderá não ser o mentir,

mas quase (…)”

Retrato palavreado de um povo…

… mestre em sofrimento e incerteza,

… douto em resignação,

… perito em desconfiança,

… cátedro em mansidão,

… e… santificadamente saloio …!

Povo condenado à insatisfação, ao desprazer e ao engano.

Povo submisso, cabisbaixo… às fartas tetas da corrupção.

Povo obscuro molestado no útero da ordem inquisidora de um cão rançoso, de um cão esganado, de alma amordaçada.

Povo dependente, dependente do logro das fétidas relações umbilicais.

Pátria do pessimismo ancorada no orgulho de feitos de grandiosidade inventada.

Povo de mães idealizadas e para-beatificadas.

Mães doridas… mães que fazem doer.

Mãe/personagem… (in)conscientemente teatralizada.

Povo pobre, triste… farsante que sorri o medo … em cinzento.

ATÉ HOJE.

MEMÓRIAS DE CÃO.

Memórias de cão diz de duas guerras.

Uma… a pérfida impostora que, para além de si própria, ainda gerou uma outra (interna), parasitando e paralisando ATÉ ao HOJE, as mais alvas e impúdicas intenções de prazer desneurotizante.

Outra, a do tesão macho… a que não se pode querer.

Contudo, no chafurdo de tal punitivo desânimo, conta… conta também esperança. Esperança com outras raízes, profundamente plantada noutras almas, desprenhes da estéril desalmação.

Conta também esperança… sim a esperança imposta pela olímpica força da pulsão do tesão, de Eros (que erota), da luxúria (clara ou repticiamente) determinante e libertadora.

Conta… conta sobre o tesão aspirado e tesão materializado.

Até hoje as memórias são de cão

ATÉ HOJE. MEMÓRIAS DE CÃO,

é também narrativa, para deleite poético.

Narrativa de amor.

Poema narrado de uma guerra alheia.

Mas também de uma guerra sentida nas masculinidades.

De um amor macho tatuado nos tesões, sublimado pela ordem da castração, mas livre e libertado pelo direito imposto.

Não morto.

https://2.bp.blogspot.com/-jAu_pYKYaQM/XHG7yNEMePI/AAAAAAAAMfA/JIQ6oroF-eMcch_HR1qf5oeoUlMo_WgMgCLcBGAs/s1600/50314484_320472755342357_8687092816729341952_n.jpg

José Henrique ÁLAMO OLIVEIRA

Raminho

Angra do Heroísmo

Terceira

Açores

Portugal

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“(…) Limpo e de remendos no cu, nos joelhos – fatalidade dos pobres

envergonhados de serem pobres e não andarem de pé (…)”

“(…) Foi criado a pão duro.

À solta, como os companheiros, os canários.

Preso ao trabalho por crime de pobreza e necessidade (…)”

“(…) na raridade da sua instrução posta em confronto

com o maremoto do analfabetismo reinante (…)”

“(…) João procura ignorar essa multidão que grita uivante

a tragédia de ser povo e português.

É um coro de uivos e desmaios (…)”

“(…) Viera como cavalo manso atrelado à carroça da pátria –

esse fetiche desmantelado que há muito lhe devorava os intestinos

para vomitar de seguida o asco, a pobreza, enchendo o saco da

sua história de lixo triste e podre (…)”

“(…) O cais de Alcântara sucumbira sob a inundação

das lágrimas ensopadas a lenço,

por entre carteirinhas de cigarros Paris

que as senhoras MNF distribuíram

maquilhadas de compaixão patriótica (…)”

“(…) Debruçado na amurada, vomitou.

Vomitou a pátria como se diabo fosse, (…)”

“(…) Como bom português suave, (…)”

“(…) Cinto nas calças.

Uso obrigatório.

Não deixar cair a castidade aos pés.

Apertar o cinto não era slogan de parede.

