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  • “Horário reduzido devia ser para todas as famílias com filhos até 3 anos”

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    Além de psicóloga, Filipa Maló Franco é mãe. Por isso, olha para as novas medidas propostas pelo Governo sobre direitos parentais com preocupação, nomeadamente no que à licença de amamentação diz respeito, considerando que o foco está do lado errado.

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  • Associação diz que transportes são desafio para turismo nos Açores e pede planeamento – jornalacores9.pt

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    A Associação Ambientalista Amigos dos Açores alerta para a necessidade de repensar o planeamento do turismo na região e aponta os transportes como o “desafio maior” para garantir a sustentabilidade do setor. “O desafio maior são os transportes porque sem os transportes não teríamos em primeiro lugar os visitantes. Depois, as opções dos transportes condicionam […]

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  • O PRESIDENTE DÁ MAIS VALOR À FESTA BRANCA

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    Festa Branca ou Vergonha Escura ?
    Hoje fui rever o telejornal da RTP Açores de ontem E vi, com os meus próprios olhos, aquilo que já se comentava nas redes sociais: mais um exemplo flagrante da arrogância e da falta de respeito do atual presidente da Câmara, Pedro Cabral.
    O mais recente episódio envolve o encerramento de todos os portões do Mercado da Graça devido a obras. Uma decisão absurda, tomada sem sensibilidade nem diálogo com os comerciantes. Teria sido tão simples fechar apenas um ou dois de cada vez e deixar pelo menos uma entrada aberta, facilitando o dia a dia de quem ali trabalha. Mas não. O que se impôs foi mais uma decisão à régua e esquadro, indiferente ao impacto real nas pessoas.
    Quando um cidadão ousou contestar essa medida injusta, a resposta do presidente foi um insulto à inteligência de todos: com um sorriso cínico e uma cara carregada de desprezo, desejou-lhe uma “Feliz Festa Branca”. Um gesto que diz muito sobre o homem e ainda mais sobre o estado da nossa política local.
    Não é esta a postura que se espera de um autarca. E, seguramente, não é este o PSD em que me revejo. O partido onde cresci defendia valores, respeitava as pessoas, ouvia os cidadãos. O que vemos agora é um simulacro de poder, assente na vaidade e na propaganda.
    Gostava, já agora, que a autarquia tornasse público quanto foi gasto na famosa Festa Branca. Transparência nunca fez mal a ninguém especialmente quando os bolsos que pagam a festa são os dos contribuintes. Se tiver coragem
    Se não se consegue planear nem executar bem uma simples obra num mercado, como é que se pode pedir ao povo que confie a este homem a gestão de um concelho ?
    Em outubro, temos uma escolha a fazer. E essa escolha não deve ser feita com base em promessas ou sorrisos em palco. Deve ser feita com base na memória, na verdade e na exigência. Porque a terra que herdámos dos nossos pais merece mais e nós também.
  • FURNAS E TURISMO

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    As voltas que o mundo dá.
    Há 40 anos as Furnas só eram atractivas no mês de Agosto. Durante o resto do ano, morria-se de tédio. Agora, tudo mudou, mas as mentalidades continuam iguais.
    Novas realidades implicam novas soluções.
    O que as Furnas necessitam é de um grande parque de estacionamento nas zona das Pedras do Galego e de outro entre a Lagoa e o Vale. Depois um mini-bus a circular permanente entre a Lagoa, os parques de estacionamento e o Vale.
    Para além disto, necessita de um ligação entre a lagoa e ao caminho para a Ribeira Quente e Povoação, para evitar que a estrada Regional passe pela freguesia. Depois dá-se um passe para quem tem casa nas Furnas e o problema está resolvido.
    A Lagoa do Fogo também estava impossível, vão lá agora!
    Açores: Quem vive e trabalha nas Furnas pede soluções para responder à “invasão” de turistas
    jm-madeira.pt
    Açores: Quem vive e trabalha nas Furnas pede soluções para responder à “invasão” de turistas
    A natureza vulcânica, as iguarias gastronómicas ou a paisagem bucólica fazem das Furnas um dos locais mais visitados dos Açores, mas comerciantes e ha…
  • A EXTINÇÃO DA FCT

