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  • Menos alunos e professores mais velhos: apenas mil têm menos de 30 anos

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    Há cada vez menos professores abaixo dos 30 anos e cada vez mais professores acima dos 60, em comparação com os números do início do século.

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  • DESCOLONIZAÇÃO DE TIMOR 1975

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    CONTINUANDO…

    Porque, hoje, quinta-feira, me chamou a atenção, o livro de Jill Jolliffe, “TIMOR , Terra Sangrenta”na sua 1ª. Edição de Maio de 1999, vou transcrever uma parte do “Prefácio” — que pode ser de interesse para tudo o que tenho relatado sobre a terrível, inesquecível, ‘Tragédia Timorense’.
    “Este livro é a historia da descolonização abortada de Timor Leste, da sua invasão pela Indonésia e os seus resultados trágicos, baseada na minha experiência como jornalista presente nos últimos meses cruciais de 1975 e nos relatos dos próprios timorenses. Em todos os casos a ênfase é posta nos relatos em primeira mão — onde não pode haver pessoas, há cartas pessoais, documentos, fotografias ou transcrições de gravações. Muito do material citado aqui vem do meu primeiro livro “East Timor: Nacionalism and Colonialism”, publicado na Austrália pela University of Queensland Press em 1978, mas há muita coisa nova no presente livro que diz respeito às atrocidades Indonésias e à história recente da resistência timorense.”
    “A chegada a Lisboa em Fevereiro de 1988 de Inácio de Moura, cidadão português e antigo funcionário público, depois de ter sofrido doze anos de detenção pelas autoridades indonésias, veio trazer novas informações de extremo valor e confirmou que a luta continua, assim como também persiste a violação sistemática dos direitos humanos………”
    …..”Inúmeros Relatórios da guerrilha nas montanhas têm sido trazidos em mão para fora de Timor Leste, levando por vezes muito tempo a chegar aos seus destinos. Todos que contribuíram para a cadeia de informações são parte integrante da história de Timor: o camponês analfabeto que viaja a pé pelas montanhas com a sua preciosa carga de informação escondida entre as roupas; o intermediário no bazar de Díli; o timorense em Jacarta que se arrisca a ser preso e torturado por passar palavras e imagens para o exterior; o oficial indonésio que se arrisca a ser julgado por traição porque põe os princípios humanos acima da nacionalidade, abraçando o timorense como seu irmão; o padre que apesar da intimidação presta o seu testemunho de cristão.”
    “Muitas pessoas olham para o caso de Timor Leste como um assunto do passado. Quem insiste nele seriam personalidades obcecadas, presas a posições imutáveis. Acreditam que, se o tempo for passando, o caso deslizará para o confortável anonimato da História e que os obcecados acabarão por calar-se.”
    “Espero que o presente livro possa corrigir esse ponto de vista, mostrando que, quando se junta a informação existente esta é observada criticamente, vê-se que tem havido mudanças constantes tanto na frente externa diplomática como em Timor Leste, onde depois de alguma resistência a guerra abrandou para depois recomeçar, e que a estratégia dos indonésios tem variado ao longo dos anos, o que mostra não ser este tema um acontecimento distante, culpabilizante, situado algures entre 1975 1977, mas uma questão viva.”
    “Timor Leste é hoje um país ocupado no mesmo sentido em que alguns países europeus foram ocupados pela Alemanha nazi. Várias falsas soluções têm sido propostas ao longo dos anos desde a invasão. Mas apenas serviram para arrastar o problema. Como este será resolvido, eis o que vai depender grandemente das acções dos que estão fora de Timor Leste. Se o governo indonésio não conseguir resolver de outra maneira, exterminará a população.”
    “Em Timor Leste é a resistência armada que trava a mão Indonésia, resistência formada por pessoas de todas as convicções políticas — antigos apoiantes da APODETI e da UDT lutam ao lado da FRETILIN contra o domínio de Jacarta. Fora de Timor Leste, a opinião da comunidade internacional é um factor que a Indonésia tem de ponderar. Aos observadores distraídos pode parecer que a Indonésia é totalmente indiferente à opinião internacional, mas a verdade é que o governo de Suharto considera importantes os danos diplomáticos originado pela crítica sobre Timor Leste. Em 1985 e 1988, por exemplo, foi principalmente esta questão que fez com que a Indonésia perdesse ao candidatar-se à liderança do movimento dos não alinhados. E a perda de prestígio diplomático de Jacarta devido à questão de Timor foi um factor preponderante na sua recente decisão de se apresentar como medianeira na sua recente na região do Sueste Asiático para o conflito do Camboja. Por outras palavras, a pressão diplomática em peso (há muitos exemplos concretos em que essa pressão salvou vidas timorenses), mas desde 1975 ela tem sido pouco consistente e intermitente.”
    “A contradição principal é a seguinte: a Indonésia não pode esperar obter total controlo militar de Timor Leste — pelo menos num futuro imediato— e não tem qualquer esperança de obter a aceitação política da população. Esta continuará a resistir militarmente, enquanto puder (porque é necessário), e também psicologicamente, em todos os sentidos. Jacarta enfrenta uma guerra dispendiosa e interminável, para a qual as suas tropas mostram pouco entusiasmo, mas os Timorenses não conseguem expulsar os Indonésios e estão isolados do resto do mundo.”

