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  • O CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

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    Gostava de saber mais pormenores sobre a discussão e se houve votações.

    Artigo 5.º

    Composição

    1 – O CNS é composto por 30 membros, nos seguintes termos:

    a) Um presidente e um vice-presidente designados pelo Conselho de Ministros, sob proposta do membro do Governo responsável pela área da saúde;

    b) Seis representantes dos utentes, eleitos, pela Assembleia da República, por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, incluindo as associações de doentes, em conformidade com o disposto no n.º 3 da Base VII da Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, alterada pela Lei n.º 27/2002, de 8 de novembro;

    c) Um representante das seguintes associações públicas profissionais:

    i) Ordem dos Biólogos;

    ii) Ordem dos Enfermeiros;

    iii) Ordem dos Farmacêuticos;

    iv) Ordem dos Médicos;

    v) Ordem dos Médicos Dentistas;

    vi) Ordem dos Nutricionistas;

    vii) Ordem dos Psicólogos.

    d) Dois representantes das autarquias designados um pela Associação Nacional de Municípios Portugueses e um pela Associação Nacional de Freguesias;

    e) Duas personalidades de reconhecido mérito na área da saúde devendo refletir a pluralidade dos saberes, designados pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas;

    f) Duas personalidades de reconhecido mérito na área da saúde, devendo refletir a pluralidade dos saberes, designados pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos;

    g) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da saúde, designada pelo Governo da Região Autónoma dos Açores;

    h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da saúde, designada pelo Governo da Região Autónoma da Madeira;

    i) Cinco personalidades indicadas pela Comissão Permanente de Concertação Social, sob proposta das respetivas organizações sindicais e empresariais;

    j) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da saúde, indicada pelo Conselho Nacional para a Economia Social;

    k) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da saúde, indicada pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

  • UM PAÍS À ESPERA DE MORTES

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    Coisa de 20% dos nossos compatriotas têm mais de 65 anos. Entre esse grupo, a mortalidade da peste que se espalha pelo mundo varia entre os 4% e os 22%. Não é improvável, atendendo ao que se observa para lá de Vilar Formoso, que dezenas de milhares de portugueses, ou quase inevitavelmente bem mais que isso, venham a contrair a enfermidade. Desses, milhares morrerão. A irresponsabilidade suprema deste Governo – o espanto dos aeroportos e das fronteiras abertas, a recusa em encerrar escolas, a impreparação chocante da estrutura do Estado, dos hospitais às chefias políticas e a todos os braços do aparelho público, para algo que crescia e podia ser observado na China desde há três meses – será a causa objectiva dessas perdas. Se esta raça vazia de vontade e de chama se não levantar nessa altura contra um governo que não teria competência para gerir uma cooperativa de aldeia, é porque essa raça pura e simplesmente não merece a dignidade da independência e a honra de possuir Estado próprio. Logo se verá.

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  • MACAU BEM PORTUGAL MAL

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    Angelo Ferreira and 2 others shared a link.
    Altamiro da Costa Pereira, director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Epidemiologia e Saúde Pública, alertou hoje para “a necessidade de se virem a tomar, com urgên…

    Altamiro da Costa Pereira, director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Epidemiologia e Saúde Pública, alertou hoje para “a necessidade de se virem a tomar, com urgên…
    • Macau bem! Portugal mal!

      Foi no mínimo caricata a conferência de imprensa do conselho nacional de saúde, com a ministra mandante ao lado, para controlar o que era dito. Aliás, mas o “velhote” acabou de falar/ler, tirou-lhe logo o microfone, antes que lhe fizessem alguma pergunta e ele começasse a dizer “coisas”… Este PM, esta ministra e este governo são covardes, ponto! Não vão propor o encerramento de escolas. É preciso que apareça um caso de um infectado numa escola. Sabem o que isso significa? Que quando ele aparece já houve muita gente afectada por ele ou por outro qualquer (assintomático, por exemplo) a espalhar o vírus. Isto não é, ao contrário do que diz o PM, um caso de decisão com base em pareceres técnicos. Não é! Depois do que se passou noutras paragens, algumas bem perto de nós, é uma decisão política!
      Governo covarde! Conselho Nacional de Saúde covarde! (gostava de saber quem os nomeou para lá!)

      Leiam:
      “Na China, uma vez reconhecida a magnitude do problema, rapidamente foram colocadas em prática medidas de quarentena cuja efetividade é hoje por demais notória. De facto, Wuhan começa a voltar à normalidade, Macau já não tem novos casos há mais de um mês , e em território chinês teme-se agora os casos importados! Já a Itália demorou mais tempo a tomar medidas mais restritivas, agindo maioritariamente de forma reactiva à medida que o número de novos casos disparava (e com os graus de liberdade inerentes às democracias)”, aponta.

      Na mesma carta, Altamiro da Costa Pereira defende que “o ‘timing’ para adopção das inevitáveis medidas mais restritivas em Portugal poderá ter importantes consequências. Na verdade, é possível fazê-lo agora e prevenir ao máximo o número de novos casos de infeção, ou é possível manter a atitude que tem sido adoptada de apenas actuar quando surgem novos casos”.

