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  • poluição na base das Lajes

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    Partilha-se entrevista concedida ao jornal Diário Insular de hoje (14/1/2020) sobre Bromatos em água de consumo na Base das Lajes.
    O título é: “Bromato acima dos limites detetado na água da Base das Lajes”.

    O limite de bromato na água recomendado pela legislação portuguesa é de 0,01 mg/l, mas na rede dos norte-americanos foram detetados 0,011 e 0,014 mg/l.

    Foi novamente detetado bromato acima dos limites definidos pela legislação portuguesa na rede de água utilizada pela Força Aérea norte-americana dentro da Base das Lajes.
    De acordo com informação interna da base, foram feitas análises no dia 03 de novembro, pelo 86 AMDS Bioenvironmental Engineering Flight, que detetaram níveis de bromato acima do estabelecido pela legislação portuguesa.
    Das duas amostras realizadas, uma identificou 0,011 mg/litro de bromato e outra 0,014 mg/litro, quando o valor máximo admissível (VMA) é de 0,01 mg/litro.
    Questionado por DI, o Professor da Universidade dos Açores Félix Rodrigues, especialista em poluição, disse que os bromatos na água são “oxidantes” e, por isso, “produzem lesões no organismo, que podem levar a doenças crónicas”, podendo também “desencadear doenças cancerígenas”.
    Segundo Félix Rodrigues, os valores identificados estão “ligeiramente acima dos valores legais”, mas ainda assim, a água não deve ser utilizada para consumo, nem para outros fins, como tomar banho, lavar roupa ou louça.
    Questionado por DI sobre a origem desta substância, o especialista disse que normalmente o aparecimento de bromato está associado ao tratamento da desinfeção da água por ozono, mas é também possível que surja da interação entre emissões naturais de bromo, que nos Açores são superiores a de outros locais, com matérias orgânicas ou poluentes.
    Esta não é a primeira vez em que são detetados níveis de bromato acima do recomendado pela legislação portuguesa na rede de abastecimento da Força Aérea norte-americana.
    DI já tinha denunciado situações semelhantes em março de 2016 e em agosto de 2019. Nesse último caso, o bromato chegou mesmo aos 0,4 mg/litro.
    A rede de água da Força Aérea norte-americana abastece também a população do bairro de Santa Rita.
    DI questionou a Câmara Municipal da Praia da Vitória sobre a emissão de alertas junto da população do bairro, mas não obteve resposta até ao fecho da edição.
    DI questionou ainda, por escrito, a Força Aérea portuguesa, que faz a ponte com os militares norte-americanos, mas também não recebeu resposta em tempo útil.

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  • Sites de fake news em Portugal – Comunidade Cultura e Arte

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    Nos últimos tempos, o fenómeno das “fake news” tem dominado atenções mediáticas, sendo um termo usado para tudo o que vai de notícias efetivamente falsas a notícias verdadeiras que não são convenientes.Nesta página, não abordamos plataformas de criação de fake news. Aqui, pronunciamo-nos sobre i

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  • o abastecimento às ilhas