    Fico por aqui.
    NOTA — Este extracto, como todos os escritos que tenho publicado, relativos aos vinte e quatro anos — NEGROS — porque o povo de Timor passou, são, principalmente, dedicados à geração nova, que desconhece parte dela, e que tenham sempre presente:
    — a paciência, persistência, teimosia, e a luta por um ideal, comum e legítimo, vencerá;
    — a união de um povo, sem divergências incongruentes, como uma grande família, fraterna, sem invejas ou maledicências, vencerá sempre, com a ajuda divina, os seus opressores ou inimigos;
    — que, em 1975, tudo correu mal porque nenhum dos partidos interiorizou que eram o mesmo povo, que a doutrina que queriam impingir a um dos partidos não tinha nada a ver com os sentimentos e a religião da maioria timorense. E era tão fácil tal conseguir tal!
    — que, mercê de tantos sacrifícios, tantas mortes, tantos horrores, finalmente terão, como prémio, o saber o que é uma PÁTRIA!

    CONTINUAREI…

  • DISGRACED MASTERCHEF George Calombaris begs for support as restaurants sit empty

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    The embattled former MasterChef judge gave a teary interview, revealing his restaurants are sitting empty – which is hurting his staff.

    Source: George Calombaris begs for support as restaurants sit empty

  • 1975 a descolonização forçada de Timor

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    CONTINUANDO…

    Hoje, vou apenas comentar a opinião de vários países acerca da invasão de Timor, efectuada pela Indonésia.
    John G. Taylor, na sua presunção, escreve que “os escalões mais elevados do governo do MFA português continuaram, assim, imutáveis quanto à sua concordância sobre o direito da Indonésia mesmo até aos últimos dias da presença colonial portuguesa “ e que, paradoxalmente, “era irónico que o movimento que havia derrubado uma ditadura direitista na sua pátria terminasse sucumbindo tão cedo às exigências de um ainda mais brutal e autoritário regime militar”.
    Já outro escritor escreveu que “caso praticamente único na história da descolonização, o partido nacionalista triunfante foi confrontado, não pela intransigência de uma potência colonial que se recusava a partir, mas pelos desígnios agressivos da potência vizinha que se recusava a escutar todos os pedidos para desistir das suas maquinações”.
    Por sua vez, Jill Jolliffe comenta que “aos olhos da Fretilin e mesmo da UDT foi a política de apartidarismo ou ‘não intervenção do MFA’, em contrário à neutralidade activa praticada pelos portugueses em Moçambique, que foi imperdoável”.
    O antigo primeiro-ministro australiano Whitlam , a uma pergunta que lhe foi feita poucos dias antes da invasão, sobre o que fariam no caso dela se concretizar, respondera, despreocupadamente, que “não fariam absolutamente nada”, pois estava muito mais interessado nas suas boas relações com a Indonésia… e, claro, no petróleo e gás de Timor.
    Quanto aos Estados Unidos, “as violentas acções militares indonésias em Timor -Leste, não os levaram a tomar qualquer posição por considerarem que, outros factores nas relações entre os seus dois países, sobrelevavam qualquer interesse que pudessem ter naquele ‘minúsculo’ vizinho”, e que a Indonésia, além de “ser uma posição-chave para o seu país e os aliados da zona a consideravam como uma nação amiga e não alinhada, com a qual faziam muitos negócios”. Negócios esses que se traduziam, entre outros, no fornecimento de mais de 90% do material bélico empregado contra Timor, o que era mais que suficiente para colocarem, desavergonhadamente, os interesses estratégicos e comerciais à frente dos direitos humanos. Mas, já anteriormente os E.U.A. entendiam que “a melhor solução seria uma incorporação pacífica de Timor-Português na Indonésia “, ou “se a Indonésia desejasse intervir, esperavam que o fizesse eficazmente, rapidamente e que não utilizassem equipamento americano” (lérias! Para convencer).
    A cumplicidade foi de todo o mundo:
    Os australianos…soma e segue, já disse muito sobre os seus indecorosos desígnios; o Japão mostrava uma atitude discreta e prudente, não querendo deteriorar as relações especiais que tinha com aqueles três países; a Nova Zelândia não desejava uma Cuba naquela região e a Europa Ocidental, que, não aparentando uma especial preocupação, se mostrava como se a questão não lhe dissesse respeito.
    Quanto aos nossos velhos aliados, (amigos de Peniche), já o seu chefe da chancelaria da embaixada inglesa na capital Indonésia — Gordon Duggan —, em 21 de Julho de 1975, segundo relata Lemos Pires, no seu livro, em mensagem para Camberra, era de opinião que “…conforme visto por cá, é de interesse da Inglaterra que a Indonésia absorva o território logo que possível e com o menor espalhafato, e se se chegar a uma situação em que haja problemas nas Nações Unidas, devemos manter a cabeça baixa e evitar tomar uma posição contra o Governo da Indonésia (e, ao longo dos anos, manteria essa mesma posição, até quando, em 15 de Setembro de 88, o seu euro-deputado Brian Cassidy apresentando um relatório favorável à Indonésia, ao mesmo tempo que classificava os deputados portugueses como “um grupo mafioso”.
    Por último, até os dois colossos comunistas — a China e a então União Soviética — que, muito cautelosos, mostravam muito pouca vontade de intervir e de se lançarem numa aventura de resultados duvidosos…
    …sem esquecer Portugal de comportamento, sempre dúbio, aparentemente ‘simpático e compreensivo’, não menos ignóbil e demasiado lerdo (propositadamente?) a pedir a ajuda das Nações Unidas, afinal, tudo e todos conluiados ou cinicamente neutrais.
    Que restava àquele pobre povo fazer?
    Os ditos “mauberes” ficavam irremediavelmente sós. Ignorados. Desavergonhadamente abandonados. Traídos.
    Segundo Ramos Horta: “O nosso fado foi a colonização portuguesa e a nossa tragédia foi termos sido marginalizados no processo de descolonização por revolucionários sem sentido de história e de dignidade nacional”.
    Todavia, no seu livro “Amanhã em Díli”, por cavalheirismo ou, talvez, por se lembrar que tem sangue lusitano, escreveu que “é fácil responsabilizar Portugal e a Indonésia pelo que se passou em 74/75, mas nós, líderes políticos de então, e que hoje continuamos à frente da Resistência Timorense, somos os primeiros e últimos responsáveis pelos nossos actos… O povo de Timor-Leste foi, e ainda é, vítima da nossa irresponsabilidade colectiva, dos erros de julgamento de alguns e da indiferença de demasiados”.
    Concordo, mas só parcialmente. E os seus primeiros erros foram, na sua parte, o de ter quase forçado a ser presidente quem não tinha qualidades para tal, que era intrinsecamente indonésio, quando, ou ele ou o Nicolau Lobato, eram detentores de muito mais valores e competência; no que respeita à UDT, por razões semelhantes, deveria ter sido indigitado para seu líder máximo, ou o Mário Carrascalão ou o Domingos de Oliveira. Creio que não estou errado.

