O DESAPARECIMENTO DE OBJETOS QUOTIDIANOS

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Os objetos que vão desaparecer da nossa vida em breve.

Ainda se lembra de quando foi a última vez que alugou uma cassete de vídeo, pagou com um cheque ou foi a uma cabine telefónica fazer uma chamada?

Talvez ainda faça algumas destas coisas que estão na galeria, mas existem boas hipóteses de, num futuro próximo, as tenha de substituir com ações mais modernas, simples e atualizadas às novas tecnologias.

E se o fim do dinheiro físico há muito que ainda está por concretizar mas já conseguimos sair de casa só como o telemóvel e pagar um sem número de serviços, há muitos outros bens ou serviços que são mais facilmente substituídos por completo.

Estas são as 33 coisas que ainda estão presentes no nosso dia-a-dia, mas que estão, lentamente, a desaparecer do nosso uso diário.

Dinheiro

Certamente que o dinheiro terá lugar nas nossas vidas por mais algum tempo, mas o simples facto de poder usar um cartão de crédito ou débito em qualquer lugar, como por exemplo num restaurante ou num outro tipo de serviço, isto veio a tornar o dinheiro muito menos necessário.

Várias Apps como o MB Way, facilitam ainda mais uma sociedade sem dinheiro.

Comandos de televisão

Os comandos de televisão pareciam um luxo nas décadas de 1970 e 1980, quando os dispositivos começaram a aparecer, mas agora os serviços de TV cabo e de streaming oferecem aplicações para smartphones que fazem de tudo, desde mudar de canal, ativar legendas e aumentar o volume.

Chaves do carro

Se comprou um carro novo nos últimos anos, talvez já não venha com chave.

Os carros modernos vêm com porta-chaves e mini-comandos que permitem trancar e destrancar o carro com o pressionar de um botão, ou até mesmo não precisar de colocar a chave na ignição.

Chaves de quarto de Hotel

Nos hotéis é raro ter uma chave de metal presa a uma etiqueta de plástico gigante para ter acesso a um quarto, como antes era o normal.

Os cartões magnéticos são baratos, fáceis de usar, cabem confortavelmente no bolso ou na carteira e podem ser recodificados e reutilizados.

Chaves da casa

Chaves domésticas ainda são usadas por muitos, mas há vantagens em mudar para fechaduras com códigos numéricos que abrem a porta ao digitar um pin.

Por exemplo: Não há chaves que possam ser perdidas, roubadas ou esquecidas.

As crianças podem memorizar um código simples e não precisam de se preocupar se perdem ou esquecem da chave.

Carros com mudanças manuais

Os carros que utilizam mudanças manuais estão a desaparecer.

Carros com mudanças automáticas tornaram-se mais eficientes.

Livros de estudo

Se estudou há algum tempo ou tem filhos a estudar, provavelmente ainda se lembra de ter de desembolsar bastante dinheiro para livros pesados e caros para a escola.

Este tipo de livros estão a mudar para o mundo digital.

Quadros de sala de aula

Os famosos quadros-negros, também conhecidos como ardósias, estão a desaparecer há muito tempo, sendo substituídos pelos mais limpos quadros brancos ou os quadros digitais inteligentes.

Marcos de correio

Estes famosos marcos de correio ou até mesmo as tradicionais caixas de correio domésticas estão a perder importância devido ao aumento do número de pessoas a trocarem e-mails e a utilizarem serviços de mensagens instantâneas.

Telefones públicos

Os telefones públicos estão a entrar na história como obsoletos: hoje em dia, todos temos um telemóvel no bolso e simplesmente não vale a pena manter os telefones públicos – sujeitos muitas vezes a vandalismo.

Sacos de plástico

Os sacos de plástico estão a ser trocados por sacos de papel na maioria das superfícies comerciais, mas uma maneira ambientalmente mais segura de fazer compras é trazer os seus próprios sacos reutilizáveis.

E se já lhe deram a opção de “papel ou plástico?” – Escolha papel.

https://www.dn.pt/…/os-objetos-que-vao-desaparecer-da-nossa…

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FAKE NEWS: Um refugiado recebe 600 euros do Estado enquanto um pensionista que trabalhou “a vida toda” recebe 200 euros? (COM VÍDEO) – Polígrafo

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Mensagem difundida nas redes sociais alega “discriminação” contra pensionistas que trabalharam “a vida toda” e recebem apenas 200 euros por mês de reforma, em comparação direta com refugiados que supostamente recebem “600 euros ou mais” cada qual. Verdade ou mentira?

