O ESQUECIDO GENOCÍDIO NAS FILIPINAS
Vicente Domingos Pereira Coutinho shared a link.
terry costa amo esta terra
frango vegan com sabor a melancia
o mar dos açores são miguel
Luís Matos shared a video to the group: Vila-franquenses no Mundo.
LINDO ESTE VIDEO COM O MAR DA NOSSA ILHA DE SÃO MIGUEL!
mais um sol posto dia 1 julho na Lomba da Maia
Pesquisa aponta que o ser humano está cada vez menos inteligente | HISTORY(JÁ AQUI ERA BEM VISÍVEL A OLHO NU)
Pesquisadores noruegueses, após analisarem mais de 730 mil avaliações de QI (Quociente de Inteligência), chegaram à conclusão de que as pessoas estão cada vez menos inteligentes. O estudo verificou
Source: Pesquisa aponta que o ser humano está cada vez menos inteligente | HISTORY
MORREU UM HOMEM DE ABRIL
MANUEL COSTA BRAZ (1934.2019)
Morreu o coronel Manuel Costa Braz, militar de Abril. Foi ministro da Administração Interna e, nessa qualidade, responsável por alguns dos primeiros actos eleitorais, da nossa democracia. Foi também Provedor de Justiça e Alto Comissário Contra a Corrupção. Nestas funções, investigou toda a trama urdida, à volta da construção do Aeroporto de Macau. Foi nessa altura que tive grandes conversas com ele. Era um homem de uma irrepreensível verticalidade que soube sempre resistir a todas as pressões. E muitas lhe fizeram, sobretudo por causa de Macau!
TIMOR E A NOVA DILI QUE NUNCA O FOI
Rui Sá Pinto Correia replied to a comment on a post from 2 July 2016.
Cutulau (Em busca de Nova Díli) – 2ª Viagem exploratória
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Correia added 20 new photos to the album Cutulau (Em busca de Nova Díli) – 2ª Viagem exploratória — in Laulara.
A 5 de Abril de 1946, Oscar Freire de Vasconcelos Ruas, encarregado do governo, determina após aprovação do Ministro das Colónias, que a capital de Timor seja transferida para Cutulau.
Esta transferência pretendia solucionar a necessidade de resolução dos problemas de saúde que caracterizavam Dili, reconhecidamente insalubre e a situação de ruína em que ficara a cidade depois da ocupação nipónica, para uma região de melhor clima onde se pudesse construir de raiz uma nova capital.
A mudança de localização da capital nunca se viria a realizar, por se terem de imediato mobilizado os recursos e meios para a recuperação das infra-estruturas existentes em Dili, deixando sem sentido a proposta de edificação de uma Nova Dili, remetendo assim este projecto para o esquecimento.
Esta é a segunda tentativa de reconhecimento do local a que se referiam.
Na lista de locais com este nome surgia próxima a Díli a aldeia de Cutulau no vizinho Municipio de Liquiçá, Posto Administrativo de Bazartete.
Em verdade viria a perceber que Nova Dili estava projectada para esta outra Cutulau, mais proxima a Díli, no Posto Administrativo de Laulara, Aileu.
Ruy Cinatti, a Cutulau se referiria na sua obra poética (Para uma corografia emotiva de Timor, 1946-1972)
Cototalu – cidade,
toda a cumeada.
Cidade sonhada
que nunca existiu.
Cotolau – ó ermo
de eucaliptos pretos
de ramadas altas
e crepes de líquenes!
Cotolau – a pedra
da inauguração,
encontrei-a eu,
coberta de musgo.
Cotolau – ó sonho,
por quem estás de luto?
Podem indicar-me
onde é Nova Díli?
Cotolau – deserto.
Fui a Cotolau
e trouxe de lá
braçadas de lírios!
“Nova Díli, o grande sonho do governador Óscar Ruas (1946-50) que nela via a futura cidade residencial, não passou de um sonho assaz custoso em dinheiro e esforço. O fitogeógrafo E. Meijer-Drees, dos Serviços Florestais holandeses, depois indonésios, dizia-me, opondo-se, de certo modo, aos desejos do governador, que, de facto, não se morreria de malária, como em Díli, senão de pneumonia, ou de acidentes de viação. O sítio, por lindo que o seja, não tem condições urbanísticas, por se reduzir quase que exclusivamente a uma faxa e cumeada desprovida de água, e com a base das nuvens baixas descendo a níveis inferiores na época das chuvas. Daí, as pneumonias – clima frio e húmido, que os liquenes denunciam, e também ventoso – e os acidentes de viação – declives muito pronunciados, quase abruptos mesmo, imersos em nevoeiro durante, pelo menos, quatro meses por ano, embora com abertas matutinas.”
(Paisagens Timorenses com vultos, Ruiy Cinatti, Relógio D’Água, 1996)