    CONTINUAREI…

  • A POZOLANA matéria prima muito usada pelos povoadores.

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    A Pozolana é fantástica!
    Foi a matéria prima muito usada pelos povoadores.
    Vi no Porto de Fenais de Ajuda no Sitio do Guindaste do Capitão Donatário Rui Gonçalves da Câmara e agora numa casa que encontrei numa pastagem rebocada com Pozolana, Cal, Tufo e Barro que se vê numa das fotos.O porto tem séculos que até o doutor Gaspar Frutuoso escreve o dito Sitio do Guindaste livro IV Saudades da Terra e as pedras estão lá bem agarradas com estas misturas destas matérias Gostava de saber se algum engenheiro fez alguma tese de mestrado sobre as qualidades desta matérias.Há cerca de dois anos numa visita á Povoação encontramos um tanque com uma altura de cerca de 1,80 de guardar água também com séculos também com as mesma matérias. Na visita estava comigo o professor Félix Rodrigues e Pedro Damião Ponte e mais algumas pessoas que constataram o facto..Assim foi nesta ilha de São Miguel Açores.

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  • Casa do Voo do Pássaro, em Rabo de Peixe (Açores) é uma referência internacional

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    • Magnífica obra do ainda jovem Arq.Açoriano Bernardo Rodrigues já com uma carreira internacional firmada ,filho do meu querido amigo Eng.João Bernardo Rodrigues.Ao Bernardo e também aos Pais um abraço de parabéns!

  • cuidado não deixe a família sozinha na praia

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    SE VOCÊ PERDER SEU FILHO NUMA PRAIA DA CHINA, É MAIS FÁCIL FAZER OUTRO….

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    Adail Sobral shared a post.

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  • conseguiram o dinheiro mas não compraram bom gosto EM TIMOR

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    Em Díli, como em qualquer outro local, também existem novos ricos de gosto mais que duvidoso.

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    Rui Fonseca to Foto do “Menino Descalço”- Identidade de antigos portugueses em Timor.

    Em Díli, como em qualquer outro local, também existem novos ricos de gosto mais que duvidoso.

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