Source: Um refugiado recebe 600 euros do Estado enquanto um pensionista que trabalhou “a vida toda” recebe 200 euros? (COM VÍDEO) – Polígrafo

Expresso | Luanda Leaks. Quem são os portugueses envolvidos no caso

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Há quatro portugueses que aparecem como protagonistas na relação entre a petrolífera estatal Sonangol e a Matter Business Solutions, companhia offshore no Dubai considerada suspeita pelas autoridades angolanas

Source: Expresso | Luanda Leaks. Quem são os portugueses envolvidos no caso

socorro, quem nos acode?????Sociedade ligada a António Vitorino investigada por desvio de 35 milhões | TVI24

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Empresa do antigo ministro socialista é citada na acusação do ministério público espanhol por ter recebido pagamentos sem “lógica comercial”

Source: Sociedade ligada a António Vitorino investigada por desvio de 35 milhões | TVI24

Expresso | “Isabel, a mulher que espoliou Angola”, “A mulher mais rica de África à custa do saque de Angola”: o Luanda Leaks na imprensa internacional

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Uma investigação jornalística sem precedentes mostra como, ao longo de duas décadas, Isabel dos Santos, empresária e filha do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, utilizou recursos públicos em benefício próprio. Na investigação participaram 36 meios de comunicação social e todos escolheram títulos diferentes para explicar o escândalo dos Luanda Leaks. O Expresso faz a seleção de alguns dos mais significativos

Source: Expresso | “Isabel, a mulher que espoliou Angola”, “A mulher mais rica de África à custa do saque de Angola”: o Luanda Leaks na imprensa internacional

morreu a escritora Maria de Fátima Borges

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Drª Maria de Fátima Borges deixa-nos com um exemplo de açoriana e de intelectual

Há poucos dias enviei-lhe pelo Facebook uma mensagem a desejar-lhe um feliz ano de 2020. Na simpática resposta, a agradecer e a retribuir, a minha antiga professora universitária e amiga de há muitos anos informou-me, surpreendentemente, que estava “hospitalizada depois de uma operação” e que esperava ter “alta na próxima semana”.
Quando eu pensava que ela estava em franca recuperação, para regressar à sua “casa-museu” na cidade da Ribeira Grande, para junto dos seus muitos livros, do seu bem cuidado jardim e do seu adorado gato persa “Filipe”, sou agora confrontado com a triste notícia do seu falecimento.
Ainda recentemente publicou a obra “Vai Chover Amanhã”, que poderá sugerir ou indiciar a quem não a leu uma ideia – digamos assim – de alguma tristeza ou de um certo desencanto. Depois de ler – com o maior gosto e não menor prazer! – esta obra literária, composta de crónicas e contos, digo que o optimismo, o humor e a vivacidade de espírito acompanham todas as prosas, também marcadas, pelo menos algumas, por um notório sentimento de saudade, principalmente de familiares já desaparecidos.
Além disso, a natureza e o mar acompanham essa obra, como elementos estruturantes e marcantes da personalidade da autora, que nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, no concelho de Ribeira Grande. Completou os seus estudos secundários em Ponta Delgada. Em 1961 ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que depois deixou por contingências da vida, para em 1976 ingressar na Universidade dos Açores, onde obteve a licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses. Durante vários anos, foi Assistente Convidada da Universidade dos Açores, onde lecionou a cadeira de Cultura Portuguesa, no âmbito do Departamento de Línguas e Literaturas. Também foi funcionária no sector bancário.
Além da obra “Vai Chover Amanhã”, foi e é autora do livro de contos “A Cor Ciclame e os Desertos”, editado em 1989. Produziu, igualmente, poesia. Esta autora está incluída, referenciada e estudada em várias antologias.
Estava e continuo a estar ligado à drª Maria de Fátima Borges por uma amizade muito antiga: primeiramente, através das nossas famílias, que se relacionam há longas décadas; depois, porque fui seu aluno – e com muito gosto e maior proveito académico! – na Universidade dos Açores; finalmente, mantivemos contacto através do Facebook, encontrando-me eu no Continente e ela na ilha de São Miguel, na sua “casa-museu”, na Ribeira Grande, cheia de móveis antigos e outras relíquias de família, sendo que o próprio edifício é também muito antigo, guarda recordações de várias gerações e certamente foi uma fonte de inspiração e um local apropriado para a criação literária.
A drª Maria de Fátima Borges, um exemplo de açoriana e de intelectual, sempre recatada mas sempre brilhante, deu um inestimável contributo para a literatura açoriana, literatura de significação açoriana ou literatura portuguesa produzida nos Açores, conforme a perspectiva de cada um. Vai fazer muita falta!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

nota do editor deste blogue.

