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Bom dia, amigos.
Perpassam por aí umas ideias que vão sendo ditas em surdina de esquina em esquina, em linguagem de taxista a atirar para o arruaceiro, pois claro, e que passam por ser verdade.
Pelo menos ninguém as refuta, o que é perigoso, pois uma mentira repetida mil vezes corre o risco de passar a ser verdade.
Mas afinal que ideias são essas?
Vejamos.
Uma das que tem sido repetida até à exaustão é que no tempo de Salazar havia uma escola em cada esquina.
Pois havia, mesmo com 40% de analfabetos, mas é uma meia verdade que redunda numa completa mentira.
Salazar sonhava com um país em que cada português tivesse a quarta classe
(mais tarde arrependeu-se. Seria preferível a terceira classe, não fossem alguns abrir os olhos…).
Olha que bom, que país fantástico decerto não seria!
E se dúvidas existissem lá estava o mestre-escola, de palmatória em punho, a lembrar a todos que Portugal ia do Minho a Timor.
E quem soubesse isso já sabia o suficiente.
O pior era depois.
Que percentagem da população concluía o secundário?
E o superior?
Bem, mas isso também não era preciso para nada, desde que houvesse pão e vinho em cada mesa.
Vinho havia com fartura, ao ponto de existirem, para os que não sabem, um milhão de alcoólicos neste malfadado país.
Pão já era diferente.
Centenas e centenas de milhares de pessoas rebentavam de fome, especialmente nos imensos bairros de lata das grandes cidades.
Era uma casa portuguesa, com certeza.
O que importava era que não faltasse a tourada, o fado, o fadinho, o faduncho e a Nossa Senhora do Rosário, que olhava por todos nós, em particular pelos pobrezinhos
(coitada da Senhora, deve ter ficado vesguinha com tantos pobrezinhos…).
Diz-se também que Salazar é que era, que morreu pobrezinho.
Mentira.
Salazar não enriqueceu, é verdade, mas de pobrezinho nada tinha.
O seu ordenado dava para ter uma vida mais do que confortável e morreu no exclusivo hospital da Cruz Vermelha, rodeado de todas as mordomias.
Salazar era um sovina empedernido, o que é completamente diferente.
Diz-se também que Salazar só dizia verdades.
Então esta é de bradar aos céus, uma mentira de mão-cheia!
Só os que ignoram que Salazar gastou milhões do erário público para promover uma falsa imagem do nosso país no estrangeiro são capazes de atoardas deste tipo.
Exemplo?
Os milhões pagos pelo Estado nos anos 50 à poderosa agência de propaganda americana George Peabody, que retribuiu o favor publicando centenas de artigos e documentários falsos sobre Portugal, fazendo passar a imagem que este país era um oásis de bem-estar.
Os bafientos a cheirar a mofo e a formiga porém não desarmam.
Dizem até que Salazar não era corrupto.
Pois não, mas favorecia a corrupção, o que vai dar ao mesmo.
O que dizer da imposição de uma guerra colonial assassina só para defender os interesses corporativos dos então donos disto tudo?
Mas se dúvidas existissem quanto à bondade do crápula, ouçam esta: Salazar era amigo de todos os portugueses.
Então não era?
Aí estão milhares e milhares que caíram nas garras da PIDE para o comprovar.
E que dizer dos valores e dos princípios dos tempos de Salazar?
Sim senhor, aquilo é que era!
Tudo gente séria e respeitadora.
Que o digam as crianças violentadas no corpo e na alma do Ballet Rose.
Siga o mofo, o bafio e o cheirinho a ratos de sacristia!
Propalem mentiras e mais mentiras nos cafés, continuem a defender a glória da Pátria, os “valores” da família e os pastorinhos de Fátima.
Mas não se cansem, que o povo não é estúpido…
Uma boa segunda-feira para todos.
(da página do FaceBook de Jorge Alves).
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