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    O “ainda” da Secretária
    Há umas semanas, ouvi a Secretária Regional dos Transportes produzir, pomposamente, uma frase notável.
    Revelava a governante à imprensa os esforços desenvolvidos pelo executivo a que pertence para abastecer a ilha das Flores dos bens essenciais que, ainda hoje, faltam naquele pedaço ocidental. Lá foi falando de aluguer de navio, etc e tal, quando um jornalista mais insolente fez a pergunta óbvia: quando chegam as coisinhas à ilha?
    Foi aí que a Senhora Secretária foi explícita: “Ainda não mandamos nas condições meteorológicas”…
    De início, meio atordoado, pensei em indignar-me. Tratar-se-ia de mais um exercício de arrogância de quem representa a força política que detém o poder nos Açores há quase vinte e quatro anos (metade do tempo que durou a ditadura em Portugal).
    São cada vez mais as impaciências dos nossos governantes. Perguntas naturais mas inconvenientes parecem-lhes atrevidas. Qualquer interpelação que levante a mínima suspeita sobre as suas competências de mando é respondida com altivez, no rosto expressões de enfado.
    A arrogância sempre foi característica notória de quem detém o poder absoluto, tenham sido reis, sejam ainda presidentes de países que vivem em regime ditatorial ou governantes de países ou regiões em que está instaurada a ditadura da democracia. Eles é que mandam e prontes, não há mais conversa…
    Estava eu nestas cogitações, a exaltar-me por dentro cada vez mais, quando reparei no “ainda”. Se não estivesse na frase o “ainda”, cabiam aqui todas as supra deixadas lamentações sobre as atitudes arrogantes de quem manda.
    Imaginemos a resposta sem o “ainda”. Quando vai haver abastecimento à ilha das Flores? “Não mandamos nas condições meteorológicas”, teria respondido a Secretária. Poderia haver ali um toque de soberba, tipo “ainda não somos Deus”. Mas também poderia ser tomada a resposta como um exercício de humildade, do género “estamos nas mãos de Deus, mais propriamente de São Pedro, que ditará no futuro breve se o vento dá tréguas e o mar se acalma”.
    O “ainda” muda tudo. Quer dizer a Secretária que “por enquanto” o Governo não manda nas condições meteorológicas. Mas que está a trabalhar nisso. Que devemos manter a esperança. Se não for nesta legislatura há-de ser nas próximas.
    Resolvidas estão todas as outras questões nas quais o governo manda: transportes aéreos (a SATA está como nunca esteve); barcos de transportes de pessoas e mercadorias (longe vai o tempo em que tínhamos de alugar). Pode, então, o Governo passar para outro nível – mandar no tempo que vai fazer. Lá ficou a promessa. Que, como todas as outras, será para cumprir, nem que seja nos próximos 24 anos…
    Ai sossego futuro, meu Povo. Livres ficaremos dos Lorenzos, frentes frias e outros que tais. Os portos ficarão da maneira como foram construídos até à eternidade. E até o turismo crescerá a olhos vistos, pois poderemos escolher o tempo consoante os gostos. Coisa brasileira para os amantes de praia, chuva a valer para quem gosta de fazer trilhos a apanhar com ela nas ventas…
    Tenhamos paciência, até lá. Vivemos, ainda, um tempo em que florentinos e corvinos não têm nada nas prateleiras para comprar, mas um avião da Força Aérea aterrou cheio de gente importante e suas comitivas para dobrar o ano. Antes tivesse levado batatas para as consoadas ocidentais. Cumprir-se-ia melhor Portugal, na sua parte mais afastada da Europa…
    António Bulcão
    (publicada hoje no Diário Insular)

  • encargos relacionados com o abastecimento das ilhas do Grupo Ocidental.

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    O Governo Regional – fora de prazo e a menos de 24 horas de ser – neste âmbito, confrontado oralmente no plenário do Parlamento, respondeu ao Requerimento que lhe coloquei a respeito dos encargos relacionados com o abastecimento das ilhas do Grupo Ocidental. As questões eram as seguintes:

    Que me fosse indicado o valor cobrado até ao momento por cada um dos serviços de transporte marítimo realizado para as ilhas do Corvo e das Flores. O Governo Regional não respondeu.

    Pedi as cópias dos contratos realizados entre o Governo Regional, ou por entidades por ele tuteladas, com as empresas de transporte marítimo de mercadorias que realizaram os fretes para o Corvo e para as Flores. O Governo Regional não respondeu.

    Perguntei pelo contrato existente entre o Fundo Regional de Coesão e a Empresa Barcos do Pico, que tinha como objeto a prestação de serviços de transporte marítimo regular de mercadorias na rota Flores/Corvo/Flores. Ficou a saber-se que está vigente e está a ser pago, embora o serviço não esteja a ser realizado.

    Finalmente, questionei o Governo Regional a respeito da sustentabilidade dos preços pagos aos armadores locais. O Governo Regional não revelou nenhum dos preços que estão a ser praticados e pagos.

    Em conclusão, o Governo Regional continua empenhado em esconder os valores que envolvem o transporte marítimo de mercadorias para as ilhas do Grupo Ocidental. Como é evidente, vou colocar novamente as questões e tentar concretizar uma das tarefas fundamentais dos parlamentos democráticos: fiscalizar a ação do Governo Regional. Este Governo Regional desrespeita em absoluta as competências do Parlamento dos Açores.

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  • Justiça e língua portuguesa dominam parte do programa de hoje de Marcelo

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    Os dois casos por resolver em Moçambique do homicídio e desaparecimento de portugueses devem estar na agenda do encontro de hoje entre o Presidente português e o chefe de Estado Filipe Nyusi, num programa que inclui a língua portuguesa.

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  • Era assim o rio Douro antes das barragens!

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    Era assim o rio Douro antes das barragens!

    RIO DOURO – Transporte nos Rabelos – Um video para “colecção”…Não deixar de ver!

  • Um Açoriano, Missionário em Timor -livro de D. Carlos Ximenes Belo | Urbano Bettencourt

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    Num texto datado de 1928, Vitorino Nemésio utilizou a metáfora «viveiro insular» para referir as condições históricas e geográficas em que se formara e desenvolvera  o modo de ser açoriano.[1] A me…

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  • as dívidas da SATA e os juros | Governo dos Açores explica custos de empréstimo a favor do Grupo SATA

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    O Grupo SATA pagou “cerca de cinco milhões de euros só em comissões iniciais” aquando da contratação de um empréstimo obrigacionista, no montante de 65 milhões de euros, efetuado através do Deutsch…

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