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  • Praia Ilha Graciosa «Vista Aérea» Agosto 2019 Açores – YouTube

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    la´estaremos entre 2 e 6 outº no 32º colóquio da lusofonia se o furacão Lorenzo deixar …detalhes em https://coloquios.lusofonias.net/XXXII/

  • uma placa para a campa de TURLU

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    Liduino Borba
    36 mins

    POR TERRAS DO CANADÁ
    UMA PLACA PARA A CAMPA DA TURLU
    geral@liduinoborba.com

    A Turlu – Maria Angelina de Sousa – a maior improvisadora dos Açores, nasceu na Canada da Francesa (em frente ao Guarita da Terra do Pão), freguesia de São Mateus, ilha Terceira, no dia 5 de novembro de 1907 e faleceu em Toronto, Canadá, no dia 5 de janeiro de 1987. Casou-se em 1927 com Francisco Teixeira Borges, de quem enviuvou em 1971. Casou-se com o Charrua no dia 8 de dezembro de 1973, na igreja paroquial de São Mateus.
    Foi mais de uma dúzia de vezes cantar à América e Canadá. Ganhou o primeiro prémio e medalha de ouro, com o respetivo diploma, no Torneio de Poesia Popular, realizado no ano de 1934, no Teatro Angrense.
    A Turlu começou a dizer cantigas com a idade de sete anos. Porém, só se estreou a cantar aos quinze anos, na freguesia de S. Bartolomeu, com o falecido improvisador António Dias. Compôs imensos «enredos» para danças e publicou pequenos opúsculos sobre vários casos passados na ilha Terceira.
    Esta cantadeira era dotada de uma intuição natural, que se reflete na rusticidade e no realismo das suas expressões.
    No ano de 1974, seguiu na companhia do marido – o Charrua – para Toronto, Canadá, onde viveu até ao seu falecimento, em 1987.
    No dia 21 de novembro de 1981, realizou-se uma grande cantoria de despedida à Turlu e ao Charrua, no grande Salão da Igreja de Santa Helena, em Toronto. Em 28 de Agosto de 1983, foi realizada também uma grande cantoria e festa de despedida ao casal, na antiga Praça de Toiros de São João, em Angra do Heroísmo.
    Como se disse, Turlu, faleceu no dia 5 de Janeiro de 1987 e foi sepultada no dia 7, em Holy Cross Cemetery, situado em 8361 Yonge Street, Thornhill, Ontário, L3T 2C7, Toronto, Canadá, na Secção 22, Série 58, e Sepultura 73, sem qualquer placa identificativa, apenas o número 73 referido, muito pouco para a “rainha” do Improviso dos Açores, parecendo como que abandonada ao seu destino.
    Foi essa injusta falta de identificação da sepultura que foi agora corrigida por pessoas de boa vontade, todas residentes no Canadá. Manuel Tomás, improvisador, e Johny Homem, da J H Productions, meteram mãos à obra e, com o patrocínio de Luís Manuel Dias, colocaram uma PLACA IDENTIFICATIVA na campa da Turlu. Agora sim sabemos onde está sepultada a “Rainha da Cantoria”.
    Tudo isto culminou com uma homenagem à grande improvisadora, junto da sua campa no referido cemitério, no dia 12 de maio de 2019. A homenagem foi prestada com uma cantoria junto da sepultura, pelos improvisadores Armindo Amarante e Manuel Tomás, acompanhados pelos tocadores António Ferreira e António Silva.
    Esta fase está muito bem resolvida. A seguinte seria a trasladação do corpo para o cemitério da sua freguesia de São Mateus, mas só com o apoio de entidades oficiais.
    Que descanse em paz.

    Casa da Terra Alta, São Mateus, 27 de setembro de 2019.

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  • ESTRANHAS FORMAS NAS ROCHAS NA ILHA TERCEIRA

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    Neste final de Verão. Ilha Terceira.
    Enigmas: Coloquem-nos no campo científico que melhor os descrevem, mas que sejam descrições científicas sem que as hipóteses dêem a ideia de serem conclusões. Artigos científicos que suportem as hipóteses são oportunos.
    Dava algum jeito que existissem paralelismos com outros locais.

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  • Vivemos no faroeste e não sabíamos, era uma vez um regedor – Tribuna das Ilhas

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    Tomei conhecimento, oficiosa e informalmente, há dias, de que numa pequena autarquia açoriana se passam ilegalidades de bradar aos céus no século XXI, se bem que pudessem ser norma aceitável em meados do século passado. Dantes havia a figura respeitada do regedor que servia de autoridade para impor as leis a nível local.

    Source: Vivemos no faroeste e não sabíamos, era uma vez um regedor – Tribuna das Ilhas

  • carta de amor ao pico chrys c

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    carta de amor ao pico chrys c Pages from 2019-09-26-3

     

     

     

    Crónica 288 carta de amor ao Pico 19.9.19

    Com os aborígenes australianos compreendi que é possível preservar a nossa língua e cultura mesmo sem ter uma escrita por mais de 50 mil anos, com os chineses descobri o valor do futuro com base nos ensinamentos do passado, com os timorenses, macaenses e tantos outros aprendi outras partilhas de saber que ainda hoje fazem parte do meu quotidiano.