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    Com a extinção da FCT, deixamos de ter um ator que nas últimas três décadas teve um papel central, mediando a ação de governos, instituições e investigadores e possibilitou a produção de conhecimento.
    [Ana Ferreira, “Público”, 2/09/2025]
    ……………
    A história conta-se rapidamente. Fundada em 1997, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, conhecida por muitos como FCT, será agora extinta. Com esta dissolução, fragiliza-se substancialmente a ciência e o trabalho científico, apoiados nas quase três décadas de existência da FCT através do financiamento público competitivo por esta atribuído a pessoas, a projetos de investigação e inovação, a estruturas e a redes científicas. A explicação para a necessidade destes investimentos é igualmente rápida.
    As pessoas que fazem investigação não vivem do ar, mas de um salário ou de uma bolsa. O trabalho de investigação precisa, entre muitas outras coisas, não só de material laboratorial e/ou computadores, mas de organizações onde se o mesmo se desenvolva. Precisa também de redes científicas mais alargadas onde se discutam projetos e resultados e se explorem potenciais caminhos futuros.
    A conclusão é simples: o trabalho científico é, como a maioria dos outros trabalhos, desenvolvido por pessoas no quadro de organizações, mas, contrariamente outros trabalhos, não tem sido financiado por essas organizações, mas, na imensa maioria dos casos, pela FCT.
    É claro que o financiamento sempre insuficiente, os recursos humanos escassos para tarefas crescentes e cada vez mais complexas, entre outros, conduzem a que todos os anos tenhamos um rol de críticas à FCT.
    Porque os resultados dos mil concursos a que nos candidatámos estão atrasados, porque a programação é limitada, porque a avaliação, mesmo sendo feita internacionalmente, não é suficientemente transparente, porque os indicadores utilizados são desadequados, porque a burocracia é mais que muita. Enfim. Pensamos ser possível fazer mais e melhor. Queremos fazer mais e melhor.
    Mas não nos enganemos. Apesar de todas as críticas, e da pertinência de muitas destas, todo o trabalho que a minha geração de investigadores e as que se seguiram desenvolveram foi possibilitado por esta estrutura e por todos os que para ela contribuíram e contribuem.
    Trata-se apenas de mais um passo no aprofundamento do programa que nas últimas décadas tem vindo a submeter o setor do ensino superior e da ciência, e os seus trabalhadores, à lógica dos mercados e do lucro a todo o custo.
    É por isso com preocupação extrema que nos deparamos com a notícia da extinção da FCT e da sua fusão com a Agência Nacional de Inovação na rebranded Agência de Investigação e Inovação.
    A este respeito, os esclarecimentos do superministério do sector, onde a Ciência surge num lugar de entremeio entre Educação e Inovação, traduzem todo um programa: “A Agência para a Investigação e Inovação permitirá iniciar um novo ciclo integrado da investigação à inovação, com um apoio mais personalizado e eficaz a investigadores, empresas, startups e entidades do sistema científico e tecnológico nacional.”
    Acrescenta-se que esta agência “facilitará a definição de prioridades transversais e integradas, evitando visões fragmentadas entre ciência ‘pura’ e inovação ‘aplicada’”.
    Nada disto é novo. Trata-se apenas de mais um passo no aprofundamento do programa que nas últimas décadas tem vindo a submeter o setor do ensino superior e da ciência, e os seus trabalhadores, à lógica dos mercados e do lucro a todo o custo.
    De acordo com esta cartilha, tudo o que não seja confinável a uma qualquer caixa repleta de indicadores e traduzível em valor nos mercados deverá ser descontinuado.
    O superministro, sabendo das críticas que se seguirão, veio já a terreiro dizer que “protegerá” a “investigação mais básica e fundamental”, aquela que não resultando diretamente numa qualquer aplicação com valor nos mercados poderia estar em causa com esta “deriva inovadora”.
    Prometem-nos umas migalhas, para que não percamos tempo a pensar no que é por demais evidente: com a extinção da FCT, deixamos de ter um ator que nas últimas três décadas desempenhou um papel central, mediando a ação de governos, instituições e investigadores, tantas vezes de costas voltadas, e que possibilitou a produção de conhecimento em todas as áreas científicas.
    Basta agora, em nome da superação de “anacronismos” e da “eliminação de redundâncias”, criar o megaministério da Economia, Educação e Inovação, onde a Educação passe a mediar Economia e Inovação, e o papel da Ciência se eclipse de vez para assumir a única função que a “deriva inovadora” lhe consegue perspetivar: o suporte ao desenvolvimento económico do país.
    Não deixa de ser irónico o momento escolhido para uma estocada tão forte: 31 de julho, com férias à porta. Momento em que, vezes sem conta, aguardámos e recebemos resultados de concursos da mesma FCT que agora se extingue. Momento escolhido para que, cansados de mais um ano de incertezas e embalados pela brisa marítima, não nos organizemos. Para quem tão recorrentemente convoca a “inovação”, parece pouco criativo. E só será eficaz se nós deixarmos.
    [Ana Ferreira, investigadora auxiliar do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS) da Faculdade de Ciências Socais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, “ Público”, 2/09/2025]
    publico.pt
    A extinção da ciência
  • 10º COLÓQUIO BRAGANÇA 2008

