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  • O relato franco de uma brasileira que vive em Portugal

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    Há dois anos eu mudei, radicalmente, a minha vida. Em dezembro de 2017 eu fiz 50 anos e no início de fevereiro do ano seguinte estava chegando a Portugal. O que parecia ser uma nova vida transformou-se num desafio diário. Ainda no Brasil, durante alguns meses, surgiu uma oportunidade de trabalho fora do Brasil numa […]

    Source: O relato franco de uma brasileira que vive em Portugal

  • as maiores desigualdades nos açores

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    Fosso entre ricos e pobres é maior nos Açores

    Os Açores são a região do país onde o fosso entre ricos e pobres é maior, se a desigualdade for analisada pelo coeficiente de Gini, relativamente aos últimos dados conhecidos, de 2018.

    A distância para a média do país é de quase 6 pontos percentuais.

    Os números são do projecto “Portugal Desigual”, coordenado por Farinha Rodrigues, professor do ISEG em Lisboa, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

    A seguir aos Açores estão a Madeira, a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve.

    As menos desiguais são o centro e o Norte.

    As desigualdades têm-se agravado na sociedade portuguesa nos últimos 40 anos e , segundo os dados citados pelo “Expresso”, os 10% mais ricos da população ficaram ainda mais ricos, viram o seu peso no rendimento nacional subir 5,3 pontos percentuais desde o princípio dos anos 80 do século passado, em contraste com os 50% de mais baixos rendimentos, ou seja, metade da população, que registou uma redução de 5,2 pontos percentuais no bolo total, de acordo com os dados citados pelo semanário, da World Inequality Database (WID), localizada na École d’Économie de Paris.

    A WID é um projecto sobre as desigualdades à escala mundial liderado pelo conhecido economista Thomas Piketty, que dispõe de uma enorme massa de dados, incluindo sobre a distribuição de rendimento para Portugal até 2016.

    “Durante o período da crise portuguesa tivemos, de facto, uma situação muito particular. O rendimento em todos os grupos desceu bastante, mas no caso dos 20% mais pobres desceu muito mais do que no resto”, afirma Carlos Farinha Rodrigues.

    O académico sublinha que “o que marcou aquele período foi uma queda global dos rendimentos na ordem dos 14%, mas o rendimento dos de baixo caiu muito mais, entre 15% até 29%, nos mais pobres dos pobres”.

    Estudo pedido pela Igreja açoriana coloca-nos nos piores indicadores

    O estudo “Situação Social e Económica dos Açores (2001-2018)”, realizado por investigadores da Universidade dos Açores a pedido da Diocese de Angra, coloca o arquipélago na cauda do país na maioria dos indicadores analisados, revela o Diário Insular da ilha Terceira.

    Um deles é o Rendimento Social de Inserção (RSI).

    Os Açores, com 11,1% da população residente com 15 e mais anos abrangida por esta prestação mensal do regime não contributivo da Segurança Social, tinham, em 2018, mais do triplo da percentagem nacional, que se situava em 3,2%.

    “Entre 2001 e 2018 observa-se uma descida generalizada do número de beneficiários em todos os territórios em análise. Contudo, os Açores foram a Região onde se registou a menos acentuada, com -0,5 pontos percentuais”, assinala o trabalho desenvolvido pelos sociólogos Fernando Diogo e Filipe Machado.

    As percentagens mais altas de atribuição de RSI estavam em 2018 na ilha de São Miguel, quando o número de beneficiários tendia a descer na generalidade das outras ilhas.

    Na Terceira, os concelhos de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória registaram descidas, sendo esta mais acentuada em Angra.

    “Distribuindo os beneficiários do Rendimento Social de Inserção nos Açores em 2017, agora por grupos de idade e em relação ao total da população residente, verificamos que dois quintos (40%) estão concentrados na faixa de indivíduos em idade escolar (até aos 18 anos), seguindo-se o escalão etário 40 – 64 anos, com 26%”, avança o estudo.

    A maior taxa de pobreza

    Os investigadores também analisaram a taxa do risco de pobreza (proporção de pessoas com um rendimento que corresponde a 60% do rendimento nacional mediano por adulto equivalente).

    Neste campo, o arquipélago revela ser “a região do país com a maior taxa de pobreza em 2017 (31,6%), com larga distância em relação às restantes regiões, principalmente às do Continente”.

    “Comparativamente à média nacional (17,3%), a taxa açoriana representa quase o dobro da taxa de pobreza”, é assinalado.

    As ilhas demonstram perda de população, como adiantam os investigadores: “Verifica-se uma evolução negativa da população residente na Região Autónoma dos Açores, com um decréscimo na ordem dos 1,3 pontos percentuais ao longo dos sete anos estudados (2011-2017)”.