HÁ ANOS AQUANDO DA PUBLICAÇÃO DAS ANTOLOGIAS DA AICL ela foi escolhida para figurar (a única mulher nessa antologia de autores açorianos contemporâneos).Pessoa de trato afável, de uma humildade extrema, evitava os holofotes e recusou sempre ser homenageada nos nossos colóquios da lusofonia.

Lamenta-se que tenha sido injustamente esquecida pelos seus pares e que a sua obra não seja mais divulgada pela sua excecional qualidade, como se pode comprovar neste pequeno extrato dessa antologia

…” Vai chover amanhã

Se não tudo, pelo menos grande parte do que nos foi acontecendo se desvirtua de cada vez que a lembrança desta ou daquela situação nos entretém. Por muito fidedignas que, num primeiro momento, julguemos ser as versões de acontecimentos antigos que a nós próprios contamos, depressa começamos a desconfiar de que os diluímos, efabulando pormenores e intenções por desforra ou desfrute, embora a maior parte das vezes sem darmos conta de qualquer razão, se é que tem que haver alguma. Não sendo fiáveis, as

evocações expandem ou cerceiam aquilo de que se alimentam, ignorando escrúpulos de rigor e tomando o alvedrio por justeza.

Por isso não vou jurar que a rua fosse tão estreita como agora me parece e que as casas apresentassem a circunspecção decadente que me leva a julgar mais mofinos os seus habitantes. Poucos, de resto, porque boa parte dessa rua, de ambos os lados, era constituída por muros de pedra solta, uns mais altos do que outros, que delimitavam quintais onde tudo se cultivava, desde a melancia ao tremoço. No nosso, não. O espaço mal chegava para os araçazeiros que não davam trabalho, as obrigatórias hidrângeas e aquela árvore de altos ramos orvalhados de flores vermelhas que, em caindo, incendiavam o chão.

-Não as pises – repetia, como se fosse necessário.

Ao domingo, com a mãe ao piano, a vizinha aprendiz de canto entoava trechos conhecidos, esforçando-se por iludir, com notável persistência e escasso proveito, a incompatibilidade da sua voz com os sons mais graves. Do seu não muito vasto repertório, ainda penso que ouço o insistente queixume de um dos Scarlatti:

“O cessate di piagar mi

O lasciate mi morir”

que, naquela altura, me incomodava como uma espécie de premonição cuja eficácia me recusava admitir tanto quanto me permitia supor que resultasse, considerando o que fui sendo e continuaria a ser até ao momento final, àquele sem retorno que, no fundo, desde o princípio, se suspeita que irá chegar. Nunca se soube ao certo de onde tinham vindo aquelas duas criaturas. A maledicência local insinuou razões duvidosas sobre a ausência de um marido que se supôs militar, chegando mais tarde a suspeitar-se de que não tivesse existido como tal. Saíam de casa sempre juntas. A sua maneira de vestir, demasiado festiva em cores e modelos e o modo como a todos dirigiam dissimulados sorrisos e saudações dengosas foram interpretados como sinais de comportamentos anteriores mais soltos do que os que se tinham em boa conta numa terra de licenças secretas e arremedos precavidos. Ao princípio, mais na mãe do que na filha, fora este descomedimento, chamemos-lhe assim, tomado por donas de casa como assédio e por maridos e filhos mais velhos como novidade suscitadora de curiosidades e complacências. O tempo encarregar-se-ia de demonstrar as para alguns temidas e para outros ansiadas conclusões.

Passados tantos anos aqui estamos, por acaso sentados ao lado um do outro nesta sala de espera, condenados (ou não) a permanecer numa proximidade até há pouco tempo improvável, posto que imaginadamente possível, porque, na verdade, em tudo se tem que acreditar, por muito estranho que, de repente, se considere. …”