Era dever patriótico (…)”

“(…) que os jornais desse tempo só sofriam do malzinho da censura para bom sossego

dos directores e cidadãos obedecia-se ao senhor governador como se obedecia

a Deus: com devoção e medo (…)”

“(…) Salazar caíra da sua cadeira de mandar, chocando com o chão da dura Lisboa,

encomando no seu país em coma (…)”

“”(…) Andavam em polvorosa as igrejas do país derramando orações,

molhes de cera acesa, vigílias e jejuns, Salazar caído “Levantai-o , Senhor”,

encomenda do cardeal em nota de pastor, que a cumpram os fiéis que

por seus pecados o chefe caiu.

Estava o país perdido se ele morresse, “perdão, Senhor! Mil vezes…”,

rebanho tolhido do adro à sacristia não desafiando iras e castigos.

Lá vinha o dia treze, a romagem organizada, bem de longe e a pé,

os caminhos todos a dar a Fátima, a última esperança metida na

cova da Iria. Mas a fé cansou-se de ter mãos postas, joelhos rasgados,

olhos em êxtase. O milagre não vinha.

E o país continuou com o chefe em coma, em seu berço e suas colónias (…)””

“(…) A cultura tinha então o tamanho e a profundidade duma nota de banco,

protegida pela efígie involuntária de um Camões sonante e mal pago.

Camões era o alto amor de um povo triste,

relesmente postado numa miséria sem porta (…)”

“”(…) Vivia-se em Estado Novo, velho de frustrações e de austeridades patrióticas.

“O silêncio é a força da virtude, a ignorância o progresso dos povos.

A paz só é possível pela força, veja-se

a liberdade o que faz por esse mundo fora”,

dizia-se.

Por isso, o privilégio de Fátima só se concede a quem o merece.

Era a voz do Estado Novo no zénite do seu poder,

“cultura havia à farta! façam a quarta-classe e trabalhem,

que o trabalho, meus amigos “dá saúde e faz crescer”,

a barriga dos que mandam,

“ninguém tem um Camões como Portugal”(…)””

“”(…) Prego-te os botões se me escreveres as cartas prá família…”,

contrato apalavrado (…), a sorte de andar com os botões

na braguilha, graças ao analfabetismo do Serra, símbolo da nação (…)”

“(…)Tinham-lhe ensinado a amar a pátria sobre todas as coisas

e a obedecer, com devoção, aos seus legítimos superiores (…)”

“(…) Felizmente estava na quarta-classe, o último ano da via sacra (…)

“(…) Apetecia-lhe esmagar o ovo que a pátria chocara (…)”

“(…) Pátria tão cantada que deu em puta (…)”

ATÉ HOJE

Tugalidades… portugalites

Infecção da essência

País seco e molestado

Povoado ENFERMO

De moções azuis censurantes

De monções castradoras

Foi ATÉ HOJE

Está agora

E continuará?

Creio nisso

Arde coisa FEIA encenada

Debito que sim

Roupagens para um povo

Cego de escolha

Deseleito

Matilha mansa

Obediente

Amante de dono

Escolhas traídas nas dinastias

As de hoje e as outras

Para desonra dos COLHÕES

Coitados

Aspirantes colhões tugas

Ao tão pouco que te entregas

Vives no inatingível

És a inatingível visão

Inatingível visão épica do ORGASMO

Desconheces tesão pujante

Andas trajado de desespero

Decorado de decoro

Mas cantas

Pálidas lantejoulas

Que para ti inventas

Mais não sois

Que ânsia lamuriada

Queixosa inveja

Emigra de ti

Elabora e cuida-te

Vem-te

Esporra-te

ESPORRA-TE torrencialmente

Ou morre.

“(…) e João aninhou-se furiosamente no regaço (…)

Fernando abraçou-o danado, a ternura do reencontro a explodir,

corações trocados, o mundo todo nas conchas das suas mãos (…)”

Continuar a ler

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