  • PORTUGAL DEVERIA ESTAR EM QUARENTENA

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    “Façam quarentena aos turistas e portugueses oriundos das zonas de risco. Cortem as ligações entre Portugal e outros países onde a incidência de casos é elevada. Fechem as escolas de todo o país. Conduzam as aulas via internet. Fechem todos os locais públicos ou privados durante pelo menos 14 dias. Cortem com as visitas dos familiares aos hospitais e aos lares. Suspendam as consultas no hospital e façam via telefone e, em caso de necessidade, por videoconferência. O momento não é propício para ir ao café, ao futebol, ao cinema, aos centros comerciais, à praia, fazer turismo. Estamos numa situação de pandemia. É preferível parar agora. E não quando for demasiado tarde. Podemos perder turistas e dinheiro, mas ganhamos vidas e um futuro melhor. Um doente quando precisa de ser tratado , deve ser medicado no mesmo dia. Se for no dia seguinte pode morrer ou ficar com sequelas. Se cumprimos as recomendações, não contagiamos os outros: não seremos culpados de ter provocado a morte a um nosso familiar , ao vizinho ou até a um desconhecido. O tempo é de guerra e o inimigo não é um outro país. É invisível, mas mata. É necessário agir rápido. É necessário agir HOJE! Amanhã poderá ser tarde de mais.”

    Macau é uma cidade linda,em que a cultura oriental e ocidental se cruzam, com atracções turísticas fantásticas que mais parecem uma tela pintada por um famoso artista. A cidade com uma população de…

  • FILIPE TAVARES E SE ATIVÁSSEMOS JÁ O PLANO DE CONTINGÊNCIA?

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    Se activássemos o plano de contingência com o bloqueio total da entrada e saída de pessoas de e para a Região, e submetessemos todos os residentes a quarentena, em 15 dias poderíamos voltar a ter uma vida normal. Isolados mas com tudo a funcionar na normalidade e com o serviço regional de saúde pronto para intervir e isolar qualquer caso suspeito. Pelo contrário, se surgir o primeiro caso, a possibilidade de controlar a propagação do vírus será muito remota e não teremos a resposta, na dimensão adequada, dos serviços de saúde. Neste caso, controlar a situação será muito mais dispendioso, demorado, com muitas incertezas e variáveis como por exemplo o desespero. Em Itália, em apenas 24 horas morreram 200 pessoas. Estamos todos em risco, especialmente os mais velhos. A capacidade de propagação do corona é brutal e as consequências são as que se vê.

    A redução do risco através do bloqueio de entradas na região é o caminho para: 1º verificar se o vírus já entrou ou não 2º montar um plano no serviço regional de saúde para reagir de forma eficiente 3º preparar a população para lidar com esta situação de forma informada e responsável. Com o vírus cá dentro a propagar-se será muito mais difícil e desesperante. Não queremos a região a reagir, queremos a região a prevenir! Até ao momento ainda não se registaram mortes, mas quando isso acontecer consegue-se imaginar qual vai ser o desespero. Na minha opinião o caminho mais seguro é evitar a chegada do vírus à região a todo o custo. Se já chegou, o mesmo plano de bloqueio servirá para conte-lo.

    Aquilo que refiro nesta publicação é uma medida para evitar um problema sério de contágio que pode levar à morte. Trata-se de um problema de saúde pública que carece de uma actuação urgente e eficaz. Com um plano adequado e com as intervenções necessárias é possível garantir serviços mínimos. Nós beneficiamos de uma fronteira natural que é o mar, que nos permite, caso haja esse entendimento, lidar com esta situação de uma forma bem mais eficaz. Enquanto que, por um lado, essa fronteira nos protege do vírus, por outro intensifica a nossa vulnerabilidade associada à dependência externa no que se refere aos bens de consumo. Impedir a entrada de pessoas não é impedir a entrada de bens de consumo. Oxalá é que lá fora consigam manter sempre o fornecimento.

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    • Filipe Tavares Aquilo que refiro no post é uma medida para evitar um problema sério de contágio que pode levar à morte. Trata-se de um problema de saúde pública que carece de uma actuação urgente e eficaz. Com um plano adequado e com as intervenções necessárias é possível garantir serviços mínimos. Nós beneficiamos de uma fronteira natural que é o mar, que nos permite, caso haja esse entendimento, lidar com esta situação de uma forma bem mais eficaz. Enquanto que, por um lado, essa fronteira nos protege do vírus, por outro intensifica a nossa vulnerabilidade associada à dependência externa no que se refere aos bens de consumo. Impedir a entrada de pessoas não é impedir a entrada de bens de consumo. Oxalá é que lá fora consigam manter sempre o fornecimento.
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      • Filipe Tavares Emanuel Amaral isolar para conter um vírus. Não é isolar de bens de consumo que chegam em contentores. Serviços mínimos têm de ser garantidos, assim designamos o abastecimento por via marítima e aérea.
    • Margarida Oliveira Rodrigues A grande maioria das pessoas deste pequeno universo são uma amostra e refletem como pensam, isto é, como somos comodistas, egoistas, sem espirito de responsabilidade coletiva, etc., e qualquer ideia de mudança é uma tragédia Há que mudar mentalidades, participar na mudança, ter conhecimento e sair da zona de conforto, se assim for necessário, afim de evitar grandes males.
    • Andrea Arco Iris Estou em choque com o que acabei de ouvir da boca de um pseudo infectologista brasileiro 😱😱😱😱😱😱
      https://www.facebook.com/denise.costateixeirabraz/videos/3248057225207666/