    Em termos positivos, é adiantado que o parque habitacional nos Açores está em bom estado de conservação em comparação com a média do país.

    Outra boa nota vai para tendência de “enorme convergência” com os números do total do país em termos da taxa de actividade feminina na Região.

    O PIB (Produto Interno Bruto) per capita afirmava-se em 2017 com uma “evolução francamente positiva, seguindo a tendência nacional, embora com um período de alguma estagnação entre os anos de 2008 e de 2012”.

    Na Educação, existia “uma acentuada diminuição dos abandonos em todos os ciclos analisados”.

    “Todavia, enquanto os 1.º, 2.º e 3.º ciclos apresentam no ano lectivo de 2016/17 um valor quase residual (até 0,2 pontos percentuais), os números do secundário ainda mantêm uma pequena expressão (2,8 pontos percentuais)”, frisam os investigadores.

    “Os Açores são a região do país cuja população ativa apresenta o nível mais baixo de escolaridade em 2018. Esta constatação é visível através da leitura individualizada da distribuição da população ativa açoriana por cada nível de ensino: a população açoriana não só apresenta o maior peso de pessoas em idade ativa sem ensino (2,7%) ou com o ensino básico completo (56,9%), como o peso da população com o secundário e pós-secundário e com o ensino superior completos está muito abaixo da média do país, com uma diferença de menos 4,5 e 9,2 pontos percentuais, respectivamente”, alerta o trabalho encomendado pela Diocese e revelado pelo Diário Insular.

    Igreja debate sociedade e pobreza

    Os “Desafios Sócio Económicos de Hoje” são debatidos numa jornada formativa promovida pelo Instituto Católico de Cultura, que conta com o apoio do santuário do senhor Santo Cristo dos Milagres e da paróquia de São Sebastião, de Ponta Delgada.

    De acordo com o portal Igreja Açores, a iniciativa realiza-se a 16 e 17 deste mês, no centro Pastoral Pio XII.

    A jornada com início às 20h30 do dia 16 conta com Bagão Félix, economista, e Piedade Lalanda, Directora do Serviço Diocesano da Pastoral Social. A conversa será moderada por Maria do Céu Patrão Neves.

    O evento é aberto ao público em geral.

    No dia seguinte, realiza-se a conferência sobre “Economia Solidária” que será proferida por Bagão Félix.

    O trabalho encomendado pela Diocese poderá ser um dos temas em cima da mesa.

    Estas são as segundas jornadas formativas promovidas pelo Instituto Católico de Cultura. O tema explorado em 2019 foi o cristianismo na actualidade.

    http://diariodosacores.pt/index.php…

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    • Fernando Castro É, na verdade, difícil de entender! Com tanta autonomia, que eventualmente de pouco mais servirá a não ser o de manter a estrutura político-administrativa pesadissima, equivalente à de um Estado soberano, e que supostamente servirá para para acudir a um pouco mais de 200.000 almas.
    • Pedro Pereira Baixos rendimentos, impostos elevados, alto desemprego, alta dependência de prestações sociais, elevada taxa de desistência escolar e baixa escolaridade. Ninguém vê um padrão aqui?
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  • estruturas em busca de explicação nas ilhas

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    Félix Rodrigues
    36 mins

    Trata-se de uma composição de estruturas muito semelhantes:
    A primeira é da ilha Terceira.
    A segunda é da ilha do Corvo.
    A terceira é da ilha de São Jorge.
    A quarta é da ilha do Pico da autoria de Manuel Goulart.
    A última é da região de Ariège, França.
    Todas de cronologia incerta.

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  • mistérios escavados nas ilhas

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    Ilha de São Miguel Açores.
    Cheia de mistérios ainda sem explicação.
    Tenho percorrido quase toda esta ilha descendo até ao mar.
    Entrando em pastagens, Grotas, Ribeiras e encontro algumas coisas como estas. Tirei uma foto de dentro para fora aí está.
    Estas estruturas não são vulcânicas são escavadas. Abrigos não deve ser pois estão viradas para o mar eu não dormia aí.
    Chrys Chrystello, Szymanski Joël, Agustín Demetrio Pallarés Lasso Magno Jardim, Félix Rodrigues,Ayose Himar Gonzalez Padilla, Nuno Ribeiro, Veirislene Lavor Amadyaz Zamar Aharentemirt Benwaso, Heriberto Tejedor Guy Costa, Rafael Fraga, Marcos Álvarez Basarts

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  • BOICOTEM OS CTT que não servem a ninguém

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    boicotem os ctt que não servem chrys c Pages from 2020-01-12-1

     

     

     

     

     

    Crónica 310 BOICOTEM OS CTT que não servem a ninguém

    A minha carta de condução foi renovada num posto da RIAC a 9.9.2019 e foi-me dada uma guia com a indicação de que dentro de 3 semanas teria a nova carta de condução.