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    Formatando o disco rigido – Colóquio da Lusofonia Bragança – Portugal Maria Maria Zelia Borges
  • Não há nada sustentável nos Açores

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    Não há nada sustentável nos Açores
    O programa do Governo Regional afirma que a “sustentabilidade tem de continuar a ser um princípio norteador da [sua] ação”.
    Em que mente distorcida é que uma agricultura baseada em máquinas destas é sustentável? É preciso não ter nenhum respeito pelo solo (já nem falo em amor!) para o agredir com um trator gigantesco cujo nome reflete a atitude desta gente: Warrior, guerreiro! A agricultura intensiva está em guerra com a natureza, baseando a sua força no diesel, na importação de tudo (adubos, pesticidas, soja e milho transgénicos) e na exportação de tudo (para que a economia continue a crescer). O mar está exausto, salários de miséria pagos a quem sacrifica o seu conforto e arrisca a vida para perseguir cada vez menos peixes, cada vez mais pequenos. Incineradoras são inauguradas para manter um estilo de vida baseado no usar e deitar fora, queimando recursos naturais que não conseguimos deixar de destruir e chamando-lhe “valorização”. O direito à habitação foi transformado num “mercado de habitação” que deixa os açorianos apinhados em anexos que ardem com frequência, juntamente com os carros velhos que são obrigados a manter porque o “mercado do transporte” não lhes dá outra solução para se integrarem no “mercado de trabalho”.
    Propõe o Governo Regional uma “senda do desenvolvimento, que efetive rendimento, sustentabilidade e crescimento.” E, de facto, o documento deixa claro que um crescimento económico “forte” é outro dos seus princípios norteadores. O programa segue à letra a cartilha capitalista, na sua versão neoliberal: o “aumento significativo do investimento privado” é apresentado como essencial à “criação de emprego e a fixação das populações”, o governo remetendo-se a um papel regulador “nos aspetos em que o mercado possa falhar”. Claramente, o governo não vê nenhuma falha nesse mercado que nem provê às necessidades mais básicas da pirâmide de Maslov: abrigo, comida, água, ar respirável.
    Em vez disso, atira-nos “sustentabilidade” para os olhos, como areia.
  • Pilotos da SATA apoiam financiamento, mas exigem reformas estruturais

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    Pilotos da SATA apoiam financiamento, mas exigem reformas estruturais
    Apesar de apoiarem o financiamento com aval do Governo Regional, os pilotos da SATA exigem reformas nas estruturas intermédias e soluções rápidas para os problemas operacionais, alertando que o apoio não representa uma carta branca à administração.
    Numa reunião prévia entre a Direção do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e o Conselho de Administração da SATA Air Açores, decisiva para o apoio dos pilotos, foi garantido que os fundos obtidos com o aval do Governo Regional serão aplicados prioritariamente na melhoria operacional da companhia.
    De acordo com um comunicado do SPAC, entre as prioridades apontadas estão a manutenção e melhorias nas aeronaves Q400 e Q200, a instalação de equipamento de climatização nas escalas operadas pelo Q200, bem como o reforço do compromisso com a estabilidade e sustentabilidade da companhia, considerada um ativo estratégico para a Região Autónoma.
    Apesar do voto de confiança, os pilotos afirmam que esta decisão não representa uma “carta branca” à administração. O SPAC sublinha a necessidade urgente de resolver os problemas operacionais e organizacionais identificados, além da renovação de várias estruturas intermédias, cuja atuação tem sido percecionada como um entrave à execução eficaz da estratégia delineada pelo Conselho de Administração.
    O sindicato anunciou ainda que irá solicitar uma audiência à tutela governamental, com o objetivo de transmitir diretamente as preocupações e prioridades da classe, destacando a importância de assegurar condições de estabilidade na administração e garantir a concretização dos planos económico-financeiros em curso, numa fase considerada crítica para a transportadora açoriana.
    Os pilotos reafirmaram o seu compromisso com a SATA Air Açores, assegurando que continuarão a desempenhar as suas funções com “profissionalismo, responsabilidade e orgulho”, contribuindo para a solidez financeira e operacional da empresa, e para a valorização do serviço prestado à Região.
    Maria Andrade

    Armidale ❄️ ⛄️