    Como se pode optar por ficar aqui nestas ilhas e descurar todos os mundos que existem para lá deste arquipélago? É simples, uma pessoa fica ilhanizada como Almeida Firmino em A Narcose, como se os outros mundos não tivessem importância a não ser para divulgar o segredo da existência de uma importante literatura de cariz açoriano.

    Foi preciso eu descer à Praia da Viola na Lomba da Maia onde vivo, subir ao Monte Escuro e aos sempiternos verdes montes micaelenses, ver as vacas alpinistas e o mar que nos rodeia para entender a açorianidade que nos leva a escrever. Depois, é preciso viajar entre estas nove filhas de Zeus e entender os maroiços do Pico ao sabor do seu Verdelho, calcorrear o Barreiro da Faneca, pisar as areias esbranquiçadas de Porto Pim e meditar em frente ao ilhéu do Topo.

    É essencial partir à descoberta de cada ilha, sonhando com Dias de Melo nas agruras e na fome dos baleeiros, reler o Mau Tempo no Canal, parar num qualquer aeroporto e entender o Passageiro em Trânsito do Cristóvão de Aguiar, ler em voz alta a poesia do Fogo Oculto de Vasco Pereira da Costa, Viajar com as Sombras ou com o Tango nos Pátios do Sul de Eduardo Bettencourt Pinto, depois de revisitar as pedras arruinadas do Pastor das Casas Mortas ou a Grande Ilha Fechada de Daniel de Sá. Escolhi estes que melhor conheço, mas há muitos autores que não só merecem ser lidos, como deveriam constar obrigatoriamente de qualquer currículo de ensino.

    Aqui no Pico há nomes incontornáveis neste arquipélago da escrita, (cito por ordem alfabética os mais destacados): Almeida Firmino, Dias Melo, Ermelindo Ávila, Fernando Melo, José Enes, Judite Jorge, Lacerda Machado, Manuel Ferreira Duarte, Martins Garcia, Pe. Nunes da Rosa, Rodrigo Guerra, Urbano Bettencourt,

    Tivesse eu fôlego e iria ao mítico Pico da Atlântida submersa, cujo magnetismo me fascina ao ponto de desejar, vezes sem conta, mudar de armas e bagagens para este Triângulo Sagrado onde prometo fazer imolações e outros sacrifícios nas aras do destino.

    Não sendo das Bermudas este triângulo isósceles, que nunca escaleno obsceno, seria ótimo pousio final para as minhas cinzas quando chegar a estação de fazer como as cobras e trocar de pele. Despir a bela capa colorida terrena, de seis decénios, e vestir o cinzento das cinzas que seriam lançadas nesta lendária Atlântida de continentes submersos cujos picos vocês habitam.

    Aqui, na Gruta das Torres senti-me um salteador da Arca perdida à sombra do Pico que, ora se esconde, ora se revela num jogo constante do gato e do rato, que entusiasma e arrebata. Sinto o sortilégio. O mágico cume tem um íman que atrai a visão e nos desconcentra, sempre insistindo para o contemplarmos nas suas mil e uma facetas alteradas a cada segundo.

    Quero salientar que é uma honra estar aqui nesta ilha, feita de gente que ao longo dos séculos sempre soube arcar com todas as dificuldades e domar a lava com ferros e marrões, e amontoarem a pedra em “maroiços”, monumentos num rendilhado de jarões, traveses e bocainas. tarefa hercúlea como tantas outras que as gentes do Pico empreenderam ao longo de cinco séculos de colonização da agreste ilha, sem esquecer a luta titânica que nos seus pequenos botes travaram durante um século contra a baleia e ora descobrem novas formas de vida.

    Duma das vezes que aqui estive, em pleno centro de São Miguel Arcanjo, ao andar rumo à casa do escritor Cristóvão de Aguiar deparei com uma camioneta de passageiros, estacionada, aguardando o início de nova semana de trabalho. Ali me ocorreu a ideia peregrina de como seria culturalmente interessante a aventura de “pedir emprestada” a carripana, começar a percorrer as aldeias (ditas freguesias nas ilhas) e gravar as histórias que os passageiros fossem contando. A viagem não teria destino. Duraria tanto quanto as histórias dos seus passageiros. Não se cobrariam bilhetes. Pararia em todos os locais, para que contassem histórias e lendas do local onde paravam. Que livro maravilhoso não daria esse compêndio de histórias apanhadas ao acaso daqueles que tomassem o autocarro dos sonhos. Assim me despedi da ilha prometendo voltar com mais tempo.

    Termino dizendo que esta é a magia da vossa ilha que se insinua como uma amante insaciada, mulher fatal capaz de marcar os destinos de todos os homens que têm a sorte de a encontrar.

    Lagoa do Paul (montagem 2009 Chrys)

    Para o Diário dos Açores (desde 2018), Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e Tribuna das Ilhas (desde 2019)

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713 / AU 3804 [Australian Journalists’ Association] MEEA/AJA]

  • ADIEU CHIRAC

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    ADIEU, CHIRAC

    RTP.PT
    A informação foi avançada pela família à agência France Presse. O antigo Presidente francês tinha 86 anos.