    Passados exatamente 4 meses (e a guia já foi carimbada e renovada para mais três meses) indaguei junto da Direção regional de Transportes o que se passava e para meu espanto descubro que a carta havia sido entregue no dia 17 de setembro nos CTT com aviso de receção, no seguimento do registo constata-se que

    Aparentemente houve uma tentativa de entrega dia 20.9.2019 às 17.04 e depois disso a carta desapareceu do sistema… Telefonei à responsável que disse que a carta nunca chegara lá e que ela não era responsável mas que deveria falar com o responsável pela distribuição … durante 3 abnegadas e pacientes horas liguei para o número sem que ninguém me atendesse.

    Agora como a carta se extraviou vou ter de pagar uma segunda via e já antevejo o filme de Herodes para Pilatos, com todos a lavarem as mãos da sua incompetência e irresponsabilidade, sem sequer saberem onde parará dita carta de condução.

    Ainda há meses a minha carteira profissional de jornalista renovada anualmente na Austrália extraviou-se, pedi uma segunda via que me chegou passados dez dias e antes de a primeira via chegar 5 meses depois…

    Claro que já fiz a queixa no local da praxe, junto com centenas de milhares de habitantes de Portugal e nada acontecerá… por isso, dado que o governo nada faz nem parece interessado em renacionalizar esse serviço (que durante décadas era extremamente bom, antes de ir parar às mãos dos privados) boicotem de vez os CTT, não usem os CTT para nada

    Isto não vai com petições, nem queixas nem abaixo-assinados, só com um boicote total eles entendem.

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício 297713 [Australian Journalists’ Association MEAA]

    Diário dos Açores (desde 2018) Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e Tribuna das Ilhas (desde 2019)

  • a saúde muito doente na Maia, na Lomba da Maia, etc.

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    Luis Torres shared a post to the group: MAIA.

    Maia

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    Carmen Ventura

    Antena 1 Açores – No concelho da Ribeira Grande, na freguesia da Maia, há um doente com análises clínicas feitas a 29 de Julho que ainda não conseguiu médico para saber do seu estado de saúde.
    A situação arrasta-se precisamente desde Julho… com a saída de uma médica em licença de maternidade.
    Em Outubro, a tutela disse que a situação de falta de médicos estava resolvida.

    “Desde 29 de Julho, uma doente da freguesia da Maia, no concelho da Ribeira Grande, não consegue uma consulta para mostrar as análises clínicas.
    É uma situação que afecta vários doentes e está a deixar preocupadas as famílias.
    No caso agora denunciado à Antena 1 Açores, trata-se de uma doente de 69 anos, com vários problemas de saúde, inclusive diabetes.
    A família já deixou de pedir uma consulta para passar a implorar junto do centro de saúde da Ribeira Grande, mas sem qualquer resposta positiva.
    Em Outubro, a Antena 1 Açores dava conta que a médica de medicina geral e familiar na Unidade de Saúde da Maia estava de licença de maternidade e por isso os seus utentes deixaram de ter acompanhamento… nem consulta, nem receitas médicas nem mesmo marcação de exames.
    Jorge Morgado, do Conselho de Administração da Unidade de Saúde de Ilha admitia então à Antena 1 que não podiam agir e colmatar lacunas se as denúncias não eram feitas junto dos responsáveis.
    Mais tarde, a própria secretária da Saúde veio esclarecer que a falta de médico na Unidade de saúde da Maia estava resolvida.”
    A Antena 1 Açores pediu novos esclarecimentos à tutela que até agora não chegaram. (CV)
    https://www.rtp.pt/play/p1248/e449221/jornal-das-18-00 (a partir minuto 5’45)

    Comments
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    • Guida Peixoto É triste aos pontos que isto chegou vamos imaginar que esse doente tenha qualquer problema no sangue aaaaaaaahhh morre o doente e a sua gente
    • Maria Olivia Rodrigues Eu estive oito meses com umas análises para mostrar quando tive consulta tive que fazer outras porque as primeiras já não serviam é uma vergonha essa falta de médicos
    • João Vieira Há muitas coisas nesta Maia que passa ao lado lá por nos chamaram “os do norte” não quer dizer que a comunicação social não nós venha periodicamente fazer uma visita e falar com o povo maiense….muitas mas muitas coisas para abrir jogo.😡😡😡

      João VieiraJoão Vieira replied

      6 replies 9 mins

    • Adri Lopes Nós na Lomba da Maia ainda é pior
  • agora é na Ilha Graciosa que falta areia para construção civil

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    O deputado do PSD/Açores João Bruto da Costa alertou para a “falta de areia” destinada à construção civil na Graciosa, tendo exigido ao Governo Regional a “rápida resolução” de um problema que está a prejudicar a economia da ilha.

    Source: Ilha Graciosa sem areia para construção civil